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História The Prophecy ( A profecia ) - Reconciliando o amor - O festival: parte II


Escrita por: ellebrocca

Notas do Autor


Finalmente terminei de escrever! Meus dedos estão doendo, então espero q esse cap tenha valido a pena kk

Boa leitura! s2

Capítulo 37 - Reconciliando o amor - O festival: parte II


Fanfic / Fanfiction The Prophecy ( A profecia ) - Reconciliando o amor - O festival: parte II

Sua raiva era evidente. Uma mistura de ansiedade e remorso enrolavam-se como um cordão em Tsunade. Já era de se esperar que o cargo de Hokage seria de grande responsabilidade, e teria que deixar algumas diversões de lado, e também não poderia aproveitar o festival. Para não chamar muito a atenção e ninguém souber que a Senju estava no escritório trabalhando ela apenas usou uma vela para iluminar a mesa e poder ler os relatórios, mas seu plano não dera muito certo. A porta se abre e Tsunade teme de que fosse Koharu outra vez para estragar mais a sua noite, porém quando Jiraiya entra a loira suspira aliviada.

- Tsunade, o que você está fazendo aqui? - Pergunta o albino fechando a porta atrás de si.

- Não é óbvio? - Tsunade mostra as papeladas expostas na mesa. - Estou cumprindo meus deveres como Hokage.

- Estamos no meio de um festival, você deveria festejar e não trabalhar.

- Falar é muito fácil pra você! Eu preciso terminar isso o quanto antes, se não o peso vai cair sobre as minhas costas.

- Seja o que for que Koharu lhe disse foi só para botar pressão em você. Ela e o Homura faziam a mesma coisa com o Sarutobi-sensei...

- Mas ela tem razão! - Bate com as palmas das mãos na mesa. - O erro foi meu. Não sei porque estou nesse cargo.

Jiraiya coloca a garrafa e os dangos na mesa, dando a volta no móvel até chegar perto de Tsunade. Sua mão direita vai de encontro ao queixo da loira e o segura firme, virando a cabeça de Tsunade até que ela encarasse os olhos negros do mais alto.

- Você não tem culpa. - Afirma Jiraiya com total sinceridade. - Agora me escute, não deixe que os outros digam o que você deve ou não fazer. Sabe suas obrigações, e te conhecendo sei que fará o seu melhor para o bem de Konoha. Você é a primeira mulher a ocupar o cargo de Hokage na história do país do fogo, e tem muitos que estão te invejando nesse exato momento, e sabe o que você vai fazer? Vai manter-se firme e forte com o seu sapato de salto alto e bico fino, porque a Tsunade que eu conheço não é de levar desaforo pra casa.

- Você bebeu alguma coisa antes de vir pra cá?

- Nenhuma gota sequer. Eu estou sendo o mais sincero que eu posso. Eu acredito em você, Tsunade, e sempre vou te apoiar. E você não fará esses relatórios sozinha, pois esse é o meu trabalho como seu conselheiro.

Tsunade queria falar algo a respeito, mas as palavras simplesmente se perderam na sua garganta. Ela sentiu-se muda, e o máximo que conseguiu foi expressar pelo seu olhar. Jiraiya distanciou-se um pouco, fazendo a Senju sentir falta do seu calor, e sem esperar por uma resposta recolhe todas as papeladas da mesa e guarda as folhas dentro de uma caixa aberta.

- Você está proibida de tocar nesses papéis até o amanhecer. - Alerta Jiraiya.

- Do que vai adiantar? A minha noite foi um fracasso. - Tsunade se apoia na mesa observando o festival através da janela.

- Ainda temos tempo de recuperar seu espírito festivo. Eu não trouxe essa garrafa e uma caixa de dangos pra nada! - Jiraiya abre a garrafa e entrega para Tsunade. - Primeiro as damas.

- Dama? A onde? - Tsunade olha para os lados tentando encontrar a “dama” que Jiraiya referiu-se.

