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História The Rise of The True Lord - Capítulo 38


Escrita por: AllyLittleWolf13 e _TiuLucifer

Notas do Autor


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Capítulo 39 - Capítulo 38


— Bom. — Hadrian levantou-se. — Está na hora de eu ir pra casa. Meus pais devem estar loucos. — Espreguiçou-se. Tom olhou-o com espanto. Como assim "ir para casa"? E quem eram seus "pais"?

— Hadrian? — Ergueu uma sobrancelha.

— Oh. — O menor corou ao lembrar que não contara para Tom sobre seus pais. — Eu não sabia se podia te contar... — Olhou para seus pés não conseguindo encarar o outro. — Vo-você é bom com Legilimência, né? — Perguntou de forma hesitante. Tom assentiu enquanto Hadrian mordia seu lábio inferior em sinal de nervosismo. — Entre na minha mente e veja. — Levantou a cabeça para olhá-lo com convicção. — E-eu não conseguiria falar sobre, então é melhor você ver. — Timidamente segurou as mãos do maior. — E-eu confio em você, Tom.

O garoto de olhos escuros ficou hipnotizado com a visão a sua frente. Aqueles intensos olhos verdes que mais pareciam um vórtice infinito o encaravam com tanta convicção que era desnorteador; suas bochechas levemente coradas camuflavam suas delicadas sardas; o vento fazia seus cabelos negros ondularem em uma dança calma e hipnotizante. Hadrian era deslumbrante. Mas ouvir aquelas palavras saindo de seus lábios foi o que mais mexeu com o coração do maior. Ele confiava em si tão pura e intensamente, ele não se preocupou em ser traído. Aquele garoto abriu uma porta que Tom estava evitando por anos. Ele poderia entregar seu coração para outra pessoa, assim como Hadrian estava fazendo consigo? Ele poderia confiar que Hadrian não iria traí-lo? Era seguro abrir-se para o outro entrar em seu coração?

— Eu confio em você, Tom. — Sim. Ele daria seu coração para Hadrian. — E-eu confio que você não vai me trair, que não vai usar essas informações para me machucar. Eu confio que você vai continuar ao meu lado, mesmo depois de ver o que eu quero te contar.

— Você pode confiar em mim, Hadrian. — Uma de suas mãos subiu para acariciar a bochecha do menor. Tom surpreendeu-se ao perceber que, como imaginara, a pele de Hadrian era tão macia e sedosa de se tocar.

— Então faça. — Hadrian pediu num sussurro calmo enquanto mantinha seus olhos fixos nos do outro.

Então Hadrian sentiu. Ele sentia Tom serpenteando delicadamente suas memórias. Ele não sentia dor, não sentia desconforto, não sentia nada além de uma leve carícia em sua mente. Tom estava sendo tão cuidadoso e delicado para não o machucar, era tão reconfortante que Hadrian não conseguia se importar com o que Tom estava vendo. Sim, ele sabia que Tom acabara de ver o início de sua vida com os Dursley, ele sabia que Tom estava vendo sua explosão mágica, seu primeiro encontro com Nyx, sua chegada à Gringotts, seu Teste de Herança, seus pais, a Nação Goblin, o Reino Goblin, seu primeiro e segundo ano em Hogwarts.

Tom sabia de tudo, ele vira tudo. Mas quando Tom finalmente saiu da sua mente, Hadrian se sentiu tão fraco que acabou cambaleando para o lado. Apenas para ser amparado pelos braços do mais velho, seu rosto confortavelmente apoiado em seu peito enquanto tentava recuperar as forças. Ter uma pessoa dentro da sua mente por tanto tempo era realmente exaustivo.

— Você está bem? — Tom perguntou preocupado, Hadrian percebeu a mandíbula fortemente pressionada do outro. Ele estava com raiva, o menor só esperava que não fosse de si.

— E-estou... — Suspirou quando não conseguiu reunir força mental para sair dos braços do outro. Ele estava adorando estar ali, era tão reconfortante e seguro.

— Eu não contarei a ninguém sobre seus pais. Não se preocupe com isso. — Reprimiu um intenso desejo de cheirar aqueles cabelos sedosos logo abaixo do seu queixo. — É melhor você voltar para eles, antes que acabem me culpando por sequestrá-lo. — Hadrian riu enquanto se endireitava.

