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História The Snow King - Park Jimin. - Chapter - One


Escrita por: Claimim3855

Notas do Autor


Olá, meus amores! Tudo bem com você? Espero que sim.

Estou fazendo essa atualização como meu presente de natal para vocês. Eu só iria publicar ela amanhã, mas... Eu poderia ficar sem tempo.

Espero que curtam e se aventurem nessa minha nova história.

Boa leitura, espero que gostem desse primeiro capítulo. 😘

Capítulo 1 - Chapter - One


Fanfic / Fanfiction The Snow King - Park Jimin. - Chapter - One


S/n- On


Seria hoje que eu finalmente pegaria essa maldita maçã! Ela insiste em me desafiar.


Pulo várias vezes seguidas enquanto segurava o meu vestido com uma mão e a outra levantada na tentativa de pegar a maçã.


Sem resultado...


? - Vamos S/n, você não vai conseguir. Deixa de ser teimosa!


- Não! Eu não saio daqui enquanto não a pegar. - Pulo ainda na tentativa.


? - S/n! A dona Cristina irá brigar com a gente! Eu não quero ficar de castigo de novo.


Reviro os olhos.


- Deixa de falar baboseiras Ana. - Viro-me em sua direção e coloco as mãos na cintura. - Por que a minha mãe te colocaria de castigo? - Encaro-a com dúvida.


Ana- ATA! Até parece que não sabe S/n. Se a minha mãe descobrir que eu estou mais uma vez neste maldito bosque de maçãs é capaz dela arrancar as minhas orelhas! E você sabe muito bem quem contará para ela. - Termina quase sem ar.


- Eu só quero pegar essa maçã Ana. Prometo que iremos logo embora. - Volto a minha atenção para a árvore e dessa vez, tento subir.


Só quero saber como vou conseguir fazer isso com esse vestido.


Ana- Você não vê que isso é perigoso S/n? Existem várias outras maçãs aqui que você pode pegar. Mas insiste em querer apenas essa!? Teimosa!


Reviro os olhos ouvindo o drama da minha melhor amiga. Que saco!


- Fica quieta Ana, deixa eu me concentrar aqui.


Ana- E se os lobos resolverem dar as caras? Em? Eu só tenho nove anos S/n e você também!


Lembro das pessoas comentando no bar do papai que os ataques haviam aumentado durante esse mês.


- Ana, por favor, deixa de drama e tenha coragem. Nenhum lobo irá aparecer agora. Eles não aparecem a essa hora, fique tranquila. - Tento amenizar o seu medo enquanto conseguia escalar a árvore.


Ana- Eu sou muito nova para morrer na boca de qualquer lobo. Eu ainda quero me casar sabia?!


Antes que eu respondesse, ouvimos um barulho. Olho para os lados, mas não vejo nada e nem ninguém.


Ana- O que foi isso? - Pergunta olhando para os lados tentando encontrar o causador do som estranho.


- Não precisa ter medo Ana, deixa de drama! Estou quase pegando ela. Só preciso que você fique quieta e não tire a minha concentração. Mas por favor, fica calada só até eu conseguir.


Estiquei meu pequeno braço em direção a bendita maçã, enquanto tentava me apoiar com o equilíbrio do corpo. Ana insistia em falar para eu tomar cuidado. Mas eu não a dava muito ouvidos. Eu só a queria... A maçã grande e vermelha.


Tomara que eu não caia daqui de cima...


Ana- Vamos logo S/n...


- Calma ANA! Já vamos embora. Mas se você ficar me apressando eu não vou conseguir pegar. Maldito vestido! - Grito com raiva e estressada.


Ana- Cuidado para não cair... - Avisa aflita.


- Eu estou tentando...


Seria agora... Tem que ser! Toco na maçã e tento puxar ela para mim. Ela estava muito difícil de sair. Uso um pouco mais de força e puxo-a de uma vez. Abro um sorriso ao conseguir finalmente pegar a maçã.


- Eu finalmente conseguir Ana! - Grito feliz.


Ana- Finalmente mesmo. Agora desce daí.


O meu sorriso foi embora muito rápido quando me desequilibrei e caí.


Ana- S/n! - Grita.


Caio em cima da minha perna e sinto o frio da neve. Se eu não a quebrei, posso ter certeza de que machuquei feio.


Ana- Meu Deus S/n, você está bem? Doeu muito?


- Aí Ana, acho que machuquei a minha perna. - Confesso tentando me levantar.


