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História The Price of Fame - Frozen time


Escrita por: LadyCarrie

Notas do Autor


Boa leitura a todos ...

Capítulo 14 - Frozen time


Fanfic / Fanfiction The Price of Fame - Frozen time

Instantes se passaram até a campainha tocar me fazendo pular do sofá assustada, joguei o livro de lado e me levantei abraçada a uma almofada tampando o decote.  

Pelo olho mágico a única coisa que consegui enxergar foi uma nuca maravilhosa  desenhada com um par de asas, meu coração disparou no na hora, sentindo a ansiedade e o nervosismo tomar conta olhei pra baixo averiguando meu estado, passei a mão no cabelo e rosto, agora não dá tempo de trocar de roupa então vai assim mesmo sem roupas íntimas e uma camisola fina, joguei a almofada de lado, estalei os dedos das mãos e o pescoço, respirei fundo e ....... 

 

Seja o que Deus quiser ........ 

 

— Hey – abri a porta devagar, com as mãos na cintura  me analisou dos pés à cabeça, molhando os lábios devagar sorriu fraco.  

— Oi – disse rouco. — Hm ... Tem alguém em casa ? – coçou o queixo arqueando as sobrancelhas.  

— Eh  não ... hm – gaguejei nervosa — Entra. – balancei a cabeça dando passagem pra ele entrar.  

Com as mãos no bolso e de cabeça baixa ele entrou parando em pé ao lado do sofá, em questão de segundos seu perfume maravilhoso já dominava o ambiente, engolindo a seco e com frio no estômago tranquei a porta me virei. 

— Pensei que a essa hora você estaria na festa de aniversário, passou aqui antes de ir ? . – perguntei dando os ombros como se não fosse importante.  

— Já fui – sussurrou dando um passo pra frente.  

— Aha ... nossa mas ainda são 21H30. – comentei olhando no relógio na parede tentando disfarçar o meu incomodo com seus olhos fixos em mim.  

— Se fiquei trinta minutos lá foi muito, até tentei fazer um social mas assim que consegui conversar com ela vim embora. – deu mais alguns passos pra frente se aproximando.  

— Entendi, tá tudo bem ? – mordi o lábio inferior dando um passo pra trás, em silêncio e sem responder a minha pergunta ele continuou andando pra frente até parar de frente pra mim, com seu rosto quase colado no meu senti sua respiração quente aquecer a ponta do meu nariz, apreensiva fechei os olhos.  

Senti uma de suas mãos acariciando minha bochecha, descendo até o queixo e subindo  para os lábios, arfei baixo abrindo os olhos devagar.  

Hipnotizada  pelo mel  de seus  olhos rocei a ponta de nossos narizes lhe roubando um riso bobo.  

Como câmera lenta Justin  piscou carimbando seu olhar no fundos dos meus olhos e então o tempo parou.  

Sei que isso pode parecer impossível mas senti realmente como se o tempo tivesse parado, toquei seu rosto sentindo o calor de sua pele, contornando seu lábios com a ponta dos dedos.  

Sua mão esquerda escorreu pela lateral do meu corpo devagar até o meu quadril, colando meu corpo no seu senti minha coluna se prensar contra a parede.  

Automaticamente  levei minhas mãos até sua nuca a arranhando devagar, minhas pernas estavam molhes e meu ombro relaxado, todos os meus medos e problemas desaparecem, meu corpo flutuava em plena calma, amor, desejo.  

Apertando meu quadril com certa força me impulsionou pra cima me pegando no colo, mordi o lábio com força puxando ar, sorrindo fraco Justin roçou nossos lábios me provocando com a ponta da língua.  

Mordi seu lábio devagar ouvindo ele gemer bem baixinho o que me arrepiou dos pés à cabeça, respirando fundo me deu  um selinho demorado, seguido de outro selinho, seguido de um chupão delicioso.  