O sannin riu do comentário e deixou que sua companheira aproveitasse os primeiros goles de saquê diretamente da boca da garrafa. Mesmo bebendo sem conter nenhum tipo de aspecto feminino, Jiraiya continuava achando Tsunade atraente. Seus olhos se perderam ao voltar a admirar o quanto a Godaime estava deslumbrante no kimono que ele mesmo comprou. Tsunade não deixou de perceber o olhar de Jiraiya sobre si, e mordeu o lábio para conter o nervosismo por ambos estarem uma sala escura com somente uma única vela iluminando o local.

- Por que está me olhando desse jeito? - Questiona em um sussurro.

- É que... Você ficou tão linda nesse kimono. - Elogia o sannin. - Eu queria ter dito isso antes, mas fiquei com vergonha.

- Você envergonhado?!

- A Shizune e o Naruto estavam por perto, e eu precisava manter minha pose de machão.

- Essa foi a coisa mais ridícula que já ouvi da sua boca. - Tsunade acaba rindo junto de Jiraiya. - Bem, mas eu confesso que você também está bem elegante. O preto combinou com você, deu destaque no seu cabelo e deixou seus olhos mais atraentes.

- Bom saber que você tem um fascínio pelo meus olhos.

Tsunade cora e bebe mais um pouco da garrafa para disfarçar. Ambos ficam em silêncio enquanto assistem os civis e as crianças dançarem ao som da música de kagura no centro da vila. O som dos tambores e dos diversos tipos de instrumentos musicais soavam tão alto que levemente alcançava o escritório de Tsunade, preenchendo os ouvidos dos sannins com suas melodias. Jiraiya teve uma ideia nesse meio tempo e pensou em compartilhar com Tsunade.

- Vem comigo. - Ele estende sua mão.

- O que pretende? - Pergunta curiosa.

- Confie em mim e saberá. - Fez suspense.

Tsunade segura a mão de Jiraiya e é conduzida até o centro do escritório. Os braços largos do sannin envolvem o quadril da loira, iniciando uma leve dança feita somente com seus corpos balançando de uma lado para o outro lentamente. Tsunade aceita o convite e enlaça seus braços ao redor do pescoço de Jiraiya. Ambos ficaram nessa posição, sentindo o calor um do outro, desejando que aquele momento permanecesse por um longo tempo.

Lentamente, Tsunade ergue sua cabeça para poder admirar o rosto de Jiraiya sendo iluminado pela luz da vela em cima da mesa, e deixando-se levar pelo clima do momento, o sannin uniu suas testas, sentindo a respiração suave da Senju contra seu rosto. Os olhos de ambos fecham para aproveitar melhor aquele momento único, e um sorriso doce se forma nos lábios de Jiraiya.

- Isso me trouxe uma bela recordação. - Sussurra.

- Qual?

- Nossa primeira noite. - As palavras do sannin fez Tsunade abrir seus olhos novamente, e ela permaneceu observando a face de Jiraiya que demonstrava felicidade através do seu sorriso. - Você estava tensa naquela noite, e eu coloquei uma música para aliviá-la. Nós dançamos, como estamos fazendo agora, e eu sentia cada reação do seu corpo. Ainda se lembra daquela noite?

- Como eu poderia esquecer? Sua confissão de amor enquanto eu fingia estar dormindo me perturba até hoje.

Dessa vez Jiraiya voltou a abrir seus olhos, fitando os globos oculares âmbar da mulher a sua frente.

- E esse amor nunca deixou de existir em mim.

O coração batendo rápido contra o peito do sannin fez Tsunade ficar alarmada, e por impulso seu corpo se afastou um pouco, porém Jiraiya a puxou novamente com seus braços causando um certo impacto com seus corpos.

- Jirai...

- Eu não quero mais viver nessa mentira. - Declara Jiraiya. - Você sabe muito bem que não dá mais para continuar nesse joguinho de vou fingir que não te amo. Eu quero colocar minhas cartas na mesa e encerrar esse jogo.

***

Exaustos pela dança, e com seus pés dormentes, Naruto e seus colegas caem duros no gramado do parquinho ofegantes. Até mesmo Takashi não suportou ficar em pé após ter dançando como nunca havia feito antes, sendo que essa fora sua primeira vez.