— Obrigado, Tom. — E, mais uma vez, o maior foi hipnotizado por aqueles belos olhos. — Por tudo. — Em um ato de pura coragem, Hadrian se inclinou e deu um selinho rápido no maior. Tom paralisou completamente. Seu coração bombeava loucamente dentro do seu peito enquanto sua boca parecia tão seca. — Nos vemos amanhã. — Levantou-se extremamente corado. — Vamos, garotas. — Se aproximou das serpentes gigantescas que estavam um pouco afastadas. — Hora de ir para casa. — Hera (que acabara de aprender a manipular seu tamanho) e Nyx encolheram enquanto subiam nos ombros do jovem bruxo. — Tchau, Tom. — Acenou timidamente, com as bochechas ardendo, enquanto se afastava do maior.

— Acho que você o quebrou. — Hera riu de um catatônico Tom, ainda paralisado de choque.

 

Uma semana depois do início das férias, os Weasley chamaram Hadrian e os Malfoy para o funeral de Ginny. Tudo foi simples e cheio de sentimentos; o enterro; a "festa" em homenagem a garota nos jardins da The Burrow; o jantar caseiro que Molly preparou; os discursos falando sobre como a garota era. Tudo foi cheio de lágrimas e abraços. Com o tempo e o apoio de pessoas queridas, todos estavam se recuperando da perda.

Nyx ensinara a Hera vários truques ao canalizar sua magia, agora o basilisk era mais uma serpente mortal no pescoço de Hadrian Tamish Potter. Além disso, as duas tinham uma espécie de relacionamento romântico que ninguém mais conseguia compreender além delas duas.

Uma notícia chocou todo o mundo mágico britânico, Sirius Black havia escapado da pior e mais segura prisão, Azkaban. Como ele conseguiu ser o primeiro a fazer essa proeza ninguém sabia. Mas todos estavam nervosos. O homem era tido como um Death Eater, era amigo de James e Lily Potter, fiel do segredo da localização da casa em Godric's Hollow onde os Potter estavam se escondendo de Voldemort. Sirius entregou a localização da casa para o inimigo e matou o amigo dos Potter, Peter Pettigrew em uma explosão, sobrando apenas o seu dedo mindinho, junto com mais quatorze muggles. Todos estavam em alerta. Muitos acreditavam fielmente que ele estava atrás de Hadrian, para terminar o que o seu antigo mestre havia começado.

Por outro lado, Hadrian sentia-se confuso, curioso e cheio de raiva. Confuso sobre como o homem conseguiu escapar de Azkaban, curioso para conhecer o desgraçado que tirou a sua chance de ter uma família, e enraivecido porque aquele homem havia sido um dos pontapés iniciais para a morte de seus pais. Hadrian queria que Sirius Black o encontrasse. Queria olhar nos olhos do traidor que entregou seus pais para a morte. Queria fazê-lo pagar pelo que fez. Mas Lucius e Narcissa estavam enlouquecidos de preocupação. Narcissa sabia sobre o passado de seu primo, Sirius não era nenhum "mocinho". Em seus tempos em Hogwarts ele havia atormentado, junto com James Potter, muitas pessoas. Ela sabia que ele era perigoso. Porém, ele nunca fora um Death Eater, Lucius, que realmente era um, confirmou lhe isso. Essa informação deixou Hadrian ainda mais confuso. Então havia pontas soltas nessa história. Ele iria descobrir mais.

O dia em que Hadrian e Draco aprenderiam a dançar havia chegado. Os Malfoy, Hadrian e Tom estavam reunidos no Salão de Festas da Malfoy Manor. Os móveis todos junto às paredes para darem espaço ao centro do local, um gramofone em cima de uma mesinha de quatro pés repousava cuidadosamente num canto do salão. Narcissa e Lucius estavam de frente para Draco e Hadrian. Tom havia pegado uma cadeira e sentou-se para apreciar o "espetáculo". Tom havia ficado com os Malfoy, e seu encontro com os pais de Hadrian fora terrivelmente constrangedor e desconfortável. As criaturas o analisavam criticamente e faziam comentários um pouco... Ácidos, sobre si. Hadrian ficou extremamente envergonhado com a situação e tentou de tudo amenizar a atmosfera, mas seus pais haviam pegado um pouco de implicância com Tom por causa do seu passado. Eles não eram como Hadrian, eles desconfiavam de qualquer um e quase nunca davam sua confiança para um bruxo.

— Vocês devem aprender tanto a conduzir, como a serem conduzidos. — Lucius começou, com um aceno de sua varinha, uma música clássica e lenta começou a sair do gramofone.

