História Olhos castanhos - Drunk again

Tem várias rampas de skate, tem uma parede cheia de pintura de grafite é a coisa mais linda, fiquei fascinada naquela arte.

Justin joga o skate no chão, sobe em cima e começa a andar, fazendo algumas manobras. Vou admitir, eu fiquei com um pouco de inveja, vendo ele com muita habilidade no skate.

- Justin eu não sei andar nisso não - aviso ele e o mesmo vem até mim

- Eu sei e eu vou te ensinar! - ele desce do skate e vem até mim - sobe em cima do skate!

- eu tenho medo - o olho

- eu vou te ajudar! - ele colocar o meu skate do meu lado

Coloco um pé no skate e firmo ele. Justin pega nas minhas mãos, o ajudando a colocar o outro pé, ficando completamente em cima do skate e sorrio.

- Você está indo bem Meggy! Agora eu vou começar a andar e você também, com o skate - fico um pouco nervosa

- ok - falo, segurando mais firme a sua mão.

Ele coloca uma das suas mãos nas minhas costas, começando a mexer o skate. Quando eu peguei meio que o equilíbrio, ele vai mais um pouco rápido e eu sorrio. Olho para o Justin, que estava me encarando, com um sorriso. Ele vai parando o skate devagar.

- eu quero fazer manobras Justin - eu falo e ele solta uma gargalhada. Ele me puxa, eu saiu do skate, quase levei um tombo. Olho para ele, lá estávamos. Ele roça os lábios no meu, solto um suspiro, ele segura minha cintura colando mais nossos corpos.

Nós escutamos, alguns tiro do lado de fora, Justin pega na minha mão, saí correndo me puxando.

- que porra tá acontecendo, Justin? - pergunto nervosa, ele me colocar de baixo de uma rampa.

- fica aí Meggy, não saí por favor - ele me dá um beijo na minha testa e eu fecho os olhos.

- não vai, ficar aqui comigo - imploro, ele fecha o olho respirando fundo e saindo de perto de mim

Os tiros nunca paravam, junto com os gritos, vejo que o galpão começa a ser perfurado, pelas balas. Não saí da minha cabeça o fato, do Justin está lá fora, correndo perigo.

Me encolho o máximo, escutando aqueles barulho horríveis de tiro, gatilho e madeira estralando. Tampo o meu ouvido, tentando me acalmar.

Os barulhos vão diminuindo, abro os olhos, tirando as mãos do meu ouvido. Será que o Justin está bem? Ouço alguns passos correndo.

- Meggy! Meggy você está bem? - aquela voz rouca, olho para o lado, vejo aqueles olhos, preocupados, me olhando. Sorrio, como resposta, ele pega na minha mão, ajudando, eu sair de baixo, daquela rampa, estreita. Quando saiu, encaro ele de novo.

- nós temos que sair daqui, o mais rápido possível - ele pega minha mão e saímos correndo em direção a porta. 

Nós saímos do galpão, olho em volta e o galpão está cheio de buracos. Justin me jogar, dentro do carro, dá a meia volta e entrar.

- por que eles atacaram? - pergunto 

- não te interessa - o Justin babaca estava de volta.

Balanço meu pé, era uma mania que eu tinha, isso acontece quando estou preocupada ou nervosa. Vejo ele olhando para meu pé, que estava balançando.

- dá para parar - olho para frente, sem encarar ele. O carro daqui pouco vai voar pela pista, se ele não parar de acelerar - não adianta, ficar com essa tua cara de merda não - olho para ele, com raiva

- você simplesmente volta a ser um babaca, Justin. Eu tô cansada dessa porra. Você está me deixando confusa - falo me alterando. Vejo o carro entrando em uma estrada de chão e a poeira subindo, então ele para de uma vez.

- EU ESTOU TENTANDO TE TIRAR DAQUI, O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, PARA VOCÊ NÃO LEVAR UMA PORRA, DE UM TIRO NO MEIO DA SUA TESTA - Vejo suas véias do pescoço, pulsar com força.

- ENTÃO ME EXPLICA O QUE ESTÁ ACONTECENDO JUSTIN? OLHA A PORRA DA MINHA VIDA. MINHA MÃE MORREU - Sinto as lágrimas descendo na minha bochecha e encaro ele com o ódio que estou - MEU PAI ME VENDEU E AGORA EU SIMPLESMENTE SOU UMA PROSTITUTA, PARA UM FILHO DA PUTA - Fico ofeganto, vejo que ele está me olhando e viro para frente.

- Meggy - ouço a voz dele manhosa dele e o olho.

- só vamos, por favor! - limpo as lágrimas, ele liga o carro e volta a dirigir na pista. O caminho até a mansão, só foi o barulho do acelerador do carro.

Chegamos na mansão saiu do carro, fechando a porta logo em seguida. Vejo Ryan e Chirs na escada,  nós encarando, com certeza, estava esperando agente. Olho para o Justin, que está me encarando, viro a cara imediatamente, olhando para o Ryan e saiu andando para dentro da casa, sem ao menos falar com eles. Vou para o meu quarto me trancando lá.

Tomo um banho relaxante, visto só uma calcinha, deito na minha cama me cobrindo, tento esquecer o que aconteceu hoje e relaxar um pouco. Sinto o peso nos meus olhos e adormeço.

"Califórnia - Los Angeles 05:55 A.M"

Acordo, ouvindo um barulho de algum vidro quebrando, então começo a vestir um short e uma blusa longa. Saiu do quarto e escuto mais coisas se quebrando, então vou na direção do barulho.

Vou para sala e vejo o Justin, jogando um vazo de flores na parede.

- Justin pelo amor de Deus, para! - vejo Dynna tentando acalmar ele.

- ME DEIXAR... SUA VELHA... CHATA DO CARALHO - ele fala embolado. Ele está bêbado.

- Justin! - ele olha para mim, com aqueles olhos, que estava mais escuros e profundo.

- O que você está... Fazendo acordada Meggy? - ele fala tentando andar até mim e para no meio do caminho - cacete... Tá tudo girando - ele gargalha e eu reviro os olhos.

- Vem, vamos tomar um banho - vou até ele, coloco o braço dele, no meu ombro, o ajudando a subir aquelas escadas, indo para o quarto dele.

Eu estou com muita raiva naquele muleke, com fato, dele ter bebido de novo, a chegar a esse ponto, novamente, eu ter que cuidadar dele de novo e pelo fato do que aconteceu hoje mais cedo. Chego ao seu quarto e levo ele para sua cama colocar ele lá. Começo a tirar a roupa dele, ficando na sua frente. Vejo que ele me encara.

- eu sou um babaca, né? - ouço a voz manhosa dele e o olho. Vejo que ele está prestes a chorar, anão porra! - eu queria ser um cara melhor, para você Meggy!

- não chora, por favor! - passo a mão no seu rosto. Tarde de mais, sinto sua lágrimas na minha mão, que está na sua bochecha - Justin, você não é um babaca! - ele abraça a minha cintura e apoia a sua cabeça na minha barriga. 

Passo os dedos no seu cabelo, lentamente, desmanchando o topete. Esse momento, me traz um pouco de alegria, por que, ele está querendo mudar por mim.

- desculpa - ele sussurra com voz de choro e olha para cima me encarando. Sento no seu colo, colocando uma perna, de cada lado - eu não consegui dormir, por causa da nossa discussão, ela não saía da minha mente. Me senti muito culpado - a voz dele está voltando ao normal - eu vou te contar agora, porque quando, eu estiver consciente, eu não vou ter coragem de contar.