Ana- Eu disse que isso era perigoso. Mas você insiste em querer fazer tudo que é perigoso e do seu jeito. Deixa-me ver a sua perna. - Se aproxima ajeitando o vestido enquanto se senta de forma graciosa na neve.


- Ela deve estar horrível...


Ana- Deixa eu ver primeiro. Ai meu Deus S/n, a sua mãe com certeza irá te matar... Sem dúvidas.


- Ela não ficará sabendo Ana. Eu vou pedir ajuda a senhorita Jasmine. Ela cuidará muito bem desse problema.


Ana- Mas é a sua mãe que te dá banho quase todas as noites, como pretende esconder com a ajuda da Jasmine? Ela não vai aceitar esconder isso da sua mãe. Esqueceu que mentir é feio?


Confesso que estava me segurando para não deixar as lágrimas caírem na frente de Ana, minha perna doía muito e ela estava me estressando fazendo um monte de perguntas, fazendo-me enxergar a realidade.


Coisa que eu não queria no momento.


- Eu não sei Ana, vamos dar um jeito. - Pego a maçã e mordo.


Sinto um misto de emoções ao mesmo tempo em que saboreava aquela maravilhosa fruta...


Ana- Eu já sabia que isso iria me incluir. Você sempre arruma problemas e eu sempre levo a culpa junto. O que seria de você sem mim? - Ela percebe que estava falando sozinha.


Ana viu que eu estava maravilhada com o gosto da maçã e rir da cena em que assistia.


Ana- Ela valeu a pena pelo menos? Como está?


- Ela valeu esse e todos os outros machucados! Ela é perfeita Ana. Perfeita! - Mordo mais um pouco da maçã e entrego para ela. - Prova, você irá gostar.


Ana- Só quero ver se é tudo isso mesmo, maluca.


Vejo Ana morder a maçã de forma generosa e arregalar os olhos ao mastigar. Ouço os sons estranhos vindo dela e começamos a rir da situação.


- Meu Deus Ana, parece que você morreria por essa maçã. Desfaz essa cara, antes que alguém veja e pense que nunca comeu uma antes.


Ana- Essa é a melhor maçã que eu já comi em toda a minha vida! - Ela volta a fazer os sons estranhos de novo.


Faço uma careta pelo exagero dela e ambas caímos na gargalhada.


- Você é demais Ana. Não existe amiga melhor que você! - A puxo para um abraço.


Ficamos sentadas onde estávamos e brincamos sem preocupação alguma. A minha perna ainda doía muito, mas era uma dor suportável. Jogávamos a neve para cima, fazíamos bonequinhos de neve no espaço entre nossas pernas. Quando eu derrubei o bonequinho de Ana, ouvimos um uivo.


Meu coração gelou ao olhar para Ana, que não era diferente de mim, ela estava muito assustada também. Levanto com muita dificuldade e ela faz o mesmo.


- Vamos Ana, é hora de irmos embora. - Pego sua mão para sairmos dali. Mas, ela não se mexia.


Ana- S/n...


- O que foi Ana? Vamos logo. - Tento puxá-la novamente, mas ela não se mexeu. - Qual o problema Ana?! - Pergunto com raiva.


Ela aponta para algo que via atrás de mim.


Ana- Eles estão aqui...


Me viro e vejo um lobo com pelos platinados. Ele rosnava para a gente enquanto descia uma baba nojenta de sua boca. Sinto o meu corpo congelar no mesmo momento em que sinto as batidas do meu coração descompassado.


Ana- S/n... Vamos correr... É a nossa única salvação. Se ficarmos aqui, viramos comida dele, e eu não quero isso. Quero a minha mãe... - Diz quase chorando.


- Não podemos correr assim Ana. Esqueceu que a minha perna está machucada?! Você acha que seríamos mais velozes do que ele? Não ouviu as histórias? Papai disse que não tem ninguém neste mundo que seja mais veloz que esses lobos. É pior se você correr...


Ana- Ele vai nos atacar mesmo se ficarmos paradas feito estátuas! Eu não quero morrer assim... Eu ainda quero me casar com alguém bem rico, ter um castelo e...


- Muitos filhos. É, EU JÁ SEI! Não precisa ficar falando disso direto, é um saco!


Ana- Não vem reclamar não. A gente só está nessa situação por sua causa! Eu deveria ter ouvido a minha mãe e não você. Ela sempre tem razão!


Fiquei magoada com o que Ana falou. Mas ela tem razão. Eu sempre coloco a gente em enrascada... 


