Hadrian se recolheu ao dormitório antes dos colegas àquela noite. Em parte, era porque achava que não ia conseguir aguentar Pansy e Theodore cantando "Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos" mais uma vez, e em parte porque queria examinar o diário de Riddle sozinho. Nyx rastejou pelo colchão até deitar-se ao lado do garoto, que se sentou na cama de colunas e folheou as páginas em branco. Então tirou um tinteiro da mesinha ao lado da cama, molhou a pena e deixou cair um pingo na primeira página do diário.
A tinta brilhou intensamente no papel durante um segundo e, em seguida, como se estivesse sendo chupada pela página, desapareceu. Curioso, Hadrian tornou a molhar a pena uma segunda vez e escreveu: "Meu nome é Hadrian Potter." As palavras brilharam momentaneamente na página e desapareceram sem deixar vestígios. Então, finalmente, aconteceu uma coisa. Filtrando-se de volta à página, com a própria tinta de Hadrian, surgiram palavras que ele nunca escrevera em uma caligrafia absurdamente linda.
"Olá, Hadrian Potter. Meu nome é Tom Riddle. Como foi que você encontrou o meu diário?"
Essas palavras também se dissolveram, mas não antes de Hadrian recomeçar a escrever.
"Alguém tentou se desfazer dele no vaso sanitário."
Ele esperou, ansioso, pela resposta de Riddle.
"Que sorte que registrei minhas memórias em algo mais durável que a tinta. Mas sempre soube que haveria gente que não ia querer que este diário fosse lido."
"Que quer dizer com isso?" — Escreveu Hadrian.
"Quero dizer que este diário guarda memórias de coisas terríveis. Coisas que foram abafadas. Coisas que aconteceram na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts."
"É onde eu estou agora." — Hadrian respondeu. — "Estou em Hogwarts e coisas terríveis estão acontecendo. Sabe alguma coisa sobre a Câmara Secreta?"
Ele tinha que fazer o joguinho de Riddle, fingir que não sabia da verdade. A resposta veio depressa, a caligrafia mais desleixada, como se estivesse correndo para contar tudo o que sabia.
"Claro que sei alguma coisa sobre a Câmara Secreta. No meu tempo, disseram à gente que era uma lenda, que não existia. Mas era uma mentira. No meu quinto ano, a Câmara foi aberta e o monstro atacou vários alunos e finalmente matou um. Peguei a pessoa que tinha aberto a Câmara e ela foi expulsa. Mas o diretor, professor Dippet, constrangido porque uma coisa dessas acontecera em Hogwarts, proibiu-me de contar a verdade. A história que foi divulgada é que a menina morrera em um acidente imprevisível. Eles me deram um troféu bonito, reluzente e gravado, pelo meu trabalho, e me avisaram para ficar de boca fechada. O monstro continuou vivo, e aquele que tinha o poder de libertá-lo não foi preso."
"Está acontecendo outra vez agora. Houve três ataques, e ninguém parece saber quem está por trás deles. Quem foi da última vez?"
"Posso lhe mostrar, se você quiser" — Veio a resposta de Riddle. — "Você não precisa acreditar no que digo. Posso levá-lo à minha lembrança da noite em que o peguei."
Hadrian hesitou, a pena suspensa sobre o diário. Que é que Riddle queria dizer? Como é que ele podia ser levado para dentro da lembrança de outra pessoa? Olhou, nervoso, para a porta do dormitório que estava ficando escuro. Quando tornou a olhar para o diário, viu novas palavras se formando.
"Deixe-me lhe mostrar."
"Essa frase saiu tão... Tentadora.", mordeu o lábio com um sorriso malicioso. Hadrian parou por uma fração de segundo e em seguida escreveu uma palavra:
"Okay."
