História The price of Love - I respect your time..

— Eu esperei o dia inteiro pra chegar esse momento. - Ele continua a falar e me deixa  obssecada por vê-lo ele se levantar e caminhar lentamente até mim e um arrepio me invade por completo como uma eletrecidade. Seus olhos estavam negros com um certo brilho, em seus lábios ele umidificava a cada segundo logo mordendo em seguida, eu sentia meu coração acelerado assim como minha respiração desregular, as malditas borboletas que me deixavam totalmente entregue a meu nervosimo. Retribui com um sorriso torto em meus lábios.

Me desencosto da porta e fico parada  fazendo essa cena se tornar lentamente em minha mente.

Que homem maravilhoso demais 

Sinto ele se aproximar cada vez mais perto até  sentir a respiração dele bater em meu rosto. Era refrescante, eu já estava fora de mim assim que sinto ele me puxar pela cintura sem aviso nenhum, para colar meu corpo com o seu calorosamente, ele aperta minha cintura me levando a loucura. Sem pudor dou um pequeno gemido com a surpresa que sua "atitude" o que  me causou. O encaro e mordo com toda a minha força os meus lábios, então ele da uma risada sacana tão gostosa, que foi o meu limite.

Coloco minhas mãos em seu pescoço e agarro seus cabelos. Pela primeira vez o escuto ele soltar um susurro que eu não soube entender. Mas deveria ser algum palavrão. Ele passeia com uma de suas mãos até minhas costas para depois a minha nuca, fico desnorteada quando sinto ele agarrar meus cabelos fortemente em rabo de cavalo e inclinando minha cabeça para o outro lado. Ignoro a dor que nem eu sentia muito por conta da combustão a que me encontro. O encaro de soslaio. Então ele entre abre seus lábios sem mais delongas  sinto ele em minha pele que estava totalmente desnuda. Sentia seus beijos molhados  sugar e mordiscar minha pele. Sinto arrepios constantes em todo o meu corpo. 

Em seguida ele lambe toda extensão de meu pescoço, tirando todo o meu ar.  Ele apertou um pouco mais o rabo de cavalo em suas mãos e dessa vez foi um pouco mais forte. Mas não liguei para a dor, porque eu estava mais concentrada no êxtase sentindo em apenas sentir essa proporção que me fazia ficar louca. Ele subia os beijos até chegar para o lóbulo de minha orelha dando pequenos suspiros  me fazendo sentir o hálito quente me proporcionar algumas coisas lá em baixo.

Engulo em seco e fecho meus olhos  sentindo sua língua quente mordendo a mesma lentamente.

Escuto sua voz um tanto rouca e muito sexy  sussurrar.

Estou tendo um treco com tanta excitação que isso me causou. Como ele consegue me deixar ainda mais hipnotizada?

— Você não sabe o quanto eu sonhei com esse dia, Sophie você é minha. — O encaro e vejo sua expressão em pura luxúria me encarando como se eu fosse um troféu. - Eu quero fazer tantas coisas com você pequena.

Ceus!

Ele pensou em mim e ele mal sabe o que isso causou em mim.

— Justin. — Sussuro seu nome em meus lábios e ele entorta  sua boca e sorri de forma sedutoramente. Porra. Porque eu demorei tanto pra ter esse homem pra mim? — Eu quero você. - Digo automaticamente. Sinto minhas pernas fraquejarem e sinto as malditas borboletas em meu estômago me deixando em nervos. 

Ele passa as mãos na lateral de cada coxa minha e nessa hora eu acho que vou enlouquecer do tanto que estou sentindo minha intimidade pulsar quando sinto suas mãos passearem por debaixo de minha saia e com um movimento rápido ele me puxa pra cima fazendo entrelaçar minhas pernas em volta de sua cintura  e tirando alguns suspiros meus. Ele me beija e sinto ele pedir passagem para tomar meus lábios e assim que  sinto seu hálito de hortelã invadir, novamente uma sensação de queimar como uma brasa e parar em torno de meu ventre.

 Prendo minhas mãos em seu pescoço como suporte e a outra em sua cabeça. Sinto ele apertar fortemente minha bunda tirando suspiros ofegantes que estavam me deixando louca. Ele sorri e suga sutilmente minha língua fazendo minha intimidade enxarcar.

