~ Coreia do Norte
— Vossa Graça, o rei, Jeon Jung-Kook, respondeu vossa carta - o conselheiro do imperador disse, entregando uma carta com o selo do rei
(...)
— Aquela criança insolente! - urrou o imperador — Kwon Na-Ra, nobre beldade, filha de Kwon Won-Swang, ela merece ser vingada! Por acusações idiotas aquele garoto... - rosnou — A GUARDA DE PRATA ME TRARÁ A CABEÇA DELE!
— Vossa Graça... - o conselheiro tremeu um pouco
— MANDE-OS TRAZER A CABEÇA DE JEON JUNG-KOOK!
As portas do salão do trono foram abertas com a maior voracidade do mundo
— MINHA NETA ESTÁ MORTA! - Kang A-Ra (Mãe de Daehwa) adentrou aos gritos, fazendo o imperador se levantar
— Senhora, não pode invadir este salão desta maneira - advertiu o conselheiro, mas o imperador o calou ao levantar a mão
— Ara, é bom vê-la também, sei que acaba por receber a notícia de Na-Ra, mas já resolveremos isso
— Não! Jimyeon, sei que perante a lei, não posso nem ao menos ser da família de Nara, mas, posso dizer que. Ela, aquela garota morta! É sangue do meu sangue, sangue da rainha da Coreia do Sul, herdeira direta do trono
— Ela fora. Está morta, sinto muito, Ara...
— Aquele lugar... Eles mataram uma de nós! - o imperador assentiu — O rei, futre - cuspiu a palavra, repleta de ódio — Desonra a família que tem... Fez de uma espurca (suja) plebeia sua rainha. Precisamos cuidar disso também
— E o que sugere, minha cara? - ele desceu até ficar ao lado da mulher furiosa, levando-a para um sofá que havia no salão
— Pode ficar com a cabeça do miserável, queime em praça pública sulista se assim desejar, mas eu quero a rainha. Quero seu tronco desmembrado, frio, quero para que sirva para todos saberem à quem confiaram a monarquia deles
— Sugere que tomemos o país?
— Exatamente, pode governa-lo, uní-lo à Coreia do Norte, formando todo seu domínio o poderoso Estado Coreano, todos seguiram suas leis e nossos princípios, e os sulistas. - olhou fundo nos olhos do imperador — A guarda de Prata deve retaliar toda a corte, eles terão de saber quem governa, você. O grande líder. As crianças devem ser redoutrinadas
— Fique a frente, quando estivermos para invadir, quero você no comando da guarda. Vamos tomar aquele país
— Sim, senhor
~ Na Coreia do Sul
— É um novo ano - Kayssa bocejou, se virando na cama, sem seu marido, esse estava olhando pela janela — Seremos capazes, mais do que fomos no ano anterior, não é?
— Já somos - ele saiu da escrivaninha e agachou a frente da esposa e deu-lhe um selinho — Dormiu bem?
— Não... Sinto como se pudesse ver a guerra se aproximando, o medo invade meus sonhos, Kookie
O rei permaneceu agachado e em silêncio por um segundo, estavam prestes à entrar em guerra, o mais terrivel era que não sabia se conseguiria protegê-la
— Venha, quero lhe mostrar uma coisa - Jungkook se levantou e pegou o roupão de seda azul da esposa
— Quer que eu saia com estas roupas?
— Um contraste com o antigo eu - os dois riram, então saíram do quarto. Assim que passaram a porta, Jungkook colocou a mão sobre os olhos de Kayssa
— O que está fazendo? Não enxergo nada
— É o plano - Jeon seguiu com a rainha até uma parte dos campos da corte, entre o jardim de rosas e o jardim branco
— Jeon!