As páginas do diário começaram a virar como se tivessem sido apanhadas por um vendaval e pararam na metade do mês de junho. Boquiaberto, Hadrian viu que o quadradinho correspondente ao dia treze de junho parecia ter-se transformado numa telinha de televisão. Com as mãos ligeiramente trêmulas, ele ergueu o livro para encostar o olho na janelinha e antes que entendesse o que estava acontecendo, viu-se inclinando para a frente; a janela foi se alargando, ele sentiu o corpo abandonar a cama e mergulhar de cabeça na abertura da página, num redemoinho de cores e sombras.
Depois, sentiu o pé bater em chão firme e ficou parado, trêmulo, e as formas borradas à sua volta entraram de repente em foco. Soube imediatamente onde se achava. Essa sala circular com os retratos que cochilavam era o escritório de Dumbledore. Mas não era Dumbledore quem se sentava à escrivaninha. Um bruxo mirrado e frágil, careca, exceto por alguns fiapos de cabelos brancos, lia uma carta à luz da vela. Hadrian nunca vira esse homem antes.
Ele não podia interagir com o ambiente da lembrança. Riddle era um menino de uns dezesseis anos, usava um distintivo de monitor que brilhava em seu peito. Ele era mais alto do que Hadrian, mas seus cabelos também eram muito negros e levemente ondulados, seus intensos olhos marrons escuros, quase pretos, destacando-se em uma pele pálida como porcelana em um rosto incrivelmente lindo. Hadrian acabou corando, mesmo que ele duvidasse que isso fosse possível, ao constatar que o Tom Marvolo Riddle era absurdamente lindo.
Hadrian acompanhou Riddle se desesperar pela possibilidade de Hogwarts fechar, ele indo atrás de Hagrid (que tinha um filhote de acromantula em uma caixa escondida), o confrontou e o fez ser expulso. A cena girou, a escuridão foi total; Hadrian sentiu-se caindo e, com um baque, aterrissou de braços e pernas abertas em sua cama de colunas no dormitório da Slytherin, com o diário de Riddle aberto sobre a barriga.
Hadrian sempre soube que Hagrid tinha uma lamentável queda por criatura grandes e monstruosas. Durante o primeiro ano em Hogwarts, ele tentara criar um dragão e sua casinha de madeira, e levaria muito tempo para os garotos esquecerem o gigantesco cachorro de três cabeças a que ele dera o nome de "Fluffy". Hadrian bem podia imaginar o Hagrid de treze anos tentando pôr uma coleira e uma guia numa acromantula. Ele havia se feito de idiota com Riddle, não poderia chegar e dizer que ele sabia a verdade, ele precisava conseguir sua confiança, agora que sabia como usar o diário. Seus amigos o fizeram repetir várias vezes o que vira, até ele ficar cheio de contar e cheio das conversas compridas e tortuosas que se seguiam à sua história.
— Todos sabemos que Riddle mentiu. — Draco constatou.
— O monstro não era uma aranha, e sim um basilisk. — Pansy concluiu.
— E sabemos que ele era o herdeiro de Slytherin. — Hadrian passou as mãos nos cabelos compridos.
— Então ele incriminou Hagrid para se safar. — Theodore bufou irritado. — Canalha filha da puta.
— Eu vou entrar na Câmara hoje à noite. — Hadrian anunciou enquanto analisava o diário. Talvez ele encontrasse algumas coisas sobre Tom Riddle.
Quando a noite caiu, Hadrian colocou seu familiar nos ombros, despediu-se de Draco, pegou o diário de Riddle, colocou a Capa da Invisibilidade e saiu furtivamente para os corredores escuros e desertos da escola. Com cuidado para não fazer barulho, Hadrian esgueirou-se pelos corredores até chegar ao banheiro de Myrtle. A fantasma estava sentada no banco e olhando pela janela.
— Oi Myrtle. — Hadrian sorriu e tirou a Capa assim que fechou a porta. A fantasma sorriu e flutuou até ele.
— Oi Hadrian. Sabe que o toque de recolher já passou a horas, não sabe? — Brincou divertida ao ver Hadrian se dirigir até a pia.
— Sei. E é por isso eu vim agora. — Ele analisou a passagem camuflada.
— Você vai ir lá embaixo? — Ela flutuou ao seu lado e seus olhos tinham preocupação.