O beijo se iniciou devagar e bem caloroso, ambos estávamos famintos por esse momento a muito tempo, Justin explorava tudo lentamente como se aprecia-se cada instante, sua respiração era acelerada, seu corpo estava quente.  

Sem ar finalizei o beijo sugando seu lábio inferior, uma dose de adrenalina se espalhou pelo meu corpo rapidamente, meu coração batia alto, rápido.  

Meus pensamentos estavam em êxtase, como se meu corpo inteiro estivesse em um incrível orgasmos, simplesmente surreal.  

Seus olhos brilhavam intensamente, fixei minha atenção o encarando e palavras não foram necessárias, arfando baixo  domou meus lábios me levando ao delírio, a última vez que me senti tão excitada dessa forma foi com ele ou seja, a muito tempo atrás.  

— Nossos corpos estão pulsando.  – sussurrou entre os lábios mordiscando meu queixo. –  

— É estranho,  outras pessoas entraram no caminho e mesmo assim  nada mudou – falei baixo o encarando, sem expressão me colocou de volta no chão.  

— Ninguém vai entrar no nosso caminho dessa vez. – mordeu os lábios arqueando a sobrancelha esquerda.  

— Ahah, nosso caminho ? – franzi a testa envolvendo meus braços em volta de seu pescoço.  

— Uhm, acha que dá pra começar de onde paramos pela última vez ? – perguntou acariciando meu rosto.  

— Não sei Jus, é tudo tão diferente, você parece estar em outro ritmo pra mim. –  

— Venho tentando organizar esses sentimentos nos últimos dias, quando te vi com aquele idiota percebi que realmente tinha te perdido, em um dos meus pensamentos idiotas sempre tive a ilusão de que um dia ia acabar te encontrando, isso aconteceu e foi insuportável Char, tudo que eu quero agora é você, eu sempre quis mas naquela época fui medroso, idiota. – sussurrou mordiscando meu lóbulo esquerdo, revirando os olhos arranhei  sua nuca com certa força, engoli a seco a vontade de chorar de felicidade, ouvir e sentir tudo isso é simplesmente a melhor coisa do mundo.  

Submissa avancei em seu pescoço, destruindo beijos e chupões sussurrei ao pé de seu ouvido.  

— Eu sou sua, sempre fui. – arfei baixo mordendo seu lóbulo direito.  

Entrelaçando seus dedos no meu  cabelo puxou minha cabeça pro lado beijando meu pescoço, desnorteada coloquei as mãos por dentro de sua blusa, subindo devagar e arranhando suas costas, arrepiado puxou meu pescoço com rapidez me beijando em seguida.  

Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, Justin arfava alto entre o beijo enquanto me apalpava inteira, percorrendo a mão por seu abdômen deslizei até seu jeans, mordi seu lábio com certa  força quando notei seu volume, sorrindo afastou nossos lábios.  

— Eu sou seu. – sussurrou colocando sua testa na minha.  

Emocionada fechei os olhos o abraçando com força, acariciando meu cabelo tombou a cabeça pro lado fungando meu pescoço, um nó se formou na minha garganta e a vontade de dizer um eu te amo em voz alta pela primeira vez dominava meus pensamentos,  respirando fundo engoli a seco.  

Entre um selinho e outro o amaço logo recomeçou, afoito levou suas mãos até minha coxa subindo a camisola pouco a pouco.  

Um farol passou pela porta, seguido de um barulho no portão.  

— Ouviu isso ? – sussurrou entre os lábios. 

— Sim .... espera -  me afastei indo até a janela. — Minha mãe chegou. – serrei os dentes franzindo a testa.  

Abrindo os braços Justin deu os ombros olhando pro volume em sua calça.  

— O que eu faço ? – disse baixo sorrindo fraco.  

— Vamos subir – sussurrei ao ouvir o portão da garagem fechar, a passos largos se aproximou me pegando no colo. 

Com rapidez ele subiu as escadas, com o braço esquerdo apontei pra porta do meu quarto lhe mostrando o caminho.  

