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História The Snowman Paradox - Queimando Vivo


Escrita por: _Akirah_

Notas do Autor


"Adeus ano velho... feliz ano novo, e quem não gosta de Snowman, vai leva uma dedada do olho!"

Feliz ano novo pra todomuno!!

~Akira (31/12/19)







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Capítulo 29 - Queimando Vivo


Em 1945, após a derrota inevitável de Hitler e das explosões nucleares em Hiroshima e Nagasaki, a humanidade começou a temer o poder bélico de alguns países. Através dos estudos de Albert Einstein sobre fissão nuclear, vários países começaram a utilizar isso em armas, capazes de varrerem cidades, ou até países, em minutos.

Temendo uma guerra nuclear, que traria em teoria uma quase aniquilação da humanidade, uma organização mundial foi formada. Conhecida desde a época como ONU, a Organização das Nações Unidas, reunia as principais figuras representativas de vários países em um só lugar. Então, em 1968, um acordo foi formado entre várias destas nações, impedindo a proliferação e construção em massa dessas armas, que só entrou em vigor desde março de 1970.

Mesmo assim, o governo americano descobriu que ainda estavam sendo fabricadas armas nucleares, e até outros armamentos bem piores em vários outros lugares do globo. Então, mantendo algumas dessas descobertas em sigilo da ONU, para não prejudicar a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética, além também para não interferir na guerra do Vietnã, que estava no seu auge, o presidente Richard Nixon, formou um departamento secreto como o FBI para cuidar de assuntos envolvendo a criação dessas armas.

Essa empresa tinha como função apreender essas armas e também construir outras, mais poderosas. Mas em 1976, após uma série de tratados e discussões mantidas em segredo pelo governo americano, o presidente dessa empresa, Betelgeuse Genoard, através de um tratado secreto, conhecido como tratado de April Fools, ela passou a trabalhar de forma autônoma, sem o controle do governo, procurando e produzindo, e agora sem o controle dele, vendendo armas pelo mundo afora.

O nome dessa empresa é...
-N.E.A.R. -suspirou Lee com o livro na mão.
-Uma paramilitar! -exclamou Chloe vendo ela ler.
-É o que diz.
-Então por isso que estão rolando aqueles casos de corrupção envolvendo os presidentes da N.E.A.R. e a família Genoard né.
-Eles estão negociando sobre a venda de um armamento secreto para uma outra empresa paramilitar na China. Parece ser um tipo de arma bem perigosa.
-Isso é mal -disse Chloe dando uma mordida no pão de queijo.

As duas estavam em uma cafeteria no centro, haviam combinado de se encontrar pela manhã para relaxar um pouco. Fazia muito frio naquele dia, e provavelmente, as temperaturas chegariam ao negativo a noite.

Chloe usava o seu casaco preto de sempre, e o seu gorro cor de rosa, e Lee usava um moletom azul escuro, com um suéter por baixo e um cachecol rosa. Enquanto Chloe comia, ela via a amiga folhear o livro de história que trouxe de casa, onde achou uma parte que falava sobre a N.E.A.R.
-Você curte muito história né.
-Sim... -respondeu ela tomando o capuccino- Talvez eu trabalhe como historiadora no futuro.
-Historiadora? Sério!? Pensei que você trabalharia com livros por causa da sua obsessão por histórias de terror!
-Eu gosto de ler, mas quero manter isso como um hobby mesmo.

As duas dão uma golada forte de capuccino, ao mesmo tempo, e a garçonete chega e entrega o pão de queijo para Lee. Após duas mordidas dela, pergunta:
-O que você pensa para o futuro Chloe?
-Hmm... não sei. Mesmo com minhas notas sendo bem boas em humanas eu não sei muito sobre o curso que posso fazer na universidade.
-Que tal música? Você toca guitarra.
-Tá, mas quase ninguém liga pra rock hoje em dia...
-Biologia?
-Eu sempre fecho as provas mas biologia é um saco. O Trevor diz que um dia eu vou encontrar alguma coisa para que no futuro seja a minha profissão e tal... mas daqui a pouco eu entro para o terceiro ano, e aí pode ser que seja tarde demais.
-Ok. Mas não foi no sentido de uma profissão que eu perguntei Chloe. Eu quero saber sobre o que você pensa em fazer com o seu poder quando tudo isso acabar.
-...sobre o meu poder de viajar no tempo?

