C A P Í T U L O - 5
Mentiras?
A professora Minerva cruzou braços enquanto repreendia os quatro estudantes à sua frente, dizendo como crianças de onze não deviam lutar contra trasgos ou qualquer outro perigo, mas sim deviam se concentrar na sua educação.
— Acho que eles já entenderam, Minerva. — disse a professora Leddir, sorrindo suavemente.
Minerva corou um pouco enquanto assentia. — Certo, obrigada por me avisar Emily.
Emily somente piscou.
Snape resmungou. — Entendendo ou não a gravidade da situação, eles devem ser punidos!!
— Até mesmo uma aluna da sua própria casa? — Emily perguntou, inocentemente.
Snape quis muito soltar algo ofensivo mas se conteu.
Minerva tossiu, chamando atenção. — Bem, quem teve essa ideia estúpida de vir enfrentar o trasgo? — perguntou ela, olhando para Helena, Harry, Rony e Hermione.
— Professora... — começou Hermione.
—....É que assim... — continuou Harry.
—...Foi do momento, sabe?... — prosseguiu Rony.
—...O problema foi o trasgo que entrou no nosso caminho. — finalizou Helena rapidamente.
— E a Srta.Granger? Não vi ela no banquete. — disse o professor Snape, com uma cara vitoriosa.
— Dor na barriga. — explicou Hermione. — Eu estava no banheiro... então o trasgo entrou, Helena veio me ajudar e... se machucou, então Rony e Harry conseguiram nocautea-lo.
— Você poderia ter ido para a enfermaria, Srta.Granger. — disse a professora Minerva, severamente.
— Sinto muito. — foi a única coisa que ela disse.
— Hermione Granger, a Grifinória perderá cinco pontos por isso. — esclareceu Minerva. — Ao mesmo tempo que ganha mais cinco pontos cada pelo senhores Weasley e Potter.
Os grifinórios sorriam.
— A Sonserina perderá cinco pontos pela sua imprudência, Srta.Potter, mas ganhará mais cinco por ajudar um estudante. — disse Snape, carrancudo. — Que isso não se repita.
Helena somente assentiu.
— Emily, querida, você pode levar a Srta.Potter para a enfermaria? — perguntou Minerva, fazendo a jovem professora assentir.
— O que estão esperando? — Snape disse, olhando para os três grifinórios. — Vocês três, vão para sua sala comunal, agora!
Novembro chegou sem mais transtornos, a não ser as várias perguntas e fofocas dos alunos sobre o incidente do trasgo envolvendo os dois Potters, Weasley e Granger. A Sonserina não gostou muito da notícia, por isso mesmo Helena teve que aguentar uma palestra sobre não ser idiota como um grifinório.
Daphne e Tracey ficaram chocadas com a notícia, junto com Zabini e Nott, que logo quando Helena se livrou da ala hospitalar, eles caíram em cima dela, perguntando tudo o que aconteceu.
Então, foi uma grande surpresa, que quando alguém mencionou Quadribol, Helena se lembrou que seu irmão iria jogar contra a Sonserina no sábado. Ela não tinha nem se tocado, já que seu primeiro ano em Hogwarts está sendo a maior confusão, junto com professores ruins, bons e trabalhos em cima de trabalhos.
— Quem você acha que vai vencer? — perguntou Tracey, quando Helena, ela e Dapnhe começaram a ir em direção ao campo de Quadribol.
— Bem, eu nunca vi meu irmão jogando. — disse Helena. — então eu não sei.
— Que azar. — falou Daphne. — Talvez a Sonserina ganhe.
— Há, eu acho que não. — duvidou Helena, indo se sentar nas arquibancadas da torcida da casa das cobras.
— Primeira vez que eu vejo uma Sonserina não acreditando em sua própria casa para vencer o Quadribol. — declarou Tracey, chocada e divertida, se sentando ao lado de Helena, ao mesmo tempo em que Daphne fazia o mesmo.
— Vamos ver no que vai dar então.
A partida começou quando Madame Hooch puxou um silvo forte no seu apito de prata, então quinze vassouras se ergueram no ar, tinha começado o jogo.
— E a goles foi de pronto rebatida por Angelina Johnson da Grifinória, que ótima artilheira é essa menina, e bonita também.
— JORDAN!
— Desculpe professora.
O amigo dos gêmeos Weasley, – se Helena foi informada direito – Lino Jordan, estava narrando a partida, vigiado de perto pela Professora Minerva.