- Galera... Tão afim de beber algo? - Pergunta Kiba.

- Minha garganta está precisando urgente! - Diz Naruto arfando.

- Beleza, vou pegar uns refrigerantes pra gente.

- Eu vou com você. - Shikamaru acompanha Kiba.

O resto do grupo fica pelo parquinho recuperando fôlego, e Naruto se apoia no gramado para poder sentar-se. Takashi faz a mesma coisa esperando que o Uzumaki disse-se alguma coisa.

- Naruto-kun. - Hinata senta no gramado ao lado do loiro. - Sua dança foi incrível.

- Valeu, Hinata. - Naruto fica tímido com o elogio.

- Você também foi muito bem, Takashi.

- Cara, eu to admirado com você! - Diz Naruto dando tapinhas no ombro de Takashi. - Tem certeza que nunca dançou na vida?

- Não sei o que deu em mim. Eu só deixei acontecer. - Comenta Takashi.

- Foi algo novo pra você, deve ter sido o entusiasmo. Mas você mandou bem pra uma primeira vez.

- Valeu.

Um grupo de AMBUS fazem uma patrulha próximo do parquinho, vigiando com cautela cada civil. Takashi encolheu-se um pouco com medo de ser descoberto, mas assim que os AMBUS passaram reto sentiu um alívio no peito.

- Então... Takashi, você é de onde? - Naruto puxa assunto querendo conhecer mais do garoto.

- Moro em uma cabana, fica três horas de viajem daqui.

- Caramba, você andou tudo isso só pra vir no festival?

- Diga-mos que sim. - Com a intuição de sequestra-lo, é claro.

- E por que você veio sozinho? Seus pais não gostam de festas?

- Não tenho pais.

Naruto ficou sem reação com a resposta tão serena do garoto de máscara, e sentiu-se culpado por ter feito uma pergunta tão sensível.

- Foi mal, eu não sabia...

- Tudo bem. Eu não conheci eles, então não fico incomodado.

Mesmo que Takashi não demonstra-se qualquer tipo de tristeza, Naruto sabia que era doloroso de alguma forma.

- Eu te entendo. - Murmura Naruto deitando na grama com seus braços na cabeça enquanto admirava as luminárias acima de sua cabeça. - Eu também perdi minha mãe.

Takashi observa Naruto através das aberturas de sua máscara, e Hinata coloca suas mãos em seu peito, triste com a revelação de seu amigo.

- Você sabe alguma coisa dela? - Pergunta Hinata.

- Não. A história da minha mãe sempre foi algo muito sensível para o papai. - Conta Naruto mergulhando em lembranças. - Quando eu era mais novo, sempre escutava o meu pai chorando e se drogando no quarto. Ele fazia aquilo toda a noite, sempre no horário em que eu dormia para eu não descobrir. E durante o dia ele disfarçava a dor com um sorriso no rosto. Demorou muito para eu entender que o papai tinha depressão por causa da mamãe. E uma parte de mim a odiou por tudo o que ela causou no papai, mas depois eu percebi que o motivo da tristeza dele era por causa da morte dela.

- Ele te disse que ela morreu? - Pergunta Takashi atento a cada detalhe da história de Naruto.

- Não diretamente. Mas com as poucas conversas que nós tivemos sobre a mamãe deu pra interpretar que ela esta morta.

- E você sente saudades?

- As vezes. Mas poderia ter sido pior se ela estivesse viva e abandonado eu e o papai. Acho que se acontecesse essa versão eu com certeza jamais a perdoaria, e faria de tudo para mantê-la longe do papai depois de tudo o que ela fez ele passar. - Naruto desabafa.

Takashi ficou em silêncio, assim como Hinata. Alguns dos colegas do Uzumaki que ouviram a história tiveram a mesma reação, incluindo Sakura.

- Você tem um paizão, Naruto. - Diz Tenten. - Eu admiro muito o Jiraiya-sama, e ele merece ter toda a felicidade desse mundo.