Ela ficou muda por um tempo, coçando a nuca. Não tinha pensado muito nisso.
-Bem... com toda essa confusão com a N.E.A.R., sobre o caso do seu irmão, do Trevor... eu não parei muito pra pensar nisso. Mas acho que se tudo der certo, eu quero aprender a controlar ele, para nunca mais ativá-lo.
-Mas... é um poder muito vantajoso e...
-É. Confesso que é um pouco legal voltar no tempo, ver você mesma do passado... Contei o final de Dark para o Axel pois eu assisti o último episódio no futuro. Ele ficou chocado -disse ela com um sorriso meio bobo.
-Sua criminosa! Como ousa se aproveitar de seu poder para dar spoiler para os outros!?
-...mas mesmo com esse poder, viajem no tempo ainda é uma área muito perigosa para se explorar. Por exemplo: E se eu meio que ficar presa no passado ou no futuro, caso eu volte ou avance demais no tempo? Ou acabe acidentalmente criando um looping temporal onde como consequência eu acabe renascendo como irmã do Axel.
-Isso seria bem louco...
-Eu quero usar esse poder só em ocasiões específicas.
-Entendo...
(...)
-Mas mudando de assunto. E quanto ao Mike? Ele mandou notícias sobre o caso dele com a
N.E.A.R.?
-Sim. Disse que estão indo bem.

Lee dá uma golada forte, terminando a xícara, e diz:
-Confesso que eu tenho um pouco de medo com o que pode ter lá. E se acabarmos nos metendo em algo perigoso?
-Sim... existe um risco. Mas você se esqueceu de uma coisa "chinesinha". Além do seu irmão ter o poder de invadir qualquer instalação, não importa o quão seguro seja, nós temos do nosso lado a maior hacker que existe!
-É mesmo! A Serena né?
-É... -disse dando uma mordida no pão.
-Agora mudando de assunto Chloe...

Lee se aproximou dela, subindo um pouco na mesa. Chloe também se esticou se aproximando do rosto dela e Lee coxixou com a mão na boca.
-E quanto ao caso do seu pai. Tem certeza de que ele está interferindo na Timing Jump?
-Não sei... dá até um pouco de medo pensar nisso. Mas vamos deixar com o Theo mesmo.

 

(11/11/19) Dia do caso na N.E.A.R.
-Ok ok... deu R$20,99.

Alan pega a carteira e paga o moço no balcão. Deu a ele R$50,00 e recebeu 30 de troco. Daria para pagar o almoço mais tarde. Havia comprado outro óculos de snowboard, pois o último havia quebrado em uma briga de bar com membros do Chamas Vermelhas. Ele sai da loja enrolando melhor o seu cachecol vermelho. O frio já era o suficiente para fazer sair fumaça da boca e nariz, e somado ao céu nublado sobre o centro de Alleys, deixava ele ainda mais estressado.
(Alan) -Caramba... nem o sol aparece pra melhorar o meu ânimo hoje.

Ele se espreguiça curvando para trás um pouco e coloca o óculos de snowboard na mochila nas costas. Se lembrando que precisava chegar logo na universidade para devolver a chave do laboratório de química onde trabalhava, ele tira o celular do bolso.
-São 11:29. Talvez se eu pegar o metrô e almoçar no sul eu possa entregar a chave e voltar ao Oeste para ir atrás de outros membros do Chamas Vermelhas.
(...)
-Espere por mim Konrad. Eu vou provar minha força, e vou te conquistar novamente, Tula!

Mal imaginava ele que o plano de Martin e Nigel já havia começado.

(Jogador n° 3 próximo)
-Hm?

Em menos de um segundo, toda aquela enorme avenida na qual Alan estava pareceu ter mudado completamente na perspectiva dele. Onde está o jogador? De onde virá? Um jogador? Aqui? Agora? Seu nervosismo chegou na tampa em segundos. Qualquer pessoa ali podia ser um potencial inimigo!

Ele olha ao redor!

Uma menininha no balanço do parque, um velho alimentando os pombos, um grupo de crianças
jogando Pokémon Go, um sushiman no restaurante japonês, um jovem lendo seu mangá no banco
ali perto, uma moça esperando o ônibus...
-Cadê?

Como era Domingo, e estava bem frio, não havia aquele típico som do movimento do centro de uma cidade grande, então além do som do vento, o silêncio interno fez os sentidos de Alan se aguçarem quase no limite.
-Cara -chamou uma voz- O que foi? Parece que viu um shinigami.

