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História The Seven - BTS - Amigo de infância?


Escrita por: WatermelonH

Notas do Autor


Olá, e vamos para mais um capitulozinnn

Boa leitura!

Capítulo 3 - Amigo de infância?


Fanfic / Fanfiction The Seven - BTS - Amigo de infância?

(...)

 

Acordo com o despertador novamente.

 

Segundo dia de aula lá vamos nós.

 

Me levanto e vou ao banheiro fazer um ‘xixizinho e dar um jeito na minha cara de quem não dorme há quatro noites.

 

Ao voltar, trato de me vestir o mais rápido que consigo, levando em conta a vontade que tenho de fazer as coisas pela manhã, talvez tenha demorado um pouquinho.


 

— FILHA, VAMOS NOS ATRASAR DE NOVO. -DongSun grita do andar de baixo. Pego minha bolsa e vou em direção as escadas.

 

— Já estou aqui. -Digo ao entrar na cozinha.

 

— Não vai comer nada? -Nego vendo meu pai abrir a geladeira e pegar algo, logo depois ele se vira para mim. — Aqui, pelo menos beba isso! -Me entrega um Yakult de tamanho pequeno. Dou de ombros, abrindo a embalagem e bebendo um pequeno gole. — Agora vamos _______.

 

— Vamos. -E assim seguimos até o carro.


 

(...)

 

Estava na sala, sentada.

 

Por incrível que pareça, hoje cheguei primeiro que o professor. O sinal havia acabado de tocar.

 

Como não conheço ninguém por aqui, e nem faço muita questão, estou sozinha, no lugar onde deveria estar sentado minha suposta dupla, deixei minha mochila.

 

O professor entra na sala, fechando a porta atrás de sí e os alunos que estavam em pé se apressam em se sentar.

 

— Bom dia a todos. -Diz e quase ninguém responde. — Abram as apostilas na página trinta e sete… -Alguém bate na porta, então o professor segue até ela, à abrindo.

 

— Me desculpe pelo atraso professor. -Ouço a  voz de algum aluno dizer em tom baixo, o professor assente, o deixando entrar.

 

O atrasado da vez era JungKook.

 

Junto as sobrancelhas, confusa ao vê-lo parar ao meu lado.

 

— Posso me sentar aqui? -O que? Agora ele decidiu falar comigo? Alias, era a primeira vez que eu ouvia sua voz, o tom era suave e calmo, diria até que relaxante de se ouvir. — E então…? -Percebo que não havia o respondido.

 

— Ah, claro. Senta 'ae! -Tiro minha mochila para que pudesse se sentar, e assim ele faz.

 

Fico quieta, não fazendo questão de tentar puxar assunto. Afinal ontem mesmo ele sequer me disse "oi".

 

— Sabe que página devo abrir? -Mostro minha apostila aberta a ele, que assente e começa a procurar na sua. — A propósito, me desculpe por não falar com você ontem, não estava em meus melhores dias, espero que não tenha se chateado.

 

Eu o olho, tentando entender qual era a dele.

 

— Tudo bem, sem problemas. -Ele sorri. Me pergunto se é certo eu achar sua atitude meio suspeita, ou se só estou sendo paranoica.

 

— Me chamo JungKook, a propósito. -Se apresenta, enquanto o professor passava tarefa no quadro.

 

— Quero que me tragam esta lista de exercícios em uma folha à parte até a próxima terça. -Escrevia no quadro para anotar-mos.

 

— E você? Como se chama? -Continuava a falar, e eu continuava a achar estranho.

 

— _______. -Sim, eu estava sendo um pouco ignorante com o rapaz, e para falar a verdade, nem eu mesma sei dizer o porquê de estar o tratando assim.

 

Ele assente, focando na grande lista de exercícios de matemática à sua frente. Deve ter entendido que não quero conversa com ele.

 

Tento focar na bendita lista também, mas sua simples presença ali ao meu lado, me incomodava de uma maneira que estava começando a me irritar.

 

— Tem dificuldades em matemática? -Ele pergunta.

 

— Não. -Na verdade, eu tinha, mas não queria o dar motivos para puxar algum tipo de assunto, vai que dou o'azar de JungKook ser um tipo de “gênio da matemática”.

 

— Eu estou te incomodando _______?

 

Está.

 

— Claro que não, por que? -Faço cara de desentendida. Ele me encara por alguns segundos, dando um leve sorriso de lado.

 

— Não tente mentir para mim… -Sinto uma sensação estranha invadir meu corpo ao ouvi-lo dizer isso. Estranha do tipo ruim. — Está estampando em sua face que minha presença lhe é incômoda. -Era estranho como JungKook as vezes falava como uma pessoa de séculos passados.

 

— Então você está vendo coisas. -Ele parece se surpreender com minha resposta; Erguendo as sobrancelhas e soltando um leve riso, me irritando ainda mais ao sentir o cinismo em seu tom.

