História The Secretary (EM REVISÃO PARA CONTINUAÇÃO EM BREVE) - Fight

POV James Carter

— James, você enlouqueceu. — Ashley dizia pela terceira vez a mesma frase. O que já estava me deixando impaciente.

— Vamos dizer sim. — falei.

— Você perdeu a noção James? — disse ela. — Isso é muito arriscado. Eu não vou fazer isso.

— Ah, vai sim! — falei autoritário.

— Nem pensar, e colocar minha própria cabeça a venda, pirou? — ela disse alterada. — E se alguém me ver? Pensou nesta possibilidade também? — perguntou.

— É claro que pensei sua anta. Ao contrário de você, eu tenho um cérebro! —disse e sorri amarelo, ela rolou os olhos. 

— E como você pretende fazer isso? — perguntou.

—Bom, você irá pegar a chave do escritório, no almoxarifado. — disse, ela olhou-me incrédula.

— Como eu vou pegar a chave assim tão fácil? — ela perguntou ainda com expressão de assustada.

— Fala que precisa entregar alguma coisa, algum arquivo...Inventa alguma coisa, você é ótima nisso! — sorri e ela revirou seus olhos.

Ela voltou a se sentar na cadeira. Pensativa.

— Mas o que você vai fazer com as cópias? — perguntou ela.

— Eu vou falsificar os balancetes! — ela arregalou os olhos, perplexa.

— James, você ficou maluco, isso é crime! — ela disse alterada.

— Fala mais baixo. — repreendi. — Se alguém escuta eu coloco sua cabeça a venda garota. — disse esbravejando a voz.

— Isso é loucura, você vai falsificar os balancetes da empresa, isso automaticamente vai ferrar o Justin, se Richard ver esses balancetes vai pensar que a empresa está em crise, ou que houve um desfalque... — disse ela perplexa.

— É isso que eu quero sua lerda, assim quando Richard se der conta vai destituir o Justin da presidência o mais breve possível. — disse com um sorriso sacana.

— Eu ainda acho isto uma loucura! — disse ela.

— Você não é paga para achar porra nenhuma, e sim para fazer o que eu mando. — disse seco.

—Tá bom, mas e se pegarem a gente? — disse rápido.

— É claro que isso não vai acontecer. Se você não for burra. — disse sério.

[...]

POV Allison Grace

— Isso está bom. — disse cobrindo a boca educadamente, tentando amenizar a voz, já que minha boca estava cheia o que fez Justin rir feito criança.

— Foi uma boa escolha almoçar aqui. Acho que mandei bem! — disse ele, bebendo um gole daquele seu líquido transparente gaseificado, convencido de suas palavras.

— Você se acha muito né. Mas foi uma ótima escolha, a comida daqui é maravilhosa. — disse sorridente, ingerindo meu suco.

Ele riu.

— Eu não me acho. — disse arqueando uma de suas sobrancelhas.

— Ah, se acha sim. — disse, assim que dei um último gole ao meu suco.

— Eu só digo a verdade. — ele riu sacana.

E eu voltei a comer, Justin já havia acabado, e apenas bebia seu líquido todo gaseificado, o tal enérgico.

Justin passou seus olhos por todo local do restaurante. Analisando tal lugar, como eu fiz assim que cheguei.

— Se eu soubesse que aqui era tão confortável, e a comida tão boa. Teria vindo aqui antes. — disse ele, com um de seus braços encostado ao cós da cadeira, bebendo seu enérgico. Ele estava sentado como um garoto de dezessete anos todo folgado e espaçoso.

Era um tanto engraçado ver um executivo naquela posição de garoto popular.

— O que foi? — perguntou ele, percebendo meu olhar.

— Nada. — disse calma, ao terminar de comer. — Que horas são? — perguntei, passando o lenço sobre a boca limpando-a.

— 13:10! — disse ele, olhando o relógio em seu pulso e mirou-me em seguida.

