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História The Rise of The True Lord - Capítulo 68


Escrita por: AllyLittleWolf13 e _TiuLucifer

Notas do Autor


Vocês estão sentindo esse cheiro? É o doce cheiro da vingança, meus amores. Aproveitem esse momento glorioso.


Link da tradução:
https://archiveofourown.org/works/40126944/chapters/100497924


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Capítulo 69 - Capítulo 68


Hadrian estava inquieto durante o dia. Tom não fora o único a perceber isso. O garoto nunca parava quieto no lugar, suas mãos e pés sempre se movimentando; enquanto estava sentado, suas pernas tremiam de ansiedade. A tremedeira era tão intensa que ele parecia ser um vaso de flores em cima da máquina de lavar centrifugando as roupas. Seus olhos se movimentavam para as portas de saída de qualquer ambiente que ele estava presente, seus dentes mastigavam o lábio inferior até arrancar-lhe filetes de sangue, sua varinha deixou de ser um artefato mágico e se transformou em uma vareta que ele girava entre seus dedos sem parar, sempre que alguém se aproximava ele se assustava e dava uma risadinha nervosa. O garoto não revelou a ninguém o que o atormentava, todos perguntaram-lhe o que estava acontecendo, mas sempre recebiam desculpas esfarrapadas e Hadrian dava um jeito de fugir para qualquer outro lugar.

— O que está acontecendo? — Tom perguntou seriamente enquanto imprensava Hadrian contra a porta de um quarto desocupado. O menor estava vagando pela mansão distraidamente, e o mais velho o puxou até um cômodo vazio para interrogar o namorado.

— O-o que...? — O maior viu claramente Hadrian engolir em seco e seu corpo sendo tomado pelo nervosismo. — N-não está acontecendo na-da. P-por quê?

— Não minta para mim, Hazz. — Sua voz soava num sussurro rouco e ameaçador. Seus olhos escuros escaneavam o garoto na sua frente, preso entre seus braços de cada lado do rosto. — Eu não sou cego e te conheço muito bem para saber que algo está te deixando nervoso. Agora me diga o que é para que eu possa te ajudar.

— E-eu... — Hadrian desejava com todas as suas forças poder desviar os olhos dos do namorado, mas todas as suas defesas ruíram ao ver a determinação e preocupação na imensidão negra que Tom tinha nos olhos. Seu coração errou uma batida enquanto sua cabeça caía e seus olhos fechavam fortemente. — E-eu queria “brincar” com os Dursley... — Confessou num sussurro, encolhendo-se numa tentativa falha de desaparecer.

— E por que está nervoso? — Tom perguntou calmamente. Ele estava surpreso com o rumo da mudança na personalidade do garoto que não faria mal a uma mosca? Sim, ele estava surpreso. Mas ele compreendia as consequências que dias de tortura e um passado conturbado poderiam resultar. Ele mesmo era fruto de uma série de acontecimentos desastrosos que o tornaram o que é hoje. Hadrian lhe dissera algumas noites atrás que gostaria de fazer os Dursley se arrependerem do que haviam feito consigo. Então não, ele não iria julgar as vontades de Hadrian. Iria apoiá-lo e guiá-lo, ficaria atento para ver se o garoto não estaria passando de seus próprios limites para o parar antes que se arrependa de seus atos. E convenhamos, uma vozinha no fundo da sua mente estava comemorando aos berros ao imaginar os dois torturando aqueles vermes.

— E-eu não sei... — Tom colocou suas mãos nos ombros do menor e o puxou para um abraço, sentindo seu coração acelerar conforme as mãozinhas se agarravam em sua camisa. — N-não quero que mamãe e papai deixem de gostar de mim pelas coisas que passam pela minha mente... — Sua voz tornou-se embargada e o mais velho sentiu quando as lágrimas começaram a molhar sua roupa. — E-eu não quero que ninguém me ache estranho e tenha medo de mim... N-não quero perder ninguém... E-eu amo tanto vocês... Não conseguiria viver sabendo que, por minha culpa, vocês me abandonaram...