Sinto ele caminhar e ir em direção a sua cama sentando na mesma fazendo eu continuar na mesma posição  sentada em seu colo. Eu podia sentir muito bem seu membro chocar a minha intimidade através das roupas. O choque causou uma sensação maravilhosa lá em baixo. Suspiro e fecho os olhos sentindo meu ventre pulsar e sentir bem a eletrecidade que isso me causava. A sensação era ainda  melhor  quando senti ele me cutucar, é como se já estivéssemos sem roupa, não sei explicar como pode eu sentir isso sem ao menos ele nem me tocar. Não literalmente. Seu membro por de baixo do moletom logo se chocando por debaixo de minha calcinha o que me faz ficar em êxtase. Eu só sinto esse tipo de prazer quando como chocolate. Mas não sabia que ao sentir bem seu volume por debaixo de mim poderiam desencadear fortes adrenalinas em meu ventre. Sem dúvida esse é o melhor orgasmo?

Sem ser tocada?

Vejo minha boca se entre abrir e meu coração acelerar rapidamente como se eu estivesse correndo sem parar. Sinto que estou nas nuvens. Fecho meus olhos para apreciar essa sensação divina.

Ual. Dou alguns selinhos demorados nele e ele morde meu lábios.

Sinto sua respiração ficar ofgante assim como a minha e ele apertar minha cintura fortemente e pressionar para baixo para me estimular enquanto continuo rebolando vagarosamente em câmera lenta eu sinto cada vez mais isso se aproximar e crescer dentro de mim cada vez mais. Até sentir explodir em total prazer. Dou um gemido e escuto ele arfar.

— Justin. -   sussurro seu nome quanto senti o ponto alto me atingir. Abro minha boca em perfeito "O" agarro os fios curtos de seu cabelo macio e acabo puxando um pouco mais forte  do esperado.

Abro os olhos estavam brilhantes  e vejo um Justin  me encarar com lascívia.

Ual. Acho que consegui ser sexy.

— Seu primeiro orgasmo e eu mal eu estou te tocando? Ual. - Sua voz era extremamente rouca me deixando louca.

Tão sexy. Ele mal tinha palavras pra descrever o que estou sentindo.

E muito menos eu... Estou tão eufórica.

Quando realmente ele toca em minha bunda por cima de minha roupa, ele aperta com certa ferocidade  eu estava queimando. A sensação não podia estar melhor agora que com a pressão de puro prazer, agora meu corpo se arrepiou e relaxou.

— Sophie olhe para mim. - sua voz rouca me fez delirar.  Eu queria continuar de olhos fechados e apreciar a delícia que a sensação me proporcionava, mas ele queria que eu o encarasse olhando em seus olhos.

Eu estava com meu coração acelerado e minha boca estava começando a ficar seca.

Ual, quanta adrenalina.

Esse é o efeito que ele causa em mim.

Sem apenas nem tocar em mim, quero ele dentro de mim. Que homem gostoso.

Meu sonho, era exatamente essa sensação que eu sentia. E ao vivo é muito melhor.

— Você quer me deixar louco?

— Esse é o plano. - Coloco um dedo na boca e sorrio safada como se aquilo fosse sexy. E acho que deu certo. Por que ele se levantou continuando comigo em seu colo e me colocou deitada na cama e ficou por cima de mim sem colocar seu peso, se apoiando e colocando suas mãos sob apoio uma de cada lado acima de minha cabeça.  Logo ele apenas desce seu corpo encostando no meu ficando agora sobre seus cotovelos. Me fazendo sentir seu membro duro em minha perna, ele me encara por alguns segundos e me beija mais suave agora me fazendo sentir a sua língua encostar na minha com certa delicadeza proporcionando o beijo mais suave e brando, abro minhas pernas um pouco e sinto ele se enterrar um pouco no meio ficando de joelhos.

Seus lábios descem pelo meu queixo e sinto ele sendo gentis agora fazendo meu peito quase saltar para fora. Ele beija meu pescoço novamente e solta seu hálito quente sobre minha pele, arco um pouco minhas costas com outra surpresa inesperada que ele me causou outra vez. Solto um gemido de desespero quando ele para e me encara, as mãos que estavam em minha barriga agora desciam até a minha pelve, me fazendo parar de respirar.

Ele sobe seu olhar e me encara, e sorri.

— Eu preciso que você respire e se sinta confortável.

— E-estou bem. - guaguejo. Merda.

— Você mente tão mal, pequena. - Sua voz era calma e doce.