— Temos que ir! — disse eu.

— Mas já? — perguntou ele.

— Claro, era para eu estar no meu trabalho as 13:00... Se não o meu chefe vai brigar comigo! — sorri de lado, e ele riu.

— Acho que seu chefe não vai te dar uma bronca por alguns míseros minutos. — ele piscou para mim, e sorriu em seguida. — Vamos? — disse ele e eu afirmei.

***

Assim que saímos do restaurante, fomos para o carro, Justin não hesitou e novamente abriu a porta para que eu entrasse. Mais uma vez sendo educado. Assim que entrei, coloquei o cinto depressa para não dar mais um fiasco como da última vez.

Justin entrou no carro, e colocou seu cinto. Ele me olhou por alguns segundos e encarou o volante, colocou a chave na entrada e ligou o veículo. Dando ré e saindo do estacionamento. Seu semblante era de calmaria, talvez sair um pouco de sua rotina matinal fizesses-te bem á ele.

— É... Obrigada. — disse um pouco sem jeito. Enquanto ele estava concentrado na estrada, como eu também estava.

— Eu que agradeço, sair um pouco foi bom para mim. E conhecer um pouco mais de você, foi muito melhor. — sorri. Novamente ele estava me deixando sem jeito.

— Eu digo o mesmo! — disse eu.

POV Maggie Jenner

O elevador se abriu, me dando a visão da ala das secretárias. Olhei para as mesas procurando a tal novata, já que ela iria avisar a Justin que eu havia chegado, e para minha surpresa não havia ninguém em sua mesa. Eu já estava irritada com o fato de Justin não ter me ligado, nem dado sinal de vida, e ainda por cima não havia ninguém para me anunciar. Ótimo!

Caminhei até a mesa de Ashley, que digitava algo em seu computador. Eu não ia com a cara daquela perua de jeito algum, mas ela era minha única alternativa.

— Ashley? — disse, e ela parou o que fazia e me encarou sorrindo falso.

— Oi querida. Quer alguma coisa? — disse ela.

— Na verdade sim, sabe me dizer se já tem secretária para o Justin? — perguntei.

— Ah, tem sim. — ela sorriu.

— E pode me dizer cadê ela, eu preciso falar com o Justin. — disse séria, já impaciente com tanta incompetência que havia ali.

— Então ela foi almoçar. — disse Ashley.

Bufei.

— Então ninguém vai me anunciar aqui, deixa vai eu vou falar com Justin. — virei e ia caminhando mas Ashley me chamou.

— Eu acho que não vai dar. — ela disse com um tom estranho e venenoso.

— E por que não? — perguntei á encarando.

— Ele saiu para almoçar com a novata. — ela sorriu falso, e eu respirei fundo.

— Como é que é? — perguntei.

— É isso mesmo, saíram os dois juntinhos. Conversando, sorrindo. E eles estão atrasados viu, aquela novata só tem cara de sonsa Maggie, ela não saiu da sala do seu maridinho não, ficou bastante tempo lá com ele, e depois eles saíram juntos conversando, pareciam que tinham muito assunto para colocar em dia. — disse ela sorrindo falsa. Eu não acredito que o Justin está saindo com outra mulher, por isso aquele infeliz não me ligou. Minhas veias estavam entrando em erupção, respirei fundo tentando mostrar autocontrole; o que era difícil.

— Muito obrigada Ashley, faça um favor para mim? — disse impaciente.

— Claro. — ela me olhou.

— Não diga o Justin que eu estou aqui. Eu vou estar na sala dele esperando-o. — falei séria.

— Pode deixar, eu não vou falar nada. — ela disse sorridente. Cínica.

— Pode me dizer aonde tem a chave do escritório dele? — perguntei.

— Ah, no almoxarifado. — disse ela.

— Obrigado! — disse seca, andando para o corredor.