— Ninguém vai te deixar, Sunshine. — Esfregou sua bochecha nos cabelos cheirosos do menor. — Todos aqui te amam e até irão aplaudir o que quer que você faça. Por Morgana, é capaz de assistirmos você torturando os Dursley enquanto comemos pipoca e comemoraremos cada grito daqueles vermes. — Sorriu ao ouvir uma risada nasalada vindo do namorado. — Até parece que você se esqueceu com quem está vivendo. Lucius, Severus e Ragnuk não deixariam aquela masmorra por uma semana se não os puxássemos para se alimentarem e descansarem suas magias. Narcissa, Maray, Molly, Arthur, Remus ou seus outros namorados podem não falar abertamente sobre tortura e afins, mas eles já me confidenciaram cada desejo mórbido que até eu tive um calafrio. — Outra risada nasalada e seu sorriso se alargou. — E até parece que você não sabe com quem está abraçado. — Provocou com uma sobrancelha erguida e se afastando minimamente apenas para erguer o rosto de Hadrian e encarar suas esmeraldas. — Esqueceu que eu sou um louco psicótico genocida que, aparentemente, tem tara em sair jogando Crucios a torto e a direito? — Dessa vez ele conseguiu uma risadinha e um sorriso brilhante, e isso o encheu de orgulho e felicidade.

— Você tem razão. — Seus olhos suavizaram para algo amoroso. — Obrigado. Por tudo. — Deu-lhe um selinho demorado. — Eu te amo.

— E eu te amo muito mais, Sunshine. — Tomou-lhe os lábios num beijo cálido e apaixonado. Hadrian sentia-se incrivelmente satisfeito e leve enquanto se entregava ao ato. Tom sempre o acalmava numa maneira que depois ele se sentia anestesiado. Seus toques gentis, olhares amorosos e beijos apaixonantes o desestabilizavam completamente. E ele seria eternamente grato por ter um homem como este apaixonado por si.

— Você poderia me levar até eles? — Perguntou com as bochechas coradas, tanto por causa do beijo ardente que acabaram de ter, quanto pela timidez de estar indo torturar pessoas pela primeira vez na vida.

— Claro, amor. — Beijou-lhe a testa antes de se soltar do abraço e segurar a mão do menor. — Vamos. — Seu coração pareceu dançar em seu peito ao ver um sorrisinho cúmplice adornando os lábios de Hadrian.

— Sim!

Tom o guiou pelos corredores da mansão calmamente. Hadrian se segurava para não saltitar, mesmo que de vez em quando ele dava um pulinho e uma risadinha, o que Tom achava adorável. No meio do caminho eles encontraram Lucius, segurando alguns papéis em mãos. Tom avisou que eles estariam ocupados e que não era para ninguém interferir, o que o loiro arregalou os olhos achando que eles iriam transar, mas seu nervosismo e preocupação com a terna idade de Hadrian desapareceram ao ver que o casal passou pela porta que levava as masmorras.

As masmorras da Malfoy Manor eram incrivelmente limpas, mesmo sendo escuras e frias. Hadrian apertou a mão do namorado em nervosismo conforme avançavam cada vez mais fundo pelos corredores de pedras. O silêncio sepulcral não ajudava com a sua ansiedade. E ele não estava ansioso porque iria fazer algo horrível com outros seres humanos, ele estava nervoso porque queria torturar eles logo para saber como era a sensação, e se seria tão boa quanto na sua imaginação.

Quando Tom alcançou a maçaneta da última porta daquele corredor infinito, o coração do menor errou algumas batidas e sua respiração travou no meio do caminho. O barulho da tranca se abrindo ecoou pelos seus ouvidos, assim como o rangido das dobradiças conforme a porta de madeira era aberta. A primeira coisa que Hadrian percebeu era a falta do fedor avassalador de excrementos humanos, pobres house-elves que limpavam essa cela. Bem que deve ser desconfortável torturar alguém enquanto você nem mesmo consegue respirar ou ver algo com as lágrimas embaçando seus olhos.

A segunda coisa que ele percebeu era a escuridão total que banhava o cômodo. Problema esse que fora resolvido quando Tom usou sua magia para acender as tochas com o fogo crepitante. Então, enfim, Hadrian viu sua tão “amada” família. Os Dursley estavam acorrentados longes um do outro, estrategicamente posicionados para conseguirem se ver. Cada um tinha grossas correntes conectando um de seus tornozelos com a parede ao qual foram colocados. O cômodo não era muito grande, mas nenhum Dursley era capaz de tocar o outro devido ao tamanho limitado de suas restrições.

