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História The Revenge - Attack


Escrita por: MaduCristelli

Notas do Autor


Oiii..
Primeiramente quero agradecer por cada favorito e pedir desculpas pela demora...
Amo vocês e Boa Leitura!

Capítulo 8 - Attack


Fanfic / Fanfiction The Revenge - Attack

Point Of Views Angelina Smith 

Algumas semanas haviam se passado desde o ocorrido e eu já estava me sentindo melhor, claro que, com alguns hematomas espelhados pelo corpo, mas nada que uma boa maquiagem não cubra. Naquele dia que Justin foi a minha casa, no pequeno momento, naquele maldito momento, que eu pensei que ele se importava, que eu pensei que ele estava começando a mudar, fora por água abaixo com suas palavras de despedidas. Fui meio tola, por ter criado algum tipo de esperança de que ele não era mais tão filho da puta.

     A professora falava sem parar e ela já estava me irritando, tudo naquele dia estava me incomodando, levantei a mão e a velha me olhou com a sobrancelha arqueada já prevendo o que eu falaria.

— Não, não pode ir ao banheiro — Ela disse antes que eu pudesse abrir a boca.

— Mas, estou apertada — Disse fazendo manha. Eu só precisava sair logo daqui.

— Você disse isso nos últimos cinco minutos. — Retrucou abrindo um sorriso e voltando a explicar.

— MAS, PROFESSSORA — Gritei e ela me olhou raivosa pela interrupção.

— Não grita, Srta. Smith. — Grunhiu jogando o livro sobre a mesa.

— Não grita, Srta. Smith! — A imitei e cruzei meus braços — Eu não estou entendendo porra nenhuma do que você está falando. — Eu queria tanto sair da sala que não me importei com o linguajar utilizado.

— Olha o que você fala dentro da minha sala de aula, Srta. Smith, eu não vou permitir mais esse tipo de comportamento, — Revirei os olhos e depois encarei a velha que parecia uma bruxa — e você não está entendendo, porque não presta atenção na aula, garanto que seus colegas estão entendendo perfeitamente o que eu estou falando, não é mesmo, Aria? — Oh, meu Deus! Olha logo quem que ela foi citar.

Ela direcionou seu olhar para Aria que lixava suas unhas, despreocupada com a vida, e com uma certa raiva, talvez de si mesma, a professora gritou:

— SRTA.FERRAZ! — Aria deu um pulo, fazendo com que o estrondo da cadeira, que estava sentada, fosse arremessada no chão e soasse pela sala arrancando risada de todos.

— 7+7 é 21 e com mais 21 é 46 — Ela sorri para a professora — Mereço um dez, né? — Ela se gaba e todos caem na gargalhada deixando a professora vermelha de raiva.

— Calem-se! — Ela esbraveja e a sala se cala, apenas pelo simples fato dela ser o demônio quando está irritada.

Histórias contadas por aí dizem que ela tem um pacto com o demônio, vai que ela manda matar todos da escola? Estou fora, acabei de sair da lista negra de Bieber, e agora estou na lista de uma pessoa que eu não faço ideia de quem seja, não preciso entrar para mais uma, obrigada.

— Você não mereceria um dez se essa fosse a aula de matemática, agora você merece um zero do tamanho dessa escola. — Aria arregala os olhos — Isso daqui é aula de história — Aria coloca a mão em seu rosto fingindo estar interessada no que ela tem a dizer — Além do mais, sua CONTA ESTÁ ERRADÍSSIMA, GAROTA — A velha passa a mão pelos cabelos que tem alguns fiozinhos brancos e se senta no seu lugar — Senta logo, Aria — Ela fala irritada e minha amiga se senta na mesma hora — Peguem o livro e… — Antes dela falar a interrompo.

— Eu não trouxe livro — Falo dando de ombros e ela me fuzila com o olhar.

— Senta com alguém que tenha trago o livro. — Responde cansada.

— Eu também não trouxe, professora — Meu irmão diz e em seguida Emmily prossegue:

— Eu também não.

— Nem eu — Aria sorrir amarelo.

     E nos segundos seguintes, a única coisa que se ouvia na sala era um aluno falando: “Eu também não”, e isso irritou-a bastante, pois ela deixou a sala feito um furacão fazendo-me rir feito uma louca. Mas como dizem que alegria de pobre dura pouco a diretora aparece na sala com a vice com feições nada contentes para o nosso lado.

