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História The secret of Beacon Hills - As criaturas andam entre nós


Escrita por: victoria5sos

Notas do Autor


demoreiiii mais vou postar essa quinta POMETE!
Então é isso....Desculpe qualquer erro, e boa leitura
:3

Capítulo 26 - As criaturas andam entre nós


Fanfic / Fanfiction The secret of Beacon Hills - As criaturas andam entre nós

A escola nunca se é agradável, mas hoje, hoje estava insuportável.

As portas dos armários batendo, as conversas e risos altos, tudo aquilo estava deixando-me atordoada. Então o sinal toca, e meus ouvidos zonem, em um profundo “piiii”. Minha cabeça girava, as pessoas se tornavam vultos aos meus olhos. Talvez eu não devesse ter saído de casa hoje.

Ainda tonta e com mal estar, guardo os matérias não necessários dentro do armário de lata. Ao fechar o armário noto a marca de minha mão sobre a porta, eu nem mesmo havia feito força, mas ela aparecera ali. Saio tentando ignorar a marca deixada por mim. Dirijo-me a sala de Matemática, todos já estavam sentados em seus devidos lugares, entre eles Lydia, Stiles e Kira. Entro e me sento na única cadeira vaga ao fim da sala, tento prestar atenção, mas todas e quaisquer explicações que saiam da boca do professor eram como palavras mudas, via seus lábios em movimento, mais som algum sai deles. Então o ar começa a me faltar, meus pulmões clamam por ar, e sem autorização ou qualquer explicação deixo a sala. Agora ouço a voz do professor que chama por meu nome, mas continuo em passos ligeiros até o ar livre, escuto passos atrás de mim, nem se quer olho. Ao passar pela porta, respiro fundo e sinto o ar passar por minhas narinas enchendo meus pulmões.

- Alice? – ouço a voz de Lydia junto a mais passos

- eu estou bem! – respiro fundo novamente – acho melhor eu ir para casa

- você quer que eu chame o Scott? – ouço a voz de Stiles e sinto sua mão tocar meu ombro

- não, só avisem ele que eu vou para casa, estou me sentindo meio tonta, mais ele já deve saber...

- o elo... – e para minha surpresa Kira também havia me acompanhado

- isso – digo baixo

- bem eu vou indo – ajeito minha bolsa sobre o ombro, lhes mando um sorriso e me dirijo ao meu carro

- tem certeza de que irá ficar bem? – Lydia diz uma ultima vez

- isso eu acho que você deveria sentir, mais eu acho que vou ficar bem sim... – falo junto a um sorriso sarcástico

- ah, ok, acho que você ficara bem – Lydia retribuiu o sorriso

Deixo o estacionamento da escola o mais rápido possível, mais com a audição que eu ganhara após a mordida, consegui ouvir sussurros como “ela tem agido estranho ultimamente”, “ela só está passando por muita coisa”, “espero que fique bem”.

Nem sempre minha “super” audição era bem vinda, nesse caso não sabia se escutara algo bom, ou ruim - Por um lado meus amigos diziam que eu estava agindo estanho, por outro eles me entendiam e me defendiam.

Decidi esquecer o ocorrido e continuar minha trajetória. Parei o carro para abastecer em um posto de gasolina barato em uma esquina próxima. Desço do veiculo, e coloco a bomba de combustível no pequeno buraco. Tudo está silencioso, apenas o vento assoviava entre as portas e janelas das casas e o “gluc gluc” do liquido inflamável descendo para o tanque do carro  faziam barulho - Sinto estar sendo observada, olho ao redor mais não vejo ninguém, nem mesmo sinto um cheiro-. Tiro a bomba do carro e a coloco novamente em seu lugar. Caminho em direção ao estabelecimento. Na pequena banca um senhor com cabelos grisalhos me atende, sua cara demonstrava que o mesmo não estava em seu melhor dia. Tiro o dinheiro do bolso e despejo as notas em cima do balcão, pego um chocolate em um suporte de doces, e acrescento a quantia, apenas olho para o senhor que permanecia calado o tempo todo e lhe dou as costas. Quando já passava por a porta o senhor diz algo e me forço a olhá-lo

- sabe, a minha esposa morreu – diz o homem ainda com o olhar fixo no nada

- E-eu sinto muito – disse, sem entender muito que acabara de acontecer ali

-e sabe o mais estanho? – ele ainda olha para as paredes – e que disseram que foi ataque de animal, mais sabe animais não cortam sua garganta perfeitamente

Agora o homem chamará minha atenção.