— Corajoso esse grifinório. — comentou um Sonserino ao lado das meninas.
— PONTO PARA A GRIFINÓRIA!!! — berra Jordan, após Angelina marcar, fazendo a torcida da Grifinória encher de berros o ar frio, enquanto a Sonserina lamentava.
— Ah, isso é chato. — declarou Daphne, não querendo mais ver a partida.
— Eu acho isso incrível!! Que pena que não sou boa em uma vassoura. — disse Tracey, tristemente.
— Bem, talvez eu tente no próximo ano entrar para o time da Sonserina. — falou Helena, fazendo as duas meninas arregalarem os olhos.
— Bem, espero que você seja boa, como você vê, não tem nenhuma garota no time da nossa casa. — explicou Daphne, dando um tapinha nos seus ombros.
— Sim, é muito raro alguma participar, pelo o que eu ouvi é claro. — informou Tracey.
Helena sorriu. — Eu vou mudar isso.
— O pior é que eu não duvido de você. — falou Daphne e Tracey assentiu, concordando.
— Olhem!! — alguém derrepente gritou, fazendo todo mundo olhar para Harry Potter, que parecia que tinha perdido o controle de sua vassoura.
— O que diabos está acontecendo?! — exigiu Helena, para ninguém em particular.
— Alguém está azarando a vassoura! — disse Tracey, fazendo Helena e Daphne começarem a olhar ao redor, procurando a fonte.
— Olhe lá, Snape. — apontou Daphne, para onde Snape murmurava sem piscar.
— Não pode ser ele. — discordou Helena. — Ali! Olhem! Quirrell!
— Impossível, esse professor é o maior idiota do mundo. — disse Tracey.
— Medroso também. — acrescentou Daphne.
— E se tudo for um ato? — questionou Helena, pensamentos passando à um milhão de possibilidades.
— Para que? E o que ele ganha com isso? — perguntou Tracey, obviamente confusa.
— Não sabemos, mas de uma coisa eu tenho certeza. — disse Daphne, atraindo a atenção para ela.
— Do que? — perguntaram as duas meninas.
— O trio dourado não chegou a mesma conclusão que nós. — explicou ela.— Hermione Granger acabou de colocar fogo no professor Snape, mas antes dela fazer isso, ela esbarrou no professor Quirrell no mesmo instante em que a vassoura de Harry começou a voltar ao normal.
— O que?! Como a gente perdeu isso? — perguntou Tracey loucamente, olhando para Harry, que estava descendo para o chão.
— Vocês conversam demais. — foi a única coisa que Daphne disse.
— HARRY POTTER PEGOU O POMO!! — berrou Jordan. — A GRIFINÓRIA VENCE COM CENTO E SETENTA PONTOS A SESSENTA!!
— Temos que falar conversar com aqueles três, agora!! — disse Helena, rapidamente seguindo Harry, Rony e Hermione em direção a cabana de Hagrid.
—...Foi Snape. — a voz de Rony podia ser ouvida enquanto as meninas entravam no exato momento.
— Não foi ele. — disse Helena, ao mesmo tempo em que Hagrid disse: — Bobagens.
— O que vocês três estão fazendo aqui? — perguntou Rony, estreitando os olhos para as três.
— Vinhemos dizer que não foi Snape que azarou a vassoura de Harry. — fala Tracey, quase sem fôlego por correr muito.
— Claro que foi ele, eu vi. — disse Hermione, cruzando os braços.
— Daphne também viu, e não foi ele, foi Quirrell. — esclareceu Helena, batendo o pé no chão, como uma menina irritada.
— Então você vai acreditar nessa cobra ao invés de Hermione?! — pergunta Rony, com um tom de raiva e choque.
— Não chame Daphne de cobra! Ela tem nome, ok? — grita Tracey, já perdendo a paciência.
— Lena, sinceramente... — começa Harry só para ser interrompido.
— Eu não acredito nisso Harry, e eu não quero nem saber! Não foi Snape que tentou te matar e pronto!! — diz Helena, colocando as mãos na cintura.
— Claro que foi ele, ele me odeia!
— Não é só você que ele odeia! — retrucou Helena, antes de suspirar e lançar um olhar de desculpas a Hagrid. — Acreditem no que quiser, mas depois que o que a gente disse se mostrar verdade, não venha pedir desculpas.
Com isso dito, ela saiu da cabana com Tracey e Daphne logo a seguindo, carrancas gravadas no rosto das três.
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