— Vish! — Resmungo olhando aquelas pessoas velhas que nos encaravam com olhares reprovados.

— O que está acontecendo aqui, Sra. Marshall? — A diretora pergunta ajeitando o óculos no rosto.

— A Srta. Smith não me deixa dar minha aula. — Eu arregalei os olhos.

— Srta. Smith, me acompanhe por favor.

— Não. — Me levantei da cadeira — Eu só pedir para ir ao banheiro e a Sra. Machada veio cheia de nhê, nhê, nhê para o meu lado.

— Eu não quero saber, a Sra. MARSHALL não mentiria sobre — Da ênfase no Marshall. — Então trate logo de vir comigo.

— Ah! Claro que não, a Sra. MACHADO nunca mentiria — Dei ênfase também em Machado — Aria está de prova.

— Me mete nisso, não, garota — Amiga vadia, filha da puta do caralho.

— Viu? — A vice se pronuncia e olha a senhora Marie, vulgo Sra. Marshall.

— Venha, Angelina! — Ela me chama e eu começo a pegar meu material — Obrigada, Sra. Marchal.

— Marcha soldado, cabeça de papel, quem não marcha direito vai preso no quartel — Parei na sua frente. Eu nunca sairia por baixo em uma discussão com essa bruxa. Cantarolei rindo sendo acompanhada por alguns alunos do fundão — Essa Machado é uma… — Eu diria que ela era filha da puta, arrombada do caralho, que é um resto de aborto e entre outros adjetivos que no final do ano ela, com certeza escutaria, mas o olhar fulminante da diretora fez-me parar — Uma grande mulher.

— Anda! — Revirei os olhos e apressei-me para sair da sala.

Mas vendo o olhar aliviado que a professora lançou para os alunos eu não pude resistir com mais uma piadinha:

— Tchau, Sra. Machado! — Mandei um beijo acompanhado de um dedo do meio e acompanhei a diretora e a vice que tagarelavam na minha frente sem saber do meu ato obsceno para a professora.

— Você ficará dois dias limpando as salas de aulas depois da escola — Revirei os olhos para meu castigo.

— Posso voltar?

— Não — Ela respondeu simples e me mandou sentar em dos bancos que tinham nos corredores daquela escola.

     Observei as duas sumirem pelas sombras e me levantei do banco, não querendo ficar mais nem um minuto ali, caminhei até o lado de trás da escola e só aí eu percebi que ainda não tinha pisado ali.

Um pouco a frente tinha um prédio velho de cinco andares, a única coisa que separava o prédio abandonado da escola era um pequeno muro e um portão. Bom como eu sou muito curiosa e faltava dois horários para o intervalo, fui até lá, o portão estava trancado, o que já era óbvio, então eu fiz a única coisa que todo mundo poderia fazer em um momento daquele: corri para dentro da escola de novo. Mentira, eu pulei o muro.

Do lado de lá, no terreno do prédio, estava abandonado, o mato já estava na altura da minha cintura, quase cobrindo-me por completo. O que diabos eu estou fazendo aqui, mesmo? Porra de curiosidade que ainda vai me meter em furada, e eu gostaria muito que aqui não tivesse nenhum tipo de cobras ou aranhas, eu odeio aranhas.

Entrei pelo buraco que tinha no muro do prédio, já que a porta de vidro estava, com certeza trancada, talvez eu ainda possa chamá-la de “porta de vidro”, mesmo com todos trincados e faltando partes.

O lugar estava com pouca iluminação, o que deixava o ambiente razoavelmente claro era o sol que passava nos pequenos buracos da parede e refletia a luz solar. Eu não tinha ideia de como esse prédio ainda estava de pé.

Fui até o interruptor e como já imaginava não tinha luz. Andei até a escada e comecei a subir lentamente, o único barulho que ouvia ali era dos ratos roendo alguma estrutura. Que eles fiquem bem longe de mim.

Cheguei ao andar de cima e parei contemplando a vista, tinha uma mesa retangular e a sua frente, várias cadeiras, mas o que me chamou mais atenção era que elas estavam quebradas e desorganizadas, claro né, se estavam quebradas é porque, com toda certeza, estariam fora do lugar.