— Nós iremos ensinar primeiro uma parte, até que vocês dominem a técnica não irão aprender a outra parte. — Narcissa comentou animada.

— E Tom estará aqui como um "juiz". Ele irá observar e apontar os erros. — Hadrian corou ao ver o olhar sádico que o moreno mais velho o lançou.

— Prontos? — Narcissa estendeu sua mão para o filho.

— Prontos. — Os garotos responderam em uníssono. Lucius estendeu a mão para Hadrian. Nervosos, os dois garotos aceitaram as mãos e se uniram aos adultos.

Narcissa colocou uma mão de Draco em sua cintura e a outra segurou junto com a sua própria mão, enquanto a outra repousava no ombro do garoto. Hadrian teve mais dificuldade. Lucius era muito mais alto que ele. O homem segurou sua cintura e sua mão, enquanto Hadrian repousou a mão livre no cotovelo do maior.

— A mão de quem está comandando a dança, a que fica na cintura, deve indicar ao parceiro para onde deve ir. — Lucius começou a lição. — Quando eu quiser ir para a esquerda... — Hadrian sentiu a pressão dos dedos na sua cintura o indicando para ir para a esquerda, e assim ele fez. — A mão deve indicar. Se quiser ir para trás você usa pressão para puxar o parceiro, se quiser ir para frente você afrouxa os quatro dedos nas costas e utiliza o polegar na barriga para fazer pressão.

Até agora os garotos estavam achando fácil. Eles treinaram a habilidade de percepção para onde o comandante queria ir, até que os dois haviam aprendido rápido essa parte. Agora era lembrar deles e unir com os passos que poderiam fazer na dança. Tom se divertia ao ver os garotos sofrendo ao aprenderem os passos.

Duas semanas passaram-se, Draco e Hadrian haviam aprendido a dançar com perfeição depois de aulas diárias. Todos os cinco dançaram várias vezes entre si para aprenderem a não "se acostumar" a uma só pessoa. Já que eles deveriam dançar com várias pessoas no Baile de Yule desse ano. Fora uma tortura para Hadrian ter que dançar com Tom, pois o mesmo fazia questão de aproximar seus corpos sempre que possível, e aqueles olhos castanho-escuro o fitavam com intensidade que faziam suas bochechas tingirem-se de rosa e seu coração disparar loucamente. Enquanto Tom era mais "selvagem", Draco era um doce na valsa. Seus olhos tempestuosos cintilando de carinho ao mirarem as esmeraldas de Hadrian, o moreno via-se corando e seu coração batendo descompassado. Ele estava perdido. Seu coração desejava dois garotos.

Era quase meia-noite e Hadrian estava perdido numa leitura. Ele mal conseguia manter os olhos abertos. Ele largou o livro na mesinha de cabeceira, ficou em pé, se espreguiçou e verificou a hora com um Tempus sem varinha. Era uma hora da manhã. Ele fizera treze anos de idade havia uma hora e não tinha se dado conta disso. O dia seguinte seria cheio de comemoração.

Hadrian atravessou o quarto escuro e foi abrir a janela. Debruçou-se no peitoril, achando gostoso o ar fresco da noite que batia em seu rosto. Fazia duas noites que Hedwig andava fora, mas Hadrian não estava preocupado, a coruja já ficara fora tanto tempo assim antes. Mas ele desejou que ela voltasse logo, ele se preocupava com a ave. Fawkes cantou alegremente enquanto sobrevoava os céus, o que arrancou um sorriso do garoto. Hadrian, embora continuasse pequeno e magricela para sua idade, crescera alguns centímetros desde o ano anterior. Seus cabelos muito pretos agora chegavam ao meio de suas costas. A sua gordura infantil havia desaparecido e dado lugar a uma aparência mais jovial, com algumas curvas aqui e ali. Os olhos verdes mais intensos do que a Maldição da Morte, e na testa havia, claramente visível através dos cabelos, uma cicatriz fina, em forma de raio que partia sua sobrancelha direita em um risco.

Examinou o céu estrelado à procura de um sinal de Hedwig, voando ao seu encontro talvez com um rato morto pendurado no bico, contando receber elogios. Seus olhos se fixaram nas estrelas, ele amava astronomia e tudo relacionado aos astros. Com um estalo baixo, vários presentes apareceram ao pé de sua cama. Como morava no Reino Goblin, seus presentes eram enviados para a Malfoy Manor, e depois para si por Dobby.