...  

— Essa foi por pouco. – respirou aliviado fechando a porta do quarto e me colocando no chão.  

— Relaxa, logo eles vão se deitar e você já pode ir pra casa – falei baixo indo até o banheiro, encostei a porta e abri a torneira pra lavar as mãos e o rosto.  

Assim que sai do banheiro me deparei com Justin fuçando o quarto.  

— Sou curioso. – sorriu largo se sentando na cama.  

— Eu sei. – sorri dando os ombros. 

— Vem aqui – mordeu os lábios me fitando.  

— Charlotte... Filha ? – minha mãe bateu na porta me dando um susto  

— Oi mãe – respondi ainda me recuperando. –  

— Tá tudo bem ? Vamos abrir umas abrir um vinho, desce um pouco. –  

— Ahah valeu mãe, bebendo essa hora ? Você não trabalha amanhã? –  

— Só à tarde. –  

— Entendi .... to com amigo aqui, estamos conversando e logo ele vai pra casa, deixa pra próxima. –  

— Tudo bem –  

....  

— Acho que ela já foi. – sussurrei  respirando aliviada.  

— Hm, acho que ela estava meio bêbada. – coçou o queixo molhando os lábios.  

— Com certeza, não vão ficar lá em baixo muito tempo, fica tranquilo. – sorri cruzando os braços.  

— Não to nem um pouco preocupado com isso. – deu os ombros me puxando pelo braço pra sentar em seu colo.  

Com cuidado pra não virar o tornozelo de mal jeito me sentei devagar apoiando as mãos em seus ombros. 

Sorrindo entre os lábios Justin deslizava seu dedo indicador esquerdo desenhando meu decote, arrepiada suguei seu lábio superior.  

Tombando seu corpo pra trás deitou me puxando enquanto mordiscava meu queixo, entrelaçando sua mão esquerda no meu cabelo me beijou bem devagar brincando com a ponta da língua, explodindo de tesão me revirei em cima dele lhe roubando um gemido abafado.  

— Você me enlouquece sabia ? – sussurrou apertando minha bunda com força.  

— Hmm. – gemi entre os lábios puxando seu cabelo.  

— Char. – disse baixo  

— Oi –  

— Você é muito linda, não canso de ficar te olhando. –  

— Aí Justin para de mentir. – sorri envergonhada tapando o rosto.  

— É sério. – piscou mordendo os lábios.  

— Filha, vim ver se vocês querem alguns nachos. – disse minha mãe abrindo a porta com tudo e entrando sem avisar, que merda pensei que a porta estava trancada, estilo Flash me afastei pigarrando. .  

Olhei pra ela arregalando os olhos, rodando o olhar pelo quarto ela notou quem estava ali comigo, com cara de espanto congelou na hora enquanto franzia a testa o encarando.  

— Hmm – pigarrei alto tocando em seu braço. — Mãe, esse é meu amigo Justin, Justin essa é minha mãe. – gaguejei forçando um sorriso.  

— Oi mãe da Charlotte. – Justin sorriu largo se levantando da cama e estendendo a mão para cumprimentá-la.  

— Ah oi ...  – ela pigarrou estendendo a mão com um sorriso sem graça no rosto. — É você mesmo ? – perguntou desajeitada.  

— Sim, sou eu. – molhou os lábios.  

— Nossa como isso aconteceu ? Charlotte é muito sua fã. – prevejo minha mãe me envergonhando.  

— Ela me odeia agora. - Justin respondeu sério.  

Sem entender olhei pra ele arregalando olhos, descarado piscou sorrindo entre os lábios.  

— Tá, agora não quero ser indelicada, mas mãe você pode se retirar por favor ? – toquei em seu ombro.  

— Ah mais por que ? Quero conversar com o Justin, ele parece ser um bom garoto, diferente do que eu ouvi por aí. Além do mais vocês ainda não me contaram como se conheceram. – cruzou os braços me fitando.  

