Noah Urrea
Fui seguindo para o caminho de casa, quando recebo uma mensagem no celular descartável, era a Karol, querendo todos os contratados reunidos, passei em casa pra tomar um banho, ver a minha vó, estava fedendo a mofo
Vó Urrea- Noah?! É você querido?!- falo enchendo a batedeira
Noah- Sentiu saudades minha veia?!- falo abraçando ela por trás
Vó Urrea- Cruzes menino, que cheiro é esse, ficou o dia no seu quarto foi?!
Noah- Muito engraçado senhora Urrea!! Estou morrendo de rir, comediante você- falo colocando minha mochila na cadeira
Noah- Eu vou tomar um banho, me arrumar e sair, minha chefe quer falar comigo e os outros, preciso estar lá sem atrasos- falo ignorando a imitação dela sobre mim
Vó Urrea- Meu neto, eu já estou velha, cansada, eu quero uma nora, um netinho pra cuidar, É PEDIR DE MAIS UMA COISA DESSA?!
Noah- a senhora não existe mesmo, KKKKKKKKKKKKKKK
Visto uma roupa preta com uma calça, carrego comigo na mochila, meu moletom, uma adaga e um canivete no bolso, o ponto de encontro nunca era na cidade, era em uma estrada velha que está abandonada a anos, acharam que teria uma saída, mas não fez diferença nenhuma
Ando até o ponto de ônibus, pegando perto da saída da cidade, entrando em um rumo conhecido, avisto um casarão abandonado conhecido, entro vendo vários dos meus em uma sala, com a televisão ligada com a Karol sendo transmitida, ou melhor, sua voz sendo transmitida
Karol- Tomem cuidado, eles estão aqui, todos eles- falo e edito as imagens para aparecerem na televisão
João grande - Quem está aqui Karol?!
Karol- Os caveiras, eles atravessaram a fronteira da cidade ontem de madrugada, eles querem eliminar a concorrência no nosso mercado
Noah- Quais são as ordens dessa vez?!
Professor- Não é óbvio, ela quer exterminar os caveiras primeiro, assim todos de fora vão saber, fazendo todos terem medo de por os pés nesse lugar
Karol- Muito bom seu raciocínio professor!!- falo modificando a voz
Gato- Temos que ficar atentos, nunca se sabe quando eles podem atacar, lembre-se todos, é pra matar e esconder o corpo até acharmos uma maneira pra entrega-lo
Karol- Estão liberados, todo vocês... Por favor, tomem cuidado
Saímos e juntos pegamos o ônibus de volta, separados pelos destinos locais, sigo meu caminho para a minha casa, onde vou encontrar a vovó Urrea reclamando de que não tem um netinho pra cuidar
Sina Deinert, 18:00
Chego em casa cansada, abro o portão e a cachorra está latindo sem parar, começo a estranhar, ela sabe o meu cheiro muito bem, procuro chamar ela mas não vinha, coloquei um pouco de água e ração pra ela
Entro dentro de casa e não tem ninguém, vejo no meu celular se tem alguma notificação do meu pai, oque é estranho porque ele nem me retornou, grito por ele diversas vezes e sou recebida sem respostas
Sina- Que estranho, deve ter ido viajar!!- falo acendendo a luz do meu quarto
Ele sempre tinha umas viagens de emergência, ficava dias fora, nunca avisava e não gostava de ser atrapalhado, então eu deixo pra lá, vou ao quarto dele onde eu encontro alguns cabides na cama, minha cabeça confirma a minha ideia da viagem
Amava quando ele fazia isso, eu visitava a minha mãe sem preça de ter que voltar cedo, pra ele não perguntar onde eu estava, tinha noites de paz, manhãs tranquilas e minha vida ficava mais leve, ao pisar no tapete do quarto dele, a tábua faz um barulho
Meu corpo se arrepia na hora, sabia oque tinha lá embaixo, tinha uma tubulação antiga onde eu costumava a fugir do meu pai, pra ele não me levar pro quartinho, tudo isso começou quando eu tinha cinco anos
Pisco meus olhos pra afastar os pensamentos antigos da cabeça, pego minha toalha e coloco uma roupa suave pra dormir em cima da cama, vou para o banheiro onde encho a banheira e fico lá por um bom tempo
Tiro minha blusa vendo minhas costas no espelho, estão arranhadas por conta do "quartinho", suas paredes não tinha piso, era masa de parede dura, com pontas afiaadas e pregos, onde minha única opção era encostar minhas costas e fingir controle
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