O rei riu, seu sorriso era totalmente contente, mesmo que sua esposa não pudesse ver. Eles caminharam por mais algum tempo, então pararam
— Chegamos - Jungkook tirou as mãos dos olhos de Kayssa e a deixou ver: Era um alto pilar de cobre adornado de flores e pássaros de prata, que continha a frase: 당신의 마음을 따르고 행복하세요 - 임 뢰신 [Siga seu coração e seja feliz - Lim Roy-Sin]
— Aí meu Deus!! - exclamou, com os olhos já marejando — Jeon Jung-Kook! Aí meu Deus! - Kayssa se ajoelhou a frente do pilar e deixou as lágrimas escorrerem. O rei sabia que ela chorava de saudade, de luto e dor que ainda levava consigo, então ele apenas se ajoelhou ao lado dela e passou o braço por seus ombros e deixou-a chorar em seu peito
— Eu queria fazer algo para que você pudesse olhar e se lembrar de alguém que lhe amou imensamente. Sinto muito por nunca poder enterrá-la
— Você realizou o maior desejo da minha mãe, então, obrigada por me escolher - a rainha sorriu, entre as lágrimas
— Eu quem deveria agradecer - o rei secou o rosto de sua amada e se levantou — Esqueci uma coisa
— Hm?
Jungkook não respondeu, se esgueirou por entre as árvores, indo para longe, e não demorou muito para voltar. Voltou segurando um ramo de flores de cristal
A princípio Kayssa não entendeu nada, e seu marido nem se deu ao trabalho de explicar. Ele se ajoelhou, a frente do pilar e deixou as flores, ficou ali, talvez agradecendo, por um tempo, então se levantou
— Vamos? Temos coisas a fazer, não? - estendeu o braço para a menor
— Obrigada, de verdade
Os monarcas caminharam de volta ao palácio, com as mãos unidas. No entanto, logo, alguns guardas vieram atrapalhar aquele momento
— Majestades - o mais alto ali parecia preocupado, quando os abordou
— O que está havendo? - Kayssa perguntou, olhando o pergaminho dourado na mão do outro guarda — Quando isso chegou? Veio do Norte?
— O imperador, está formando tropas para levarem a cabeça do rei - olhou para Jungkook — Temo que esse não seja ainda o resultado final - disse à rainha por fim
— Então sem diplomacia - ela sussurrou — Deixe isso comigo - ordenou
O guarda hesitou por alguns segundos e virou para o rei, que também estava perplexo com a frieza da rainha
— Me dê o pergaminho
O guarda entregou o tal para a rainha, e seguiu seu caminho
— Você, por que está tão fria? - Jungkook perguntou, olhando as mãos de sua esposa tremerem ao segurar o pergaminho
— Porque o imperador não seria tão insano, se quer sua cabeça. A troco de que mandaria um pergaminho? "Maldito rei, quero vossa cabeça em minha praça imperial", por que?
— Kayssa, eu sei me proteger, há 22 anos, não se preocupe - disse sério, mas muito carinhoso, fazendo a rainha hesitar
— O que está planejando? O imperador?
— Não sei, pequena. Dessa vez, eu juro que não sei
Os dois pararam, na porta dos fundos do palácio e se olharam, frente a frente
— Eu não vou morrer, não tão cedo - o rei beijou a testa da esposa e sorriu, curto, porém doce
— Eu sei o que está pensando, não vou deixar. Você não vai planejar nenhuma visita diplomática em horas assim. Não há diplomacia, foi você quem disse isso- Jungkook a abraçou, com toda a força que podia, afagando seus cabelos
— Não farei nada, não por agora. Não se preocupe, por favor. Me deixa ver o pergaminho
Kayssa se afastou, e entregou o objeto ao marido, quando ele o abriu, não havia nada a não ser: 시청 (vigiar), os olhos da rainha se arregalaram
— Não se preocupe - prometeu — Preciso ver o Jimin
— Jungkook... O que sabe que eu não sei?
— Você está bem, é tudo o que me importa
Ela o encarou, com os olhos mel desconfiados, no entanto não disse sequer uma palavra, seu marido podia ver o discurso todo
— Preciso ir - disse quebrando o silêncio — Diga ao Chim que mandei um "oi" - fez uma curta reverência ao marido e saiu a passos rápidos
(...)
~ Na cúpula de guerra
— Existem algum delator na corte - disse o príncipe ao ler o pergaminho e pensar um pouco — É possível que alguém tenha sobrevivido? Quando a CNC ainda estava aqui?