— Já dissse que estou bem. - Pisquei várias vezes consecutivas. Meio impaciente.

Eu queria apreciar melhor seus músculos escondidos pela camiseta, a qual só me dava a visão de suas tatuagens em seus braços. Minhas mãos vão de encontro a barra de sua camiseta e quando eu tento tirar ele protesta.  Ele pega em minha mão.

Me da  um beijo doce e eu tento acelerar o ritmo desesperada.

Eu não entendia o porque ele não deixou eu continuar? Ele não me quer?

— Nós temos muito tempo pra isso.

— Eu não quero esperar... - Falo com minha voz dengosa.

— Okay, vamos apenas brincar. -  Ele  me dá uma piscadela e  sorri,  se afastando e  largando um suspiro profundo.

Vejo empolgação em seus olhos, fofo demais pra ser verdade.

Eu o queria dentro de mim, mas ele faz o favor de esperar "meu momento certo."

Justin coloca sua mão em cima de minha coxa e olha fixamente em meus olhos não quebrando nem um momento o olhar sobre mim. Ele passa suas mãos lentamentes por dentro da saia e chega em minha virilha logo chegando com seus dedos habilidosos por cima de minha calcinha e esfrega lentamente um de seus dedos  em forma circular por cima do meu pequeno pano. O encaro e mordo meu lábios sorrindo o que faz ele apertar seu membro com a mão livre.

Porra!

Somente por esse gesto sou atingida por uma onda de eletrecidade em êxtase de prazer fazendo ainda mais seu toque tirar suspiros meus.

— Você está me torturando...

— Lembre que foi você por quem pediu por isso. - Ele da um sorriso sacana e se deita ao meu lado sem tirar seus dedos que agora estava por dentro da calcinha o que me faz delirar.

Sinto o seu toque chocar minha intimidade quente que agora ele me encara com uma certa feição de admiração  e viro minha cabeça para o lado o encarando profundamente e tentando respirar normalmente o que estava sendo difícil.

— Você está tão molhada e quente, tão gostosa.

Porra! Assim eu vou acabar tendo outro orgasmo.

Isso foi meu limite por ele me fazer sentir sensações. Eu estou conseguindo nem descrever o que estou sentindo? Prazer?

Isso é prazer? Se apenas com seus dedos eu sinto isso, imagina com ele por completo.

Na verdade sem ele me tocar eu já fico absorta em prazer. Imagino com ele dentro de mim.

Oh Céus!

Ele me beija novamente e posso sentir o beijo calorosamente e tão gostoso em meus lábios, me fazendo sentir nas nuvens.

Ele fica a minha frente e me encara olhando no fundo de meus olhos. Eu sentia seu dedo esfregar para cima e para baixo, as vezes em forma circular me levando a loucura novamente. Me fazendo se contorcer na cama.

Ele me vê ofegante e acelera seus movimentos circulares, agarro seu braço direito e aperto. Ele sorri e morde seus lábios carnudos e perfeitos mostrando divertimento e o quanto ele me dá prazer com seus maravilhoso dedos.

— É assim que você me imaginou eu te tocando  todas as vezes que sonhou comigo ou pensou em mim quando estava se dando prazer? - Isso soou mais como uma pergunta. Ele me encara com um olhar cafajeste. Apenas fico surpresa ao saber de suas revelações.

— Se sabia desde o início porque não entrou no maldito quarto! - Esbravejo excitada. 

— Pode apostar que pensei um milhão de vezes.  Quero que voce goze. - Ele sussura em meu ouvido e mordisca a mesma, tão sexy. Ele quer me enlouquecer! Sinto arrepios contantes assim como a explosão de prazer que me preenche.

Gemo baixinho e procuro seus labios desesperadamente para beijar enquanto sinto a onda de adrenalina me invadir. Aperto seu braço um pouco mais forte e mordo de leve seus lábios, logo sugando. Ele sorri entre o beijo satisfeito com o que viu.

— Você tem um gosto tão bom.  - Ele lambe os dedos e depois os chupou me deixando ainda mais hipnotzada.  Ele sorri me encarando enquanto parecia que ele acabaria de comer o mais delicioso doce, me deixando desnorteada.

Porra! Esse homem é maravilhoso e é mestre em ser bom em tudo o que faz. Agora entendo porque tem mulheres aos seus pés. 

Ele é só meu.

Isso e muito sexy, eu acho que estava delirando. Ele é tão perfeito.

Porra!