— Mãe ... – bufei baixo revirando os olhos.  

— Tá bom, tá bom – ergueu as mãos em sinal de rendição. — Tchau Justin, foi um prazer te conhecer. – sorriu largo  

— O prazer foi meu – Justin respondeu rouco, de nariz empinado ela saiu fechando a porta.  

Bufando passei finalmente a chave na maldita porta, Justin ria da minha cara de maluca o que me irritou mais ainda.  

— Nossa ... como ela é atirada, pelo amor deus. – resmunguei me sentando na cama.  

— Ela quem ? – perguntou apoiando a mão direita na minha cocha.  

— Minha mãe ué, quem mais seria ? Você também não fica atrás, o prazer foi meu ..... ah sério Bieber ?  você flerta com qualquer idade. – o fuzilei franzindo o nariz.  

— Você é doida de pedra, tem ciúmes até da sua mãe. – me empurrou me fazendo tombar em cima do travesseiro.  

— Não tenho ciúmes de você. – me sentei dando os ombros.  

— Que foi ? Vai mentir na cara dura agora ? – resmungou me empurrando de novo.  

— Eu vou quebrar a sua cara. – me sentei bufando alto.  

— Charlotte com ciúmes, Charlotte morre de ciúmes. – cantarolou assoviando.  

— Não é ciúmes, é proteção. – pigarrei rindo fraco.  

— Eu inventei essa, esse argumento é falso. – mostrou a língua.  

— Hmm, é mesmo ? Então aquele dia na festa, você sentiu ciúmes do Martin ? – o questionei.  

— Eu ? – perguntou se fazendo de surpreso. — Claro que não, aquele dia era só proteção mesmo. – pigarrou desviando o olhar.  

— Tá, já que não tem problemas pra você me passa o número dele, preciso de novos amigos se é que você me entende. – pisquei me segurando pra não rir da cara de merda que ele fez.  

— Isso nunca vai acontecer. – respondeu sério.  

— Por que não ? – sorri esticando o braço pra pegar o laço de cabelo em cima do criado mudo.  

— Chega dessa brincadeira né, vem me dar um beijo. -  acariciou minha coxa direita.  

— Não sei, não entendi a brincadeira ainda. – dei os ombros. 

— Tá Char, o que você quer ouvir ? ... que sinto ciúmes de você com o Martin ? É, isso acontece, não só com ele mas acho que com todos os caras do planeta terra.  

— Só quero ouvir se for verdade, por que eu sinto mesmo ciúmes de você. – falei sem graça esfregando as mãos em seu ombro.  

— Eu sei, é inevitável já que sou irresistível. – deu os ombros com um olhar superior.  

— Não sei por que tento falar as coisas pra você. – resmunguei desencostando dele.  

— Ah para de charme,  você sabe que é brincadeira e sabe que sinto ciúmes. – me deu um beijo na bochecha.  

— Não gostei da brincadeira e se acha que vai me dobrar com um beijinho na bochecha e uma voz doce você está enganado, conheço teus joguinhos. – me deitei ajeitando a cabeça no travesseiro. 

— Você é muito chata sabia ? – se deitou ao meu lado de barriga pra cima.  

— Hmm – resmunguei revirando os olhos.  

— A mais chata de todas. – disse baixo.  

— Tá bom ... – respondi engolindo a seco.  

— Ei Charlotte... – me cutucou, de olhos fechados resolvi não responder. — Char ... –  imóvel continuei calada e de olhos fechados.  

Com os olhos entre abertos olhei pro lado de rabo de olho, a expressão dele era muito engraçada, meio perdido como se tentasse se lembrar de tudo que disse, só pra saber o que fez de errado.  

— Char – sussurrou se deitando em cima de mim, não que eu não goste que o Justin deite em cima de mim, mas não precisa soltar o peso do corpo né. — Por que tá bufando ? Pessoas desmaiadas não sentem o peso. – disse baixo aliviando o peso  

— Não estou desmaiada. – sussurrei sem abrir os olhos.  

