História The Private Secretary - Capítulo 1 - Primeiro trabalho

Hongjoong sem pensar duas vezes aceitou a proposta, afinal queria muito um emprego, mas tinha um problema a mansão Park ficava em Seul, não tinha uma casa em Seul, então pensou se seu amigo yunho poderia o ajudar, não podia ir até a lanchonete estava frio e estava resfriado, então não podia sair, ligou para seu amigo ir até a sua casa. 

— Cheguei o mais rápido que pude, o que houve Hong? — perguntou quando se sentou na cama do menor vendo ele todo embrulhado e pálido.

— Eu consegui um emprego, só que tem um pequeno probleminha...— seu amigo fez um sinal para que o mesmo prosseguisse com o que iria dizer. —... Fica em Seul.

— Mas isso não é problema, meu tio mora lá em Seul, ele trabalha em uma das filiais da lanchonete, posso pedir para mamãe se eu posso me transferir para lá e podemos ficar na casa do meu tio. — disse calmo mas para Hongjoong aquilo era muito, não gostava de depender dos outros muito menos de Yunho que já o ajudou tanto e agora estava o ajudando mais uma vez e o outro nunca fez nada o retribuindo pelo esforço que faz para si.

— Não...não...não quero ser um fardo para você...você sabe que eu não gosto de depender das pessoas e você Yunho já me ajudou de mais e eu nunca te ajudei em nada.— Yunho ficou pensando no que poderia dizer para fazer hongjoong pensar diferente.

— Você estaria me ajudando se fosse comigo para Seul, lembra que eu te disse que estava namorando virtualmente, então meu namorado mora em Seul, você me ajudaria indo para lá. — pensando por esse lado, seria um motivo para yunho ir para Seul e isso iria ajudar muito, amava seu amigo ainda mais quando tinha ideias como essa que ajudasse ambos, abraçou o maior que logo percebeu a temperatura do corpo do outro, estava queimando em febre. — Kim Hongjoong por que não me disse que está com febre? — se levantou indo pegar um termômetro e colocou dentro da boca de Hongjoong.

— Eu não...disse que estava resfriado, para não...te preocupar. — disse baixinho e com dificuldades por causa do termômetro na boca.

— Não fale! — ordenou e esperou o termômetro apitar e se chocou ao ver quanto estava a temperatura. — Hongjoong hyung... Me diga quando ficar doente, seu resfriado pode virar uma virose, você tem a imunidade baixa fica doente fácil, me diz o que te deixou doente. — se sentou a do lado do amigo com pena dele, Hongjoong era muito frágil tanto fisicamente quanto mentalmente. 

— Eu peguei chuva enquanto ia para uma empresa, e peguei friagem acabei chegando assim. — falou se embrulhando nos lençóis estava com frio.

— Para o banho. — apontou para o banheiro mesmo não sabendo se aquela direção era a do banheiro, estava de noite e a energia havia sido cortada. — vá tomar um banho frio enquanto eu faço a sua mala, iremos amanhã cedo para Seul e não quero ver você reclamando. — mesmo Yunho sendo mais novo que Hongjoong era como se fosse o irmão mais velho.

Pegou uma mala de quando Hongjoong saiu da casa do seus pais, e começou a arrumar todas as roupas dele na mala e deixou duas roupas fora, uma para ele usar agora e outra para amanhã.

Viu que o mesmo já tinha saído do banho e o entregou a roupa, foi para a pequena cozinha e ligou o fogão colocando uma água para esquentar, iria fazer um chá para hongjoong. Aproveitou o tempo que água ainda não ferveu e ligou para sua mãe e contou do ocorrido ela entendeu e disse que avisaria ao irmão que eles estavam indo.

Fez o chá de seu amigo e foi até o quarto dele logo adentrando vendo seu amigo já vestido deitado na cama embrulhado, foi ao lado dele e deixou a xícara no criado-mudo, colocou a costa da mão sob a testa de hongjoong verificado se estava menos quente e até que o banho antitérmico funcionou, mas não o suficiente ele ainda estava febril. 