Era o menino que estava lendo o mangá no banco ao lado.
- Não, tudo bem. Só tive um deja vu muito louco. Sabe a sensação de já ter feito uma coisa que nunca fez?
-É uma sensação bem estranha né.
(...)
-Sabia que existem teorias que tentam explicar o que realmente é o deja vu?
-Claro que existem teorias -disse Alan com a mão no cabelo volumoso- Para coisas nas quais nós homens não podemos explicar, só nos resta ir atrás das teorias, normalmente seguindo a lógica pré estabelecida.
-Oh! Como você é sábio!
-Sou cursante de química.
(...)
-A principal teoria diz que o deja vu não é nada mais do que uma falha de processamento do cérebro, onde a sensação de "ah, eu já fiz isso" ou "já passei aqui" é única e gerada no momento em que fazemos tal coisa. Claro que existem as mirabolantes que dizem que é uma tentativa dos mortos tentando se comunicar conosco, e até a que diz que é tudo uma questão de universos paralelos, ou rotas temporais como uma colega minha diz.
-Você é bem inteligente para um *otaku.
- Ah! Qual é! Só porquê sou um otaku não significa que eu tenho um QI elevado. Qual a sua média hein!?
-Meu QI é de 108. Até que tá de boas. E o seu?
-128!
(Alan) -Ele é um gênio!!

Quase perde o equilíbrio, como se uma bigorna acertasse sua cabeça, mas retoma a postura.
(*Otaku é um termo popular usado para pessoas que consomem excessivamente cultura japonesa, em mangás e animes)
-Mesmo sendo muito inteligente para o padrão você parece gostar bem mais do ficcional não é?
-Pois é. Não é a toa que nós otakus curtimos tanto aquilo que foge da realidade sabe. Cadernos que matam pessoas apenas com o seu nome escrito nele, bombeiros que usam fogo para combater incêndios, crianças que tem que fugir de um orfanato e lutar contra aliens que parecem com o kishin de Soul Eater...
-Está dizendo que acredita em coisas absurdas desse tipo.
-Não é como se eu acreditasse, sabe... esse tipo de coisa sempre existiu no nosso mundo -disse o menino ativando seu poder.

(Jogador n° 1 próximo)

Ele levanta o mangá e revela o painel. Era o jogador número 003! Alan arrepiou, e se preparou para partir para cima dele, mas então.
-Não vou deixar você tocar nele -disse uma menina colocando a mão no ombro dele. Era ruiva, eparecia uma super heroína.

(Jogador n° 9 próximo)
-Quem é voc-
-Start!

Após o comando dela, uma luz cai em cima deles, e aproveitando daquilo, o menino se aproxima e põe sua mão sobre a cabeça de Alan.
-Francamente... foi mais fácil do que eu pensei -disse ó menino.

E então, eles desaparecem do nada.

 

 


-Pelo jeito as coisas não mudaram- disse Mike olhando o ranking.

Ainda no Norte de Alleys / Próximo a N.E.A.R.
-O Martin e a Carol já devem estar atrás do Ballbreaker -disse Ian ao lado dele.
-Sim ( ̄︿ ̄)
-E quanto a você Serena? Não vai ajudar eles?
-É melhor ajudar vocês aqui agora. Vocês não vão conseguir entrar na sede da N.E.A.R. sem a minha ajuda né ( ̄  ̄  )
-Verdade. Além disso, cadê a Tula!? -reclamou Mike estressado.
-Aquela sua amiga de cabelo vermelho? (・・;)ゞ

Os três esperavam em um beco entre dois prédios, próximo a entrada da N.E.A.R. De tempos em tempos, algumas vans e automóveis entravam e saiam dali. Pareciam transportar algum tipo de tecnologia bastante suspeita, pois alguns dos caminhões que entraram eram escoltados por soldados, carregando fuzis pesados.

Um caminhão passou na rua ao lado deles indo em direção ao prédio principal.
-Que tipo de tecnologia será que eles usam? -perguntou Ian espiando atrás de uma caçamba de lixo, segurando o celular de Mike com Serena.
-Não sei. Não sinto nenhum tipo de fonte na qual eu consiga me conectar dentro daquele caminhão, então provavelmente está desligada ou desmontada Σ( ̄。 ̄ノ)

A sede da N.E.A.R. em Alleys era enorme. Construída no Norte de Alleys, possuía o formato de um hexágono, com 5 andares, sendo que os quatro, tirando o primeiro, eram subterrâneos.
-Opah! Sentiram minha falta? -disse Tula surgindo no fim do beco.
-Sentimos! A gente combinou 11:10 esquece-

Tula estava sem muleta.
-Peraí!?