 

— Oh, me perdoe, devo ter interpretado mal.

 

— Pois é. -Digo por fim, voltando a focar em meus exercícios.

 

Eu só queria que essa aula terminasse logo.


 

(...)

 

Felizmente aquelas três aulas se passaram.

 

Nem foi tanto tempo assim, mas só por ter JungKook sentado ao meu lado, pareceu mais uma eternidade.

 

Nao, JooHyuk e eu estávamos sentados na mesma mesa de ontem, almoçando.

— _______, não olha agora, mas o delicia do Taehyung não para de te encarar! -Nao diz, fazendo eu me sentir incomodada automaticamente.

 

— Por favor, não fale desses caras para mim, não ando tendo boas experiências em relação a eles. -Conto revirando os olhos e os dois a minha frente parecem se interessar no assunto.

 

— Ah é? E por que? -Pergunta JooHyuk.

 

— Digamos que, onde quer que eu vá, sempre tem um deles. E afirmo para vocês que não estão nem perto do exemplo de boa educação! -Eles assentem, parecendo impressionados.

 

— É, realmente dizem muito por aí que são bem “curtos e grossos”. -Nao diz fazendo aspas com as mãos.

 

— Vocês acham que eles usam ou são metidos com drogas? -Pergunta JooHyuk novamente, e nós damos uma discreta olhada nos garotos, que conversavam entre si.

 

— Não acho que eles tenham cara de traficantes… -Nao diz coçando o queixo, pensativa.

 

— Para mim eles tem é cara de quem baba no back, isso sim! -Eu concluo. Nos encaramos sérios, mas logo começamos a gargalhar alto.

 

— De onde tirou isso _______? Pelo amor de Deus. -JooHyuk diz, limpando as lágrimas dos olhos de tanto rir. Dou de ombros, rindo também.

 

Já terminavamos de comer, quando um grupo de três meninas vem em nossa direção. O barulho de suas botas de salto ressoavam por aquele local, se misturando com todo o barulho que havia em volta.

 

Elas tinham o rosto rebocado de maquiagem e usavam o blazer do uniforme na parte de cima, mas em compensação, a saia que deveria chegar na altura dos joelhos, mais pareciam sobras de tecido que mal cobriam “aquela região”. Não que seja um problema usar roupas assim, eu não gosto muito de usar mas, gosto é gosto; Só não acho muito adequado por estarmos em um ambiente escolar.

 

Elas param ao lado de nossa mesa, me encarando.

 

— Você é a aluna nova? -Uma delas, que parecia ser americana, pergunta. — Do jeito que disseram, cheguei até a considerar que fosse bonita. -Zomba e as duas ao seu lado riem.

 

— Posso saber o que quer comigo? Ou vai ficar aí tentando tirar uma com a minha cara? -Pergunto, sem paciência alguma para esse tipo de “criancice”.

 

— Ui, a novata é atiradinha! -Riem novamente. Reviro os olhos.

 

— Menina quantos anos você tem? -Pergunto me referindo à sua atitude que mais parecia de primário.

 

— Idade o suficiente para quebrar a sua cara! -Se isso foi uma ameaça, a coitada está precisando praticar.

 

Percebo que varias pessoas observavam a cena, inclusive Nao e JooHyuk, que pareciam estar em estado de choque. Qual é a deles?

 

— E posso saber o motivo de você querer “quebrar minha cara”? -Ergo as sobrancelhas. A garota parecia irritada.

 

— Só vou te dar um recado garota, não mexa com o que não lhe interessa! -Joga no ar, e sai rebolando com as duas meninas em seu encalço, como dois cãezinhos de guarda.

 

Olho para os dois a minha frente, que agora pareciam respirar.

 

Nao é a primeira a começar a falar:

 

— Menina, se Megan cismar com você, tu tá fodidinha! -Megan? Reviro os olhos ao descobrir que a tal garota tinha o mesmo nome da filha de meu padrasto; pois são igualmente insuportáveis.

 

— Você acha que eu tenho medo dela? Parece que a mente da garota ficou presa no fundamental! -Digo me referindo a suas atitudes.

 

— Cuidado _______, ela é meio doida da cabeça. -JooHyuk alerta. — Ano passado ela cortou o cabelo de uma menina com uma navalha só porque ela conversou com um garoto que ela era afim! E como os pais dela são ricos, nunca acontece nada com ela. -Faço cara de nojo, que menina imbecil.

 

— E esse ano, ela está particularmente interessada nos “irmãos misteriosos”, já que eles entraram esse ano também. -Nao explica.

 

— Pois que pegue todinhos para ela, eu não estou interessada! -Nao nega com a cabeça.

 

— O problema não é você estar interessada, e sim eles. -Uma leve expressão de indignação toma conta de meu rosto. De onde ela está tirando essas idéias?

 

— Yoshikawa, me poupe. Eu sequer converso com eles, como pode estar rolando algum tipo de interesse? -Ela dá de ombros.