- Acho até que ele já encontrou. - Malícia Ino. - Ele anda bem juntinho com a Tsunade-sama, desde que ela voltou pra vila.

- Eu também percebi! - Sakura sem empolga. - Já pensou, Naruto, seu pai namorando a Godaime?

- Vira essa boca pra lá! Nem em sonhos que isso vai acontecer. - Diz Naruto fazendo cara feia.

- Eu acho que seriam um par muito fofo. - Sussurra Hinata.

- Ate você, Hinata?! - Naruto se espanta.

Shikamaru e Kiba chegam com os refrigeraras e bolinhos de arroz.

- O que tá pegando? - Pergunta Shikamaru.

- Meninos, o que vocês acham da Tsunade-sama ser a madrasta do Naruto? - Pergunta Tenten curiosa.

- Se for pra ter o privilégio de ver o Naruto apanhando dela, eu aprovaria. - Diz Kiba arrancado risadas da galera.

- Até que seria interessante, desse jeito o Naruto iria parar de se meter em encrenca. - Apoia Shikamaru.

Naruto fica emburrado tendo que aturar as risadas de seus amigos, mesmo assim ele entrou na brincadeira e acabou rindo junto.

- Tem bolinho de arroz pra todo mundo. - Kiba distribui os bolinhos e entrega um para Takashi.

Seria a primeira vez que o Akatsuki experimentaria uma comida diferente do que é servida na organização. Ele levanta sua máscara até que sua boca ficasse a mostra e prova o bolinho. Sentir o arroz desmanchando na sua boca foi uma das coisas mais deliciosas que já comeu.

- Gente, está quase na hora dos fogos! - Alerta Rock Lee vendo o relógio de uma das tendas.

- Que tal subirmos o pico próximo dos muros para termos uma vista ampla? - Pergunta Sakura.

- Vamos rápido antes que inicie os fogos. - Naruto se levanta do gramado como os demais. - Você vem, né Takashi?

- Eu acho que está na hora de eu voltar pra casa.

- Fique só até terminar os fogos. É a parte mais maneira do festival.

Takashi não conseguia mais prosseguir com seu plano de capturar Naruto, depois de tudo o que ele fez e principalmente lhe fazer sentir emoções que nunca sentiu até aquela noite. Naruto tornou-se uma inspiração para Takashi, e ele queria conhecer mais daquele garoto, que mesmo tendo uma história parecido com a sua, sempre continuava a sorrir e seguir em frente.

Takashi aceitou o convite do loiro e seguiu com seus novos amigos de uma noite para o pico que comentaram minutos atrás. Era uma lombada de terra perto da vila, e exibia uma vista maravilhosa de Konoha. E quando iniciou-se a chuva de fogos de artifício o céu foi domado por diversos tipos de explosões e cores. Não teve visão mais linda para Takashi do que aquele céu colorido que testemunhava com seus próprios olhos. A organização sempre colocava na cabeça do garoto, incluindo Tobi, de que o mundo precisava de paz. Mas ao passar a noite em Konoha, olhar com seus próprios olhos a felicidade das pessoas e a bondade de Naruto provou-se de que a Akatsuki estava errada, e que Itachi e Konan eram os únicos em quem poderia confiar.

Naruto estava ao lado de Hinata, mas o loiro não conseguiu prestar atenção nos fogos devido a beleza da Hyūga com a iluminação colorida refletindo em seu rosto e byakugan. Aos poucos, Naruto foi aproximando seus dedos da mão de Hinata, e ao roçar levemente na pele da Hyūga foi retribuído com um sorriso da garota. Hinata moveu seus dedos, e suas mãos se uniram sem que os outros percebessem. A vontade de que Naruto tinha era de dar mil piruetas.

***

Pov’s Tsunade:

Não tem mais como fugir. Esse momento iria chegar alguma hora, nós dois sabíamos disso. Eu sei o que virá a seguir, e não tenho a certeza se vou me conter. Aqueles olhos negros que sempre me fascinam demonstram tudo o que Jiraiya está sentindo, e suas mãos insistem que eu continue tão próxima do que já me encontro.