- você acha que animais cortam gargantas na localização perfeita de sua carótida? – desta vez o senhor de cabelos grisalhos me encara com seus olhos cinzentos e cheios de mágoa e ódio – você acha minha jovem?

- N-não sei...

- pois deveria ficar atenta, essa cidade só esta piorando, e as pessoas nelas fingem não ver, mais elas sabem...

Engulo em seco

- sabem o que?

- que as criaturas andam entre nós

O homem volta a olhar para as paredes, em seu estado de choque talvez permanente.

Retiro-me do estabelecimento, e pelo retrovisor do carro vejo me afastar do posto ao poucos, e de minha cabeça as palavras do senhor de olhos tristes não saem. E se todos realmente soubessem a verdade, mas apenas não admitissem? E se eu soubesse a verdade mais não a admitisse, e se eu soubesse que minha raiva não vinha apenas da lua cheia. Balanço a cabeça de um lado para o outro tentando afastar aqueles pensamentos.

Enquanto estacionava o carro, ligo para Scott, com o celular chamando em meu ouvido, pego a mochila no banco ao lado e me encaminho para dentro. Finalmente sou atendida.

- oi, Scott?

- Alice! Esta tudo bem?

- sim eu to sim, o pessoal te avisou que eu sai mais cedo?

- sim, claro

- que bom...

- Alice, está tudo bem?

- sim, esta sim, só que hoje é lua cheia e eu... Bem tenho medo de que...

- olha, eu vou para ai assim que der ok, e vou chamar o Derek para ajudar, não se preocupe irá ficar tudo bem!

- tudo bem, então até mais tarde!

- tchau!

E assim desligo o telefone. Jogo a mochila sobre o sofá. Caminho até a cozinha, e no fundo de uma das gavetas alcanço uma cartela de comprimidos. Tomo dois de uma vez, e os sinto passar por minha garganta. Subo para o andar de cima, deito-me em minha cama. Minha cabeça ainda girava quando apaguei em um profundo sono, mesmo que sem perceber. Acordo com as batidas ocas na portar no andar abaixo. Ainda sonolenta desço em passos ligeiros, quando abro a porta Scott está lá parado, com um dos braços apoiado no arco da porta.

- então, está tudo bem? – ele pergunta serio

- está, está sim... Por incrível que pareça me sinto muito bem, ate mais que o normal, talvez eu só estive muito cansada mesmo

Ele abre um largo sorriso

- eu estava me referindo à lua cheia, mas que bom que está bem

- uou, sim claro – respondo meio envergonhada – quanto a isso, eu estou bem, hoje nem parece um dos dias mais confusos ultimamente

- sei que tudo está confuso agora, mas irá melhorar, nos passaremos por tudo isso juntos como sempre fazemos, você irá ver...

Trocamos olhares, e alguns leves sorrisos silenciosos.

- acho que ontem o efeito, da lua me pegou mais ainda do que ontem, sabe tudo aquilo que eu disse e... A Malia e os outros ainda devem estar chateados comigo!

- ei calma, vai ficar tudo bem eu já disse, e é assim mesmo, a lua é sempre é complicada, pega cada um de um jeitinho diferente

- pois é, acho que cheguei até ver coisas

Scott franziu o cenho e se aproxima.

- como assim? O que você viu?

- ah nada de mais, só alguns vultos do lado de fora ontem à noite, primeiro pensei que fosse um lobisomem, mais ai então eu vi uma pantera, toda preta e... Enfim eu estava meio confusa

- o que? como assim uma pantera? Tipo um métamorfo!

- calma, foram só vultos, deveria ser coisa da minha cabeça

-olha, assim que essa lua for embora, falaremos com o Derek, para ver se ele sabe de alguma sobre panteras por ai...

- tudo bem, vou me sentir mais segura, mas tenho certeza que foi só alguma ilusão ou sei lá, eu estava muito irritada e tudo mas

- talvez devêssemos relaxar um pouco antes de eu... – ele parece tenso – antes de eu levar você para a casa Eichen

Scott ainda não aprovava muito o fato de eu passar mesmo que uma só noite lá, eu ainda não compreendia direito, mas eu mesma sabia que era necessário.

- pode ser, que tal m filme e um pipoca?

- claro!

- eu escolho o filme e você faz a pipoca – digo

- isso não é muito justo, mas tudo bem – ele me manda um largo sorriso e me da às costas.