— Vou. Preciso encontrar algumas respostas. Talvez a Câmara possa me ajudar. — Ele olhou nos olhos translúcidos do fantasma. — Pode, por favor, manter isso em segredo?
— Mas é claro que sim, Hadrian. — Ela corou. — Você é meu amigo! Ajudarei no que precisar.
— Muito obrigado, Myrtle. — Ele sorriu-lhe docemente e virou-se para a pia.
— Se você morrer lá embaixo eu divido o banheiro com você.
— Obrigado. — Ele riu com o convite do fantasma. — Abra. — Ordenou em parseltongue com o costumeiro assobio que lhe escapara da boca e na mesma hora a torneira brilhou com uma luz branca e começou a girar. No segundo seguinte, a pia começou a se deslocar; a pia, na realidade, sumiu de vista, deixando um grande cano exposto, um cano largo o suficiente para um homem escorregar por dentro dele. — Me deseje sorte. — E pulou.
Nyx se agarrava dolorosamente em seu pescoço, Hadrian estava apreciando a descida, até que era divertida. Parecia um enorme escorrega claustrofóbico e viscoso. Viu outros canos saindo para todas as direções, mas nenhum tão largo quanto aquele, que virava e dobrava, sempre e ingrememente para baixo, e ele percebeu que estava descendo cada vez mais fundo sob a escola, para além das masmorras mais fundas. E então, quando começava a se preocupar com o que aconteceria quando chegasse ao chão, o cano nivelou e ele foi atirado pela extremidade com um baque aquoso, e aterrissou no chão úmido de um túnel de pedra às escuras, suficientemente amplo para a pessoa ficar de pé. Ao levantar-se, ele viu suas roupas completamente sujas e cobertas de limo, ele estava branco como um fantasma.
— Nunca. Mais. Eu. Desço. Nisso. — Nyx deslizou para o chão e tomou sua forma original. Hadrian riu do mau-humor da serpente.
— Vamos lá. Foi divertido.
— Pra você que é lunático! — Vociferou com raiva.
— Lumus! — Da ponta da sua varinha, a luz iluminou o local. — Lembre-se. — Disse Hadrian baixinho enquanto avançavam com cautela — A qualquer sinal de movimento, feche os olhos imediatamente...
Assim que começou a andar, ele pode ouvir seus passos chapinhando ruidosamente no chão molhado. O túnel era tão escuro que eles só conseguiam ver uma pequena distância à frente. Sua sombra nas paredes molhadas parecia monstruosas à luz da varinha. O túnel estava silencioso como um túmulo, e o primeiro som inesperado que ouviram foi o ruído de alguma coisa sendo esmagada quando o garoto pisou em alguma coisa que descobriu ser um crânio de rato. Hadrian baixou a varinha para olhar o chão e viu que se encontrava coalhado de ossos de pequenos animais.
O túnel dava voltas e mais voltas. Cada nervo do corpo de Hadrian formigava desagradavelmente. Ele queria que o túnel terminasse, era muito chato percorrer todos esse caminho. E então, ao dobrar mais uma curva, deparou com uma parede sólida à sua frente em que havia duas cobras entrelaçadas talhadas em pedra, os olhos engastados com duas enormes esmeraldas brilhantes. Hadrian se aproximou. Seus olhos pareciam estranhamente vivos. Ele adivinhou o que precisava fazer. Pigarreou e os olhos de esmeralda pareceram piscar.
— Abram. — Disse num sibilo grave e fraco. As cobras se separaram e as paredes se afastaram, as duas metades deslizaram suavemente, desaparecendo de vista e Hadrian, tremendo dos pés à cabeça, entrou.