- Quer mesmo falar sobre isso? - Questiono desviando meu olhar.

- Eu preciso. Não sou mais tão novo como antes, e meu coração tem um certo limite de aguentar mágoas. - Jiraiya une nossas testas outra vez, e seu calor me comove. - Tsunade, eu quero que você me de uma chance.

- Uma chance pra que?

- Pra te amar. - Confessa enlaçando minha cintura firmemente. - Durante esses anos todos nós criamos um laço, e você não pode continuar negando isso pra si mesma. Eu sei dos seus sentimentos por mim...

- Não é o que você está pensando...

- E no que você está pensando, Tsunade? - Reverte Jiraiya me deixando encurralada. - Se acha que seus sentimentos por mim não passam de uma amizade, então por que esconde um livro meu entre suas roupas?

- Você mexeu nas minhas coisas...?!

- Por uma justa causa. Tsunade, você não enxerga que são esses pequenos detalhes que guardamos um do outro que nos conecta? O meu livro que você carrega consigo tem o mesmo significado da sua carta que não joguei fora. As lágrimas das noites de sua insônia são as mesmas que escorrem dos meus olhos, é a mesma tortura de não poder estar ao lado daquele que amamos. Nós dois guardamos pertences para não esquecer-mos de tudo que passamos juntos, mesmo que fosse doloroso.

O pior de ouvir cada palavra de Jiraiya é ter que concordar com elas. Ele não está errado. Sim, eu o amo, e meu orgulho me impede que eu vá em frente. Com isso vem o medo, a insegurança e a dor de ter que viver mais um dia sem poder estar em volta de seus braços.

Minha visão é embaraçada devido às lágrimas que se formaram no canto dos meus olhos, e para não ter que presenciar meu choro Jiraiya desliza seu polegar limpando cada gota que ousou a escorrer pelo meu rosto.

- Você não sabe como meu coração acelera quando estou com você. - Jiraiya retornar com sua confissão, sua voz estava tão serena demonstrando sua aliviação. - Todos os dias quando eu acordo, assim que te vejo meu corpo formiga. A vontade que eu tenho é de sair gritando pelas ruas para esbanjar minha alegria de ter você na minha vida de novo.

- Por favor... Não me faça te amar mais do que já amo. - Suspiro com meu peito ardendo.

- Por que se recusa a entregar-se ao seu coração?

- Eu ainda preciso repetir? - Me distancio de seu corpo, afastando seus braços de mim. - Eu perdi todas as pessoas que eu amava por conta do meu azar. E eu não quero ver seu sangue derramado por minha culpa! - Por que as lágrimas tendem a queimar os olhos? - Eu quero que você viva, Jiraiya! Eu quero que você seja feliz...

- Eu só vou ser feliz com você ao meu lado!

- Mas eu não sou perfeita. Olhe pra mim... - Aponto para meu próprio corpo que não consigo aceitar pelo jeito que é. - Eu não sou como as garotas que você curte. Eu tenho a sua idade, e sobrevivo a base do byakugou. Meu corpo não é mais o mesmo.

- Eu não me importo como o seu corpo é por fora ou por dentro, e nenhuma garota jamais te substituiu. Eu posso ter dormido com muitas mulheres do passado, mas nenhuma tocou meu coração como você fez. - Jiraiya encurrala meu corpo contra a base da mesa, seu rosto tão próximo do meu como antes. - Você é, e sempre será, a verdadeira dona do meu amor. E estou pouco me fodendo com o que você vai fazer com os meus sentimentos.

Essa confissão fora um gatilho em tanto. Não consigo mais, eu simplesmente não vou suportar me ver em mais um dia longe desse homem ou ter que aturar outras mulheres mais novas do que eu jogando-se pra cima dele. Eu quero fazê-lo meu, e eu quero pertencer a ele. Minhas mãos vão de encontro ao seu rosto, sentindo sua pele hidrata me fazendo duvidar da sua idade. Jiraiya fecha seus olhos ao sentir meu toque. Suspirando profundamente aproveitando cada segundo.