A terceira coisa que Hadrian notou fora o amargo cheiro de sangue seco. Cada Dursley estava belamente sujo de seus devidos sangues. Eles pareciam uma tela, pintados de vários ferimentos. Cortes, queimaduras, hematomas, tudo e qualquer ferimento do mais leve ao mais intenso. E Hadrian achou isso lindo.

Petunia era a única acordada quando as tochas se acenderam. Todo o seu corpo estava quebrado, assim como os de seu marido e filho, mas a sua mente ainda não havia quebrado. Ela ergueu a cabeça presunçosamente e encarou as duas aberrações na sua frente. Seus olhos se focando no menor deles, aquele que desgraçou toda a sua vida desde o dia que foi deixado na porta de sua casa com nada mais do que uma carta e um cobertorzinho miserável. Todo o seu ser se inflou de ódio e repulsa enquanto aqueles malditos olhos verdes a encaravam tão analiticamente. Petunia viu em câmera lenta o olhar de animação infantil escurecendo para superioridade e ódio. Quem essa maldita aberração pensava que era para a olhar assim?

— Olha só o que temos aqui. — Debochou do garoto que se aproximava a passos lentos de si. — A pequena putinha bizarra. Não consegue nem fazer as coisas por si só, teve que mandar seus machos para vir aqui. Estava ocupado demais sendo fodido como a puta que você é, aberração? — Seu sorriso afiado alargou seus lábios enquanto encarava com ódio o garoto na sua frente.

— Suponho que ser fodido até o esquecimento pelos homens maravilhosos nessa casa seja muito melhor do que tocar naquela morsa cagada. — Hadrian torceu o rosto em nojo ao ver Vernon todo sujo de suas próprias fezes. — É sério, não tinha nada melhor não? — Olhou sua tia de cima abaixo antes que um sorriso presunçoso surgir em seus lábios. — Se bem que... Acho que ele foi a melhor coisa que você poderia ter conseguido. Me diga, querida tia, quantos homens demonstraram interesse em você enquanto você se jogava pra eles com as pernas escancaradas? Suponho que nenhum. — Seus olhos queimavam em deleite ao ver a mulher fraquejar. — Tom é uma prova de todos os garotos que correm atrás de mim são estonteantes. Não é, Tommy? — Se virou para o namorado que estava escorado na porta com os braços cruzados, apenas admirado o show que seu amor estava lhe proporcionando.

— Bem que eu queria ter fugido com você, tudo pra ser o único na sua vida. — Murmurou divertido, um sorriso malicioso enfeitando seus lábios e os olhos escuros brilhando intensamente. Hadrian ficava lindo rebaixando alguém.

— Viu só? — Encarou divertido a mulher que tinha seu sorriso presunçoso morto. — Agora. Está na minha vez de me divertir com minha “amada” família. — Encarou seu tio e primo ainda desacordados. — Observe o monstro que você criou, querida tia. — De canto de olho Hadrian olhou para a mulher com superioridade e um sorriso macabro nos lábios.

Com estalar de dedos Vernon e Dudley acordaram aos berros, sentindo seus corpos sendo perfurados por milhares de agulhas; seus músculos torcidos e esticados; seus órgãos emaranhados e derretendo dentro de si; seu cérebro usado de bola de basquete; seus olhos girando descontroladamente dentro das órbitas; seus ossos se quebrando milhares de vezes e toda a sua pele ardendo em brasas. Tudo isso graças a um Crucio bem lançado. Tom viu-se anestesiado de orgulho e deleite ao sentir a densa magia de Hadrian o rodeando, o ar ficando rarefeito, tão denso que era quase palpável, sua própria magia deixou seu corpo para acariciar os tentáculos invisíveis da de Hadrian. Todo o seu corpo estava formigando numa euforia deliciosa enquanto suas magias se conectavam ao som dos gritos dos dois muggles obesos.

Cinco minutos depois, Hadrian cessou a maldição, e Petunia viu com horror seu filho e marido jogados no chão, tendo pequenas convulsões a cada poucos segundos, ofegantes e sujos de fluídos corporais e sangue. Este escorreu das feridas que se abriram devido aos corpos convulsionando por causa da intensa dor que sentiam. Hadrian sorriu animado para Tom, que o olhava com orgulho.