— Não - respondeu o rei, convicto, mas então suspirou — Na verdade eu não sei... Ficamos tão céticos quanto a Kah foi sequestrada, não houve senso, não houve contagem de mortos e averiguação em relação a quantidade de enviados. Podíamos ter perdido algo
— Os guardas devem saber de algo, Jung - dirigiu um sorriso simpático ao irmão — Sr. Jung, Sr. Lee! - chamou seus guardas, que estavam ao lado de fora da cúpula. Estes, por sua vez, foram rápidos em entrar
— Sim, alteza? - indagou o beta loiro, ao lado do alpha de cabelos rosa
— Conseguem descobrir, discretamente se há algum infiltrado do Norte aqui?
O beta engoliu seco, já o alpha manteve os olhos sérios, como alguém que já sabia de alguma coisa
— Sr. Jung Ho-Seok, certo? - questionou o rei
— Sim, majestade
— Foi guarda da minha mãe - o guarda assentiu — E também compartilhava da irmandade com Kwon Na-Ra - Hoseok baixou os olhos, mas assentiu — Em algum momento, enquanto ainda era pessoal de Kang Dae-hwa ouviu ou viu algo suspeito, além do segredo entre vosso pai, ela e Kwon?
— Bem... - ele encarou toda a cúpula, na tentativa de formular as palavras
~ Na biblioteca oculta
— A mãe de Dae-hwa? Isso é real? - Kayssa indagou, com um livro da coleção rara do mensageiro que acompanhou a viajem de Dae-hwa para Seoul
— Meu pai garante que sim, a rai- digo, a mãe do rei, sempre falava sobre a própria mãe ter ido para o Norte assim que conseguiu um casamento conveniente para a filha - disse a mulher responsável pela biblioteca
— Então o imperador tem uma aliada patente da nossa família real? - Lolla parecia horrorizada com as próprias palavras — Se for verdade, estamos em solo de guerra plena
— Estamos - Miya garantiu — O Japão, tem indícios de que Kang A-Ra é fortemente unida ao imperador Swon, e com isso...
— É mais fácil sucumbir um rei pelo próprio sangue que sangue de outros - Lena completou com um ditado — Majestade, alteza - as duas se entreolharam e voltaram a atenção a Lena — Supondo que as relações de Kang e Swon sejam estreitas, a união de forças que eles possuem podem acabar com nosso país
~ Na cúpula de guerra
— Sua mãe costumava se corresponder com alguém no norte, Kang A-Ra
— Minha avó está no Norte?
— Os selos das cartas entre elas eram dos dois países
— Jung... - Jimin colocou a mão no ombro do irmão — Mandarei revisarem o histórico de envios de cartas de Kang Dae-hwa - se virou ao fim para Lee
— Meu Deus... Quando eu pensava já ter acabado com isso...
~ Coréia Do Norte
— Ara, levante - disse o imperador, levantando-se de seu colchão
— Deixe-me, estou de luto pela pobre alma de Na-Ra - murmurou, virada ao oposto do imperador — Ontem estava com raiva, hoje estou triste, por favor, Myeon, fique...
— Ara, se ainda deseja aquele país,já deveríamos estar montando tropas para invadir, preciso dar ordens
— Eu preciso de ti, aqui, Myeon, fique comigo, só um pouco mais
— Está bem, está bem, querida - o alpha deitou-se novamente ao lado da alpha e a abraçou — Sinto muito por Na-Ra, prometo que farei Jeon Jung-Kook pagar
— Sei que o fará
(...)
{Mais tarde, Coréia do Sul}
— Por que está tão inquieto, Ji? - a princesa perguntou, vendo o marido estralar os dedos enquanto bufava alguma coisa pela janela a fora
— Todas as mulheres daquela família deram o corpo assim? Por uma coroa? - murmurou resmungando baixinho
— Jimin?
— Para conseguir uma grande nação se teve o imperador entre suas anáguas? Deus... - resmungou baixinho e bufou
— PARK JI-MIN!!
— Hã! O que houve?? Está tudo bem?? O bebê está bem?? - o príncipe rapidamente saiu de seus devaneios e foi até a esposa que estava bordando meinhas
— Nós estamos bem, é você quem não me parece estar, o que está havendo? É o pergaminho? Estamos sendo vigiados pelos Norte-coreanos?
