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História The Rise of The True Lord - Capítulo 85


Escrita por: AllyLittleWolf13 e _TiuLucifer

Notas do Autor


TEMOS UMA CAPA NOVA PRA FIC!!!! O que vocês acharam? Quebrei a cabeça e fiquei Aaté as 4 da matina fazendo isso pq parecia que nada ficava bom. Hehehe

E EU AVISEI QUE A DESGRAÇA TAVA VINDO!!!

Confiram o drive da playlist
https://1drv.ms/f/s!ApkShu34RJU8gnOlwSfnrc75xPT1?e=OuM9zs

Uma leitora maravilhosa fez uma playlist no Spotify, vão lá conferir o que essa rainha fez
https://open.spotify.com/playlist/1RyuTPxLpCNAP6THP0O0Pj?si=ejKNe8BPTseHopfd21uFug&utm_source=native-share-menu

Link da tradução em Inglês:
https://archiveofourown.org/works/40126944/chapters/100497924

Link da tradução em Espanhol:
https://www.wattpad.com/story/326106406-the-rise-of-the-true-lord

Entrem no servidor do Discord pra terem conteúdos extra
https://discord.gg/VtcaguYpz6

Capítulo 86 - Capítulo 85


Hadrian estava deitado de costas, respirando com esforço como se tivesse corrido uma maratona. Acordara de um sonho vívido, apertando o rosto com as mãos, a velha cicatriz em sua testa, que tinha a forma de um raio, ardia sob seus dedos como se alguém tivesse comprimido sua pele com um ferro em brasa. Ele se desvencilhou dos braços e pernas de Tom e Draco, sentou-se com cuidado, uma das mãos ainda na cicatriz, os olhos piscando freneticamente até que o quarto entrou em foco, iluminado por uma luz fraca e enevoada vinda das janelas iluminadas pelo luar.

Hadrian tornou a passar os dedos pela cicatriz, ainda estava dolorida. Com extremo cuidado e calma ele conseguiu sair da cama sem que acordasse os namorados adormecidos. Atravessou o quarto, entrou no banheiro da suíte e espiou no espelho que havia ali. Um menino de catorze anos olhou para ele, os olhos muito verdes e intrigados sob os cabelos negros bagunçados pelo sono. Examinou com mais atenção a cicatriz em sua imagem. Parecia normal, mas continuava ardendo. Hadrian tentou se lembrar do que estivera sonhando antes de acordar. Parecera tão real... Havia duas pessoas que ele conhecia e uma que não conhecia... Ele se concentrou, enrugando a testa, tentando se lembrar...

Veio à sua mente a imagem pouco nítida de um quarto escuro... Havia uma cobra em cima de um tapete diante da lareira... Um homenzinho chamado Peter, de apelido Wormtail... E uma voz aguda e fria... A voz de Lord Voldemort. Só de pensar, Hadrian teve a sensação de que uma pedra de gelo estava descendo para o seu estômago...

Fechou os olhos com força e tentou se lembrar que aparência Voldemort tinha, mas foi impossível... Tudo que Hadrian sabia era que, no momento em que a poltrona girou, vira o que estava sentado nela e sentiu um espasmo de horror que o acordara... Ou fora a dor na cicatriz? E quem era o velho? Porque, sem dúvida, havia um velho; Hadrian o vira cair no chão. Tudo estava ficando confuso. Levou as mãos ao rosto tampando a visão do banheiro em que estava, tentando reter a imagem daquele quarto mal iluminado, mas era o mesmo que tentar segurar água com as mãos; os detalhes agora desapareciam com a mesma rapidez com que ele tentava retê-los... Voldemort e Wormtail estiveram conversando sobre alguém que haviam matado, embora Hadrian não conseguisse lembrar o nome... E estiveram planejando matar mais alguém... Ele...

Hadrian tirou as mãos do rosto, abriu os olhos e contemplou o banheiro a toda a volta como se esperasse ver alguma coisa diferente ali. Como era de esperar, havia várias coisas de banheiro por ali. Tanto suas quanto dos namorados. Lavou o rosto com água fria e voltou para o quarto, dirigiu-se à janela e afastou as cortinas para olhar os jardins lá embaixo. Os belos jardins das propriedades Malfoy estendiam-se à sua frente, desaparecendo na escuridão da noite, mal iluminado pela luz da lua. Ao longe ele pode ver duas enormes serpentes vagando pelo terreno.