— Hm, o que você tem ? –  

— Nada. –  

— Abre os olhos. – sussurrou roçando nossos lábios, sem relutar fiz o que ele pediu.  

—Não quero que o tempo passe. –  

— Hah por que ? –  

— Quando você sair desse quarto tudo vai mudar, você sabe tá tudo tão legal agora que ...  

— Shiu ... – sussurrou . — Nada vai mudar Charlotte, vou ficar tanto no seu pé que você vai enjoar de mim. –  

— Ficar só no meu pé não é um problema por que nunca vou enjoar de você, o problema é todos os outros pés. – mordi o lábio sentindo minhas bochechas corarem.  

— Você é minha agora, lembra ? – sorriu fraco, revirando os olhos engoli a seco.  

— Isso não significa que vou ser uma ... –  

— Eu ainda não terminei de falar ... você é só minha e eu sou só seu, demais ninguém. – roçou nossos lábios, anestesiada de tanta felicidade tomei iniciativa sedenta por seu beijo doce e delicioso.  

Justin nunca esteve tão carinhoso, me abraçando e me beijando a todo instante, cheguei a ter que ir ao banheiro colocar um toalha na boca e gritar de tanta euforia que senti.  

Já passava de meia noite e o celular dele já havia tocado algumas vezes, recusando todas as chamadas me deu total atenção, me senti privilegiada por isso.  

— Você precisa dormir, amanhã acorda cedo, me acompanha até lá em baixo ? – perguntou assim que me viu bocejar.  

— Hmmm, não quero que você vá. – falei manhosa beijando seu pescoço.  

— Minha cama vai ficar tão vazia hoje sem você lá. – fez bico me arrancando suspiros.  

— Queria que minha mãe não estivesse aqui. – resmunguei me levantando da cama —Vou me trocar pra gente descer. – avisei me trancando no banheiro.  

.....  

— Meu deus ... – riu fraco  assim que me viu sair só banheiro.  

— O que ? - - abri os braços sem graça.  

— Seu pijama é de rosquinhas. –  

— Ahh .. – sorri sem graça. — Gostou foi ? –  

— Não resolveu nada trancar a porta do banheiro, com esse pijama perdi até a vontade de ir embora. –  

— Tonto – mostrei a língua destrancando a porta.  

— Hey Charlotte ... quero comer sua rosquinha. –  

—Justin .. – arregalei os olhos abrindo a porta. –  

— O que ? – perguntou baixo com cara de sínico.  

— Sem comentários. – sussurrei sorrindo.  

— Char ... essas rosquinhas são incríveis. – cochichou atrás de mim envolvendo seu braço no meu pescoço.  

Assim que chegamos na escada ele se recompôs, disfarçando e arrumando a postura ficou sério.  

— O meu Deus o Justin está aqui – ouvi uma voz irritante assim que terminamos de descer as escadas.  

Kall e minha mãe ainda estavam no sofá em companhia das irmãs naja.  

Disfarçando ele me olhou como se perguntasse o que deveria fazer, balancei a cabeça devagar as fuzilando por alguns instantes.  

— Oi Justin, eu te amo tanto. – disse Cameron levantando  do sofá.  

— Hah Oi ... - sem graça ele sorriu sem mostrar os dentes  colocando as mãos no bolso.  

— Você é tão lindo Justin. – disse Daphanne praticamente se jogando na frente dele, percebi na hora que ela queria um abraço e não, não vou deixar isso acontecer.  

— Vem Jus. – o puxei pelo braço em direção à porta.  

— Já vai Justin ? – perguntou minha mãe sorrindo do sofá.  

— Já está tarde a amanhã o dia é longo ... – arregalou os olhos bufando todo fofo. — Desculpe o incomodo e aliás  sua casa é linda. – disse rouco me encarando, corei na hora.  