Ele apenas queria esperar o tempo certo.

O meu tempo certo.

Eu queria o agora, mas vou deixar ele fazer seu charme e cavalheirismo.

— Isso foi incrivel.

— O prazer foi meu. - Literalmente ainda não meu bem. 

Ele me da um selinho e  se afasta sorrindo e eu encaro sua calça de moletom que agora estava apertada por causa de seu membro que estava petrificado.

Ele continua sorrindo o que me deixa confusa.

— O que foi? - Ele continua sorrindo como se eu fosse seu presente. Ele estava muito animado. Eu queria saber o que se passava em sua mente.

— Só  admirando a delicia que é você. - Porra Justin que homem gostoso, puta que pariu!

— Ah. Deixa eu te recompensar então? - Falo e sinto que ele não vai me escutar.

— Eu respeito seu tempo. Então temos tempo para isso. Não basta eu te mostrar um pouco do quão quero deixar você louca. - Suspiro profundamente.

Ceus!

E se eu morresse amanhã? Morreria de desgosto por não tê-lo sentido dentro de mim. Sorrio com minha mente que vaga em besteiras.

Ele ja me deixa louca desde o momento em que estavamos na sala.

Eu não queria esperar. Mas  vou deixar ele ser fofo comigo.

— Você não está  arrependido, não é?

— Claro que não! Você não sabe o quanto te quero pra mim. - Ele agora inclina sua  cabeça para o lado e fala calmamente, tão doce.

— Você é maravilhoso.

— E você é muito gostosa. - Ele dá uma piscadela.

— Mas você nem provou. - provoco com uma sorriso estampado no rosto.

— Ah. Mas eu tive um gostinho, assim. - Ele diz gesticulando gestos com seus dedos polegar e indicador formando uma pouca quantidade.

Como pode ser tão perfeito.

Dou um selinho demorado nele e me levanto de sua cama.

Eu iria dormir em minha cama, já que ele vai se fazer de difícil.

— Onde voce vai?- Ele questiona apreensivo me vendo se afastar.

— Vou dormir. - Encaro seu despertador no bidê ao lado de sua cama e vejo ser uma da madrugada, já estava tarde. Espero que ninguém tenha escutado nada. — Já ta tarde e amanhã começa minhas aulas.

— Dorme comigo, prometo ser bonzinho. - Ele pede com sua voz rouca e faz biquinho. Ah que ótimo. Não consigo recusar nada que ele me pede. 

Sou tão fraca.

— Com essa carinha de cachorro caido da mudanca eu até que posso ficar. Ah e você não o é um garoto bonzinho.

— Como assim? - Ele vinca sua testa e fica curioso.

— Você sabe, que você me tem e você não não... - Droga, guaguejo e vejo ele voltar a ficar com divertimento em seus lábios. 

— Eu já te disse, aliás quero que você pense... - Faz uma pausa. -  Se você realmente  quer que eu seja o  seu primeiro, isso é uma das coisas em que você sabe que eu não sou o melhor a se fazer isso.

Ele não deve estar brincando não é? Ele não  pode estar pensando no maldito DNA.

Merda.

— Pelo amor de Deus quanto drama,  to nem ai pra isso, eu sinto que as vezes é só duas almas que se conhecem a muito tempo e que é estranho nunca te enxergar como um laço familiar.

Tiro minha saia e fico apenas de blusa e calcinha, eu não conseguiria dormir  desconfortável. Justin tira sua camiseta ficando apenas de calça, me dando a bela visão de seu abdômen definido, suas tatuagens em seu peito e barriga fazendo sua escultura ficar ainda mais linda. Estranhei mas não opinei. Estava mesmo muito frio.

— Okay. Não vamos mais falar disso, por mais que eu concorde com você. Não posso pensar nisso. - Faz uma pausa e ingole a saliva em seco. - Vamos apenas descansar, tudo bem?

— Ta bom. Você me deixou exausta. - Sorrio e me deito ao seu lado. Ele acabou comigo apenas sem me tomar por completo. Ele sorri de volta envolve seus braços em minhas costas me puxando para perto.

— Espera pra ver quando eu acabar com você literalmente. - Ele dá uma piscadela e morde seus lábios me fazendo lembrar o indevido esse homem é. Ou ele queria me dar esperanças.

— Não diga essas coisas pra mim se não quer me ver brava. - Se ele ousar em concordar, eu tiro agora minha roupa.

