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História The Red Garden - Prólogo


Escrita por: Zabuoy

Notas do Autor


Olá, lancei agora, até logo...

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction The Red Garden - Prólogo

Foi naquele Mustang velho e prateado que eu soube, que aquele dia iria se demonstrar diferente de tudo na minha vida.

Naquela noite, banhada pelos os raios luminosos de uma lua leitosa, como o leite morno, servido durante o início da matina. Encontrava-se em uma das cruzadas entre avenidas, uma dama da noite como a costumam chamar de maneira mais elegante. Contudo sabia aquela garota que tragava um cigarro, que nada naquela vida era realmente digno de sua atenção, apenas a lua cheia naquela noite, poderia ganhar a honra de receber seu olhar, cor de mel.

–Ei, garota, quanto custa? –Perguntava um jovem, com aparência que rodeava os vinte, mas obviamente não possuía idade, era apenas mais um jovem adolescente que buscava saciar a sua sede de prazer nas ruas escurecidas de Boston.

–Suma daqui rapaz, sei que não possui idade...

–Talvez, mas possuo dinheiro, não é o que vocês querem?

Tomando um imenso trago, a garota de cabelos cacheados, enrolados como o destino de dois jovens amantes, assoprava a fumaça no rosto do garoto. O fitando com um olhar de desprezo, era de uma forma tão perfeita e natural, Já que sua ignorância não era algo fantasioso.

–Cough! Olha aqui caralho, eu vou pagar por você, o esquema funciona assim não é mesmo?

Aquele rapaz com a estatura que rondava quase os dois metros colocava a mão de baixo da camisa, aparentando sacar de lá uma faca, mas obviamente, assim como vários outros era apenas um blefe. Colocando lentamente o seu cigarro entre os lábios, aquela garota que aparentava vender o seu corpo em troca de um dinheiro fácil, retirava de sal bolsa prateada, assim como um velho Mustang, uma .38, realizando um disparo direto nos órgãos do garoto, que ao receber o tiro, caia no chão, gemendo de dor e chorando como se houvesse apenas alguns meses de vida.

–Já falei para se retirar, isto é o que ocorre quando não seguem as regras na vida, não é mesmo?

–...

A noite agora se fechava com o ecoar de um disparo realizado perto das proximidades dos prostíbulos dos subúrbios de Boston. Aquela noite não estava apenas prateada como um Mustang, mas agora pintadas de sangue, um vermelho de uma cor tão penetrante psicologicamente como um quadro de Da Vinci.

Ao longe era possível se escutar uma voz com tom cavernoso, mas com um forte sotaque italiano, provável ser o velho Luigi, os quais os anos ainda não o atingiram.

–Dio mio! Você de novo com isso! Será possível uma vez que não mate alguém Valentine?! Já é o terceiro nessa semana! Assim não lucramos e sabe disso! Sem contar que já é o terceiro homicídio aqui em Riverstreet, é muito suspeito! A polícia logo irá descobrir!

–Você sabe que não me paga para ser uma puta Luigi, estamos nisso juntos, queira ou não. O contrato é vitalício, sabe o que acontece quando quebramos um contrato né?

A jovem de nome Valentine se acocorava perto ao corpo do garoto morto, procurando em meio às roupas do defunto uma faca.

–Eu falei...

Retirava de suas calças, o seu RG, ‘’Patrick Ross, dezesseis anos’’– comentava a mulher que rasgava o documento, banhado a sangue fresco de um jovem virgem tarado, que estava em busca de candura, no caso sua pureza carnal, já que a mental provavelmente teria se esvanecido há muito tempo.

–Oh não! Pelo menos ele tinha dinheiro?

–Não, acha que eu não conheço esses jovens? Sempre afrontam mulheres, está óbvio, só possuía uma faca para realizar chantagens.

Retornava ao seu cigarro onde deste tomava um profundo trago, baforando a fumaça no ar. Luigi agora parecia mais agitado, na verdade mais do que o normal, o coroa estava sempre com o seu coração na mão, se fosse cardíaco teria morrido há anos.

–Então, o-o-oque fazemos com o corpo?

–Ah Luigi! Não está óbvio? Doamos aos Hamlet! Eles amam corpos frescos, nunca irei entender o fetiche daquela família...

–S-s-sim, mas...

–De proveito, ganhamos algum dinheiro, são aristocratas lembra?

Inalava pela a última vez aquele cigarro, apagando o fogo que restava do filtro, na testa do defunto. Assim se levantando e indo em direção ao seu Cadillac antigo, sabia ela que estava fora de moda, mas era uma pequena herança da família de Luigi, não poderia tirar o seu ego assim.

–Luigi, o deixe no porta mala, mas cuidado, você costuma fazer muita merda...

–Está bem senhora...

Dali em diante eles partiam em uma velocidade lenta, por volta dos trinta quilômetros por hora. Apesar das fissuras que se encontravam no asfalto, o carro não remexia, era a cautela para o corpo não sofrer mais machucados, o gosto segundo os Hamlet ficava horrível...

 


Notas Finais


Só isso, até logo...


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