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História The Princess of Persia - O Templo Secreto


Escrita por: Storyteller_20

Notas do Autor


Hey Mais um Cap. Divirtam-se!!!
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Capítulo 20 - O Templo Secreto


Fanfic / Fanfiction The Princess of Persia - O Templo Secreto

POV NARRADOR   

    A noite caiu no oásis, Camila e Lauren finalmente haviam se rendido ao sono, nem ao menos perceberam quando dormiram, o cansaço estava cobrando seu preço. A fogueira estalava com os poucos galhos que ainda queimavam. Os homens de Amar amaram as mãos das princesas e prenderam a corda em volta de seus braços. O imbaca, Seso estava preso a Lauren, a impedindo de tentar alguma fuga. Eles eram muitos e seria muito ariscado, mas ela pensaria em um plano, não tinha outra alternativa, não podia permitir que as levassem de volta a Nasaf.

    O leve barulho da areia se mexendo em baixo deles não foi o suficiente para faze-los despertar. Todos dormiam no chão afastados da areia por simples panos. Em toda volta a areia se movimentava lentamente, cercando-os. Seso se remexeu sobre seu pano virando para verificar se Lauren ainda estava presa ao seu lado, mas seus olhos param em outra coisa. Próximo aos pés da princesa, uma serpente saia de baixo da areia e se dirigia até ele. Levantando-se devagar para não assustar o animal que já se posicionava para dar o bote, o homem mal conseguia respirar. Sem perecer a movimentação ao seu redor, o imbaca se assustou ao notar um pedaço de madeira em chamas acertar o animal. Lauren havia salvado sua vida.

    A serpente foi cair bem em cima da fogueira, agonizando com o calor. Em segundos, dezenas de cobras saltavam da areia em direção aos homens, por toda volta elas brotavam do chão. Os gritos de dor e medo acordaram Camila que se pôs de pé com um salto.

      - Me dá a adaga! São muitas. – Lauren ordena a Seso. O atirador de facas hesita em obedece-la, ele se vira em busca de uma arma.

      - Não pode matar todas! Se quiser viver ME DÁ A ADAG! – Lauren esbraveja após observar atentamente todas as serpentes saltando do chão. Logo sente o aço cotar-lhe as amarras e vê o imbaca lhe lançar a adaga.

    Batendo o cabo contra a coxa, a princesa se curva para traz esquivando-se de uma serpente que pulava em sua direção. Os poderes da adaga fazem o animal parar a centímetros do rosto de Lauren, as enormes presas escorrendo veneno quase dão fim a jornada das duas. Novamente sendo empurrada para fora do corpo, Lauren observa mais uma vez, o tempo recuando bem diante de seus olhos. A princesa olha com atenção os locais de onde todas as serpentes saltam. Assim que todas recuam para seus buracos no chão, Lauren e jogada de volta ao seu corpo.

      - ME DÁ A ADAGA! – A princesa volta para o exato momento em que o imbaca lhe atirava a adaga.

    Novamente apanhando o objeto, mas dessa vez para utiliza-lo como arma, Lauren se defende de uma serpente com o pedaço de madeira em chamas que carregava. A cobra se enrola na madeira e logo se despedaça ao ser cortada pela adaga. Uma serpente salta atrás dela bem perto de seu pé. Lauren se adiante e esmaga a cabeça da cobra com um forte pisão. Outra serpente mais atrás, salta em sua direção mirando em seu pescoço. A princesa guerreira estoca a madeira em chamas na direção do animal quase o empalando, a cobra desliza a boca sob a madeira e Lauren atira o animal contra uma árvore. A princesa se vira rapidamente atirando a adaga entre Camila e Amar, acertando mais uma serpente que sai da areia, decapitando o animal. A cabeça da cobra cai sobre o colo de Amar que estava sendo no chão perplexo com o que acabará de ver.

      - Persa...Como foi que você fez isso? – O sheik pergunta abismado. Camila estava perdida também tentando entender o que acontecerá.

    Lauren salta e corre até eles apanhando a adaga e fitando Camila, que parece ter entendido o acontecido.

      - Instinto. – Lauren responde ao sheik. – A princesa vai até Camila que sorri cumplice pra ela. Lauren corta suas amarras a libertando.

    As duas começam a correr até os cavalos, mas logo param ao notarem mais uma vez, um redemoinho se formar ao longe.

      - Temos que sair logo daqui. – Lauren fala e ninguém ousa retrucar.