Eu não resisto, e não quero me conter nunca mais. Puxo seu rosto de encontro ao meus lábios, e Jiraiya me abraça. Quando nosso beijo deu-se início os fogos de artifício foram arremessados aos céus, e aquele foi o melhor momento que aquilo poderia ter ocorrido. Todo o escritório tornava-se colorido devido às luzes dos fogos, e não havia lugar mais romântico para nós do que o meu próprio escritório.

Sentir os lábios de Jiraiya novamente me fez sentir sensação de nostalgia com uma pitada de saudade. Seu beijo era único, molhado e intenso. Aproveitava o máximo para cruzar com cada canto da minha boca, duelando com a minha língua. Suas mãos sobem a saia do meu kimono até minha calcinha ficar na visão de seus olhos, e a força de seus braços agarram minhas coxas, e em um instante eu estava sentada naquela mesa com Jiraiya entre minhas pernas me fazendo sentir sua ereção. Arfo com nossos sexos roçando um no outro em uma sincronia perfeita enquanto a boca de Jiraiya marcava meu pescoço com suas chupadas e mordidas.

Suas mãos que apoiavam-se em meu quadril agora puxavam minha calcinha, e seu corpo distanciou-se do meu em um período de segundos só para retirar aquele fino tecido que estava entre minhas coxas, e então volta com suas carícias. Sua mão direita dedilha minha virilha, e solto um gemido inusitado quando seus dedos massageiam meu clitóris com maestria.

Fiquei molhada com a sua prática, e suspiro em seu ouvido acordando seus instintos selvagens. Jiraiya me puxa da mesa, e gira meu corpo para que eu ficasse de frente para a janela e seu braço esquerdo solta a faixa do meu kimono, liberando meus seios para que ele pudesse aperta-los. E sua mão direita continua o trabalho de me masturbar. Sua respiração batia contra meu pescoço, e seu membro esfregava-se intensamente em minha bunda.

Sem aviso prévio, Jiraiya enfia dois dedos de uma vez em minha vagina, e jogo minha cabeça para trás apoiando em seu peito permitindo-me de gemer alto. Essa posição me faz relembrar da nossa primeira noite de amor planejada, onde ele me abraça por trás enquanto me descobria cada curva do meu corpo. Com suas investidas dentro de mim minhas pernas formigam e contorcem-se com meu orgasmo se aproximado. Minhas unhas arranham a madeira da mesa, deixando marcas como garras de gato, e Jiraiya acelera a penetração com os dedos sem ter nenhuma piedade.

- Jirai...! - Não consigo pronunciar seu nome graças ao orgasmo inusitado.

Kami, ele ficou mais experiente do que me lembrava. Arfo sem parar, e minhas pernas bambas me impedem de conseguir ficar em pé, mas por sorte Jiraiya me segurava firme. Ele gira meu corpo para encarar meus olhos, e consigo sentir o quanto Jiraiya estava ansioso para me ter.

- Eu quero fazer amor com você, Tsunade. - Sussurra Jiraiya abrindo meu kimono lentamente. - Mais do que isso. Quero tornar-se seu, assim como eu quero que seja minha. - O kimono se desfaz do meu corpo suavemente acompanhando suas doces palavras. - E pretendo escrever nossa história de amor que tanto sonhei, quero gravar cada momento nosso na memória.

O kimono chega ao chão revelando meu corpo. Apesar dele ser magro, as pequenas gordurinhas no quadril me incomodam ainda, e ainda tem algumas estrias em minhas nádegas, que por minha sorte não aparecem tanto por causa da minha pele muito pálida. Mas como Jiraiya era bem observador ele percebeu, e fez algo que me surpreendeu. Ele ajoelhou-se e beijou cada traço de minhas pequenas estrias.

- Minha querida... Você tem as ondas do mar tatuadas em sua pele, e nem percebeu. - Ele apaixonou-se pelo meu corpo, e naquele momento eu saberia que não me arrependeria de nada. - Como você é linda.

