A mancada do Gray - Único
— Não sei porque aceitei sair nessa joça.
______ falou enquanto o Gray tentava ligar o carro. Já era a quinta vez que acontecia de o veículo emperrar.
— Desce, ____. — O rapaz falou tentando conter a raiva.
A namorada dele só podia estar de TPM, porque reclamou o caminho todo dos trancos que o carro dava.
Por sorte, pararam em um posto de gasolina.
— Tem uma loja de conveniência ali, vai lá comer alguma coisa. Eu vou arrumar o carro.
Antes mesmo de ela reclamar pela milésima vez, Gray saiu do carro, batendo a porta e abrindo logo o capô.
_____ saiu em direção à loja e ele ficou ali, sozinho, tentando achar o problema do seu neném.
______ entrou na loja e pegou algumas coisas para comer. Estava com sua mochila costumeira, então pegou a carteira dentro dela e pagou no caixa.
Quando saiu, percebeu que o frio era presente. O pior não era o frio que estava sentindo. Não era a sensação de estar sozinha.
Era saber que estava.
_______ saiu da loja e percebeu que o carro não estava ali, nem Gray, nem nada.
Só os atendentes do posto de gasolina, que olhavam o Impala 67 seguir viagem pela estrada escura.
Ela não estava acreditando que aquilo acontecia. ______ sempre teve certeza que Gray não era certo pra ela, e nem ela, certa pra ele.
E aquilo só serviu pra confirmar isso.
Nunca deveria ter terminado com o Dean, seu verdadeiro amor. Pensando nisso, começou a seguir a estrada escura, solitária e fria.
Queria chorar, sim, mas por ser uma fracassada, por reclamar de tudo sempre e não dar valor às poucas coisas que tinha.
Se pelo menos Dean estivesse ali…
Bem, se fosse o Dean, ela não estaria naquela situação. Não mesmo.
Ela estava com medo e com frio. Esperava encontrar um hotel rápido, mas pela longevidade da avenida, duvidava muito disso.
Andou por quilômetros e quilômetros, até que um Mercedes bem conhecido parou ao seu lado.
Dean POV'S
Eu sou Kwon Hyuk, mais conhecido como Dean e estou acostumado a viajar sem rumo.
Agora estou na estrada principal que dá pro interior. É uma escuridão perigosa, mas adoro dirigir a noite.
É o meu aniversário, então ganhei uns dias de folga.
Meu Mercedes tinha sido “carregado” até o talo, preparado para rodar sem destino pelo interior de Seul, curtindo as praias e odores diferentes.
Eu já havia andado por muitos quilômetros quando, de repente, avistei uma garota que parecia ser muito conhecida.
Não acreditava que poderia ser ela, mas, quando abaixei o vidro do carro e buzinei, chamando a atenção, tive a certeza.
Era a _______
Eu não deveria sorrir pra ela, não mesmo, mas foi inevitável.
— O que faz andando por essa estrada escura? Cadê teu namorado? — Perguntei mais irônico que tudo.
Não tinha aceitado que ela tenha me trocado pelo Gray.
Babaca idiota.
— Não te interessa. — Ela falou querendo chorar. Eu a conhecia como a palma da minha mão. — Pode seguir seu caminho porque estou bem.
Então ela tentou andar mais do que meus 200 cavalos, mas não conseguiu. Ela tinha apenas duas eguinhas. E eram bem magrinhas.
— Entra! — Gritei de dentro do carro, abrindo a porta pra ela. ________ não aceitou de primeira, mas alguns minutos insistindo serviram para que ela entrasse e batesse a porta do carro com força. — Que foi que houve?
— Nada, Dean, só me deixa no primeiro hotel que tiver.
— Hey…! — Falei fazendo carinho em sua bochecha. — Não desconte em mim. Foi você quem escolheu. Eu te dei tudo. — Falei emotivo. — Eu te dei meu tempo, minha atenção… E principalmente, meu amor.
Senti que ________ reconhecia minhas palavras.
Ela estava nervosa, dava pra perceber que estava com medo naquela rua vazia, escura.
Se a culpa fosse do Gray, eu iria matá-lo assim que o visse na minha frente.
— Me diz, o que aconteceu? Você está fora de Seul, muito fora.
Ela limpou uma lágrima que escorreu sem sua permissão.
— É que eu saí pra viajar com o Gray, mas o carro dele só dava problema. — Começou a explicar. — Aí eu reclamei muitas vezes e entrei numa loja de conveniência. Quando saí, ele já não estava mais lá. Ele me deixou lá, sozinha.
Então era culpa dele, hun? Que comece a contagem regressiva para a morte do desgraçado.
— Mas também, um carro velho daqueles… — Comentei beijando o rosto dela. — Não se preocupa, estou aqui agora. Sempre estarei, hun? Vamos lá.