Abri os armários que tinham e havia alguns livros de histórias infantis, mas nada de mais, revirei os olhos por me fazer perder tempo e subi para o terceiro andar onde também não tinha nada além de bagunça, não ousei entrar nas portas que estavam fechadas vai que de lá sai algum bicho venenoso?

O quarto andar a mesma coisa, apenas bagunça e portas fechadas, algumas se encontravam até arrombada e, eu não faço ideia do que ouve nesse lugar para estar nesse estado decadente. Subi para o último andar e não era como os outros andares que tinham várias portas, nesse tinha apenas uma, e eu imaginava que aqui ficava o chefão de alguma coisa. Caminhei em passos lentos até a porta, ela estava desbotada, mas intacta e ao invés da bagunça que eu pensei que estaria aqui,, estava perfeitamente arrumada, intocável, tinha uma grande janela de vidro que dava direto para a rua e também do lado oposto da escola, nem a janela estava quebrada.

Me sentei na poltrona digna de um chefe ou talvez de um diretor de alguma empresa e comecei a vasculhar as gavetas, nada de interessante, tirei meus sapatos e relaxei meus pés em cima da mesa, passei meus olhos por todos aquele andar e abri um sorriso maroto.

 — Esse lugar é tão estranho — Sussurrei e tirei meus pés da mesa e ao encostá-lo no chão ele esbarrou em alguma coisa pequena e gelada, me abaixei para ver em que tocara e dei de cara com um pen-drive no cantinho da mesa o que me fez franzi o cenho, o guardei dentro do sutiã e quando fui para me levantar, a porta foi aberta brutalmente fazendo-me encolher em baixo da mesa e torcer para que ninguém me visse.

— A garota está aqui — Uma voz masculina irreconhecível soou no ambiente — O chefe a quer viva, se verem qualquer vulto atirem, mas não a matem, Marcus ficará bem zangado se vocês a matarem.

— E por que não podemos matá-la? — Uma segunda voz soou.

— Porque ele mesmo quer fazer isso, já que o Bieber não teve a competência de matá-la — A primeira voz diz zangada — AGORA VAMOS, mas tomem cuidado onde pisam, esse lugar está velho e caindo aos pedaços, não queremos assustá-la, ela tempo para isso.

     Os passos se afastaram, a porta foi fechada e eu pude respirar fundo. Esperei alguns minutos antes de calçar meus sapatos e sair de baixo da mesa. Olhei em volta e então caiu a ficha. EU VOU SER MORTA. Eu com toda certeza vou morrer.

    Peguei meu celular e recorri a única pessoa que podia me ajudar nesse momento.

— Bieber? — Sussurrei quando ele atendeu.

— Angelina? O que aconteceu? Por que está sussurrando? — Ele disparou nas perguntas.

— Me ajuda! Têm alguns homens no prédio abandonado próximo a escola e eu não sei como sair daqui, Justin, eu sei que eu disse que queria morrer, mas me ajuda pelo amor de Deus — Meus olhos estavam marejados, ouvi passos se aproximando e antes que ele falasse algo desliguei o telefone e me escondi atrás da porta. A mesma, segundos depois, foi aberta, por pouco me revelando, controlei minha respiração e o homem foi parar no meio da sala, com cautela sair de fininho de traz da porta e a maldita da adrenalina falou mais alto e comecei a correr até as escadas.

— ELA ESTÁ AQUI, NÃO A MATEM — Ele gritou e eu continuei correndo, até o quarto andar onde um homem me esperava com sua arma apontada para minha cabeça, arregalei os olhos e dei uma joelhada no seu amigo, peguei a arma da sua mão e acertei uma coronhada na sua cabeça o fazendo desmaiar, soltei um gritinho nervoso e deixei a arma cair na sua cabeça.

Corri até a última porta e me enfiei ali dentro com tanta pressa que nem eu acreditei, fechei a porta no instante seguinte, controlei minha respiração e escorreguei na porta ao ouvir tiros vindo do lado de fora tapei meus ouvidos com força e fechei meus olhos em seguida. Por favor, Bieber, não tarda, por favor!

A maçaneta da porta começou a se mexer e eu rapidamente peguei um pedaço grande de madeira que tinha no chão, me pus de trás da porta e fiquei com o objeto pesado na mão, a figura masculina adentrou e a madeira voou, literalmente em sua cabeça, quando fui para sair do pequeno quarto mãos fortes agarraram meu braço.