— Não está aqui quem falou. - Ele sorri me fazendo retribuir em humor. - Quem disse isso. - Ele brinca olhando para os lados.

Seu olhar estava vívido em um brilho inexplicavelmente lindo eu amo poder navegar em sua íris em cor caramelo dourado que eu não me canso de apreciar.

— Você se arrependeu de algo hoje? - Agora é sua vez de questionar a mesma pergunta que eu haveria feito a ele, um pouco antes.

Ele deve ta brincando comigo não é?

— É claro que não, eu faria tudo de novo so para... - Suspirei e ele vincou sua testa em dúvida. - sabe, só para ficar perto de você.

— Então vamos aproveitar enquanto estamos juntos, a vida e uma só. - Ele fica com seu rosto sem expressão e me encara com ternura. Um arrepio me toma quando sinto seus dedos em meu rosto, esfregando minha bochecha. A sensação era boa desencadeando sentimentos em mim.

Ual. Lá vamos nós novamente. Sophie você é tão fraca.

Meu subconciente me dá língua.

— Preciso de um beijo seu agora.

— Voce ta pedindo permissão?

— Eu acho que sim! - Ele dá um meio sorriso e eu sussurro um "vá em frente."

Sorrio e vejo seus olhos pararem em meus lábios o mesmo que fitava com uma certa vontade e umidecia com sua língua lentamente seus lábios. Apenas fico esperando ele admirar até ele chegar mais próximo e esbarrar os meus, fecho os olhos e aprecio o doce beijo que era. Tao sutil me fazendo sentir a cada movimento lento que nossas línguas dançavam, era tão fraternal... Tao viciante.

A segunda- feira Já havia chegado e eu já estava na aula, escutando atentamente o que o professor falava.

— Espero que todos tenham tido um bom final de ano. Porque esse ano temos muitas coisas a se fazer. - O professor Scott diz e pego meu laptop e o seu livro ao lado para fazer a anotação que eu achava mais importante.

Olho para o lado e vejo depois de duas classes ao outro lado da sala, Harry me dar um sorriso quando o encaro. Retribuo dando outro sem mostrar meus dentes.

Ele era alto e cabelos castanhos meio louro e tinha olhos verdes. Ele era lindo.

Ele e legal, nós já tinhamos conversado ano passado quando ele entrou em Novembro, quando ninguém tinha se manifestado para emprestar o livro então eu fui uma colega de alma boa para emprestar. Já que o que eu uso é  o do professor.

Desde então sempre nos comprimentamos, mas nada de mais.

A aula segue com explicações sobre parasitologia e só ai eu me dou conta que o tempo passou rápido até ser quase a hora do almoço.

Depois da aula caminho até o refeitório e almoço com meus amigos.

Chaz se gabava contando algumas histórias de quando ele estava na casa de sua avó e saiu por lá em uma festa e pegou algumas mulheres.

— Bem e eu voltei com uma namorada. - Ray se pronunciou enchendo a boca para falar da loira que era só sorrisos ao seu lado.

— E voce Sophi? - Encaro Chaz embasbacada, mordo a maçã timidamente, a qual  estava deliciosa.

O que ele quer dizer com isso? Ele sabe qual é o meu tipo.

Livros e isolamento social, até Justin chegar e me levar para suas festinhas.

Ele quer tirar onda comigo, isso sim.

— Ah bem... - Os três me encaram e esperam uma resposta que  já era prevista. Não posso contar do suposto segredo de dois irmãos insanos terem se relacionado. Totalmente fora de cogitação. - Só fui a mansão de meu pai passar as duas semanas e nada mais, diferente de vocês eu tenho uma vida e me dedico 100% aos estudos.

— O que você tem hoje? - Pergunta Lola.

— Gente é sério vocês sabem que não tenho vida social. - Eu estva sendo sincera. Eu não sei porque ela achou que fui indiferente.

— Não encham o saco de minha irmãzinha. - Escuto uma voz rouca se aproximar e sentar a minha frente sorrindo largamente e me encarar profundamente. Sinto um arrepio em minha espinha e todos começam a conversar juntos, nem parecem civilizados.

— Sophie? - Escuto meu nome e automaticamente viro e vejo Harry me encarar e o vejo com uma feição alegre ao me fitar.

Me levanto e escuto os garotos dizerem "Uuh quem é esse Sophie?" "Aham sei, sem vida social." a última piadinha era de Ryan.