Yunho deixou Hongjoong dormindo e saiu para ir até sua casa, além de fazer as malas iria pegar alguns remédios para dar ao baixinho para ver se a febre melhorava, sua mãe o deu um pequeno aviso como: “não se perca”, “cuide do seu amigo”, “toda vez que sair tranque a porta para um estranho não entrar”, “não fale com estranhos” e Yunho dizia para todos esses avisos e mais alguns: “mãe eu já sou adulto eu sei me cuidar” no final ela entendeu e o deixou ir até a casa de seu amigo. 

Quando chegou só se jogou na cama para descansar para amanhã ir até Seul, faria de tudo por seu amigo, ele o ajudou muito mesmo nem percebendo, Yunho perdeu seu pai quando tinha dezoito anos, mas tempos depois ainda sentia falta de seu pai, ele tinha vinte anos quando conheceu Hongjoong que o ajudou a enfrentar a perda e agora ele vive bem, mesmo as vezes lembrando de seus momentos com o seu pai. Viu que horas eram e deixou se entregar para o cansaço e pegou no sono. 

...

Amanheceu e Yunho foi acordar hongjoong para tomar um banho e os remédios, agora ele estava um pouco melhor do que na noite passada, e isso deixou o amigo mais feliz estava melhorando pelo menos.

Os dois prontos já no trem infelizmente não conseguiram ficar no mesmo vagão, hongjoong tentava ficar de pé estava morrendo de sono e estava um pouco cheio o local então as cadeiras estavam ocupadas, sentiam seu corpo esquentar e sua garganta fechar, queria falar para Yunho mas não queria preocupá-lo.

Uma senhora que estava sentada na frente de Hongjoong percebeu seu estado por estar com a pele um pouco pálida e estar fechando os olhos repetidas vezes mas depois os abrindo, foi até ele e colocou a mão no seu pescoço, ela estava certa mesmo.

— Sente-se ali meu jovem, você está queimando em febre, para a sua sorte hoje eu trouxe um chá que que é muito bom em casos de dores e febres. — se seus pais estivessem agora com ele, coisa que ainda seria impossível já que os mesmos se recusariam a andar com "gentalhas" - como dizia os mesmos - eles nunca o deixariam tomar aquele chá ou até mesmo aceitar a ajuda de uma pobre senhora e foi isso e mais coisas que fizeram sair da casa dos pais. 

Quando saiu de Seul veio para essa cidadezinha, no seu primeiro dia morando foi para a praça e viu Yunho chorando, no início estranhou “quem viria à uma praça tão bonita chorar?” então foi até o menino e o perguntou o motivo de estar chorando, Yunho já disse tantas vezes que quando viu Hongjoong na sua frente seu olhar lhe passou confiança e sentiu que poderia contar que não tinha problemas. 

Depois de chegarem em Seul, saíram do trem e foram direto para a lanchonete do tio, a família do amigo era humilde, gostavam de conseguir o dinheiro de forma justa trabalhando muito, apesar de serem ricos, o pai de yunho era um bom empresário sempre justo e bom com todos, sua carisma era o que conquistava as pessoas. 

— Faz um tempo que não nos vemos tio. — falou ao abraçar o tio que os recepcionou na entrada da lanchonete. 

— Então você é o melhor amigo do meu sobrinho, ouvi muito de você garoto. — por alguns momentos o Kim ficou envergonhado, nunca foi de conversar muito com pessoas mais velhas. Eles já estavam entrando na casa do homem que era ao lado da lanchonete. 

— Senhor Jeong obrigado por me deixar ficar aqui, serei muito grato à você. — disse enquanto tentava não deixar o cansaço o ganhar, estava doente mesmo. 

— Nada de senhor, pode me chamar Yoon-Ho. — se sentiu um pouco mais confortável na casa do senhor Jeong.