— Sim, você e minha casa formam um lindo par. – disse minha mãe cutucando Kall que de tão sonolento praticamente dormia sentado, depois dessa já posso me matar de vergonha.  

— Concordo plenamente – sorriu largo. — Boa noite ... – sussurrei, Marnie. — Boa noite senhora Marnie. –  

— Senhora não, por favor. –  

— Haha, boa noite Marnie. –  

— Boa noite Justin, sua voz é linda. – sorriu sem graça.  

— Obrigada – disse rouco molhando os lábios.  

— Vamos se não você não sai daqui hoje. – bufei abrindo a porta.  

Ágil ele saiu pra fora, ouvi uma das meninas gritar alguma coisa, fechei a porta com tudo ignorando.  

— Tá frio pra você aqui fora. – se encolheu me puxando pra um abraço enquanto destravava o carro.  

— Não é perigoso você andar por aí sem nenhum segurança. ? – perguntei arrepiada parando ao lado do carro.  

— Seria se fosse um lugar público com muita gente . – sorriu parado de frente pra mim... — As três estão nos espiando pela janela. – disfarçou olhando pro lado, de rabo de olho espiei a janela, bando de fofoqueiras.  

— Me desculpa por isso, pensei que todos já estivessem na cama. – bufei colocando as mãos na cintura.  

— Não ligo pra isso. – deu os ombros me puxando pros teus braços. — Amanhã você sai do serviço que horas ? – colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha 

— 17 horas .. – respondi desviando olhar — Elas estão olhando Jus – sussurrei envergonhada.  

— Hmmm, vão ser as primeiras a saber .  – riu fraco avançando pra cima de mim.  

Beijar o Justin já é assustador, agora beijar o Justin com as pessoas olhando é surreal, excitei um pouco pra dar passagem o que foi inútil já que em segundos me rendi.  

Completamente viciada em seus lábios o beijei como se não houvesse amanhã, esqueci do frio e do sono, principalmente dos problemas, com seu corpo colado no meu nada mais importa, nada é relevante.  

— Hmmm – grunhiu entre os lábios sugando meu lábio inferior.  — Agora eu vou – sorriu me dando um beijo na testa.  

— Tá, dirige com cuidado por favor – suspirei se afastando.  

— Sou piloto, relaxa – deu os ombros dando a volta no carro, abriu a porta e entrou.  

Emocionada senti vontade de chorar já sofrendo com a saudade, abaixando o vidro do passageiro me encarou colocando a chave no contato.  

— Acho que só mais um não tem problema – arqueou as sobrancelhas abrindo a porta do motorista.  

— Nenhum problema – sorri largo dando a volta no carro toda espoleta.  

Me jogando contra o carro me beijou colando nossos corpos, intenso e com uma pegada maravilhosa Justin me levou até as nuvens, meu prazer era tanto que tive de se conter pra não morder ele inteiro.  

— É melhor você ir se não nunca vou te deixar sair daqui. – finalizei o beijo lhe dando um selinho.  

— Boa noite baby. – sussurrou me dando um selinho demorado seguido de um abraço apertado.  

— Boa noite Jus. – suspirei fungando seu cheiro.  

Me afastei do carro voltando pra calçada, abanando a mão e me mandando um beijo no ar ligou o carro dando partida.  

Sorrindo sozinha e explodindo de tanto amor respirei fundo voltando pra dentro, Kall já havia ido se deitar mas as três continuavam lá sentadas no sofá, bando de curiosas.  

Minha mãe olhou fixamente já avisando que depois teremos uma conversa, senti um medinho mas fazer o que, concordando com a cabeça sorri sem graça.  

— Boa noite mãe, boa noite meninas – subi as escadas cruzando os dedos pra ninguém falar nada, por sorte todas ficaram em silêncio.  

