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História The small support grup - Now United - Página 28: Eu juro a todos que eu tento!


Escrita por: MEDS_RICCI

Capítulo 28 - Página 28: Eu juro a todos que eu tento!


Hina Yoshihara, 13:00 

Passei cinco horas dentro do quarto, estava determinada a sair de lá somente quando aprender biologia, mas era quase impossível, com o vento que batia nas árvores eu olhava e desviava a minha atenção, me perdendo completamente

Todos os espelhos do meu quarto estão tampados com toalhas grossas, era um pesadelo, me olhar no espelho e ver uma menina incapaz de pelo menos pensar sem ter que fazer força psicológica 

Meu quarto mudou muito, assim como eu, o azul que era antes virou um cinza sem graça, os móveis branco com dourados foram substituídos por móveis de madeira sem nenhuma tonalidade 

Minhas roupas foram de sol para dias nublados, era deprimente, me trancar no closet de madrugada tentando abafar os choros que vinham do nada, minha irmã mais velha era psicóloga, tinha que fazer um belo papel de arroz durante o meu dia

Minha garganta arde e coça por pensar na língua daquela mulher enfiada na minha garganta, da mão dela passando pelos meus cabelos, alisando vagarosamente as minhas costas, de seus gemidos de prazer se misturando com meus pedidos de socorro, mas ninguém me escutava a tempos 

Mas eu estava pronta para trazer um dez pra casa, um simples dez em um papel, de caneta dourada, aquela caneta era importante, era o gatilho para a minha família sorrir, já que eu não sorria a anos, eu queria ver eles sorrindo 

Nunca fiz sexo, eu dou graças a Deus por não perder essa virtude com aquela mulher horrível, mas ficar pelada enquanto uma pessoa que você tem nojo te masturda e vice versa, era como se você estivesse passando pelo período da ditadura militar dentro da sua cabeça

Você sente nojo do seu corpo, quando eu tomo banho, sempre choro, apenas um toque no meu corpo nu, me lembrava das cenas nas quais eu sempre pedia socorro, mas ninguém ao meu redor me escuta, estão com problemas para ligarem pra uma menina qualquer

Mãe- Filha, como foi a escola?!- falo colocando o almoço na mesa.

Hina- Foi normal, eu estou cansada, vou me deitar um pouco e depois almoço!!

Mãe- Não é melhor tomar um banho?!

Hina- Depois eu tomo um banho, estou esgotada demais para isso agora- falo entrando no quarto

Mãe- Tudo bem filha!!- falo um pouco alto pra ela escutar 

Sabina Hidalgo, 17:00

Estava no meu quarto, sozinha, olhando pra o teto enquanto pensava na minha miserável vida, era muito bom sentir o peso de ser uma pessoa que não sou sair de mim, tinha uma caixa de papelão enorme no meu quarto, com o nome lixo bem grande no meio

Sou tirada dos meus pensamentos com uma imagem loira com um laço familiar na cabeça, era a Clara, não estava afim de conversar com ela mas, sabia que ela não viria aqui pra conversar e sim pra intimidar o seu alvo, Eu 

Clara- Apenas vou te dizer uma vez...

Sabina- Como entrou aqui?!- isso é invasão de domicílio

Clara- Eu vou tornar a sua vida em um inferno, você se meteu com a pessoa errada Sabi, eu realmente achei que podia ter você como amiga, mas você desonrou as líderes de torcidas

Sabina- Eu nunca fui uma de vocês, eu nunca te tive como amiga e adivinha só, nunca vou ter, saia da minha casa agora... E só pra você saber, meu nome é Sabina

Clara- Eu te declaro minha inimiga Hidalgo, não queria estar na sua pele agora, mas não se esqueça, você pediu isso!!- falo jogando as fotos dela com as lideres de torcidas e com seu namorado

Após ela sair, sinto raiva, ódio, rancor de todos que estavam naquela foto, era impossível ser uma pessoa normal, jogo as fotos na caixa, olhando para cima vejo troféus, roupas antigas, medalhas, pompons, fotos em molduras

Em um piscar de olhos tudo aquilo, todo o meu passado vai para uma caixa de papelão com seu destino no lixo, rasgava todas as roupas, quebrava todos os troféus, arrancava cada enfeite dos pompons, era uma grande terapia para mim

Colocando todo o meu ódio destruído na caixa de papelão, levo para fora de casa, colocando no carro da minha mãe, dirijo com cuidado até um rio que tinha alí, atravessando o rio estava na espectativa de não cair, ao chegar no outro lado eu coloco à caixa no meio da floresta, para ser esquecida 



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