Eu não acredito que aquele idiota, me trocou para sair com uma novata que acabou de colocar a cara por aqui. Eu não consigo acreditar que eu estava igual uma otária esperando a merda de uma ligação, enquanto ele estava almoçando com outra pessoa.

Essa garota, sei lá quem ela for. Eu vou colocá-la no seu lugar, se ela está pensando que vai ficar se engraçando com o meu noivo, ela está muito enganada.

Assim que cheguei em frente a porta do almoxarifado, entrei sem êxito. Elizabeth a desengonçada levou um susto ao me ver, entrei e fechei a porta com certa brutalidade a fazendo se assustar ainda mais, capivara nojenta.

— Me dê a chave do escritório do Justin. — ela ficou parada me encarando sem entender minha presença. — Anda sua lerda! — gritei histérica, e a mesma correu em direção ao setor de chaves.

— Nessa empresa só tem gente incompetente mesmo. — disse alto, irritada.

Ela pegou a chave e mirou sobre mim, apenas puxei de sua mão. Eu estava tão irritada com o fato de saber que Justin estava com outra mulher, que se fosse presidente dessa empresa, já teria colocado Elizabeth para fora daqui junto com a tal novata atirada que está com meu noivo. Mesmo sem Elizabeth ter nenhum vínculo com isto.

Sai daquela sala o mais rápido que pude, caminhei em direção ao corredor contrário, em grandes passos. Eu respirava tão fundo que meus pulmões chegavam a doer com tanto esforço.

Eu só quero saber aonde esses dois estão, que porcaria eles estão fazendo. Justin me paga. Eu juro que ele vai me pagar. Olhei para a grande porta de sua sala,  eu só queria entrar ali e estraçalhar tudo que tinha direito, mas eu só queria encontrar Justin para dar uma boa bofetada em sua cara, ele deixou de me procurar para ir almoçar com uma qualquer, como ele pode fazer isso comigo.

Coloquei a chave sobre a entrada a girando e abrindo-a logo em seguida. Olhei a minha volta observando toda aquela perfeita arrumação, eu estava tão irada que se não tivesse dissentimento já teria quebrado tudo.

(...)

POV Justin Bieber

— Essa música é ótima. — disse alegremente, batendo no volante, com meus olhos na estrada.

— Sim, Ed Sheeran manda muito bem.  — disse ela, balançando a cabeça. A olhei rapidamente e sorri.

“When your legs don't work like they used to before
And I can't sweep you off of your feet
Will your mouth still remember the taste of my love
Will your eyes still smile from your cheeks

Darlin' I will be lovin' you
Till we're seventy
Baby my heart could still fall as hard
At twenty three

I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe just the touch of a hand
Me, I fall in love with you every single day
I just wanna tell you I am

So honey now
Take me into your lovin' arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are

When my hair's all but gone and my memory fades
And the crowds don't remember my name
When my hands don't play the strings the same way (mm)
I know you will still love me the same

Cause honey your soul
Could never grow old
It's evergreen
Baby your smile's forever in my mind and memory

I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe it's all part of a plan
I'll just keep on making the same mistakes
Hoping that you'll understand

That baby now (ooh)
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are

Baby now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars (oh darlin')
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud

Maybe we found love right where we are
Maybe we found love right where we are
And we found love right where we are”

Olhei para Allison que riu, havíamos cantado a música inteira aos berros dentro do carro. As pessoas que passavam com seus carros ao nosso lado, riam daquela situação que foi um pouco engraçada ou talvez muito.

— Isso foi louco. — disse ainda tentando conter os risos.

—Você é louco. — ela riu, sua risada era bem gostosa de ouvir. Era calma. Ela havia levado á sério quando disse que fora da empresa éramos pessoas normais.

— Nossa, olhe só o horário, estamos atrasados. — disse ela olhando a tela digital do carro, que já marcava 13:24.