Um filme de terror, nada aterrorizante passa na TV, os braços de Scott estão em volto de meu ombro, e o cheiro da pipoca pairava pelo ar, e finalmente em dias me sentia relaxada, como se nada mais além daquele breve momento importasse.

- esse filme é horrível – diz Scott em meio a uma gargalhada

- ele me parecia mais assustador ano passado

- agora ela grita, sai correndo pedindo ajuda, e então tropeça, e BUM! – ele narra o filme antes que as previsíveis cenas pudessem passar na tela da televisão me fazendo gargalhar – viu, eu disse... Esses filmes são sempre assim!

- ai meu deus, como eu estou rindo em um filme de terror? – pergunto limpando as lagrimas que escoriam após o meu frenético ataque de risos

- eu não faço a menor idéia, esse filme da tanto medo! – Scott diz sarcástico

Ele me olha fixamente, limpa com o polegar a ultima lagrima que ameaçava escorrer do canto do meu olho direito. Com seus olhos fixos nos meus, minha temperatura aumenta, era sempre tão estranho como eu e ele nos ligávamos ao nível Maximo tão rápido. Sem demora e quase que involuntariamente começo a beijá-lo ferozmente, meus lábios tocam os seus, e o clichê choque entre nossos corpos acontece deixando-me a flor da pele. Paço minhas mãos sobre seus braços e elas retiram sua camisa, ele beija toda a extensão de meu pescoço, fazendo minha pele esquentar, literalmente. Ele para e me olha por alguns segundos

- nossa você...

- eu estou quente eu sei, mas você provoca isso em mim

Volto a beijá-lo, e juntos retiramos minha blusa, suas mãos passam por toda minha cintura enquanto me beija, levo minhas mãos até os botões de suas calças. Logo nossos jeans já estão jogados no carpete da sala, estou seminua em sua frente, e Scott se encontra no mesmo estado, ele me olha com suas pupilas dilatadas, e seus dedos escorregam por a alça de meu sutiã, volto a beijá-lo com a mesma fúria e desespero de antes, com minhas pernas uma de cada lado de sua cintura, aranho seus braços enquanto sinto sua língua percorrer minha boca suavemente, minhas garras... Minhas garras?  Olho para minhas mãos que roçavam os braços de Scott, minhas unhas agora se transformavam em garras pontiagudas

- ham, Scott – chamo sua atenção – eu acho que precisamos ir

Sinto o fosforescente dos meus olhos brilharem         

- é nos precisamos ir!

                                                (...)

Eu segurava a transformação, era difícil, mas por enquanto meus olhos apenas brilhavam e minhas garras saltavam de meus dedos, mas nada além, nada comparado à lua anterior cujo cada parte de mim pedia aquilo, pedia a transformação.

 As ruas estavam vazias. Scott dirigia meu carro, enquanto eu permanecia encolhida em posição fetal no banco de trás.

- ei, tudo bem? – Scott vira-se ligeiramente para trás

- está, eu estou bem! – respirava fundo a cada palavra

- nós já estamos chegando – diz ele – eu não acredito que fui tão tolo, eu deveria ter prestado mais atenção e ter mais foco, você não estaria nesse apuro se não fosse nossa.... Nossa

Scott cora, e consigo rir m meio a tudo aquilo

- calma eu estou bem, consigo segurar por mais um tempo

- tudo bem, eu vou mais rápido

O veiculo seguia em alta velocidade nas ruas vazias iluminadas pela luz da grande lua cheia. As estradas úmidas pelo rígido sereno que caia do céu.

Sinto cada vez mais os efeitos da lua sobre mim, e involuntariamente solto um rugido que faz Scott contorcer o corpo para trás.

- ei, você ainda está ai?

- to, estou sim, só pisa fundo por favor!

- ok

Em curvas acentuadas os pneus do carro deslizam sobre a pista levemente úmida

- estamos quase lá!

Respiro fundo e os meus sentidos começam a me chamar, me tomando aos poucos, baixo começo repetir o mantra que Derek havia me ensinado em minha ultima crise

- o sol, a lua e a verdade

- o que foi que você disse? – o alfa no volante se volta para mim, mas não lhe dou atenção, não tinha capacidade para isso

- o sol, a lua, e a verdade – repito

- Alice?

-S-cott – consigo gritar                                                                                      

Então os pneus deslizam, e o forte estrondo do carro se chocando contra a arvore. E nada mais.


Notas Finais


oiii de novo, bem espero que tenham gostado, desculpe qualquer coisa! criticas construtivas são bem vindas!
:3


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