É sempre a minha culpa quando apanhamos dos nossos pais. Eu não posso deixar a minha melhor amiga morrer por um simples capricho meu. Eu posso ter apenas nove anos de idade, mas a minha mãe me ensinou a ser uma dama muito corajosa desde cedo. E não seria agora que eu iria ignorar os seus ensinamentos.


- Vai Ana... Corre.


Ana- É o que? Você pirou?


- Está tudo bem, eu dou um jeito. Vai e pede ajuda.


Ana- Não, eu não posso te deixar assim. Foi pelo que eu disse? Eu sempre falo isso S/n, não fica triste.


Lá estava a Ana que eu conhecia novamente...


- Está tudo bem Ana. Se nós duas ficarmos aqui, ele vai atacar de qualquer jeito. É melhor você ir e pedir ajuda. Não se preocupe comigo, eu ficarei bem. - Minto para ela.


Ana- Mas eu não quero te deixar aqui sozinha...


- E seu futuro casamento? O que aconteceu com ele?


Ana- Você é mais importante que ele, sua tonta!


E pronto, estávamos de bem de novo... Do jeito que eu queria.


- Agora vai. Precisamos de ajuda. Eu prometo que ficarei bem.


Ana- Você promete mesmo? Se você não cumprir, eu nunca mais serei a sua amiga.


- Eu prometo, agora...


Ela corre sem eu me preparar.


- Ana, não!


Vejo o lobo ir em sua direção, me desespero vendo a cena dele quase pegando Ana. Olho para o chão e pego o resto da maçã, jogo no lobo sem pensar duas vezes. E por sorte, acertei. Consigo chamar a sua atenção e fico aliviada ao ver Ana desaparecer na floresta.


O lobo rosnou só para mim agora. E o meu medo começa a sair para fora do meu corpo. Sinto minhas lágrimas escorrerem enquanto via o lobo se aproximar de mim. Pego algumas pedras que estavam no chão e jogo nele.


- Saí daqui! Vai para lá, seu cachorro malcriado!


Percebo que ele só ficou com mais raiva quando eu joguei as pedras. Procuro outra coisa para jogar, mas eu não encontro. Vejo apenas um pedaço de galho perto de outra árvore. Antes que eu pudesse pensar mais, o lobo vem em minha direção e eu aproveito para correr e pegar o galho.


Foi por um fio...


Eu conseguir afastá-lo antes que ele mordesse o meu braço.


- Cachorro malvado! Saía daqui agora! - Bato na cabeça dele com o galho, o que o deixou mais irritado.


Sorrio ao vê-lo ir um pouco para trás, mas o meu sorriso logo desmanchou ao ver outro lobo aparecer. Dessa vez, era um lobo negro. Seus olhos estavam dilatados, prontos para atacar...


Sou surpreendida pelo lobo platinado que morde o galho arrancando-o das minhas mãos. Grito com o impacto e caio no chão gelado. Os dois se aproximam lentamente e eu me arrasto para trás até encostar as minhas costas na árvore.


Não tem o que fazer... Eu vou morrer logo...


- Saí daqui! Me deixem em paz seus cachorros! Saí! - Grito tentando afastá-los, mas é inútil.


Vejo os dois pularem em minha direção. A única coisa que penso em fazer é fechar os meus olhos e proteger o meu rosto.


Desculpa mamãe...


Ouço um som de lâmina e um dos lobos chorar. Abro os meus olhos e fico hipnotizada vendo um menino à minha frente. Ele segurava uma espada com a mão direita e a mão esquerda estava estirada para me proteger...


Quem era ele? De onde ele surgiu?


? - Você está bem menininha? - Pergunta me olhando de canto.


Olho para o lobo deitado no chão e a sua pata esquerda sangrava. Não respondo o estranho, permaneço calada.


? - Vejo que você está muito assustada... Não se preocupe, vamos sair daqui vivos. Não vou deixar nada e nem ninguém te machucar. Eu prometo. - Ele sorrir de lado...


Arregalo os olhos ao ver o lobo negro tentar atacar o menino.


- CUIDADO! - Grito.


Ele desvia do lobo rapidamente e o corta com apenas um movimento de sua lâmina. O animal choraminga mancando enquanto sangrava. Ele vai até o outro e os dois entram dentro da floresta e somem.


Fico aliviada por saber que não existe mais perigo por agora. O estranho se vira, ficando totalmente de frente para mim.


Paraliso...


Sinto um misto de emoções ao olhar para os olhos dele, de uma tonalidade de azul que eu nunca vi... A ansiedade toma conta do meu corpo e não consigo deixar de sentir nostalgia ao olhá-lo.