Já no corredor respirei aliviada apertando os passos pra entrar no quarto, o cheiro de seu perfume ainda estava no ar, com aperto no peito tranquei a porta me jogando de cara na cama totalmente apaixonada.  

POV JUSTIN .  

Quando soube de tudo que aquele sociopata fez a ela tive de me segurar pra não pegar o jatinho e voltar na hora pra L.A, obcecado em vê-la apressei as coisas em NY o máximo que pude.  

Já de volta a L.A voltei pra casa tomar um banho e se trocar indo direto pra festa de aniversário da Sofia.  

Como era de se esperar a casa de shows estava lotada, vi alguns conhecidos e tive de socializar embora meu pensamento estivesse longe.  

Dançando com algumas amigas ela correu pros meus braços assim que me viu me dando um abraço apertado, sem saber o que fazer retribuiu me afastando um pouco.  

Sofia falava sem parar tocando meu braço, minhas mãos e ombros, sem ouvir nada do que ela dizia fingi prestar atenção enquanto tudo que eu conseguia pensar era na Charlotte.  

Assim que tentou me beijar se esquivei coçando a cabeça.  

— Que foi gostoso ? – tentou vir pra cima outra vez, colocando as mãos no bolso dei dois passos pra trás. — Qual problema Justin ? É impressão minha ou você tá evitando me beijar ? – me fuzilou séria  cruzando os braços.  

— Eu vim só te dar  parabéns, tenho um compromisso. – desviei o olhar.  

— Pensei que essa noite minha alegria seria seu compromisso. – disse bufando.  

— Sofia .... você é um garota legal e isso é algo precioso, me desculpe se deixei passar a impressão de que quero algo, se divertimos juntos e tudo .....  porém não quero prolongar essa situação você me entende ? – franzi a testa a encarando.  

— É impressão minha ou você tá me dando um fora na MINHA FESTA ? – gritou.  

— Não faz escândalo – cocei a testa — Sempre deixei claro que não era nada sério pra mim, na primeira vez que ficamos juntos eu te disse que só queria curtição e você disse querer o mesmo, nada mais que isso. – 

— Justin ... – bufou batendo o pé — Eu sei disso mas com o passar dos dias ficou evidente que você se envolveu, não precisa ter medo desse sentimento, você se apaixonou por mim e agora quer se afastar, relaxa um pouco.  

— Nunca me envolvi com você ... Se apaixonar muito menos, esses teus argumentos não existem, não queria que fosse assim afinal essa é sua festa, só que não seria justo eu esconder minha verdadeira vontade e ficar a noite toda  forçado ao seu lado, sorrindo e fingindo pra todo mundo ... Isso não vai rolar. –  evitei ao máximo não ser um cretino mas foi inevitável.  

— Mas eu quero, todas as minhas amigas estão loucas pra ver nos dois juntos, minha família logo vai chegar e no final da noite a gente transa loucamente. –  

— Qual seu problema ? Não sou um troféu pra você desfilar por aí, pra esclarecer de uma vez por todas .... vou seguir o meu caminho e você que siga o seu. –  

— Você é uma pessoa horrível Justin, além da música nada mais presta, deve ser de família, pelo que todos sabemos o sobrenome Bieber nunca foi exemplo de nada, a única diferença entre você e seu pai é que você não rouba ou espanca as pessoas por que tem dinheiro, até preso você já foi não é ? – falando com um tom de superior me fitou dos pés à cabeça.  

Perplexo mas nem um pouco surpreso dei os ombros e deixei ela falando sozinha, o que esperar de alguém que sempre teve tudo ? Que desde o nascimento tem todos a sua volta beijando seus pés ? evidente que ela não costuma ouvir não, patricinha sempre despreza o próximo pra sair como superior.  

Ignorando as merdas que acabei de ouvir dispensei os seguranças, peguei a chave de um dos carros e sem pensar duas vezes dirigi direto pra casa da Charlotte.  

....  