    Amar junta seus homens e todos montam em seus cavalos saindo dali, Lauren cavalga em direção aos arredores de Alamut buscando o templo sagrada do qual Camila havia falado. Com os primeiros raios de sol surgindo, a caravana de comerciantes ilegais e duas princesas procuradas se aproximava mais e mais do templo secreto. Subindo as montanhas e suas infinitas colinas. O vento frito do topo das montanhas e leve geada que caia sobre eles, tornava a caminhada difícil já que os cavalos precisavam de um descanso e era muito ariscado subir com eles pelas montanhas, as chances de torcerem ou até quebrarem o tornozelo eram grandes.

      - O que que aconteceu ontem a noite? – A voz estridente de Amar ecoa pelas montanhas.

      - Aquelas víboras eram controladas por hassassins. – Lauren explica puxando Axel.

      - Hassassins? – Amar questiona seguindo a princesa.

      - Eram os assassinos secretos dos reis persas. Até que meu pai expulsou todos eles. – Lauren começa a dizer olhando para Camila ao seu lado. – Acho que Heitor não obedeceu às ordens do meu pai e os manteve escondidos. – Ela completa.

      - Tá vendo só, assassinos secretos do governo! Por isso eu não pago impostos. – O sheik fala sob um riso fraco de deboche.

    As montanhas cresciam e se estendiam a volta deles. A visão era magnífica, a mistura do gelo no topo e o deserto seco lá em baixo davam um contraste único. Alguns tufos de grama verde brotavam em meio ao chão pedregoso em que eles andavam.

      - Não podemos para! – Lauren diz apressando o passo.

      - Você não, mas nós podemos. – O sheik diz parando seu cavalo.

      - Ahh! – Lauren resmunga revirando os olhos.

      - Precisamos da sua ajuda para chegar ao templo. – Camila fala se virando para fitar Amar.

      - Ah tá! Atravessando as montanhas com uma tempestade atrás. – O sheik começa as reclamações e Camila se aproxima dele.

      - Você atrai confusão como manga podre atrai moscas. – Amar fala apontando para Lauren. – E você é louca! – Ele diz para Camila. A princesa segura em seu braço o encarrando.

      - Tem ouro no templo! – Camila diz fazendo o sheik calar-se e analisa-la. – Mais do que dez cavalos podem carregar. Livre de impostos! – Camila provoca.

      - Uma viagem pelas montanhas, não pode ser assim tão ruim. – Amar diz puxando seu cavalo e passando à frente de todos.

    Camila passa por Lauren que lhe agradece com um sorriso, a princesa de Alamut deixa um rápido beijo na bochecha da persa e volta a subir as montanhas.    

POV CAMILA

    Alguns minutos de caminhada pela parte pedregosa da montanha, finalmente tínhamos chagado ao vale. Estávamos cercados de grandes montanhas pelos dois lados, o frio que chegava até nós vindo do topo gelada delas era cortante, mas não podíamos parar. Agora num terreno mais estável, era seguro montar nos cavalos o que nos pouparia tempo de viagem.

      - Tem ideia de para onde está indo? – Lauren me pergunta.

      - Eu aprendi esse caminho quando era criança! Toda princesa deve aprender, é sagrado.

    Cavalgamos pelo vale a dentro, chegando em uma colina mais íngreme do que as outras. Emones rochas cercavam o lugar.

      - É aqui! – Afirmo descendo do cavalo e correndo pela colina acima. Os outros me acompanham.

    Reconheço as flores que nascem em meio aos tufos de grama que teimam em brotar em meio as rochas. Mais acima vejo uma abertura na rocha. Uma caverna. Me ajoelho mediamente em respeito.

      - O santuário. O único lugar onde a adaga pode ser escondida em segurança. – Falo ao ouvir os passos de Lauren atrás de mim.  

      - Eu estava esperando estatuas de ouro! Cachoeiras. – Amar falando passando por nós com seu cavalo.

    O sorriso me meu rosto é inevitável. Tínhamos chegado em um lugar seguro, por fim.

      - Me devolva a adaga para que eu posso leva-la até lá. – Falo me levantando.

    Lauren me fita em silencio. Nossos olhares se conectam. A princesa puxa a adaga de sua cintura me estendendo o objeto. Sorri ao pegar a faca.

      - Não quero que se corte princesa. – Lauren diz gentilmente.

POV TAYLOR

    Depois do acontecido em Avrat eu estava mais determinada para encontrar Lauren. desonrar a memoria de meu pai aparecendo em seu funeral após mata-lo. Tentar assassinar nosso tio. Aquilo estava indo longe demais, mas, mesmo com todos os atos inconsequentes de minha irmã, eu concordava com a decisão de Chris. Meu tio avia nos aconselhado de não a trazer viva para o julgamento. Contrariando seus conselhos, Chris ordenou que Lauren fosse capturada, mesmo com minha revolta com as atitudes dela, eu não queria matá-la, traze-la para julgamento era a melhor decisão. Chris estava preocupado e meio paranoico quando descobriu o real interesse de Lauren, o trono.