Ela vestia uma jeans escura junto com um par de botas e um casaco cinza. Assim como a namorada, não descoloriu o cabelo.
-Já sarou!?
-Não chegou a cicatrizar totalmente, mas pelo menos não dói mais quando eu ando. Dá até pra correr -disse ela dando pulinhos, ansiosa com a missão.
-Ah, que bom. Assim vai ser bem mais fácil invadir a base deles -disse Ian feliz.
-Ah sim. A propósito Mike...

Ele se vira para ela, mas antes que perguntasse...
-BREAKIN BALL KICK!!!
-MIKEEEE!!!

Foi um chute tão forte, que Mike quase ficou inconsciente. No meio de suas pernas, até Ian pareceu ter sentido um pouco aquele golpe de muai thay absurdo que ela deu nele.
-Mike!! Aguenta firme!! Mike!! -gritava Ian vendo ele de lado no chão, com as mãos sobre a virilha.
-O-o que tá acontecendo!? Σ(°△°|||)︴
-Iiiiikikikikiki... segura essa Capitão!

Enquanto agonizava no chão, Mike se recordou do que Tula disse no dia em que o Clube e o Zodíaco se encontraram (*cap 13).


(Início do Flashback)
-Tula, eu não tenho nem como imaginar a dor que você vai sentir agora. Então, peço que fique calma e respire fundo!
-Tudo bem... vou ficar quietinha, para que depois possa retribuir. Quando essa perna ficar boa, vou dar um chute tão forte no meio dessas suas bolas que elas vão entrar em órbita, só para nós dois ficarmos quites!
(Mike) -A culpa não é minha se você machucou a perna!
(Fim do Flashback)

 


-K.O.! ( `ε´ )
(Mike) -Elas mais do que entraram em órbita Tula. Foram parar em Plutão!!
-Velho... eu esperei uma semana para fazer isso -disse ela se espreguiçando.
-Mas foi o AXEL que tirou aquele torço da sua coxa!!
-Você deu a idéia pô. Taí a retribuição. E ah, não se preocupe com o Axel. Ele vai receber um pagamento três vezes melhor -disse ela determinada.
-Você está tão disposta assim a esterilizar a família Young!? Como você é vingativa!! Eu salvei a sua vida!!
-Considere isso como meu "muito obrigada".
-Certo, chega de blábláblá... vamo invadi logo essa merda... -disse Mike ofegante, recebendo a ajuda de Ian para se levantar.
-Oo-okay... aqui vai o plano -disse Serena meio confusa.

Todos se reúnem de frente para o celular dela, vendo a explicação dela.
-N.E.A.R.! Uma das empresas mais misteriosas e difíceis de se invadir da Terra. Possui a maior rede de segurança que existe. Acho que supera até a área 51. MAS!! Utilizando toda a minha capacidadede processamento e da minha ousadia misturada com minha zoeira... encontrei uma maneira de salvar o "tio Smith".
(...)
-Para chegar nele, teremos que passar por oito camadas de segurança só no primeiro andar.
-M-mas o lugar tem cinco andares! -disse Ian nervoso.
-É mas o Smith fica no prédio no centro, vamos precisar passar só pelo primeiro para depois entrar no prédio. Nesse exato momento, ele está conversando sobre as negociações para a venda de uma arma de antimatéria para uma empresa na China. Daqui a pouco, ele irá para o seu escritório no oitavo andar, onde vai passar o resto da tarde. E lá onde ele será morto! De acordo com os relatórios do Theo com as memórias do futuro da Chloe, ela disse que tudo vai acontecer por volta das 4 ás 5 da tarde, então vamos ficar presos com ele no escritório. Se algo de estranho acontecer, basta o Mike abrir um portal e nós saímos de lá no mesmo instante!
(Tula) -Sem ninguém notar!
-Esse é o mapa do primeiro andar -disse Serena mostrando para eles na tela- Com o Yggdrasil do Mike, nós vamos entrar primeiro no estacionamento, logo em seguida, na sala de armazenamento deles, então lá, vamos esperar a reunião dele acabar e vamos entrar de verdade no lugar. Vamos para o corredor leste para que depois o Mike consiga nos levar até a sala do escritório dele.
-Então eu vou ter que abrir só quatro portais?
-Entendi... é um bom plano! -disse Tula impressionada.
-Foi o Trevor que me ajudou. Aquele moleque sabe das coisas. Estão prontos?

Eles acenam com a cabeça, um pouco nervosos.
-Certo... então vamos lá!