— Relaxe. Você está com seu chefe lembra? — disse olhando para o visor do carro, e voltando a encarar a rua.

— Mas mesmo assim, eu deveria ter chegado mais cedo. — disse ela.

— Fique calma, já estamos chegando. — disse para ela.

— Você é bem diferente do que parece ser, sabia? — disse ela. E senti o peso de seu olhar sobre mim.

— Como assim? — perguntei confuso.

— Ah, você parece ser aqueles executivos, chatos, formais, e cheios de frescuras. — disse ela, fazendo voz de garota mimada, arrancando-me um sorriso repentino.

— Executivos tem essa fama? — perguntei um pouco surpreso.

— Sim. — disse ela.  

— Eu sou um executivo moderno, gata. — a olhei de relance, e sim... Ela havia corado.  

— Finalmente. — disse assim que avistei o grande prédio.

Assim que chegamos em frente, o portão se abriu, anunciei minha entrada e levei o carro até a garagem. Allison estava quieta, como eu também. Deixei o carro na garagem e saímos, e caminhamos até a parte de dentro. Fomos bem receptivos de volta, e entramos no elevador. Estávamos atrasados, mas com certeza foi um dos melhores almoços, tirando o fato dela ser um pouco inconveniente em algumas ocasiões. Mas ela até que era bem divertida, foi bom para nos conhecermos melhor. Assim seria um trabalho mais espontâneo, e não tão rígido como de costume.  

— Você organizou a minha agenda? — perguntei, enquanto esperávamos chegar no andar correto.

— Sim senhor, está pronta. — disse ela, me olhando. — Aquilo estava uma bagunça, fiquei surpresa comigo mesma de ter arrumado em tão pouco tempo. — prosseguiu.

— Ótimo, minha vida de desespero acabou. — disse eu, e o barulho do elevador se fez, e a porta se abriu.

Algumas secretárias nos olharam, principalmente Ashley, que carregava um sorriso falso em seu rosto.

— Eu vou para minha mesa. — disse Allison.

— Não, me acompanhe até minha sala. E traga agenda eu preciso conferi-la. — disse calmo. E ela foi a até a mesa em passos rápidos. E logo voltou até mim, com o caderno em mãos.

Ashley permanecia a olhar estranhamente, com um sorriso ao rosto.  Apenas ignorei e caminhei até o corredor de minha sala.

— É bom que eu veja para alertar se tiver algo errado. Aí eu já te aviso para ficar ciente. — disse a olhando, ela apenas afirmou com a cabeça enquanto caminhávamos.

POV Allison Grace

Justin estava sendo um chefe excelente, e bem educado. Mesmo tendo seu temperamento um pouco agitado.

Assim que chegamos em frente a sua sala, ele colocou a chave e a abriu e entramos.  

— Foi ótimo almoçar com você Grace. — disse Justin, pela décima vez.

Ele fechou a porta e olhei automaticamente para sua mesa, levando um susto ao encontrar uma bela moça de cabelos negros, sentada em sua cadeira me olhando fixamente, transparecendo raiva.

— Maggie? — olhei para Justin, que disse assim que á viu ali.

— Foi ótimo o almoço de vocês? — disse ela, encarando nós dois.

— É melhor eu ir para minha mesa. — disse me virando. Mas Maggie chamou-me.

— Não, fica. — disse ela. E eu a olhei.

— Maggie por favor. — Justin pareceu reprimir seu ato.

— Por favor o quê? — ela disse alterada. — Você sai com uma secretária qualquer e me deixa plantada esperando uma ligação sua Justin. — apenas encarei o chão, um pouco constrangida.

— Maggie aqui não é lugar e nem hora para chiliques. Eu saí com a minha secretária para falar sobre coisas de trabalho. — ele disse já se alterando. Eu só queria sair dali, estava sendo constrangedor presenciar uma briga daquelas, a qual o motivo era eu.