? - O perigo já passou. - Afirma enquanto guarda a sua espada. - Vem, deixa eu te ajudar. - Ele oferece sua mão para que eu pegasse.


Suas roupas eram muito bonitas... Seu cabelo era loiro como o dourado do ouro, mas não na mesma tonalidade. O seu era mais claro e delicado. Arriscaria dizer que não existia essa cor no mundo. Ele não era daqui... Não teria como ele ser...


? - Oi?


Saio dos meus pensamentos ao ouvir o estranho.


? - Vem, não precisa ter medo. Eu não vou te machucar... - Insiste com a mão estendida em minha direção.


Ele parece ser confiável... Ele se arriscou para me salvar... Desculpa mamãe, mas eu vou falar com esse estranho.


Seguro a sua mão e vejo o sorriso brotar nos lábios do menino. Levanto-me e sinto a minha perna.


Solto um gemido e toco por impulso nela.


? - Está machucada garotinha? - Pergunta preocupado. - Onde estão os seus pais? Você não veio aqui sozinha, veio?


Eu não preciso falar tudo para ele, ainda é um estranho..., mas, estava na hora de agradecer.


- Obrigada por... Me salvar... - Agradeço meio envergonhada. - Eu estou... Bem. 


Vejo a sua expressão de satisfeito.


? - Não foi nada. Não precisa me agradecer, eu só fiz o que um cavalheiro de verdade faria...


Fico vermelha ao sentir sua mão tocar em minhas bochechas.


- Quem é você? Digo, qual é o seu nome?


Ele cruza os braços e apoia o queixo com uma mão, olhando para cima enquanto pensava.


? - O meu nome é...


? - Senhor!? Mestre? É o senhor mesmo?


Olhamos para o lado e vimos um homem que aparentava ter a idade de meu pai, ele segurava uma espada com a mão esquerda.


? - Meu senhor, precisamos ir. - Avisa de longe.


Antes que ele se aproximasse, o menino levantou a mão o impedindo.


? - Bom, acredito que não serei capaz de dizer o meu nome hoje... Prometo que te direi da próxima vez em que nos virmos. Por agora, pode me chamar de Snow. Como essa neve branca.


Eu não entendi muito bem... Ele quer que eu o chame de neve?


- Snow...? Por um acaso, você é irmão da neve? Esse nome é muito estranho...


Ele rir exageradamente.


Eu não entendi nada... Isso foi engraçado?


Snow- Você é a primeira pessoa que me faz rir por bobagens... E o seu nome? Qual é ele? - Pergunta se recuperando da risada.


Penso um pouco e chego a uma conclusão.


- Como você não me disse o seu nome verdadeiro, acho justo eu não falar o meu. Você pode me chamar de princesa.


Ele voltou a rir de forma exagerada novamente.


Está bem... Ele é muito estranho e esquisito. Mamãe estava certa quando disse que não devemos falar com estranhos...


Você não entende nada!


Snow- Sim, é mais do que justo. - Afirma se recuperando do momento engraçado. - Certo, princesa. Achei o seu codinome perfeito para a situação. Olhe... - Ele se aproximou e se agachou, enquanto segurava em minhas mãos.


O que ele vai fazer?


Snow- Eu prometo que da próxima vez em que nos encontrarmos, te direi o meu verdadeiro nome e... - É interrompido.


? - Senhor, precisamos ir agora. É urgente.


Snow- Está bem Ray. Já estou indo.


Ele se levanta e tira um lenço branco de seu bolso.


Snow- Eu gostaria que você o guardasse com muito cuidado... Ele é importante para mim. Quando nos encontrarmos de novo, você me entrega, tudo bem?


Balanço a cabeça de forma positiva e ele fica satisfeito.


Snow- O guarde como se fosse a sua vida... - Ele amarra o lenço no meu pulso direito. - Até mais, princesa. - Se despede com uma reverência.


- Até logo, Snow... - Retribuo a reverência.


O vejo correr até o homem e ambos, desapareceram na floresta.


Olho para o lenço em minhas mãos e havia um nome bordado em tom de dourado cintilante. O tecido era muito macio e fino. Uma costureira como a senhorita Jasmine, mataria por um pedaço desses.


Sou tirada dos meus pensamentos ao ouvir a voz de Ana.


Ana- S/n! S/n!? - Grita enquanto corre. 


Olho em sua direção e a vejo acompanhada de nossas mães.


Ana do céu... Eu vou te matar!


Continua...



Notas Finais


Esse é apenas o começo... 🤭💖


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