Então eu liguei o carro e segui logo por aquela estrada idiota.
Aos poucos algumas luzes foram acendendo e iluminando o asfalto, o que deixava tudo mais fácil.
— Você está com fome? — Perguntei para _____, que estava cabisbaixa.
— Não. Eu comprei algumas coisas pra comer e.. Estou satisfeita. Obrigada.
Mas senti sua pele arrepiar então peguei meu casaco no banco de trás e coloquei nela.
— Mas está com frio. Se quiser, durma um pouco. Vai demorar pra gente sair dessa estrada.
Ela concordou e recostou no banco.
Quando vi, ela dormia encolhidinha virada para a janela.
~~
Quando finalmente saímos da avenida, pude ver um pequeno hotel mais à frente e decidi parar ali mesmo.
Estacionei na garagem reservada e assinei tudo na recepção, logo pegando a _______ no colo e a levando para o quarto.
Deitei-a na cama de casal e segui para o banheiro, no intuito de tomar um banho.
Me deparei com um chuveiro lero lero, mas que deu pra quebrar o galho. Pelo menos a água estava quente.
Lavei meu cabelo e ensaboei o corpo pensando na besteira que Gray havia feito.
Não importava o que ________ tinha feito, ele não tinha o direito de deixá-la sozinha naquele lugar.
Com toda certeza eu brigaria com ele mais dia ou menos dia. Ela era minha garota e ninguém, ninguém iria machucá-la.
Ao terminar de me banhar, desliguei o chuveiro e nem me sequei. Apenas enrolei a toalha na minha cintura e saí, encontrando uma garota muito confusa, acabando de acordar.
Os olhos dela se arregalaram quando me viu praticamente pelado. Ela tentou tapar os olhos com a mão, mas eu cheguei mais perto e sussurrei:
— Não precisa ter vergonha. Não há nada que você não tenha visto ou provado. — Sorri malicioso e sugestivo. — Você quer tomar um banho? A água está quente.
De tanto ela insistir, acabei tirando as mãos dela dos olhos, beijando-as em seguida.
— Olhe pra mim. — Pedi acariciando seu rosto. Sem me acatar, tive que levantar o queixo dela. — Eu ainda te amo, sabia?
Sem pensar duas vezes, depositei um selinho em seus lábios. Quando abri os olhos, _______ me encarava confusa.
— Desculpe. Não resisti — Sorri me levantando e tirando a toalha. Pude sentir o olhar de ________ na minha nuca.
Internamente eu sorria, sabia que ela não resistia ao meu charme.
Quando percebi, voltei para a presença de _______.
Minhas mãos tiraram rapidamente sua roupa, deixando a garota nua em segundos.
Perguntei silenciosamente se ela queria mesmo e obtive resposta positiva não muito tempo depois.
A beijei intensamente, iniciando toques maliciosos por seu corpo. Quando dei por mim, ela já estava sentada em meu colo, distribuindo beijos por meu rosto e pescoço.
— Eu te amo, Dean. — Ela disse sorrindo. — Obrigada por me salvar. Eu estava com um puta medo daquela estrada.
Eu sorria acariciando seus cabelos.
— Não precisa agradecer. Eu sempre irei salvar você, não importa do quê. Eu te amo, nada vai mudar isso.
— Eu sei que hoje é teu aniversário. — Ela disse sorrindo. — E… O seu presente… — Mordeu meu queixo. — Sou eu.
Arregalei os olhos e sorri abertamente. Apertei mais forte a sua cintura, sentindo a textura macia de sua pele.
— É o melhor presente que eu poderia pedir.
Logo depois disso recomeçamos a nos beijar, as mãos pequeninas de ______ explorando meu corpo.
Ela segurou em meus ombros e começou a rebolar em meu colo, quicava rapidamente em meu membro já muito ereto.
Em busca de mais prazer, rodeei o seio alheio e mordi o bico, fazendo a menor descer mais rápido sobre meu membro.
Quando me cansei daquela posição, coloquei-a de quatro na cama, penetrando-a mais forte.
Não demorou para eu sentí-la tremer, o orgasmo estava próximo.
Desacelerei os movimentos e penetrei forte.
Estava com saudades da minha garota.
______ sempre foi minha preferida, meu verdadeiro amor e isso nunca iria mudar.
Quando finalmente gozamos, chamamos pelo nome um do outro e eu desabei em cima dela.
— Ah, garota… Eu te amo tanto… — Falei beijando sua boca intensamente. — Guarde minhas palavras: eu vou fazer o Gray feliz por me dar você de volta. — Sorri enquanto os lábios dela se abriam para protestar. — Ah-ahm. Nada de não agora. Vamos dormir porque daqui a pouco vamos viajar de novo. Como antigamente.
Ela concordou e a acomodei em meus braços.
Não demorou muito para cairmos no sono.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.