História The saga of holy war - De mãe para filho

 

- Tsc! Tarde demais... – Observou a Ruiva.

 

- Bom, o Maou disse que o Mandamento do amor não era importante! Tinhamos que cuidar do Jinchuuriki, pois ele traria muitos problemas para ele. – Disse August.

 

- Sim, de fato! Ele é bem forte...

 

- Ei! – Gritou Rimuru. – Eu entendo que vocês são bem fortes, mas ficar cochichando e nos ignorar por completo eu não posso aceitar. – Disse estendendo sua mão e fazendo com que raios roxos atingissem os dois magos.

 

Os dois desviaram, mas por terem sido pegos de surpresa foram levemente feridos.

 

- Ele é forte! – Disse Erza fitando o homem dos cabelos azuis.

 

- Petulante! – Disse August. – Como um Slime como você tem tanto poder assim?

 

- Como ele sabe que sou um Slime? – Pensou Rimuru.

 

- Deve estar surpreso que mesmo nos encontrando pela primeira vez eu saiba sobre a sua forma original. Não se engane, Criança, quando o Rei dos Demônios nos renasceu fizemos uma pesquisa minuciosa dentro de todos os clãs.

 

- Entendo! Mas para perguntar por que eu tenho tanto poder, não deve ter feito sua lição de casa direitinho... – Provocou.

 

August riu.

 

- Você tem razão!

 

- Mas tudo bem, não vejo porque manter isso em segredo. Me chamo Rimuru Tempest.

 

- Tempest?

 

- Hum, parece que você já ouviu falar. Pode se dizer que sou o irmão de Veldora Tempest.

 

- Não é possível. – Disse o Velho surpreso.

 

- Na verdade... Veldora ainda vive dentro de mim.

 

- Veldora, um dos primeiros dragões? – Perguntou Mavis.

 

- Sim, o primeiro líder do Clã dos Monstros. Descendente direto das Bijuu. – Observou Rimuru.

 

- Incrível, não imaginei que ainda existia alguma pessoa assim.

 

- Interessante. – Interrompeu Irene.

 

Agust riu novamente.

 

- Essa guerra, realmente, contém personagens muito interessantes. Veja Irene, quem imaginaria que encontraríamos mais um dos primeiros Dragões.

 

- Na verdade isso não me surpreende muito. – Disse a Ruiva.

 

- E então, quer cuidar dele?

 

- Não, tenho certeza que você pode cuidar dele! Mesmo sendo o veldora, ele está selado dentro do Slime. Não deve te representar muitos problemas, até porque, eu prefiro resolver as coisas com a minha querida filha... – Disse Irene fitando a Scarlet e iniciando seu caminhar até ela.

 

Erza cerrou o punho e equipou sua armadura de voo (Hisho no Yoroi).

 

- Muito bem! – Disse August começando a se concentrar e seu corpo começou a ficar todo vermelho com alguns detalhes em amarelo.

 

A pressão que emanava dos dois era muito grande. Mesmo com Makarov usando a benção do Líder dos Magos, o poder daqueles dois o ofuscava.

 

- Eles são muito fortes! Não devia tê-los provocado... – Pensou Rimuru.

 

- Venha Erza, vou te passar uma lição de mãe para filha! – Disse Irene balançando seu cajado de madeira.

 

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- Laxus, não importa o que fazemos parece que nada é eficaz! – Disse Mirajane.

 

- Desse jeito ele vai engolir todo mundo... – Disse fitando o mandamento que balançava seus tentáculos e engolia os magos, que se descuidavam. – Talvez se a gente...

 

- Laxus cuidado!!! – Gritou Lucy empurrando o loiro tendo sua cintura envolvida por um dos tentáculos do Demônio.

 

- Lucy!!! – Gritou Natsu voando em direção a ela.

 

A luta entre Makarov e Meláscula também estava em um impasse, onde ela se enrolou nas pernas dele e ele segurava a cabeça dela.

 

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Com sua armadura de Voo Erza teve sua velocidade drasticamente aumentada, porém, não conseguia se aproximar de Irene, pois toda vez que se esquivava das magias e se aproximava uma enorme ventania cortante a varria para longe.