— Agora. — Seu olhar escureceu mais uma vez e suas feições ficaram inexpressivas. — Você vai ficar quietinha aí. — Encarou Petunia com malícia. — E verá a aberração torturando seu marido e depois o seu filho. Você vai me implorar por piedade enquanto faço sua família sofrer. Irá implorar para que eu os liberte e desconte minha raiva em você. Se bem que você é uma vadia egoísta, então você não se sacrificaria nem pelo próprio filho. — Soltou uma risadinha divertida, o que fora aterrorizante para os muggles acorrentados.

Hadrian se aproximou de Vernon, que estava um pouco recuperado da Maldição Cruciatus e tentava se erguer. O garoto analisou-o por breves segundos antes de decidir o que faria com a morsa. Chutou-lhe o rosto com toda a sua força, e, por estar fraco, Vernon caiu sobre seu braço esquerdo, ouvindo um doloroso som de ossos se partindo. Seus olhinhos negros se ergueram e encararam o seu agressor, o ódio o corroendo ainda mais conforme assimilava o fato de que a pequena aberração acabara de lhe chutar.

— Por favor, querido tio. — Hadrian falou quando viu que o rosto do homem começara a avermelhar e sua boca a se abrir. — Não iremos gastar nosso tempo com conversa furada. Vamos logo para o que interessa, sim? — Seu sorriso inocente enviou calafrios pelas espinhas dos Dursley. — Acrimônia Malus. — Falou monotonamente ao encarar o homem a sua frente.

Vernon só teve tempo de ver um jato de magia escarlate sair do nada e atingir sua enorme barriga. Uma dor intensa irradiou do ponto em que o feitiço o acertara e se alastrou por todo o seu corpo como o fogo que consome uma floresta. Ele sentiu sua barriga sendo frita em óleo fervente, ao mesmo tempo que a sentia derretendo em ácido. Ele podia escutar todas as suas terminações nervosas gritando, assim como escutava a água de seu corpo borbulhando dentro se si, querendo vazar pelos poros de sua pele como a lava sai do vulcão. Seus berros mais pareciam um porco sofrendo no abatedouro, ao olhar para baixo, esperando ver sua camiseta de botões suja, ele se apavorou ao vê-la derretendo junto com a sua pele. Algodão e pele se misturavam numa imagem grotesca, grande parte de sua barriga estavam em carne viva, outras partes tinham cavidades profundas onde ele conseguia ver seus órgãos ao fundo depois de grossas paredes de gordura amarelada e gosmenta. Sua barriga estava derretendo lenta e dolorosamente.

Hadrian encarava inexpressivamente a cena a sua frente, parecendo surdo aos urros de Vernon e as súplicas de Dudley e Petunia. Ele parecia analisar os reais efeitos da maldição. Por fim, quando Vernon caiu inconsciente no chão em meio a uma poça de tecidos humanos e sangue, um largo sorriso alegre se abriu nos lábios do garoto de olhos verdes. Ele virou-se para encarar sua tia, e o sorriso se alargou ao ver o estado horrorizado dela. Sem dizer uma única palavra, virou-se para o garoto porco enquanto seus olhos adquiriam um brilho de insanidade.

— Sua vez, Big D. — Sua voz doce e calma fez o outro estremecer. — Desipiens.

Duddley viu em câmera lenta o lampejo verde musgo saindo do nada e atingindo sua cabeça. No seguindo seguinte ele agarrou a cabeça fortemente e se encolheu até encostá-la no chão, seus joelhos contra o piso frio tremiam enquanto tentavam mantê-lo equilibrado. Seus berros de dor se misturavam as súplicas pedindo por ajuda de sua mãe. O que dilacerava o coração da mulher, que tentava correr até seu filho e segurar-lhe em seus braços para o ajudar.