Jiraiya captura meus lábios, fazendo eu perder os sentidos com seu beijo profundo. Minhas mãos percorrem os botões de seu kimono, o retirando o mais rápido que eu podia, me revelando seu corpo que surpreendentemente estava melhor do que me lembrava.

- Impressionante como o tempo só te valoriza. - Comento mordendo meu lábio inferior.

Jiraiya faz seu sorriso pervertido e puxa minhas pernas, e enlaço sua cintura para que ele pudesse me deitar no chão sobre seu kimono preto com cuidado. Esse seria nosso ninho de amor. Com uma certa pressa Jiraiya pega algumas almofadas no pequeno sofá que tenho na sala e espalha ao nosso redor para quando precisarmos. Ele tira sua cueca, e minha boceta se contrai só de olhar para seu belo documento entre suas pernas. Jiraiya volta a se posicionar entre minhas pernas, entrelaçando nosso dedos, rebolando seu quadril para pincelar meu sexo molhado com seu pênis extremamente duro.

Não havia tortura maior que aquela, mas dava para ver que ele também não aguentava mais esperar. Sou surpreendida com uma penetração bruta, mas naquele momento eu já havia apertado o botão do foda-se a muito tempo. Como eu tive saudade de sentir seu pau me perfurando do jeito que só esse velho tarado sabe fazer. Eu não me seguro, abraço seu pescoço e início uma série de gemidos incontroláveis. Eu imploro por mais, quero que ele me rasgue. Suas investidas são desesperadas, com uma certa pressa e eu não o culpo. Foram anos de espera, precisamos aliviar nossa sede de amor.

Domada pelo meu prazer, consigo domar seu corpo e inverto as posições pegando Jiraiya de jeito. Apoio minhas mãos em seu peito másculo e cavalgo em seu membro. No processo das minhas quicadas retiro o laço do meu cabelo, desmanchando o coque para minhas mexas ficarem livres, e acho que isso foi um tanto quanto sensual para Jiraiya que me comia pelo seu olhar. Ele apoia suas mãos no chão para manter-se sentado e me envolve com seus braços. Seus lábios beijam o volume dos meus seios para em seguida unir nossas bocas até que nosso ato de amor se encerre.

Acelero minhas sentadas, as mãos de Jiraiya apertam minha bunda intensificando meus movimentos, e para saciar seu desejo de anos atrás ele dá um tapa em minha nádega direita. Meus gemidos estão abafados por conta de nossas bocas unidas, e nossos corpos deslizam um contra o outro com ajuda do suor. Seu pau pulsa dentro de mim, ele está próximo.

- Tsuna... Não vou aguentar... - Geme Jiraiya com sua voz grossa. - Por favor...

Seus olhos suplicam por permissão, e minhas unhas cravam em sua cabeça.

- Derrame-se dentro de mim. - Arfo o empurrando para trás para que deitasse e me permitir-se quicar agressiva no seu colo.

- Ooh! Tsunade! - Jiraiya aperta meus quadris sentindo seu orgasmo se aproximando.

Sinto um formigamento em meu ventre, meu corpo treme ao sentir algo quente preencher meu útero, e tenho outro orgasmo intenso junto de Jiraiya. Eu estava aliviada e feliz. Desabo ao seu lado super exausta pelo exercício intenso, ambos nos concentrando em recuperar o fôlego.

- Como eu senti saudade disso. - Suspira Jiraiya com um sorriso satisfeito em seu rosto.

- Não acredito que transamos no meu escritório.

- Valeu muito a pena. Agora vou ficar mais motivado a vir trabalhar.

Mesmo estando nessa situação embaraçosa Jiraiya consegue me fazer rir. Descanso minha cabeça em seu peito, apreciando sua mão fazendo um belo cafuné em minhas raizes.

- Espero ter feito o seu festival valer a pena. - Murmura Jiraiya.

- Você fez mais do que isso. Me deu uma oportunidade de ser feliz.

- Eu digo o mesmo, Hime.

Ficamos naquela posição apreciando os fogos de artifício da janela, e posso garantir que esse festival marcará as minhas boas lembranças. Tenho um pressentimento que minha nova história começa aqui.

 

 



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