 

- Droga! Como que vou acerta-la desse jeito? – Pensou Erza se levantando.

 

- Já está cansada?

 

- Rum! Posso ficar nisso o dia inteiro. – Disse com um leve sorriso e fazendo mais uma investida, porém, a mesma coisa aconteceu.

 

- Impossível você me acertar com essa velocidade, Erza. Eu consigo prever todos os seus movimentos. Afinal de contas eu sou sua... – Disse provocando.

 

- Cale a boca! Não me venha com esse discurso falso de ser minha mãe. Eu não te reconheço como tal. Na verdade eu não tenho mãe, meus únicos parentes são meus amigos da minha guilda. Minha família é a Fairy Tail. Por isso que eu não vou desistir tão facilmente. Eles estão confiando em mim para acabar com isso. – Erza foi aumentando seu poder mágico enquanto distraia sua rival.

 

- Tsc! – Resmungou Irene incomodada com as palavras de sua filha.

 

- Muito bem! – Disse Erza se levantando novamente. – Kansou! Tenrin no Yoroi.

 

Logo ao finalizar seu reequipar, Erza fez com que dezenas de espadas surgissem e flutuassem apontadas para Irene Belserion. Em poucos segundos todas as lâminas dispararam contra ela.

 

- É inútil. – Disse Irene esticando sua mão e criando uma onda sonora que fez com que as lâminas caíssem imediatamente no chão, porém, quando fitou para onde Erza estava a ruiva não estava mais lá. – Uma distração... – Pensou arregalando os olhos e tendo tempo apenas em jogar seu corpo para o lado antes que fosse acertada pela lâmina de sua filha.

 

Erza estava com a armadura de voo novamente, que aumentava em muito sua velocidade. Com o golpe ele havia conseguido cortar alguns fios de cabelo e fazer um leve corte no braço dele.

 

- Sua... – Disse Irena cobrindo o corte.

 

- Como eu disse... – Falou balançando sua espada e a levantando novamente. – Posso fazer isso o dia inteiro.

 

Aproveitando a desconcentração de Irene, Erza, ao que parece mais rápida, desapareceu e apareceu novamente ao lado de sua mãe acertando-a de raspão na lateral da barriga.

 

- A velocidade dela aumentou? – Pensou desviando por pouco.

 

- Kansou! – Gritava enquanto corria em altíssima velocidade. – Espadas começaram a voar em direção a Irene, porém ao contrário da outra vez eram centenas delas e vinham de todos os lados.

 

Irene levantou o que parecia ser um escudo em sua volta, impedindo que as espadas chegassem por perto. Mas Irene viu uma sombra em cima de sua cabeça e quando olhou para cima Erza estava girando, usando sua Espada da Fada (Yoto Benisakura), ao final do terceiro giro no ar, a Scarlet tocou o escudo de sua mãe com a espada e a cortou como se fosse papel. Conforme ia descendo até chegar ao chão a magia de proteção ia se abrindo. Até que Erza forçou sua espada para dentro causando mais um corte. Porém, Irene segurou a lâmina com sua mão fazendo com que ela sangrasse.

 

- O poder mágico dela está aumentando cada vez mais... Mas com isso ela pode acabar se esgotando muito rápido. – Pensou Mavis.

 

- Muito legal essa sua festa à fantasia! Mas não está conseguindo ser muito eficaz, não é mesmo?! – Disse Irene com um olhar assustador fazendo com que chamas saíssem do chão e envolvessem as duas.

 

- Erza! – Gritou Mavis ao ouvir o grito de dor da Ruiva.

 

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- Parece que sua amiga já era! – Provocou August.

 

- Merda! Não vou conseguir lutar contra esses dois sozinho. – Disse lançando uma chama negra em direção ao mago, porém, de repente elas desapareceram.

 

- Não adianta! Nenhuma magia vai funciona em mim... – Disse o velho mago.

 

Rimuru tentou uma nova investida lançando sua teia de aço, amarrando o mago e em seguida fazendo uma descarga de raios negros caírem do céu azul. Com uma simples batida de seu cajado no chão todos os ataques de Rimuru desapareceram.

 

- Você vai precisar se esforçar um pouco mais, para conseguir qualquer coisa.

