1. Spirit Fanfics >
  2. The Prince of Busan >
  3. I WANNA LOVE u

História The Prince of Busan - I WANNA LOVE u


Escrita por: DoctorCase

Notas do Autor


Não sei qual é dos títulos, vou parar prometo

Capítulo 14 - I WANNA LOVE u


A festa realizada no jardim da mansão do Sr. Byun estava lotada. Os íntimos para ele seriam os convidados mais ricos, influentes e claro, a família. Havia uma estrutura, uma barraca montada para abrigar alguns convidados que não queriam ficar no sol. Luz solar demais, pessoas falantes segurando seus petiscos e o tintilar das taças de cristal de champagne, tudo explodindo a sua dor de cabeça. No meio do caminho, músicos tocavam uma serenata melosa. Mesas de jardim tinha sido substituídas por inúmeras mesas maiores e compridas, também por sofás e cadeiras estofadas, alguns dos quais cercando a comprida piscina, outros ao lado do aromático jardim florido.

-Papai disse para levar você até ele.

Baekhyun também odiava Chanyeol ao seu lado, o acompanhando, distribuindo sorrisos e acenos por onde passava, quando queria simplesmente passar despercebido, ser invisível até atingir a cota de doze horas que era estipulado pela justiça; o pai, depois do divórcio, também exigira ver o filho pelo menos meio-dia a cada semana. Nada do que a mãe pudesse fazer poderia contestar. De repente, Baekhyun se viu preso em uma teia de aranha pegajosa do pai toda a semana. Ele odiava o juiz que tinha feito isso, mesmo que ele não soubesse quem era. Odiava, odiava, odiava.

-Mamãe! -Chanyeol correu como um cachorrinho e seu rabo no meio das pernas, a felicidade transbordava em seu ser, até seus olhos brilhavam de euforia. Baekhyun sabia o porquê. Todas as vezes que se encontravam ele estava assim, principalmente na casa do pai. Park Chan Yeol sabia o quão mal o Sr. Byun fazia à Byun Baek Hyun. Por isso a alegria.

Por isso a felicidade deslavada.

A mãe de Chanyeol distribuiu beijinhos pelo rosto do filho muito mais alto do que ela e que se inclinava para receber o carinho dela.

Baekhyun o invejou, aquela cena despertou uma ansiedade quente dentro dele. Sua mãe. Queria ligar para conferí-la. Nunca havia a deixado sozinha depois de alguma crise. Ele sempre estava lá por ela quando acordasse ou voltasse a si.

-Senhora Park, com licença. -falou Baekhyun, com uma falsa simpatia que nunca teve. A expressão radiante de Chanyeol pareceu murchar.

-Você é um irmão tão bonzinho! Ainda tem que ensiná-lo a se arrumar adequadamente, Chan-Chan.

A voz anasalada da mulher o irritava e principalmente a insinuação de que Chanyeol pudesse lhe dar umas dicas de estilo também,que se vestia muito pior do que ele.

Baekhyun parou ao lado da mesa comprida com toalha verde claro. Comida em abundância estava a disposição dos convidados. Um leitão inteiro dividia espaço com uma reluzente lagosta e uma cesta de frutas aromatizadas e nozes.

A ligação caiu na caixa postal. A ansiedade quase o engolira por inteiro naquele momento. Em sua mente, ele queria achar que Sra. Byun ainda estava dormindo. Descansando por causa dos remédios. Ele varreu os olhos e parou no mini palco preparado para os discursos do Sr. Byun.

No palanque de apresentações, havia um púlpito incolor envergava para a direita, ostentando um microfone de ponta de espuma e alongado. Provavelmente mais um daqueles discursos estúpidos de seu pai seriam dados no final da festa.

-Acho melhor você pegar alguns potes na cozinha e levar comida pra casa.

Baekhyun não virou para Chanyeol, pelo contrário, avançou para o jardim central, em direção à casa, mesmo sabendo que o Park o seguia.

-O gato comeu sua língua hoje?

Byun apertou o passo. Não queria brigar. Mas se sentia faminto por socar Chanyeol até seus punhos latejarem. Sentia-se febril, letárgico, como se estivesse prestes a ficar gripado.

Seguindo a elevação do jardim, ele tirou o casaco. Calor. Não sabia se o que lhe fervia por dentro era preocupação pela sua mãe, a raiva de estar ali naquele lugar ou a súbita vontade de quebrar a cara de Park Chan Yeol.

Bufou ao empurrar a porta de vidro negro, lá dentro com o ar condicionado ligado, Baekhyun se sentia um pouco mais refrescado.

Chanyeol estava na porta, bebericando espumante na sua taça de cristal.

-Sua mamãe sabe que você está frequentando lugares inadequados? -Baekhyun perguntou quando ultrapassou a sala de estar.

Chanyeol sorriu como um garotinho que tinha ganhado seu presente de Natal.

-E o colégio sabe que você mora naquela casinha?

A mão se apertou furiosamente ao redor do corrimão. A resposta era não. Nunca tinha contado à ninguém sobre sua vida fora da escola. Queriam que achassem que ele era um riquinho mimado que morava em um dos conjuntos de mansões em Busan. Mas a realidade era que muitas vezes não conseguiam viver nem com a gorda mesada que seu pai lhe dava. Ele teve que contar até dez.

-Ainda estou esperando o soco na minha cara.

Baekhyun virou o rosto para ele. Inexpressivo. Sem emoção. E era exatamente assim que via o seu mundo. Cinza.

-Você é um masoquista de merda, Chanyeol. Procure outro pra importunar.

E então, subiu. Deixando Chanyeol no andar de baixo com um semblante franzido, confuso e...

Chanyeol colocou a mão sobre o peitoral.

Por que seu coração doía?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...