— Não mais... Quem reportava cada passo nessa corte era Dae-Hwa, o casamento era bode expiatório para que a família Kang conseguisse o que quisesse - o alpha baixou os olhos e coçou os cabelos — Viu o que houve com a Kay e os guardas dela, você pode ser a próxima. Não quero isso
A beta suspirou, o sonho ainda era vívido em sua memória, conseguia sentir as lágrimas em seu rosto e o medo alastrando seu peito, e agora tudo era mais difícil, estava grávida afinal
— Eu não me preocupo - Jimin arregalou os olhos — Dessa vez, nós já conhecemos a ameaça, e quem são algumas dúzias de soldados de prata contra nossas tropas? E além disso, eu tenho você, estou segura. Sempre estive - ela sorriu — Nós estamos - pegou a mão do marido e colocou em seu ventre, então uniu sua testa à dele
— Eu te amo
— Eu também amo-te
~ No alojamento dos guardas
— A AVÓ DO REI!? - Taehyung gritou perplexo
— Hoseok contou tudo o que sabia hoje mais cedo para o rei, mas Jeon parecia já desconfiar - Seoho disse
— Se a própria mãe dele fez o céu inferno, não posso nem imaginar o que a avó fará unida ao imperador - Kenta negou com a cabeça, triste com as próprias palavras
— Você está certo, dessa vez não vai só tratar da corte. Dae-Hwa queria por a própria filha à coroa com o irmão, assim tendo total controle nas decisões políticas e econômicas, a avó pode estralar os dedos e mandar uma tropa inteira pela cabeça da família real toda - Namjoon disse — Temos que estar muito mais alertas agora, fazer patrulhas mensais pelas fronteiras, com atenção redobrada a locais pobres mais suscetíveis a invasões
— Estará no comando? - Keon-Hee perguntou?
— Sim
~ Na sala do trono
— ESTÁ MALUCO?! PERDEU O CONTROLE DE SUAS FACULDADES MENTAIS, JEON JUNG-KOOK??!! - urrou Dae-hyun, em poço de nervos, seus olhos fuxia gritavam em sua íris
— VAI FUNCIONAR, PAI!!
— É SENTENÇA DE MORTE!! - a raiva subiu o sanguem do ômega, que quase chegou a bater no próprio filho — Você tem esposa, será tio em breve, comanda um país!
— E é pelo meu país que quero fazer uma visita diplomática ao Norte, sei que vai funcionar
— Acha que aquele povo o receberá com um chá de arroz e um sorriso? - o rei negou — LHE ARRANCARAM A CABEÇA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE
— O que espera que eu faça? Me acomode dentro deste castelo enquanto vejo norte-coreanos dizimararem meu povo?
— Não, Jungkook, não espero isso de ti, você foi criado para resolver esses conflitos, mas, filho, não seja ingênuo
— É uma solução
— Quem sou eu para discordar, não é? Faça o que achar melhor, mas antes, fale com Jimin, seu concelheiro, fale com seus guardas. Acima de todos, fale com Kayssa, ela é sua esposa
— Hm...
— É só o que lhe peço, filho, não tome conclusões precipitadas
(...)
Alguns meses foram passando, o rei continuava alimentando em si a ideia de diplomacia, enquanto guardas se uniam para a proteção ativa do país. A rainha também tinha suas próprias preocupações, como os projetos beneficentes, o acompanhamento das tropas para as fronteiras, seu sobrinho que em tempo viria ao mundo, e junto com Lolla, qual mundo emtregariam a ele?
Enquanto, os infantes tinham conversas abertas sobre a situação do país, os monarcas se acomodavam do distanciamento da mente um do outro, não por falta da confiança, mas por medo de quebrá-la. O rei escondeu sua vontade no mais profundo de sua alma, pois conhecia o pensamento de sua rainha
— Kook, vou para o orfanato, quer vir? - Kayssa entrou no aposento dos dois
— Hoje não, pequena, tenho que fazer umas coisas
— Está bem, você tem trabalhado duro esses últimos meses. Precisa de alguma coisa?
— Um beijinho no crianção antes de ir cuidar das suas criancinhas? - ele sorriu
— Bobo - retribuiu o sorriso e o beijou, um selinho, mas meio demorado — Vai estar acordado para um passeio noturno?