 

— Eu não sei, talvez tenham contado à ela sobre você sentar na aula com JungKook. -Reviro os olhos novamente.

 

— Isso é ridículo! Quer saber? Deixe ela que venha, veremos quem vai “quebra a cara” de quem…


 

(...)

 

Estavamos tendo agora a aula que eu mais detesto: Educação física.

 

Tratei de inventar uma desculpa para que não precisasse jogar junto com os outros. Eu odiava queimada.


 

Vejo JungKook dizer algo ao professor, que assente. Logo depois, o mais novo se vira, vindo, para minha infelicidade, em minha direção.

 

— Não gosta de jogar? -Nego com a cabeça.

 

— Esportes nunca foram meu forte. -Ele ri, se sentando ao meu lado na arquibancada.

 

— Eu vi você conversando com aquela menina hoje mais cedo, no refeitório. Ela está querendo arrumar problemas com você? -Pergunta, se referindo a Megan.

 

— Pelo visto sim. Graça a você e seus irmãozinhos! -Ergo as sobrancelhas, o encarando.

 

Não posso deixar de notar que, mesmo que tenha corrido bastante para lá e para cá, JungKook não estava soado, nem com a respiração alterada. Era estranho, parecia que ele não havia dado um passo sequer.

 

— Eu e meus irmãos? O que temos haver com isso? -Ele estranha.

 

— Pelo que soube, a tal Megan é um tanto “fissurada” em vocês. -Ele passa a mãos pelos cabelos, bagunçando-os de leve.

 

— E quem não é?! -Ri e eu o encaro com deboche. — Estou brincando!

 

Nossa como é engraçado esse JungKook...

 

— Hm. Mas enfim, ela pode vir se quiser, não tenho medo. -Dou de ombros.

 

— Precisa de ajuda? Eu posso te proteger caso ela tente fazer algo. -Sorri de lado.

 

Confesso que JungKook tinha um sorriso bem... Atraente.

 

— Não. Não preciso de homem nenhum me “defendendo”, sei me virar sozinha. -Ele assente, parecendo surpreso.

 

— Você é a primeira garota que rejeita algo vindo de mim. -Diz. O sinal soa, indicando o fim da aula.

 

Me levanto.

 

— Tudo nessa vida tem uma primeira vez. -Mexo as sobrancelhas e saio, o deixando lá.



 

(...)

 

Já estava em casa.

 

Passavam das cinco da tarde, então meu pai também havia chego do trabalho.

 

Havia acabado de tomar banho. Agora estava no meu quarto, jogada em minha cama enquanto falava com minha mãe por mensagem.

 

Ouço a campainha tocar ao fundo, como sei que não era para mim, continuo onde estou.

 

Nem cinco minutos depois, ouço meu pai me chamar.

 

Me levanto, saindo do quarto e parando na parte de cima das escadas.

 

— O que foi Pai? -Pergunto um pouco alto.

 

— _______, venha ver quem veio te visitar! -Estranho, visto que não conheço ninguém dessa cidade.

 

Desço as escadas, indo para a sala.

 

Ao entrar no cômodo, meus olhos se arregalaram levemente, vendo a última pessoa que esperava encontrar naquele momento.

 

— O que está fazendo na minha casa? -Pergunto séria, me aproximando.

 

— ________, isso é jeito de falar com seu amigo? -Meu pai me repreende.

 

Observo também um homem mais velho, de cadeira de rodas que eu nunca tinha visto na minha vida. Ele também me olhava sorrindo.

 

O que está acontecendo aqui?

 

— Amigo? Mas eu nunca troquei uma única palavra com ele! -Fico confusa, fazendo com que o rapaz mais jovem risse e se levantasse, me abraçando pelos ombros.

 

— Ela é tão engraçada não é DongSun?! -Eles riem. Sinto que o riso do rapaz ao meu lado sai um tanto quanto forçado.

 

Ele se vira para mim, me encarando sério. Olhando no fundo dos meus olhos, ele torna a dizer:

 

Seu melhor amigo de infância vem te visitar e é assim que você o recebe? -Sua voz era séria, mas suave. Seus olhos pareciam tentar penetrar minha alma, juro ter os visto mudando levemente de cor por uma fração de segundos. Por um momento, até cheguei a acreditar em suas palavras.

 

Mas logo volto a mim, sentindo uma pontada na cabeça. Eu o empurro, mais confusa que antes, deixando-o aparentemente surpreso com minha reação.

 

Amigo de infância?

 

Eu posso até ser meio esquecida às vezes, mas eu não esqueceria uma pessoa importante como um melhor amigo, nem se passassem-se décadas e décadas. E dele; Dele eu não possuía uma única lembrança se quer. Disso eu tenho certeza!

 

— Eu não me lembro de você ser meu amigo de infância, Taehyung.


 

[...]

 


Notas Finais


Obrigada por ler

Espero que tenham gostado❤


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