 

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Com a alta coluna de fogo que Irene havia invocado nada se podia ouvir. Até que do nada um corpo é lançado para fora e imediatamente o fogo de apaga.

 

- Mas como? – Perguntou Irene jogada no chão com o rosto machucado pelo soco que havia levado.

 

Erza estava de pé, com o corpo muito queimado, vestindo sua armadura da imperatriz das chamas.

 

- Meus amigos estão contando comigo. – Disse ofegante e com muita dificuldade, pois sentia muitas dores.

 

Irene riu e pensou:

 

- Você é bem forte, criança.

 

- Agora eu vou... – Erza sentiu uma forte agulhada no corpo inteiro e caiu de joelhos no chão.

 

- Sabe, Erza, no mesmo instante que eu peguei a sua espada com a minha mão eu soltei um encantamento onde eu dissipei seu poder mágico. Afinal de contas ele estava aumentando drasticamente e isso poderia ser muito problemática. Esse cansaço que você está sentido agora é como se estivesse lutando sem parar por uns três dias. – Disse se levantando pegando seu cajado e curando seu corpo por completo.

 

- Merda! – Disse Erza batendo a mão no chão e tentando pensar no que poderia fazer.

 

- Parece que sem suas preciosas armadura você não tem mais nada, não é mesmo? – Observou Irene ao ver que a armadura de sua filha tinha desaparecido.

 

- Não tenho forças para trazer uma espada... – Pensava Erza.

 

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Sasuke iniciou sua corrida em direção ao Minotauro e Naruto observou os movimentos do inimigo. Quando o Uchiha estava mais próximo, o demônio levantou sua maça de madeira enorme e balançou em direção ao moreno, porém, Sasuke tirou a Hiraishin Kunai de sua bolsa que ficava presa em sua perna, sendo o golpe impedido pelo Uzumaki, com o modo kurama, que segurou a maça com apenas uma mão e gritou:

 

- Sasuke!

 

O demônio ouviu um barulho ensurdecedor vindo de suas costas e quando olhou para trás, viu que o Uchiha corria com um enorme chidori na mão. O Minotauro usou uma magia negra para criar uma barreira e impedir que Sasuke se aproximasse ficando apenas ele e o Naruto dentro dela. Porém, novamente, em milésimos de segundo Sasuke trocou de lugar com o Naruto, graças ao poder de seu Rinnegan. Quando o demônio se deu conta, Sasuke estava dentro da barreira, com um enorme Chidori em sua mão, ficando de frente ao Minotauro novamente, sem tempo de fazer nada, o enorme Demônio, conhecido por ter uma enorme resistência, apenas pode receber o golpe, tendo seu peito perfurado.

 

- Eles fizeram isso com apenas três movimentos?

 

- A sincronia deles é assustadora! Apenas no olhar eles já haviam combinado tudo o que fariam...

 

- Incrível...

 

Diziam alguns ninjas espantados, pois não conseguiam se acostumar com o estilo de luta dos dois.

 

- Esse dois idiotas! Não sei por que ainda me preocupo com eles... – Disse Sakura rindo e fitando os dois conversando.

 

- Eu avisei que a velocidade daria conta. – Disse Naruto se aproximando usando apenas seu senjutsu.

 

- Rum!! Achei que você iria me atrapalhar, já que ficou protegendo a vila todo esse tempo– Disse Sasuke rindo para o amigo.

 

- Cara, nem me fale!! Eu realmente estava querendo um pouco de ação. – Disse se alongando.

 

- E agora?

 

- Lidere os ninjas para um ataque direto aos outros, mas Sasuke por enquanto a prioridade é acabar com o Clã dos Demônios. – Disse ficando sério novamente.

 

- Sei... Não prometo nada. – Disse Sasuke caminhando até alguns ninjas que estavam por perto. - E você?

 

- Vou ajudar os Nanatsu no Taizai... – Disse o Loiro fitando os cinco que lutavam com Zeldris.

 

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Diane e King estavam completamente derrotados no chão. Zeldris havia quebrado o tesouro sagrado do pecado da preguiça e Diane estava completamente esgotada com algumas escoriações na pele.