Entretanto... Hadrian voltou inquieto para a cama e se sentou, passando mais uma vez um dedo pela cicatriz. Não era a dor que o incomodava; Hadrian não era estranho à dor e aos ferimentos. Ainda no ano anterior, ele quase foi totalmente estraçalhado por um werewolf descontrolado. Estava acostumado com acidentes e ferimentos incomuns; eram inevitáveis quando se frequentava a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e se tinha um ímã para atrair confusões. Não, a coisa que estava incomodando Hadrian era, que da última vez que sua cicatriz doera, fora porque Voldemort tinha andado por perto... Mas o bruxo não poderia estar ali, naquela hora... A ideia de Voldemort estar rondando a Malfoy Manor era absurda, impossível...

Hadrian parou para escutar com atenção o silêncio à sua volta. Estaria esperando ouvir o rangido de um degrau, o farfalhar de uma capa? Então teve um leve sobressalto, Fawkes, a Phoenix, cantou alegremente enquanto sobrevoava os céus. Hadrian deu em si mesmo um tapa imaginário; estava sendo idiota; não havia mais ninguém em casa exceto sua família, e era evidente que eles ainda dormiam, embalados por sonhos tranquilos e indolores.

O garoto massageou a cicatriz com os nós dos dedos. Ele precisava acordar seus namorados e falar sobre a cicatriz. Mas ao mesmo tempo ele não queria os assustar ou preocupar com o seu bem-estar. Pois ele tinha uma absurda tendência de se machucar ou então se meter em problemas. Mas voltando a questão que: a última vez que sua cicatriz doeu ele estava na presença do Quirellmort. Ele tinha alguma ligação com o Lord das Trevas. Ele era sua horcrux viva. E isso, por si só, era apavorante. Ele está namorando Tom Riddle? Sim, ele estava. Mas esse Tom é um eco do passado de Voldemort. E o outro está completamente louco querendo matá-lo a todo e qualquer custo. Não havia sentimentos nem amor, apenas o desejo de sangue.

— Hazz? — Tom chamou num murmúrio rouco ao perceber que o espaço entre ele e Draco estava vazio e frio.

—Temos um problema, Tom. — Hadrian suspirou cansado enquanto voltava para a cama e acordava o loiro. — Draco, amor. Acorde. — Tom sentou-se na cama, dissipando todo e qualquer resquício de sono assim que viu o semblante tenso do menor.

— Hum? — Draco resmungou enquanto se sentava e esfregava os olhos. Hadrian acendeu o abajur ao lado da cama e sentou-se de frente para os namorados.

— Eu acabei de ver Voldemort. — Hadrian simplesmente soltou, pegando os dois garotos de surpresa. Como uma represa que quebra uma barragem, algumas memórias do sonho voltaram com força.

— O quê? — Tom franziu o cenho enquanto Draco piscava várias vezes, nenhum dos dois achava que haviam escutado direito.

— Eu o vi. Ele estava na Riddle Manor em Little Hangleton. Ele matou um velho muggle que cuidava da casa... — Fechou os olhos com força, tentando esquecer a cena do corpo morto do velho. — Wormtail estava com ele. Ele era uma coisinha muito estranha e nojenta de se ver. — Fez careta, sem perceber que os namorados se aproximaram dele. — Ele estava planejando alguma coisa. Eu só não consigo lembrar o que... — Esfregou a cicatriz inconscientemente.

— Sua cicatriz voltou a doer? — Draco perguntou temeroso.

— Sim. — Admitiu exausto. — Ele está voltando. — Seus olhos esmeraldas focaram-se na janela que dava visão aos jardins, apenas sentindo os olhos cinzas e pretos de cada um dos namorados o encarando com preocupação.

 

Colin nunca, em toda a sua vida, achou que poderia odiar voltar para a casa dos pais nas férias de verão. Eles eram muggles muito religiosos, mas aceitaram incrivelmente bem a bruxaria do garoto. E então, seu irmãozinho também apresentava sinais de magia, e novamente eles pareciam felizes. Colin fez como fora pedido, tirou várias fotos para que seus pais se deslumbrassem com a maravilha do mundo mágico. Eles pareciam chocados com cada coisa que ele contava de novo, mas logo o encorajavam a continuar o seu relato. E o garoto fazia como fora pedido, com alegria e entusiasmo.