Hadrian se viu parado no fim de uma câmara muito comprida e mal iluminada. Altas colunas de pedra entrelaçadas com cobras em relevo sustentavam um teto que se perdia na escuridão, projetando longas sombras negras na luz estranha e esverdeada que iluminava o lugar. Com o coração batendo muito depressa, o garoto ficou escutando o silêncio hostil. Será que o basilisk estaria à espreita num canto sombrio, atrás de uma coluna? Ele puxou a varinha e avançou por entre as colunas serpentinas. Cada passo cauteloso ecoava alto nas paredes sombreadas, assim como o rastejar de seu familiar. Manteve os olhos semicerrados, pronto para fechá-los depressa ao menor sinal de movimento. As órbitas ocas das cobras de pedra pareciam segui-lo. Mais de uma vez, com um aperto no estômago, ele pensou ter surpreendido uma delas se mexendo.
Então, quando emparelhou com o último par de colunas, uma estátua alta como a própria Câmara apareceu contra a parede do fundo. Hadrian teve que esticar o pescoço para ver o rosto gigantesco lá no alto. Era antigo e simiesco, com uma barba longa e rala que caía quase até a barra das vestes esvoaçantes de um bruxo de pedra, onde havia dois pés cinzentos enormes apoiados no chão liso da Câmara. O garoto parou entre as altas colunas e olhava para o rosto de pedra de Slytherin, muito acima dele na obscuridade. Hadrian abriu bem a boca e sibilou palavras que vieram na sua mente.
— Fale comigo, Slytherin, o maior dos Quatro de Hogwarts.
O gigantesco rosto de pedra de Slytherin se mexeu. Hadrian viu sua boca abrir, cada vez mais, e formar um enorme buraco negro. E alguma coisa estava se mexendo dentro da boca da estátua. Alguma coisa começava a escorregar para fora de suas profundezas. Algo descomunal bateu no piso de pedra da Câmara. Hadrian sentiu-o trepidar, ele sabia o que estava acontecendo, sentia, podia quase ver a cobra gigantesca se desenrolar para fora da boca de Slytherin. Hadrian fechou os olhos imediatamente e Nyx subiu rapidamente, enquanto se encolhia, para se esconder nas vestes de Hadrian, já que ela não possui pálpebras.
Grandes olhos amarelos com pupilas verticais se destacavam no corpo verde escuro luzido e venenoso de quinze metros e tão largo quanto um tronco de um carvalho, suas escamas serviam como uma armadura blindada como as dos dragões, sua cabeça chanfrada tinha algumas escamas pontiagudas como se fossem chifres, indicando que era uma fêmea. Já que os machos possuem uma plumagem vermelha. O basilisk é uma serpente gigante, também conhecida como o Rei das Serpentes. Olhar um basilisk diretamente nos olhos matará imediatamente a vítima, mas o contato indireto apenas os tornará petrificados. É também o inimigo mortal das aranhas, que podem intuitivamente senti-las e fogem sempre que o fazem. O basilisk tem uma classificação como uma criatura XXXXX, o que significa que é um matador de bruxos conhecido, e não pode ser domesticado devido aos seus imensos poderes. Como o basilisk ainda é uma serpente, um parselmouth pode colocar um basilisk sob seu controle. Isso depende da relação entre o basilisk e o parselmouth.
— Mestre? — Hadrian reconheceu sua voz feminina. — Sinto o cheiro do meu mestre. Mas você não é o meu mestre. — Hadrian sentiu um leve roçar da língua da criatura em seus cabelos. — É apenas um filhote. — Admirou-se. — Me diga filhote, por que sinto o cheiro do meu mestre em você?
— Eu não sei. Sinto muito. — Hadrian respondeu, sua curiosidade lutando contra a sua sanidade para manter-se de olhos fechados.
— Interessante. — Hadrian escutou o grandioso corpo da criatura movendo-se. — Por você ter o cheiro do meu mestre eu não irei matá-lo. — Constatou decidida. — Pode abrir os olhos. Eu posso controlar o poder dos meus olhos. Se eu não quiser matá-lo, nada lhe ocorrerá. — Hadrian estremeceu.
Ele poderia confiar num basilisk? Se ele abrisse os olhos poderia morrer instantaneamente. Mas se não abrisse a criatura poderia se ofender. Reunindo toda a sua coragem (talvez idiotice também), suas pálpebras lentamente abriram-se. Seu coração falhou uma batida ao olhar o tamanho da criatura. Ela era maravilhosamente assustadora. Nyx se remexeu em suas vestes.