— ANGELINA, CARALHO, QUASE QUE EU ESTOURO SUA CABEÇA — Justin grita comigo e eu suspiro aliviada o abraçando por puro intuito.

— Meu Deus! Eu nunca fiquei tão feliz em ver você. — Disse o soltando e olhando a sua cabeça, que sangrava um pouco, quase me sentir culpado por machucá-lo.

— Céus, Bieber, eu pensei que fosse um daqueles homens  — Disse sorrindo meio sem graça e colocando os dedos no sangramento da sua cabeça — Eu estava desesperada.

— Não foi nada — Ele tira a minha mão do seu machucado.

E olhando em seus olhos, sem tirar o contato, ele ficou segurando minha mão na altura do seu peito, estávamos próximos, próximos o bastante para nos beijarmos e quando nossos lábios roçaram, alguns homens adentraram o quarto e nos separamos rapidamente, e por eles estarem carregando um outro, que estava desacordado, não perceberam o que estava prestes a acontecer aqui. Droga, eu preciso parar com isso.

— Esse daqui estava caído no chão e não levou nenhum tiro, ele ainda está vivo — Um louro disse e seus olhos pousaram em mim — Sou Ryan.

— Angelina. — Me apresentei — Eu sem querer dei uma coronhada na cabeça dele, foi a adrenalina, sabe, em sã consciência eu nunca faria isso — Ele olhou Justin com um sorriso um tanto malicioso fazendo-me corar.

— Vai tomar no cu — Ele agarrou meus braços e saiu me puxando para fora do quarto.

— O que diabos você está fazendo fora da escola? — Eita, ele estava irritado, novidade. — Chaz suma com os corpos e Ryan leva esse cara para a mansão, vamos ter uma conversinha com ele no estilo Bieber — O tal Chaz e o Ryan assentiram e saíram em disparada para longe de nós dois. Me virei para o homem a minha frente que me encarava com os braços cruzados esperando por uma resposta.

— Você já pode parar de fingir que se importa, Justin, não combina com você — Falei impaciente — Eu quase morri, e eu estou bem, mesmo você não querendo saber do meu estado. Você só veio porque agora eu valho mais viva do que morta — Minha ironia estava altíssima e eu estava com raiva — E eu fiquei de castigo por causa da velha da minha professora. Então vir pra cá é tudo que precisa saber — Sorri e comecei a andar para longe dele.

— Você é impossível — Ele murmurou me seguindo — Saia daqui e volta pra escola a polícia já está chegando. — Não o respondi, eu estava irritada com essa merda toda.

Desci as escadas correndo, passando por alguns homens e pulei o mesmo muro de antes, voltei para a escola novamente, onde fui direto para o jardim e me sentei em baixo de uma árvore a tempo de ouvir o sinal tocar avisando que o intervalo acabara de começar e os cavalos, vulgo estudante, começarem a gritar.

— Céus, que manhã! — Murmurei passando minhas mãos em meus cabelos e avistei minhas amigas vindo ao meu encontro e embarcamos em uma conversa animada até o fim do intervalo.

As duas últimas aulas foram chatas como sempre e eu infelizmente tive que ficar na escola para limpar as salas, puta que pariu tenho cara de empregada?

Quando terminei as minhas obrigações, fui direto para a casa, adentrei a mesma e corri para meu quarto, mas fui parada no corredor por um ser, que se diz meu pai, revirei os olhos e o encarei em seguida. O que mais me doía nisso tudo era o fato dele nem se desculpar por quase me matar, de não ter arrependimento em seus olhos.

— Quero que se arrume — Ele disse me encarando — Vou anunciar meu noivado para a família hoje a noite. — Noivado. Então a víbora conseguiu.

Não disse nada, nem parabéns, apenar sair esbarrando em seu ombro e fui para o meu quarto onde tranquei a porta e me joguei na cama. Acho que eu ainda quero morrer.

Uma coisa incomodava meus seios e foi aí que eu lembrei do pen-drive que, por milagre, não tinha sumido naquela confusão toda, o tirei de dentro, do meu sutiã, e peguei meu notebook em cima do criado. Tomara que não seja nenhum tipo de vírus.


Notas Finais


hmmmmmmm.... E ai?
Curtiram o capítulo? kkkk


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