 

- Com esse aqui, faltam dois! – Disse terminando de arrancar a cabeça do pecado da luxúria.

 

- Gowther! – Gritou Ban.

 

- Merda!

 

- Onde está o Escanor, Merlin?

 

- Ele foi atrás do Meliodas...

 

- Já estamos quase nos aproximando do meio dia, aquela luta deve acabar logo.

 

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- Parece que você está ficando cansadinho, capitão! – Debochou Escanor.

 

- Mesmo você chegando à sua forma mais forte, Escanor, continua ficando para trás!

 

A luta entre os dois era muito parelha, porém, o deserto estava completamente desfigurado. O que antes era um enorme deserto com altíssimas dunas. Agora era uma planície com pouca areia e enormes crateras espalhadas pelo terreno.

 

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- E então, o que planeja fazer, minha querida filinha? – Disse Irene levantando Erza do chão pelos cabelos.

 

~Grito de dor~

 

- Erza! – Gritou Mavis sem saber o que fazer.

 

Erza tentava se concentrar, mas não conseguia, de jeito nenhum, invocar uma espada ou qualquer armadura que fosse.

 

- Deve haver alguma coisa que eu consiga trazer com esse resto de poder mágico que ainda me sobrou. – Pensava enquanto foi arremessada no chão.

 

Irene se aproximava novamente. Chutou sua filha e pisou em sua cabeça. Erza estava tão fraca que não conseguia se mover. Apenas recebia os golpes e tentava não demonstrar que sentia dor. A ruiva conseguia escutar os gritos desesperados de todos os integrantes da guerra, os demônios também grunião quando eram acertados. Explosões também podiam ser ouvidas.

 

 - Pessoal... –Pensava enquanto Irene pisava nela. Até que um belo sorriso tomou conta de seus pensamentos fazendo com que seu coração se aquecesse. – Parece que não conseguiremos nos encontrar depois que você acabar com essa guerra sem sentido.... Naruto! – Disse com um pequeno sorriso.

 

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Naruto corria em direção aos Nanatsu no Taizai, vendo que um pecado havia sido decapitado pelo Demônio, porém, interrompeu sua corrida tendo a impressão que alguém havia sussurrado seu nome em seu ouvido. Olhou à sua volta. Concentrou seu modo sábio em sua amada e viu o que estava acontecendo.

 

- Tsc! – Disse o Loiro sem saber o que fazer.

 

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- Então, Erza, você está me desapontando! Pelo visto você é muito dependente do seu poder mágico. Só tirei uma pequena quantidade. – Dizia enquanto chutava sua filha. – Chega! – Disse criando uma espada de fogo com a mão.

 

Irene Belserion se curvou e pegou novamente os longos cabelos ruivos de Erza. A Scarlet, ao ser levantada sentiu algo surgindo em sua mão.

 

- Consegui... – Pensou se movimentando e girando a lâmina em direção à mão de sua mãe.

 

Irene sentiu uma dor agunizante e quando se deu conta sua mão havia sido decepada.  A ruiva gritou de dor, enquanto observava o sangue jorrar de seu pulso.

 

Erza caiu do chão e rolou, para se afastar. Quando ela olhou para sua mão viu que estava empunhando a adaga que havia recebido de seu amado na despedida da Igreja. Com o ferimento Irene perdeu o controle. Ela se ajoelhou e fez uma explosão de ar arremessar todos que estavam por perto longe. Erza, Mavis, Rimuru e August foram lançados para além da linha de frente, onde seus amigos lutavam com o mandamento do Pacifismo. O gritou da ruiva aumentava e a força do vento também. Até que todos do campo de batalha começaram a ser incomodados pelo vento.

 

- O que é isso?

 

- De onde está vindo?

 

- Quem será que está fazendo uma coisa dessas...

 

Diziam diversos ninjas, magos e monstros.

 

Erza e os outros rolavam na planície próxima à igreja. Com a força do vento eles haviam sido arremessados para o centro da guerra.

 

- Aquela idiota! Como foi se descontrolar com um ferimento daqueles? – Disse August se levantando com certa dificuldade.

 

Irene começou a assumir uma forma diferente, enquanto seu grito aumentava e começava a ecoar de tanta força.