Mas então chegou o dia que ele e Dennis haviam chamado os pais para conversar sobre suas sexualidades e seus gostos por vestimentas socialmente impostas para garotas. Os dois irmãos eram muito próximos e muito parecidos, tanto no físico quanto nas personalidades e gostos. Dennis tinha os mesmos cabelos loiros como um girassol, os mesmos olhinhos pretos cheios de animação e vida, o corpo delicado e curvilíneo como o de uma garota, o mesmo sorriso caloroso, o mesmo jeitinho carinhoso e amoroso. Ele era uma cópia dois anos mais nova do irmão mais velho, e ele amava isso. Dennis amava imensamente seu irmão e o via como o seu maior herói, compartilhando seus segredos um com o outro, compartilhando as mesmas paixões e avarezas. E então, quando ele começou a perceber que ele não se sentia confortável nas roupas que seus pais o davam, ele pediu ajuda do irmão, que compartilhou o mesmo sentimento.

Ou então enquanto todos os garotos da rua falavam que iriam se casar com tal garota e falando como ela era linda, mas ele não sentia nenhuma vontade de casar-se com uma garota. Na verdade, ele sempre se via casando com um garoto aleatório que brincava com ele e era legal consigo. Obviamente ele foi pedir ajuda do irmão, saber se ele era estranho ou se tinha algo de errado com ele. Colin sorriu docilmente, dizendo ao seu irmãozinho que gostar de garotos era completamente normal, que ele não era estranho por isso. Ele era uma pessoa como qualquer outra.

— Sabe. — Colin puxou o irmãozinho para mais perto, os dois estavam sentados na cama do maior. Dennis abraçou o travesseiro que havia levado consigo para dormir com o irmão depois de um pesadelo. — Eu tenho um segredo para te contar. — Dennis animou-se e se aproximou ainda mais do irmão. — Sabe o garoto Hadrian Tamish Potter do qual eu te falei?

— Sim. — Seus olhinhos brilharam de animação. Pelas fotos que o irmão o mostrou, ele achou Hadrian tão lindo, e ouvindo suas histórias e como o moreno era tão legal e atencioso com o irmão, ele pegou-se imaginando se um dia seria amigo de Hadrian. Ou então cansando-se com ele! Dennis era um amante de contos de fadas com finais felizes e cheios de amor.

— Pois bem. — O mais velho abaixou ainda mais o tom de voz. — Ele me pediu em namoro esse ano. — Seu sorriso radiante de bobo apaixonado abriu-se em seu rosto, Dennis estremeceu de felicidade pelo irmão.

— Isso é incrível, mano! Você gostava dele, né? — O mais velho alegrou-se ao ver o irmãozinho tão contente com sua revelação.

— Sim. No início ele não queria nada comigo. Mas ele admitiu que acabou se apaixonando por mim. — Suas bochechas coraram, mesmo que o seu sorriso nunca deixando seus lábios.

— Não vejo a hora de poder ir para Hogwarts e conhecê-lo. — Comentou empolgado.

— Mas tem mais uma coisa que eu preciso te contar. — Mordeu o lábio inferior, uma mania que fazia quando se sentia nervoso.

— Conte-me. — Pediu animado.

— Lembra que eu te disse que Hadrian é um Príncipe? — E é por isso que Dennis vê o garoto moreno como o seu Príncipe encantado e que eles viveriam um conto de fadas maravilhoso.

— Sim. — Respondeu animadamente.

— Então... Como ele é da realeza, ele tem o direito de ter vários namorados. — Dennis inclinou a cabeça para o lado e fez uma careta pensativa. — Ele pode namorar quantas pessoas quiser. E eu sou um dos seis namorados dele. — Anunciou receoso.

— Isso é confuso. — Dennis comentou pensativo. — Mas você está feliz? — Colin surpreendeu-se com a maturidade do irmãozinho, ele não fez um milhão de comentários e perguntas constrangedoras, mas perguntou se ele está contente com a situação.

