Hina Yoshihara•
Lovely - Billie Ellish
Estava paralizada, o meu mundo estava paralizado, já era ruim está respirando o mesmo ar daquela desgraça, mas as coisas estavam indo muito além disso, ela já estava ficando agressiva, seus toques me faziam chorar por dentro, minha mente estava em um buraco negro de pensamentos ruins e obscuro, só não entendia o porquê de estar fazendo isso, ela era jovem e bonita, podia arrumar uma mulher pra realmente ser sua companheira
Diretora- Eu comprei esse brinquedinho novo pra testarmos, caso seja bom vamos utilizar mais vezes oque você acha Hina?!
Eu não falava nada a muito tempo, eu não sabia mais o alfabeto e nem os sons das palavras, era como se o meu corpo estivesse alí, mas a minha alma estava morta, ela estava debaixo do solo, com uma lápide cinza com o meu nome riscado, porque eu não sei mais quem eu sou, quem sou eu?!
Diretora- Eu vou encarar isso como um sim tá - falo beijando seus lábios
Diretora- Fica de pé meu amor - falo ajudando ela a se levantar
Fico de pé, olhando pra cima sem controle nenhum sobre o meu corpo, sem saber oque fazer, minha mente grita mil vezes pra alguém da um tiro na minha cabeça, a vontade de cortar a minha garganta aumenta a cada dia, a vontade de não estar mais aqui é eterna, ter os olhos cheios de lágrimas toda manhã é um castigo
Pensei ter encontrado um caminho
Pensei ter encontrado um caminho de saída, sim (encontrado)
Mas você nunca vai embora (nunca vai embora)
Então eu acho que tenho que ficar agora
Ela me beija, dos meus pés que caminhava pela cidade sem luz, minhas pernas, que aguentavam o pesso do meu corpo quando eu estava paralizada, minhas coxas, que era o meu sustento pra ficar de quatro pra ela, minha vagina, que atraia o pior demônio de toda fase da terra, minha barriga, que estava seca de não conseguir comer e nem beber por dias, meu peito, que não aguentava mais soluçar por socorro.
Ela beijava meu pescoço, que doía toda vez que eu chorava, que dava um nó me impedindo de falar algo, seus dedos passavam pelos meus cabelos, tinha nojo, a vontade de ficar careca e não poder mais dá a ela o gostinho, mas não queria que ela beijasse minha cabeça, que me mata todos os dias por relembrar dos momentos mais sombrios da minha vida
Hina- Eu não quero usar isso não- falo vendo um cinto com um pênis grande na ponta
Diretora- Você vai gostar meu amor, é muito bom, é exitante - falo colocando o cinto na minha cintura, deixando folgado pra ficar perto da minha vagina
Hina- Não, não, eu não quero, eu tenho medo - falo saindo da posição
Ela me pega pelas pernas e me derruba, a chave da porta está caída ao chão, meu peitoral bate no chão com força me fazendo encolher por conta da dor, ela me puxa pela perna me arrastando pela casa até chegar em um quarto vazio com barras de ferro na parede e algemas
Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo
Hina- Me larga seu demônio desprezível- falo batendo nela
Diretora- Cale a porra da sua boca - falo dando um tapa forte na sua cara
Ela prende meu braço com a algema na barra de ferro, fico balançando meu braço esquerdo pra que ela não tente pegar, mas ela dá um soco na minha barriga me fazendo cuspir, ela pega meu braço e prende na barra de ferro, ela pega cordas e amarra meus pés separados
Hina- Eu vou matar você, sua lésbica doente- falo cuspindo na sua cara
Diretora- Você tem que aprender a experimentar as coisas boas da vida - vou até o computador ligando a webcam para um grupo de amigas lésbicas
Diretora- Sorria Hina-, você está sendo filmada!! - falo virando a câmera até ela
Xxx- Adoro quando é agressivo
Xxx- Ela é uma gracinha amiga, tem certeza que não quer vir aqui em casa docinho
Diretora- Vamos parar de zuada né gente, eu preciso me concentrar - falo colocando um pano na boca da Hina
Hina- Não, não, por favor não, eu estou implorando - falo mas ela tampa minha boca
Olho para o teto novamente e tento respirar mas é impossível, o tempo parece passar mais lento, tudo naquele momento se encacharia em um concerto de violino, era o meu fim, passar por isso era a pior coisa do mundo, estar sendo usada contra a sua vontade, era sufocante
Não é adorável, completamente sozinha?
Coração feito de vidro, minha mente de pedra
Rasgue-me em pedaços, pele e osso
Olá, bem-vindo ao lar
Ela lubrifica seu brinquedo de plástico e coloca seu corpo junto ao meu, sua língua da uma passada molhada na minha vagina, grito por dentro e sobre aquele pano grosso pedindo pra que ela pare, sua boca sai e vai pro meu pescoço, chupando minha pele e cheirando meu cabelo, sem aviso prévio ela coloca aquilo dentro de mim
Choro, choro muito ao sentir uma invasão indesejável, choro ao sentir a dor dentro de mim, lágrimas descem do meu olho e meu corpo se coloca pra baixa, meus braços doem ao sentir o peso do meu corpo, ela entoca mais uma vez me fazendo gritar por socorro até meus ouvidos doerem
Indo embora da cidade
Procurando um lugar melhor (procurando um lugar melhor)
Algo está em minha mente
Sempre no meu espaço vazio
A dor de ser invadida era pior do que arrancar os próprios membros, a dor não saia, não existia antibióticos para parar, não existia pessoa no mundo que aguentasse aquilo, meu nariz tampa e não consigo respirar, me bato na parede, grito tanto por dentro mas as risadas fazem eco na minha cabeça
Sinto aquilo sair de mim, nunca me senti tão aliviada na minha vida, meus lábios estão secos e não consigo mais pensar em nada, apenas deixo os meus olhos esvaziarem toda a dor que estou sentindo, tirando as cordas e as algemas eu simplimente caio no chão, sem ligar para o meu corpo, apenas caio no chão me encolhendo e sentindo as feridas psicológicas sendo magoadas de novo
Mas eu sei que algum dia eu vou conseguir sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo
Diretora- Eu falei que seria divertido Hina, eu disse a você. Mas agora que você está com raiva de mim, não posso deixar mais você sair daqui, pelo menos não viva, mas não posso matar algo tão bom quanto você, então, até daqui a pouco Hina - falo trancando a porta
Hina- Não, não, me tira daqui, me tira daqui por favor, eu não conto a ninguém mas por favor, me tira daqui.- falo batendo na porta
Diretora- Já já trago sua comida, e um cobertor pra você!!- falo saindo da porta
Hina-Não é adorável, completamente sozinha?
Coração feito de vidro, minha mente de pedra
Rasgue-me em pedaços, pele e osso
Olá, bem-vindo ao lar
Olá, bem-vindo ao lar
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