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História The Royal Life - O carro capotou


Escrita por: DrewDeeh

Notas do Autor


Gente, me desculpa por só estar postando hoje, sexta e hoje foi feriado e por causa disso meu pai resolveu viajar, na sexta. Vou tentar postar outro capitulo amanha para compensar vocês.

Capítulo 71 - O carro capotou


Fanfic / Fanfiction The Royal Life - O carro capotou

Enfim eu estava liberada do hospital, depois de inúmeros exames, o motorista me levava para casa. Tudo o que eu precisava nesse momento era tomar um belo banho. Assim que chegamos fui recebida pela a governanta.

-Alteza, como estar? Deseja que eu prepare algo?

-O jantar, por favor. Estou bem, obrigada. Cadê o Justin?

-Lá em baixo com um amigo. Quer que eu chame ele?

-Não, vou tomar banho. Esse cheiro de hospital estar me deixando agoniada

-Quer que eu prepare a banheira?

-Pode deixar que eu mesma preparo. Mas quando eu terminar quero o jantar pronto, estou com fome – ela sorriu e assentiu saindo. Subi as escadas ate meu quarto e joguei minha bolsa na cama.

Justin não tinha me pegar no hospital porque horas atrás brigamos novamente porque eu não quero escutar meus pais. Isso é tão cansativo, ele poderia aceitar já que não entende. Segui para o banheiro e girei a torneira deixando a agua fria e morna enche-la. Tirei minha roupa enquanto ela enchia e peguei os saias jogando na mesma. Tudo o que queria e precisava no momento.

Terminei meu banho depois de uma hora e meia. Coloquei um vestido azul estampado, um casaco amarelo de lã com uma bota preta. Não queria salto nesse momento. Coloquei meu celular no bolso do casaco e desci. Julia me encontrou no segundo andar

-O jantar já estar pronto, posso mandar servir?

-Sim, mas quero comer la fora – ela estranhou mas aceitou. Desceu na frente indo para a cozinha, eu fui para fora de casa, me sentei na pequena sala que tinha ali esperando, enquanto eles arrumavam a mesa.

-O jantar estar servido – Julia disse me tirando dos meus pensamentos

-Obrigada – segui para a mesa que eles tinham colocado ali fora e vi Justin vindo com – o que vocês estão fazendo aqui?

-Viemos ver como você estar? - Emma falou vindo me abraçar, não retribui

-Os senhores vão jantar? - Julia perguntou

-Sim – Justin disse antes que eu respondesse, o olhei furiosa e ele apenas se sentou na mesa. Julia saiu provavelmente indo pegar dois pratos – vem jantar, Katy. Bufei e fui para a mesa. Ele realmente não quer me apoiar nisso.

Servi minha comida em silencio e assim fiquei durante todo o jantar. Justin conversava com meus pais sem nenhum problema. Quando terminei me levantei porem Justin me segurou

-Ainda tem a sobremesa – ele me olhou reprovando meu jeito, mas não ligava para ele no momento

-Claro que tem, vou comer na sala. Aqui estar frio – disse me soltando de sua mão e segui para dentro de casa parando na sala principal, a lareira estava acesa. ME sentei no sofá e Julia trouxe um petit gateau. Não demorou para meus pais aparecerem com Justin.

-Bonita casa – minha mãe disse e eu apenas olhava para o meu prato

-É sim, só que foi decorada por uma criança de 5 anos – olhei para ele, sentia a raiva me consumir. Meu coração batia freneticamente, não precisava nem achar os locais do pulso para sentir ele. Ele sabia como me provocar, afinal morava comigo.

-Agora podemos conversar? - meu pai perguntou se sentando na ponta do sofá a minha esquerda

-Fale – respondi ainda fitando meu prato e comendo minha sobremesa, Justin se sentou do meu lado.

-Katherine, Paloma foi um acidente – ri anasalado, obvio que ela era um acidente se não fosse ele tinha assumido ela – eu fiz um acordo com a mãe dela, para elas nunca virem atrás de nos ou nos expor na midia.

-Otimo posso processar ela – disse sorrindo

-Não, não pode. Ela nunca assinou esse contrato, apenas a mãe dela e não se pode processar alguém morto. - entortei a cabeça depois de colocar meu prato na mesa.

-Deveria poder, isso é só questão de tempo, afinal eu vou ser a rainha desse pais. - eu sorria debochada fazendo todos perderem a paciência.

-Estou falando serio, quando você me viu abraçando ela foi por causa disso. Ela tinha acabado de me dizer que a mãe dela morreu de câncer.

-Quem era a mãe dela?

-Uma fotografa, isso não importa.

-Pelo visto não mesmo, já que vocês ainda estão casados

-Por sua causa – minha mãe disse baixo e eu a olhei sem entender

-Por minha causa? Agora a culpa é minha?

-Sua mãe não quis dizer isso – meu pai a defendeu – iamos nos separar mas sua mãe descobriu que estava gravida e achamos melhor superar isso para criarmos você junto com seus irmãos em uma familia feliz

-Entendi, vocês mente para nos e me culpam por um casamento bosta que vocês vivem. Deve ser por isso que eu também estou em um. E ainda sou cornar da minha propria irmã - balancei a cabeça rindo disso. - vocês devem amar o que fizeram comigo, afinal a culpa é minha. - me levantei

-Ainda não terminei – meu pai se levantou

-Vou colocar minha comida para fora, se não quiser que eu coloque em cima de você - a desafiei e ele fez um gesto para que eu fosse.

-O medico disse que isso poderia acontecer algumas vezes. E que provavelmente sempre que ela ficar muito abalada – Justin explicou para os meus pais e eles começaram a falar sobre isso. Subi as escadas rapido e desci pelo o outro lado. Dei a volta e abri o portão.

Eu não estava enjoada, apenas... Eram tantas emoções presentes que não poderia definir apenas uma.

-Senhora para onde deseja ir? - David a me perguntou antes que eu fechasse o portão

-Apenas andar, por favor não avise a ele. Eu preciso pensar um pouco – ele assentiu

-Vou com a senhora, não é seguro sair só - concordei e ele veio. Eu caminhava na frente, abracei meu corpo e deixei as lagrimas caírem.

Tudo isso estava ficando cada vez pior, eles me culpavam por serem infelizes em um casamento que já acabou a anos. Sempre achei que eles eram felizes, que me amavam e tudo não passou de marketing. Ficaria feio para os dois se eles se separassem com minha mãe gravida dele. Poderia ser pior que uma filha bastarda. Eu nunca pedi para nascer e nem nada disso. Eles sabem e mesmo assim me odeiam.

Um barulho horrivel de carro freiando me fez virar e olhar para a rua. Um cara dirigia e parecia que uma mulher tentar tomar o volante da mão dele. David correu me abraçando, no começo não entendi porem logo vi o carro bater e um bloco de cimento que estava no meio da rua, eles estavam ajeitando pintando metade da rua, que era duas mãos, e colocaram varios blocos de cimento enquanto seca. O bloco não era tão alto para fazer o carro para, fez apenas ele subir e capotar um pouco mais na frente. Julian me soltou chamando reforços em seguida. Eu ainda olhava para o bloco de cimento, estava paralisada. Aquelas duas pessoas poderiam ter morrido.



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