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História The Sins - Capítulo XIV - Laços de Sangue


Escrita por: AuroraYumi

Notas do Autor


Estava sem internet esses dias galera :/

Capítulo 14 - Capítulo XIV - Laços de Sangue


Fanfic / Fanfiction The Sins - Capítulo XIV - Laços de Sangue

- ELE FEZ O QUÊ?! – Nicolas socou o armário do colégio e gritou. Estavam conversando no dia seguinte durante o intervalo entre as aulas. Alexia

- Não me faça repetir e fale baixo! – Alexia sussurrou ao notar os olhares dos outros alunos que passavam pelo corredor.

- Eu falei Alexia! Você estava ferrada... – Ele suspirou. Percebeu o olhar triste de Alexia e as olheiras que insistiam em aparecer no rosto delicado. - Mas ele não podia ter feito isso. Ele é seu tutor, não devia ter te beijado!

- Não significou nada para ele... – Alexia falou em um fio de voz. Nicolas franziu as sobrancelhas.

- E você queria que significasse? – Ele cruzou os braços. Ela não respondeu, desviou os olhos dos olhos azuis que a analisava. – Eu sabia!

- O quê?

- Você está apaixonada por ele! Por isso está tão triste...

- Nicolas pare com isso! – Ela havia ficado envergonhada por ele ter percebido.

- Você não negou. – Estreitou os olhos. Ela suspirou cansada.

- Dá para não falarmos sobre isso agora?

- Tudo bem, não irei insistir. – Ele passou um braço sobre seus ombros. – Não quero que você se magoe, Alexia. Mas, se você se magoar, estarei aqui para cuidar de você. – Ele sorriu com os dentes perfeitos e Alexia sabia que podia contar com ele.

Depois de toda aquela conversa, o dia parecia não ter fim para Alexia. Quando chegou o horario da saída, Alexia dispensou a carona de Nicolas e resolveu caminhar até em casa, mesmo sabendo que era um trajeto longo. Ligou para Liza e disse que iria andando e ela permitiu que fosse. Enfiou as mãos nos bolsos do moletom e vestiu o capuz. Ventava e a rua estava vazia por ser horário de almoço.

A única coisa que pensava era no beijo que Jack havia lhe dado, no quanto o corpo dele havia reagido, mesmo que ele a houvesse chamado de criança.

Sentiu um calafrio percorrer sua espinha, olhou para trás e só avistou uma criança passeando com um cachorro. Virou-se novamente, tentando colocar na cabeça que era apenas paranóia. Dobrou a esquina, continuava com aquela mesma sensação e olhou novamente para trás, dessa vez conseguiu ver um vulto escondendo-se nos arbustos.  Andou o mais rápido que pôde, os passos atrás dela estavam no mesmo ritmo dos seus.  Correu para a pista e foi surpreendida por um carro. A última coisa que viu foi a figura de um homem, de barba rala e um boné que cobria o seu rosto.

 

Alexia mexeu os dedos da mão esquerda e os dedos dos pés. Abriu os olhos com dificuldade, o teto branco não ajudava para que ela enxergasse bem. Tentou se lembrar do que tinha acontecido antes. Aquela sensação de pânico e medo a assaltaram de repente. Seus olhos se arregalaram e ela tentou se levantar, arrependendo-se logo depois, sentia uma dor terrível na cabeça e nas costelas. Deitou-se novamente e limitou-se a gemer de dor. Só teve a consciência de que estava em um hospital quando viu a pulseira de identificação em seu braço e olhou ao redor.

- Como você está? – Os olhos de Jack surgiram em seu campo de visão. Estavam realmente preocupados.

- Enjoada... Acho que vou vomitar. – Conseguiu dizer. Ele suspirou.

- Vou chamar o médico.

- Não, por favor! – Ela agarrou a mão dele.

- Eu preciso chamá-lo, não está se sentindo bem.

- Não quero ficar sozinha... Eu... – Ela mordeu o lábio inferior nervosa. – Tinha alguém me seguindo, acho que era ele. Era o meu pai. Por favor, não me deixe aqui sozinha. – Os olhos de Jack se arregalaram.

- Acalme-se. – Apertou sua mão para passar seguraça e sorriu. Alexia balançou a cabeça positivamente e o viu sair pela porta. Fechou os olhos sentindo a cabeça pesar e dormiu.

 

 

Seu corpo estava se movimentando. Essa era a sensação. Abriu os olhos e viu suas pernas. Estava em uma cadeira de rodas e a posição fazia suas costelas doerem mais. Balbuciou algumas palavras, mas só conseguia falar frases emboladas. Não tinha o controle de seu corpo. A pessoa que empurrava a cadeira de rodas, a levou para uma sala e trancou a porta. Sentiu uma picada na sua coxa e em poucos segundos, seu coração palpitava mais rápido e esparmos percorreram o seu corpo. Arregalou os olhos e sua respiração, bem como os batimentos, começaram a se normalizarem.

- Olá, filha. – O homem de olhos verdes iguais aos seus, falou com um sorriso sarcástico nos lábios. A sensação de pânico voltou para o seu corpo, mas dessa vez Alexia não podia fugir.


Notas Finais




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