— Será mesmo. Por quê chegaram tão atrasados? Não é você que diz que gosta de pessoas pontuais. — ela gritou.

— Gente eu acho melhor eu ir para minha mesa. — disse em meio a discussão. E fui repreendida por Justin.

— Não, fique. — ele ordenou.

— É, fique. — olhei para Maggie que transparecia raiva, ela estava em pé, com seus braços cruzados olhando fixamente para mim. — Você pode ter cara de sonsa querida, mas você não me engana viu.

Meu olhar focou o chão.

— Maggie, eu não admito que você fale com ela assim. — Justin gritou e eu o olhei, seu rosto estava um pouco vermelho. O que chegava a ser assustador.

— Nossa, já está defendendo a secretária que chegou aqui não tem uma semana! — disse ela histérica.

— Escuta Maggie, eu não te liguei porque eu te conheço bem. E outra, eu não te dei a autoridade de entrar na minha sala sem a minha permissão! — Justin travou o maxilar e fechou o punho, já completamente alterado.

— E eu exijo que você me avisa quando for sair com uma mulher. — ela gritou.

— Eu não tenho que te dar satisfações do que eu faço no meu trabalho. — disse ele.

— Ah, tem sim Justin, porque fora dessa merda de empresa você me deve satisfações sim, porque eu sou a sua noiva, ou você se esqueceu disso? — ela disse agora fazendo gestos com as mãos.

— Eram coisas de trabalho. — disse ele entredentes.

— Será mesmo? Porque eu conheço mulher interesseira quando vejo, e as que se fazem de sonsas também. — ela caminhou para mais perto me olhando.

— Chega Maggie. — Justin gritou. Me assustando.

— Não. — gritou ela de volta. — Você sai com uma vagabunda e acha que isso está certo?

— Eu não admito que você fala isso de mim. — disse a encarando e ela riu pelo nariz.

— Quem é você para achar alguma coisa, garota? Fica na sua. — ela disse grossa.

Senti meus olhos começarem a queimar.

 Não Allison, não chore agora, não faça isso.

— Maggie porra, sai daqui agora. — Justin gritou e ela se reprimiu o olhando fixamente, um pouco assustada.

— Você não tem o direito de falar assim comigo. — disse ela, repreendo-o.

— Ah, não? Você entra na minha sala sem minha permissão, começa a fazer todo esse escândalo. Ofende a minha secretária e acha mesmo que eu não tenho o direito de falar assim com você? — disse ele, alterado. — Sai daqui agora? Depois eu falo com você, vai para sua casa, vai relaxar, vai fazer alguma coisa de útil. — ela me olhou feio e voltou a encarar Justin, pegou sua bolsa, e encaixou em seu braço.

— Tudo bem, eu vou embora. Mas ainda não terminamos viu Justin, a gente vai conversar sobre isso. — ela disse raivosa, e passou ao meu lado trombando em meu ombro com certa brutalidade me fazendo cambalear.  

A porta foi aberta e fechada com força. Fazendo-a ranger um barulho horrível. Justin socou a parede ao seu lado, estressado. Meus olhos começaram a lacrimejar eu jamais havia passado por isso antes, e logo no meu primeiro dia, estava sendo assustador.

— Senhor... — disse eu, mas fui repreendida.

— Sai daqui! — disse seco me fitando, seus olhos estavam escuros, ele estava muito nervoso. — Você já me causou problemas demais garota. — ele gritou, apenas fiquei quieta, e o olhei assustada. A primeira lágrima escorreu sobre meu rosto, e sai dali sem que ele visse não queria mostrar fragilidade em sua frente.

Abri a porta e saí daquele lugar.

Mas por que diabos ele gritou comigo, eu só iria agradecê-lo por ter me defendido e é assim que ele me trata, como um lixo. O que eu fiz? Ele me chamou para almoçar. Que culpa eu tenho, esse cara é maluco, bipolar, eu não o entendo.