— Com licença. Minha amiga poderia olhá-la, também? — Perguntou hesitante. O basilisk inclinou a cabeça para perto do peito do garoto, onde Nyx se escondera em suas vestes e estava enrolada ao redor do tronco dele, sentindo o seu cheiro.
— Uma cobra! — Comentou animada enquanto recuava. — Claro. Pode ordená-la para sair daí.
— Ouviu isso, Nyx? Você pode olhá-la. — A cobra remexeu-se e tirou sua, no momento, pequenina cabeça pela gola do suéter do garoto e olhou para a criatura gigantesca na sua frente.
— É um prazer finalmente conhecer um basilisk. — Nyx curvou a cabeça como uma reverência.
— É um prazer conhecê-los. — A criatura pareceu contente. — Meu nome é Hera.
— Prazer em conhecê-la, Hera. — Os olhos de Hadrian brilhavam de admiração. — Eu sou Hadrian Potter e essa é a Nyx, meu familiar.
— Você não é a garotinha que me acordou anteriormente. Por quanto tempo eu dormi?
— Algumas semanas.
— Oh. Então são dois herdeiros de Salazar. Incrível.
— Seu antigo mestre era Tom Marvolo Riddle? — Hadrian perguntou curioso. Ele sentia que o basilisk não iria machucá-lo. E ela parecia incrivelmente simpática.
— Sim. Tom Riddle era o meu mestre. Se bem que ele ainda é de certa forma. — Ela pareceu pensar um pouco. — Agora ele está usando uma garota ruiva.
— Você poderia me contar mais sobre a Câmara e os seus antigos mestres?
— Ah! Adoraria. Mas agora que despertei, estou morrendo de fome. Existe uma biblioteca e um escritório aqui. É só pedir que eles abrem.
— Muito obrigado, Hera.
— Filhote. — Nyx chamou Hadrian. — Posso ir caçar com Hera? — Seu familiar parecia animada. Hadrian sorriu e acariciou sua cabeça.
— Claro. Só não saiam para os corredores.
— Vamos nos comportar. — Nyx deslizou para o chão e cresceu até os vinte metros, o máximo que ela conseguia.
— Uma serpente mágica! — Hera parecia muito feliz em ter uma nova amiga. — Quero que me conte tudo o que eu perdi enquanto dormia. — As duas grandiosas serpentes deslizaram pela Câmara a procura de alimento, Hadrian riu do comportamento animado delas como se fossem duas garotas fofocando sobre moda e paqueras.
O garoto virou-se para a estátua de Salazar e ordenou que abrisse o escritório e a biblioteca. De cada um dos pés da grandiosa estátua, portas se materializaram. Hadrian se dirigiu primeiro para a da esquerda. Nela, ele encontrou uma vasta biblioteca. Maior do que a de Hogwarts e a da Malfoy Manor. Infinitas prateleiras eram preenchidas pelos mais diversos livros. A maioria sendo das Trevas. Ele se dirigiu ao centro do local, onde havia alguns sofás, poltronas e mesinhas para a leitura. Decidindo explorar a biblioteca depois, Hadrian se dirigiu para o escritório no pé direito da estátua. O local era grande, havia um sofá e duas poltronas em volta de uma lareira crepitante. Hadrian se impressionou com o fato dela estar acessa. Mais algumas estantes com livros e artefatos curiosos preenchiam as paredes. No final do escritório, havia uma mesa e uma cadeira muito confortável com várias coisas de escritório.
Hadrian estava impressionado com tudo no local. Só precisava de uma bela limpeza. Tirar o pó, colocar alguns archotes nas paredes da câmara anterior e todo o seu percurso, fazer uma escada no lugar do escorrega, ou então colocar um colchão fofinho no final. Talvez ali ele encontraria algumas respostas. E ele estava louco para aprender o que conseguisse de tudo aquilo.
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