Desci do carro me sentindo o Justin bobo e rejeitado com 13 anos, com as mãos transpirando de nervoso excitei bater na porta por algum tempo, respirando fundo dei dois toques, impaciente e olhando pros lados esfreguei as mãos na calça enquanto esperava alguém me atender.  

Surpresa ao me ver e com os olhinhos brilhando abriu a porta me arrancando suspiros, perguntei quem estava em casa e ela respondeu que estava sozinha, foi inevitável não ter pensamentos impróprios, em silêncio e de cabeça baixa parei em pé ao lado do sofá, atento a cada movimento de seu corpo babei  fascinado e morrendo de saudades de seu corpo.  

Como um ímã Charllote me atraía pra si, passo a passo me aproximei fixando meus olhos no seu, meio envergonha ela tocou no assunto Sofia, sem paciência pra falar dessa garota infantil e mimada cortei logo o assunto acariciando seu rosto. 

.....  

Em um transe insano aproveitei as horas  seguintes como se o tempo estivesse parado, foi como se ter o peso do mundo nos ombros e depois tirar, a paz e a calma que senti se resume em apenas um sentimento, a simples e pura felicidade.  

Embora a vontade de ter seu corpo por inteiro fosse grande, senti que esse não era o momento, só de estar ao seu lado depois de tanto tempo foi suficiente.  

Como de costume Charlotte não poupou palavras pra expressar seus medos e insegurança, seguro de si fui direito ao assunto, não existe outra pessoal na qual eu queria estar.  

Experimente no assunto sei bem que não vai ser fácil, meu trabalho torna minha rotina única o que dificulta tudo, isso sem mencionar a mídia e algumas beliebers.  

Independente dos obstáculos não pretendo desistir, perder a Charlotte outra vez está fora de cogitação pois sei que se isso acontecer será um arrependimento que vou sentir pelo resto da vida.  

 Os últimos anos da minha vida se resumem em altos e baixos, focar na minha vida profissional, no amor pela música e pelas minhas beliebers foi o que me deu força pra se reerguer, o dia a dia me fez crer que estar com alguém sendo quem eu sou seria um desafio, as últimas mulheres com quem me relacionei me viam como todas as outras pessoas, Justin Bieber.  

Desde pequeno alimentei o sonho e o amor pela música, quando Scoot procurou minha mãe e me trouxe para os Estados Unidos tudo mudou, realizei sonhos que nem sabia que tinha e sou grato todos os dias por receber esse presente. 

Amo a minha vida e procuro viver intensamente todos os dias porém isso não muda a pequena sensação de nostalgia que sinto diariamente.  

As dificuldades eram muitas mas a felicidade se fez presente em muitos momentos da minha infância e início da adolescência, comer a comida da minha avó ou até mesmo cantar pra minha mãe, assistir aos jogos com meu avô, jogar basquetebol com os velhos amigos.  

Sinto falta desse Justin, ele se foi a muito tempo e pra todos os efeitos sem volta, isso até  a Charlotte entrar na minha vida e mudar todas minhas certezas emocionais, baseando-se nisso minha força de vontade e determinação só tem um objetivo agora, dar um passo de cada vez atrás desse sentimento que me faz tão bem.    

...  

Se despedir foi mais difícil do que eu pensava, com uma sensação de paz e euforia voltei pra casa cantarolando Ed Sheeran.


Notas Finais


Capitulo mais amorzinho que já escrevi, tentei ao máximo não ser clichê e melosa pois como sabem não curto muito, me falem se gostaram :) :)
Desculpem mas hoje em especial não vou conseguir escrever as notas finais simplesmente por que ...
JUSTIN ME SEGUIU NO TWITTER AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Gente as 17h17 meu domingo mudou dá água pro vinho, gritei tanto comemorei tanto com algumas amigas Beliebers no Whats, enfim ... amanhã acordo rouca. ai to tão feliz *-*

... Que aqui pretende/vai na PT ? amo vcs ♥


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