O muggle gritava como um animal torturado enquanto batia fortemente sua cabeça no chão, mas quando abriu seus olhos ele percebeu que não estava no mesmo lugar de antes. Ele estava no porão da sua casa, acorrentado ao teto no lugar da aberração. Seu pai e sua mãe o olhavam com nojo e o chamavam de abominação, seguido de milhares de insultos e ofensas sobre si. Seu pai pegou o chicote e sua mãe o bastão elétrico, cada um alternava nos golpes ou no objeto de tortura. E no fundo, sentado numa confortável poltrona, ele via a aberração do seu primo rindo de si enquanto seus pais o torturavam sem dó.

Hadrian sorriu depois de sair da mente de seu primo com brutalidade, adorando escutar um último grito dolorido antes do corpo pesado cair com um baque no chão. Petunia viu com horror o corpo desacordado de seu amado filho, as lágrimas escorrendo de seus olhos em abundância, sua garganta ardendo de tanto gritar súplicas e pedir perdão, sua mente a um fio de quebrar completamente.

Com uma lentidão assustadora, o garoto se virou para sua última vítima. As chamas das tochas triplicaram de tamanho ao adquirirem o mesmo tom de verde que os olhos de Hadrian, entretanto, ainda assim o cômodo foi engolido pela escuridão, as chamas verdes brilharam solitárias em alguns pontos aleatórios, os olhos de Hadrian brilhavam na escuridão como dois faróis, os vórtices em suas írises rodopiando hipnoticamente, a magia estalando ao seu redor e produzindo faíscas verdes, cada passo seu parecia a batida do tambor do apocalipse. Petunia estava na mira do predador, e ela não tinha uma rota de fuga. Ela iria morrer.

— É como dizem.... A vingança é um prato que se come frio. — Sua voz saía num sussurro sedutor, o que fez Petunia cogitar a hipótese de que, de fato, estava diante do mal encarnado. “Por Deus. O que eu criei?”, se perguntava a mulher com medo. — Musculus Expandere.

Petunia mal escutou o sussurro sedutor do garoto antes de cair no chão se contorcendo de dor. Todos os seus músculos estavam sendo distendidos, seus gritos de pura agonia deleitavam Hadrian. A mulher sentiu cada fibra muscular se rompendo dolorosamente enquanto sangue vazava de seus poros e orifícios. Sua mente ainda a fazia escutar os gritos, choros e súplicas de seu marido e filho. Seus ouvidos não captavam som algum, seus tímpanos estavam sangrando, assim como o resto de seu corpo.

Hadrian observou com alegria a irmã da sua mãe desmaiar na poça de seu próprio sangue. Lentamente o cômodo voltou ao normal, e o garoto torceu o nariz em nojo ao ver toda a bagunça sangrenta que eram os Dursley. Mas foi ao se virara para Tom que o garoto se surpreendeu. Sua cintura fora agarrada com força, colando seu corpo com o do outro enquanto seus lábios eram tomados num beijo violento e cheio de desejo. Seus braços circularam o pescoço do maior conforme ele abria a boca em um convite silencioso para Tom invadir lhe com sua língua.

Um gemido de contentamento reverberou pela sua garganta quando finalmente sentiu a língua do namorado devorando a sua com brutalidade. Uma de suas mãos agarrou fortemente as madeixas negras de Tom, o que fora respondido com um aperto dolorosamente prazeroso em sua bunda, o pressionando ainda mais contra o corpo maior. Hadrian estava com sua mente completamente em branco, a única coisa que ele conseguia focar era nos lábios que o beijavam e chupavam avidamente.

Quando eles finalmente se separaram, conectados por uma fina linha de saliva, as bochechas vermelhas, assim como seus lábios, os olhos se encararam numa troca silenciosa de palavras doces. Depois de recuperarem um pouco o fôlego, Tom finalmente disse o que estava rondando sua mente desde que entrara naquele cômodo.

Você fica tão fodidamente gostoso torturando. — Ele nem havia percebido que deslizara para o parseltongue.

Fico feliz em saber que você apreciou o show. ­— Respondeu num sussurro provocante e presunçoso. Seu sorriso alargou-se ao ver os olhos de Tom brilhando em luxúria. — Venha. — Se afastou do aperto do maior e se dirigiu para a saída. — Estou faminto.

— Eu também. — Comentou malicioso enquanto seguia o amor da sua vida. Hadrian era, definitivamente, perfeito para si.

A porta daquele lugar fechou-se ao som das risadas e provocações de um casal apaixonado e de sanidades duvidosas.



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