Ron e Hermione o enviaram presentes. Os Weasley ganharam o Grande Prêmio Anual da Loteria do Daily Prophet e gastaram o dinheiro indo para o Egito visitar o irmão mais velho, Bill, que trabalha na filial de Gringotts como desfazedor de feitiços. Charlie, o segundo mais velho que morava na Romênia como cuidador de dragões, também os acompanhou. Hadrian examinou a foto no jornal em movimento, e um sorriso espalhou-se pelo seu rosto ao ver os oito Weasley acenando freneticamente para ele, diante de uma enorme pirâmide. Molly, pequena e gorducha; Arthur, alto e um pouco careca; os seis filhos, todos (embora a foto em preto e branco não mostrasse isso) com flamejantes cabelos vermelhos. Bem no meio da foto se achava Ron, alto e desengonçado com o seu rato de estimação, Scabbers, no ombro. Hadrian não conseguia pensar em ninguém que merecesse mais ganhar um monte de ouro do que os Weasley, que eram pessoas tão incríveis.

Percy havia virado Monitor-Chefe e estava cheio de si de tanto orgulho da conquista no seu último ano em Hogwarts. Ron e Hermione o convidaram para passar a última semana de férias no Caldeirão Furado junto com todos os Weasley, menos Bill e Charlie. O próximo pacote era de Hagrid. O livro: "O Monstruoso Livros dos Monstros", era terrivelmente agressivo. Ele teve que se jogar em cima do livro para conseguir que ele parasse de fugir e se esconder em cantos escuros.

— Olha só garoto. — Hadrian falou cansado. — Eu vou te soltar, se você prometer não me atacar. Eu juro que não quero te machucar. — Por alguns minutos nada foi ouvido, até que o livro soltou um ruído de desistência. — Bom garoto. — Hadrian o soltou lentamente. — Pronto. — Se endireitou em frente ao livro, que estava irritadiço o encarando. – Ei, nada de me atacar. — Repreendeu. — Obrigado. — Agradeceu quando o livro resmungou em derrota. — Posso te fazer carinho? — Perguntou hesitante. O livro pareceu pensar, antes de se aproximar e fechar os olhos. Hadrian sorriu e acariciou a capa peluda do livro. O mesmo começou a soltar um ruído de apreciação, como se fosse um gatinho ronronando. — Bom garoto. — Sorriu-lhe docemente. — Sinta-se livre para explorar a casa, só não ataque ninguém, por favor. — O livro soltou um ruído de concordância e se afastou. — Boa noite pra você também. — Riu enquanto se levantava do chão e apanhou o cartão de Hagrid.

Ele abriu os presentes e as cartas de Neville, Blaise, Pansy, Theodore, Colin e os gêmeos Weasley. Agora só sobrava a carta de Hogwarts. Reparando que era bem mais grossa do que de costume, Hadrian abriu o envelope e viu que tinha as explicações e formulário para os pais assinarem uma permissão para o aluno ir à aldeia de Hogsmeade. Seria maravilhoso visitar Hogsmeade nos fins de semana; ele sabia que era um povoado só de bruxos, em que nunca estivera. Ele iria pedir a assinatura para Narcissa, que era sua guardiã legal, já que ninguém sabia que ele fora adotado por Ragnuk e Maray.

Hadrian olhou para o despertador, já eram duas horas da manhã. O garoto voltou para a cama e se deitou. O sono veio instantaneamente.

 

— HAZZ! — Draco jogou-se nos braços do amigo assim que o viu entrando na sala de estar dos Malfoy com os goblins ao seu lado; Nyx e Hera estavam diminutas nos ombros do moreno.

— Oi, Dray. — O moreno riu da empolgação do loiro.

— Feliz aniversário! — Draco soltou-o e eles riram.

— Não vão começar a se comer agora, vão? — Tom perguntou encostado no batente da porta. Seu semblante inexpressivo enquanto o seu interior fervilhava de ciúmes. Ele sempre fora possessivo com suas coisas, agora que havia decidido investir em Hadrian, ele já começava a sentir ciúmes. Até porque ele sabia dos olhares que Draco dava para o menor. Sabia que Hadrian retribuía a ambos, mas ainda assim... Ele via a situação como um desafio, uma competição para ver quem conquistaria definitivamente o coração do garoto de olhos verdes.