— Oi. - Digo sorrindo para o mesmo em minha frente  me aproximando mais dele.

— Oi. Quero te devolver seu livro, parece que conseguiram mais um livro pra mim na biblioteca, vou lá retirar e agora acho que ele vai poder me servir até o fim desse desse semestre. - Ele me alcança o livro e eu pego de suas mãos. - Obrigado.

— Se precisar de algo pode me chamar. - Digo e sorrio simpática para o par de olhos verdes brilhantes a minha frente.

— Você vai para a biblioteca mais tarde?

— Claro. Só vou terminar meu almoço. - Explico.

— Te encontro lá? Sempre te vejo sozinha estudar por horas concentrada em seus livros. - Fico espantada por ter sido observada por um estranho muito lindo. Sorrio tímida.

— Tudo bem. - Aceno e vejo ele mostrar seus dentes brancos e impecáveis em  forma alegre.

Harry Styles era legal, ele era um ótimo colega e um gato além de tudo. Quem sabe agora  consigo uma vida social, como Chaz dissera antes.

Espera no que estou pensando? Eu tenho Justin!

A mas ele é meu irmão...

Para de pesar bobagens insanas Sophie.

Vejo o moreno de cabelos castanhos e de olhos verdes se afastar e volto a me sentar ao lado do "meu grupinho de amigos" o qual  estavam todos me olhando com cara de curiosidade e vejo a cara de Justin fechada. Merda. Ele não está assim por que eu fiz amizade com alguém? Está?

— Quem é esse gato? - Lola me cutuca já que ela estava ao meu lado esquerdo, vejo Ray a encarar sério e ela dá uma risadinha para o seu loiro. - Só quero incentivar minha amiga. Para de drama. Então... - Ela apoia o cotovelo na mesa e encosta seu rosto na mão como apoio e  me encara como se esperasse uma história super importante ou empolgante de minha parte. Levanto os olhos olhando para o teto e quando resolvo dizer algo sou interrompida.

— Vida social que nada, Sophi ta de rolo com um cara que tinha sotaque britânico? Cara o que ele veio fazer no Canadá?

— Sério isso? Parem gente. Ele é meu colega e eu apenas  fui gentil e emprestei meu livro antes do natal , vocês nunca fizeram uma boa ação ao próximo? - Digo já meio angustiada por  perceber meu irmão nem me encarar um minuto. Ele só olhava seu celular e deixavam todos nós conversarmos. Me deixando de fora, completamente. O anti social agora era ele.

Nem sei por que me senti na obrigação de dar satisfação.

Ah sim, por medo do que Justin iria pensar sobre Harry.

E esse foi o resultado...

Droga. Por favor olhe para mim.

— Acho que vou estudar um pouco. - Me levanto, e automaticamente vejo ele me encarar sério. Me senti tão burra de me sentir bem hoje com esse bom humor idiota pelo simples  fato do ponto de me lembrar o que de fato aconteceu ontem a noite. Eu tinha me esquecido o quanto ele era ignorante e mimado por tudo ter que ser do seu jeito.

Ele está com ciúmes?

Alguém fala pra ele que ele é perfeito e confiar no seu próprio  taco.

Vejo ele desviar o olhar e voltar a fitar seu celular que era mais importante nessa hora.

— Meu Deus Bieber eu acho que você vai se formar precocemente por ser tão estudiosa. - Chaz da um sorriso gentil.

— Eu ainda acho que ela vai procurar o britânico. - Sim foi Justin que me encarou semicerrando os olhos e largou seu veneno.

Ah, ele me odeia. Não posso vacilar que ele mostra seu lado imprevisível estilo bad boy rebelde.

Apenas mostro o dedo do meio e faço cara feia para o mesmo que fica pasmo ao ver minha atitude.

Os garotos gritam não esperando essa minha atitude e muito menos eu o qual foi automático. Rolo os olhos e pego minha mochila saindo dali com um aperto no coração.

Porque ele reagiu dessa forma? Merda. Ele não pode ser tão menos emocional e deixar as coisas tão na cara... Ele quer nos ferrar.

Maldito Justin Drew Bieber que é meu irmão idiota. A mais idiota sou eu que também não pensa o bastante, e ainda por gostar do meu próprio sangue.

Tento não dar bola para meus pensamentos que agora eram muitos. Tentando afastar todos as maneiras de matar Justin quando eu chegará em casa, mais tarde.