    Ele dobrou o número de soldados nas patrulhas, reforçou a vigília nas estradas e mandou tropas para Nasaf e Alamut. Nossas ordens eram mais severas e Chris estava perdendo a paciência. Uma patrulha persa havia seguido os rastros de Lauren depois da fuga de Avrat. Com certa dificuldade devido a incompetência dos soldados, os rastros estavam quase se perdendo. Encontrei com essa patrulha no local combinado acompanhado de meus homens. Seguimos pelo deserto a dentro. Dois batedores que iam na frente voltaram a galope para me avisar que corpos encontrados em um oásis. Aticei os cavalos adiante, chegando num lugar verde e sombreado no meio do deserto. O cheiro de corpos em putrefação inundou o lugar. Desci do cavalo correndo pela margem de uma pequena lagoa que havia lá, chegando até os cadáveres. Notei varias marcas familiares em seus corpos. Picadas de serpentes. Deduzi que talvez tivessem se metido com a cobra errada, mas haviam várias marcas. Como aquilo era possível?

POV NARRADOR

    O mestre hassassin trotou de volta a escuridão para mais um de seus rituais, depois de sua derrota. Frustrado e intrigado com os poderes da adaga, ele galopou pela sombra da noite fria do deserto. Convocando seus seguidores, o homem da cicatriz logo teve a companhia de seus guerreiros que o seguiam pela noite. Com um trote forte e incansável, os assassinos galoparam em direção a Alamut.

    Já na outra ponta do deserto, nos arredores da cidade sagrada, a caravana subia a encosta do morro. Camila ia a todo vapor em direção a entrada do templo quando Seso surgiu do outro lado da montanha chamando a atenção de todos;

      - EI! AQUI! – O imbaca grita chamando-os com as mãos.

    Todos se dirigiram para lá, e quando chegaram, não souberam decifrar o que estavam vendo. Mais corpos. Dezenas de guardas, soldados designados a proteger o templo, mortos! Seus corpos começando a congelarem devido ao frio, denunciavam que haviam sido mortos a horas. Facas, finas laminas e adagas, cravadas em seus peitos.  

      - Morreram ontem a noite talvez. – Seso fala analisando os corpos. – Foram torturados. – Ele diz examinando as marcas em seus corpos.

    Camila estava atônita e agoniada. Parecia conhecer aqueles guardas. E como guardiã da adaga, não seria surpresa se conhecesse. A jornada estava custando muita para as duas princesas.

      - Hassassins! – Seso afirma.

      - Heitor conhece esse lugar! – Lauren afirma e suas palavras fazendo Camila tremer de medo.

      - Todos mortos! – Amar diz saindo da caverna que dava entrada para o vale.

    Camila o olha com lagrimas nos olhos e corre até a entrada.

      - O vilarejo inteiro. – O homem diz e a princesa o ignora. – E o meu ouro? – Ele questiona sendo novamente ignorado.

      - Aonde você vai?

      - Só tem um jeito de para tudo isso! – Camila diz com a voz embargada de emoção.

      - Como?

      - Guardando a adaga em seu local sagrado. – A princesa de Alamut diz subindo a escadaria de pedra que leva até a entrada. Lauren a segue. – No templo está a pedra de onde veio a adaga.

      - Que templo? Isso é só uma pilha de pedras e rochas. – Lauren diz indignada.

      - A primeira coisa que aprendemos é que se tudo falhar deve se colocar a adaga de volta na pedra. E a pedra a envolverá guardando-a na montanha devolvendo-a aos deuses. – Camila explica entrando na caverna e logo paralisa na porta. Seus olhos fixam-se em um cadáver dentro da câmara.

      - A promessa original... – Camila começa tentando conter as lagrimas dessa vez. – Deve ser mantida! – Ela afirma firme.

      - Que promessa? – Lauren questiona fitando a princesa de lado.

      - Os deuses devem ter de volta a vida que pouparam! – A princesa afirma entrando na câmara do templo.

    Lauren sente seu corpo inteiro arrepiar. Como assim? Mas... deve haver outro jeito. A princesa se perde em pensamentos.

      - Mas você... Vai morrer! – Ela diz vendo Camila adentrar o lugar sem conseguir se mexer.


Notas Finais


Relevem os erros! Até o próximo!


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