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História The small support grup - Now United - Especial 3


Escrita por: MEDS_RICCI

Capítulo 223 - Especial 3


Any Gabrielly•

Eu sabia que não poderia resgatar um Josh Beauchamp antigo, ele já estava morto, eu podia sentir isso, ao ver ele se divertindo com um sorriso no rosto, me fez perceber que ele não iria embora mesmo se soubesse a verdade, ele me pediria pra ficar e eu não negaria, eu sabia disso

Tiro minhas roupas trocando por uma saia preta que batia na minha coxa, seu rasgo do lado dava bastante visão da minha perna, tiro a blusa colocando um cropped de rede branco que vadia no meu peito, dando a visão do meu sutiã de renda, com meu cabelo em trancinhas laterais, começo a soltar dando a ele mais volume

Sue me olhava ainda desacreditada, uma menina que passou por muita coisa ainda consegue seguir a vida, a verdade é que eu tinha aceitado o fato do Josh estar morto, aquilo não me afetava mais e ao ver um novo Josh, isso só me leva a acreditar

Sue — Tem certeza que não quer trabalhar pra mim?

Any — Muito engraçado Sue, eu só tenho que ser uma novata a procura do doce da vida

Sue — O que pretende com isso Gabrielly?

Any — Josh se tornou um conquistador que somente quer curtir a vida, o que um conquistador mais gosta?

Sue — Carne nova! Muito bem pensado Any, lembre-se bem, conquiste todos ao seu redor, tente fazer com que o seu ciclo de amizades seja parecido com o dele

Any — Eu sei pode deixar - coloco meu cabelo em mais volume adicionando uma flor atrás da minha orelha

Sue — Seja sexy, mas não vulgar. Tem muito idoso aqui, então seja atenciosa mas não se jogue em cima, se ele te notar, faça contato visual por cinco segundos e depois o ignore - ela fala bebendo marguerita

Any — pode deixar comigo, preciso de alguém pra dançar, não posso chegar no centro e começar a dançar

Sue — Ei você, jovem moreno gostoso da tatuagem, venha aqui? Você achou essa mulher bonita? - apresento ele a Any

— Usted es una bella mujer

Sue — Tendi porra nenhuma mas sim, isso mesmo! Ela quer dançar mas não conhece os passos direito, quer fazer companhia?

— Si, vamos

Escutem com senhorita

Ele me guia até o meio deixando com que os estralos da música começasse, soltando meus braços percebo que começarei sozinha, fecho meus olhos e penso em como seria bom ter uma outra vida, em como seria se não tivesse tido a vida de Any Gabrielly.

Todos me olhavam confusos, era nova, nunca me viram e certamente pensaram que seria apenas uma turista, sinto mãos na minha cintura e logo o rapaz que não sabia o nome me guiou pela dança contagiante.

Havia dois senhores jogando baralho, um estava sem o óculos e podia perceber que estava nervoso por ter apostado dinheiro, assim que a seus braços se soltam do meu corpo, me guio dançando até a mesa do lado do senhor com problemas de vista

Any — Eu também estaria nervosa se apostasse dinheiro - digo as suas cartas em sequência no seu ouvido arrumando elas para a próxima jogada — Se ganhar, me deve uma cerveja

Volto para o meio me sentindo mais leve, todos me olhavam graciosamente, como se aquilo fosse a melhor dança do mundo, avisto uma mulher bebendo sozinha com uma cara péssima, havia lenços de papel na sua bolsa meia aberta, suspeito ter terminado com o namorado

Any — Sabe qual é a vantagem da vida? É que sempre tem coisa melhor na nossa frente - tiro o copo de sua mão, passando batom em seus lábios

Any — Curta o que a vida te dá - levo ela até meu parceiro de dança onde se apresentam com timidez

Minhas mãos guiam os dois até pegar o impulso certo onde estavam começando a dançar, uma senhora de aparentemente quarentena e poucos anos se balançava na cadeira, ela queria dançar mas não tinha um par e eu estava ali pra ajudar

Any — Dança comigo? - vejo ela sorrir pegando minha mão, ela tinha mais gingado que eu na verdade

Alguns casais se levantam para dançar enquanto o senhor ainda jogava, passo do seu lado para induzir uma carta na sua jogada final e finalmente, minha cerveja está paga pela vitória no baralho. Danço seduzindo meu corpo enquanto jogava meus cabelos lentamente, meus olhos se abrem vendo o sorriso do Josh

Any — uh lá lá lá - o olho por cinco segundos depois de me virar indo até o bar

Sue — Eu disse, cause efeito e logo ele irá vir conferir o que é a causa do efeito

Any — Eu gostei desse lugar, tudo aqui é tão apaixonante

— Ei menina da dança? Gostei de você, ganhei dinheiro sem o óculos, manda uma cerveja pra ela aí barman - escuto uma voz trêmula do senhor de idade

Any — Muchas gracias señor, fue un placer ayudarlo, espero hacerlo más seguido - sorrio pra ele recebendo outro de volta

Sue — Continue assim e ele virá, é questão de tempo Any

Depois de um tempo saio do bar sozinha já que Sue estava entretida com o barman, todos já me conheciam e eu estava gostando disso, atendo meu celular com o meu filho ligando para dizer que sente saudades da minha comida, aquela ligação me fez pisar de novo no chão.

— Olá moça bonita - vejo Josh parado na esquina com óculos de sol

— Olá homem misterioso - me faço de burra desinteressada

— Já nos conhecemos antes? - ele olha cada detalhe do meu corpo

— Eu não sei, me diz você.

— De onde veio? Conheço todos dessa cidade e nunca vi você aqui

— Sou do Brasil

— Brasil? Sempre quis conhecer, pensava que nunca pudesse ir mas, o Brasil veio até mim, adorável

—Você conhece bastante essa cidade?

— Com a palma da minha mão, quer conhecer ela?

— Cada pedacinho.

Ligação on

— Ela está comigo

— Ótimo, lembre-se, ela tem que pensar que você é o Josh Beauchamp, o amor da vida dela que não se lembra de nada, não posso arriscar agora

— Porquê você não aproveita esse momento para matar a saudade e depois fala que nunca vai sair do Caribe? Bem mais fácil não?

— Isso iria destruir ela, não posso viver com isso, pelo menos não agora, temos que terminar as coisas para depois voltarmos.

— Falô! Você tem sorte, a Any é uma mulher fenomenal, em aspectos interiores e externos com todo respeita

— Ela ainda é minha mulher, se não quiser apanhar, nem beije ela

— Já entendi Joshua, fica calmo rapaz, tá tudo dando certo.

Ligação off

— Você não me disse seu nome - pergunto a ela desligando o celular

— Que tal deixarmos isso no sigilo e você me mostrar a cidade

— Me acompanhe moça - estendo meu braço para ela



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