— Por quê? — Hadrian ergueu uma sobrancelha e abriu um sorriso malicioso. Ele conhecia Tom muito bem, podia ver em sutis sinais que passariam despercebidos por outras pessoas. Pálpebras levemente cerradas, os cantos da boca sutilmente curvados em desgosto, lábios crispados, olhos brilhando com ambição e raiva. Ele sabia que Tom estava com ciúmes de Draco. E Hadrian sentia-se cada vez mais perdido com os sentimentos que nutria entre os dois garotos. Ele sentia-se esquisito, pois nunca achou que poderia amar os dois ao mesmo tempo, mesmo que seu coração suplicasse por isso, ele sabia que Draco e Tom nunca se entenderiam para o "dividir". Seus pais poderiam o acalentar quando essas dúvidas o assolavam, mas ainda assim ele estava muito inseguro. — Vai querer se juntar? — Hadrian e Draco riram ao verem as bochechas de Tom corarem levemente.

— Apressem-se logo. — Saiu pisando duro.

— Nós vamos para Hogsmeade! Eu estou tão animado para ir à Honeydukes!

— E na Zonko's Joke Shop! — Os garotos estavam muito animados.

— Mas antes precisamos ir para a sua festa! — Draco se levantou e puxou o menor. — Todos virão.

— Nós vimos a metade deles no mês passado. — Hadrian resmungou se espreguiçando.

— Mês passado era o meu aniversário, não o seu. — Se direcionou para a porta do quarto. — Sem contar que os Weasley vão vir. — A festa seria incrivelmente animada graças aos gêmeos de quinze anos. Eles vinham testando várias coisas para venderem como logros.

— Hazz! — Exclamou Fred fazendo uma grande reverência. — É simplesmente esplêndido encontrá-lo, meu caro...

— Maravilhoso. — Disse George, empurrando Fred para o lado e, por sua vez, apertando a mão do moreno. — Absolutamente maravilhoso.

— O que vocês estão aprontando? — Hadrian perguntou sorrindo e os gêmeos trocaram olhares travessos, logo passando os braços envolta dos ombros do moreno, um de cada lado.

— Precisamos estar aprontando algo para termos a honra de comemorar o aniversário de um grande amigo? — Fred comentou sonhador.

— Um garoto tão espirituoso e formidável. — George completou.

Ao longo da tarde, Hadrian percebeu que os gêmeos o olhavam mais vezes do que "o normal". Ele estranhou, mas deixou para pensar nisso outra hora. Eles pareciam sempre terem um sorriso malicioso para o moreno. Narcissa e Lucius assinaram as autorizações para os garotos poderem ir ao passeio à vila bruxa com sorrisos nostálgicos. Tom parecia um pouco cabisbaixo por ter que ficar escondido na Malfoy Manor sem a companhia de Hadrian, mas ele era o passado de Voldemort, quem o conheceu nessa época (como Dumbledore e McGonagall) iria suspeitar sua aparição. Pelo menos Hera ficaria com ele.

Eles decidiram deixar a poeira abaixar com todos os ataques em Hogwarts, para depois ela fazer o "seu show de entrada" para o mundo mágico. Fawkes também iria ficar com os Malfoy, pois Hadrian só poderia, em tese, levar um animal com ele. E ele já tinha Hedwig e Nyx. Dumbledore também não ficaria nada feliz em ver sua antiga Phoenix com o garoto, e isso traria problemas. No jantar daquela noite, com apenas Hadrian, Ragnuk, Maray, Tom e os Malfoy na mesa, o garoto decidiu que era a hora certa.

— Tia Cissy, tio Lucy. Mãe, pai. — Hadrian chamou-os e todos viraram-se para ele. — Ron e Hermione convidaram eu e Draco para passarmos a última semana antes de setembro para ficarmos hospedados no The Leaky Cauldron. Eu queria saber se nós poderíamos ir. — Suas bochechas estavam levemente coradas.

— Acho que um tempo com os amigos faria bem. — Ragnuk ponderou.

— Mas vocês precisam se cuidar! — Narcissa olhou para os garotos.

— Os pais de Ron estarão lá também. — Hadrian assegurou.

— Assim me sinto mais tranquila. — Maray suspirou.

— Okay. Vocês podem ir. — Lucius concordou assim que teve um aceno positivo de cabeça de Ragnuk. Draco e Hadrian trocaram sorrisos animados.

— Nós podemos ir com o Knight Bus? Eu estava pensando em levar o Draco para provar algumas comidas muggle. — Hadrian perguntou esperançoso.

— Okay. Okay. — Lucius não conteve um sorriso ao ver a animação dos garotos.

— Mas prometam que vão tomar cuidado. — Ragnuk olhou-os seriamente.

— Prometemos, pai! — Hadrian assegurou-lhe animado.



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