— Sim. — Seu sorriso bobo voltou aos lábios.

— Então eu também estou. — Dennis sorriu para o irmão e o abraçou com carinho. Os dois juraram estarem ao lado um do outro, não importa as circunstâncias, eles permaneceriam unidos.

— Você não tem ideia do quão feliz isso me deixa. — O mais velho abraçou o irmãozinho com carinho.

— Será que Hadrian também se apaixonaria por mim? — Dennis perguntou assim que se separaram, extremamente corado e olhando para as mãos no colo.

— Eu não posso prometer algo que não cabe a mim. Mas acho que você tem altas chances. — Sorriu ao ver o irmãozinho se animar. — Hadrian estava muito empolgado em te conhecer esse ano. E se você gosta dele, tente o conquistar.

— Como eu faço isso?! — Perguntou animado.

— Hum. Deixe-me ver do que ele gosta. — Pensou um pouco. — Ah. Ele ama carinho. Adora que pessoas queridas fiquem tocando nele, seja só um carinho nas mãos, uma mão no ombro, coisas assim. Ele parece virar manteiga derretida quando fazemos carinho nas suas bochechas ou cabelo. Ele também ama abraçar, por ele ficaria horas abraçado aos namorados. — Dennis ouvia tudo atentamente enquanto o irmão contava isso com o seu habitual sorriso apaixonado. — Ele também ama brincadeiras, a infância dele não foi normal, então ele aproveita o que perdeu conosco. Fred e George principalmente, aqueles dois são um furacão de brincadeiras e encrenca. Ele também adora estudar, mesmo que ele seja perfeito em tudo, e gosta de ajudar os outros com suas dúvidas. Hadrian é extremamente atencioso e as pessoas que ele ama são mais importantes do que a própria vida. Ele arriscaria a vida por qualquer um, e até mataria se alguém fizer mal para as pessoas que ama. Ele adora animais e criaturas mágicas, odiando qualquer preconceito com eles ou até com muggles e nascidos muggles.

— Ele é tão incrível. — Dennis suspirou apaixonadamente enquanto se jogava na cama e deitava agarrado ao travesseiro.

— Ele é. — Colin admitiu, deitando-se ao lado do irmão, apagando as luzes e tapando-os com os lençóis.

— Você vai contar para a mamãe e o papai?

— Que tal amanhã eu conversar com eles? Assim já posso até admitir minha expressão de gênero? Assim posso “preparar o terreno” para quando você se sentir pronto. O que acha? — Colocou uma mecha loira do cabelo do irmão atrás de sua orelha.

— Eu gostei. — Corou e se agarrou ainda mais no travesseiro. — Ainda não estou pronto para contar para eles sobre mim. — Escondeu o rosto no travesseiro.

— Está tudo bem, maninho. — Beijou-lhe a cabeça. — Vá no seu tempo. Eu me sinto pronto agora, e quero fazer isso. E irei te apoiar quando você se sentir pronto. Assim como você está fazendo comigo. — Sorriu com amor para o loirinho corado.

— Eu te amo, mano. — Colin sorriu com a declaração do irmão mais novo e beijou-lhe a cabeça mais uma vez.

— Eu também te amo, maninho. Agora durma. Amanhã você vai sair para brincar com seus amigos e eu vou conversar com os pais.

— Okay. Boa noite. Te amo, Linlin.

— Durma bem. Eu te amo, Denny. — O mais velho ficou fazendo carinho nos cabelos do irmão até ele adormecer.

Fazia um tempo que ele queria contar para os pais. Ele estava nervoso, e temia a reação deles. A ansiedade o consumia por dentro, por mais que ele fingisse que estava tudo bem para não preocupar Dennis, ele estava com medo. Provavelmente a sua ansiedade vai tomar seu corpo e ele vai simplesmente despejar tudo de uma vez. Colin não sabia se teria coragem para fazer isso em outro momento, seus pais são muito religiosos e rígidos as vezes. Colin temia o desconhecido. Ele também temia a reação de Hadrian quando lhe contasse, mas isso ele teria que esperar até se encontrar com ele na Copa Mundial de Quidditch. O problema mesmo. É que ele não esperava que seus pais reagissem como eles fizeram.



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