— Talvez, agora vá, "Kay" - imitou uma voz de criança para dizer o apelido
(...)
Quando a rainha voltou, encontrou seu rei atirado sobre a escrivaninha, adormecido, como a muito tempo talvez não o fizesse, e nem se passava das 19:00
— Kookie, acorde - soprou suavemente em seus ouvidos, tendo um grunhido cansado como resposta — Não pode dormir aí
— Hm - ele abriu um olho parcialmente — Você fica linda de azul [link 1 e 2]
Ela sorriu sem graça — Vem deitar na cama, não pode ficar assim, faz mal
— Ainda estou trabalhando, amor - se ajeitou na cadeira e remanejou os papéis na mesa — Como foi lá hoje? - bocejou
— Estamos na fase de conhecimento das frases grandes, as crianças são uma graça. Uma delas me perguntou quando você vai lá atrapalhar o andamento? - riu
— Oh - ele também riu — Eu atrapalho o andamento - puxou a ômega para seus braços
— Um pouquinho
— Boba - dirigiu o familiar peteleco na testa de sua esposa
— Aí, você tem que parar com isso
— Alguns hábitos não mudam nunca - o alpha sorriu
— Já que está tão acordado, majestade, concede a honra de um passeio noturno com sua esposa?
— Certamente
Os dois se levantaram — Onde quer ir?
— Podemos andar pela ala dos salões, ou nos jardins - a ômega sorriu quando o alpha entrelaçou seus dedos com os dela
— Você, bonita desse jeito sendo vista por mais de 2 guardas distantes? Hm, não, que tal um passeio na floresta até acharmos o rio?
— Eu não sei nadar...
— Eu seguro você, sim??
— Ok
O casal, então, seguiu até os portões inferiores do palácio, indo em direção a densa floresta, caminhando lado a lado e coladinhos por uma meia hora, até encontrarem o tal rio, Kayssa suspirou, e afrouchou os dedos nos de Jungkook
— Tudo bem?
— Me afoguei neste rio alguns dias antes de ser sequestrada pela CNC
— Sinto muito, pequena - ele se virou e colocou o rosto da amada em mãos — Se quiser, podemos voltar, tomamos um chá e assistimos as estrelas
— Não, Kook. Podemos ver as estrelas daqui e além disso, você vai me segurar, não é?
— Eu te disse uma coisa bem concreta uma vez, não disse? - o moreno pegou-a nos braços e olhou no denso castanho dos olhos dela
— O que era?
Ele foi entrando com ela no rio, pouco a pouco, até ficarem submersos na linha do peito
— Não vou soltar - Jungkook colocou as mãos na cintura de Kayssa, a ajudando a entrelaçar as pernas em seu tronco, depois acariciou seu rosto com o polegar — Eu te amo, Jeon
— Também amo você, Jeon - a morena acariciou os fios da nuca do marido enquanto admirava o rosto dele — Senti sua fala, esses dias
— Também senti a sua, pequena, mesmo estando a minha esquerda na cama - os dois riram — Vou beijar você agora
— Por favor - sorriu, então o alpha tomou seus lábios, repletos da saudade de toques mais duradouros que um selinho, depois desceu ao pescoço, onde seus caninos tomaram a liberdade para saltar um pouco e ficarem singelamente a pele suave da ômega, que arregalou lindos olhos azul ciano e entreabriu os lábios em um pequeno "o" — Aah
Jungkook se afastou e encarou por 2 segundos a semi-marca em Kayssa, então subiu o olhar para seus olhos, que agora estavam oscilando entre ciano e castanho, podia até ser a cena em que sua mulher ficava mais linda, no entanto não ganhava dela nua
— Você é mesmo linda - a beijou outra vez, mais profundo e doce que o primeiro, quando se separaram pela falta de ar, Kayssa estava sorrindo para Jungkook, o que o deu um aperto no coração, seguido de uma vontade de chorar, então a abraçou, certificando que o rosto dela estava acolhido em seus ombros e que não o veria chorar, então deixou as lágrimas rolarem naquele ato forte
— Tem algo errado? Não tem?
— Não, anjinho, não tem nada errado - a voz do rei não embargou, então convenceu a rainha — Vamos voltar? Ainda quero jantar
— Vamos, comilão
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.