Mike dá um passo à frente, e respira fundo, ativando seu Yggdrasil. A aura dele era meio agitada e um pouco fria, o que condizia um pouco com a personalidade dele, mas diferente de antes, Mike notou algo estranho.
-O que foi Capitão? -perguntou Ian vendo ele olhando para as mãos.
-Minha aura tá... diferente... eu acho...
-Deve ser por que você não usa ela desde que a gente lutou contra aquele robô na floresta negra- disse Tula.
-Talvez -disse ele meio bobo.

Nesse momento, uma imagem de uma pessoa, loira e de boina azul com um violão vem a mente dele, mas desaparece logo em seguida.
(Mike) -...mas que estranho...

Ele começa a expandir sua aura. Como é um jogador com aura de nível 6, ela podia cobrir um espaço muito grande, então ele podia abrir um portal em qualquer dentro desse espaço.
(Mike) -Certo... hora do show!

 

(Alguns Minutos depois, Dentro da N.E.A.R.)

Enquanto eles invadiam o lugar como ninjas, Smith, um dos comandantes da sede em Alleys, discutia com os comandantes e com o presidente da empresa. Cada um deles estava em um canto do mundo, então a conversa era via telões, que ficavam nas posições onde cada um deles normalmente ficariam ao redor da mesa.
-A Red Hare recebeu todos os documentos sobre a construção e utilização da Dark Riot. As peças Hydrium também foram entregues hoje às 4:25 da madrugada no horário de Alleys em Hong Kong.
-Ótimo. A negociação será feita no dia 15 -disse o presidente.
-Porquê tanta demora?
-Provavelmente assuntos internos da Red Hare. Parece que estão atrás de outras armas também. Algumas investigações mostraram que ela está negociando com a máfia irlandesa e com a sul coreana em busca de peças de supercomputadores. Parece que querem montar uma
super-interface.
-Estão querendo poder. Devemos interferir sr. presidente? Com o tempo eles podem se tornar um potencial inimigo -perguntou Smith.
-É, podem sim. Mas vamos continuar com as negociações...
-Desculpe a interrupção sr. Presidente -disse a comandante da N.E.A.R. no Japão, Hajime Asakusa- ...mas isso seria "dar um revólver ao bandido". Existe a chance da Red Hare se virar contra nós no futuro. Você mesmo sabe que eles são especialistas em fazer inimigos.
-Não há necessidade de se preocupar tão cedo senhorita Hajime. Mesmo com um aumento na influência e poder deles, sempre estaremos no topo. Também não teremos perda de influência no oriente como Japão e Coréia do Sul. Temos bons compradores lá.
-Entendido -disse ela.
-Além disso, temos as pesquisas sobre o "ponto X" em que o senhor Smith está trabalhando.
-Ah sim. As pesquisas estão indo bem. Ontém mesmo enviamos o vírus Dark Mater para o lugar numa tentativa de entender melhor como funciona aquele computador, mas não tivemos resposta.
-Um supercomputador a mais de 2km de profundidade! Ainda não creio -disse o comandante na Europa.
-Estamos desenvolvendo um vírus ainda mais potente para usar na próxima semana dia 16. Acredite, não é só um computador, é uma rede de sistemas inteira no subterrâneo do centro de Alleys.
-Certo -resmungou ele cético- Quero os relatórios na próxima.
-Muito bem, reunião encerrada.

Os painéis se desligam, e Smith se levanta da sua cadeira calmamente.

Era um sujeito meio mau humorado e calmo, sempre com um rosto cansado. Usava um terno com
uma gravata azul e óculos de armação fina, cabelo liso curto e na mão, sempre um tablet, onde usava no trabalho.

Ele sai da sala das reuniões e é recebido por dois guardas, vestidos com a farda da empresa.
-Bom dia senhor.
-Bom dia. Vou para o escritório, não preciso de guarda costas.
(Guarda) -Até que enfim. Ficar um dia na cola desse cara é um saco!

Ele segue o corredor e chega em um elevador. Enquanto esperava, deu bom dia para quem passava ali perto e checou no tablet os emails que tinha que enviar, e quando o elevador chegou, entrou tranquilamente.

Trabalhava lá a quase oito anos, todos os dias (até no domingo). Enviar emails, ir as reuniões,
entregar projetos, enviar emails, ir às reuniões, entregar projetos, enviar emails, ir às reuniões...
(Smith) -Talvez precise de férias...

O elevador chega ao andar onde ficava o escritório. O oitavo andar era exclusivo dele, se quisesse, podia morar lá. Cozinha enorme, sala de jantar, sala com TV full HD, quarto, sauna...

Mas preferia morar em sua mansão no Sul, afastado do caos da cidade grande. Ficou de frente para a porta terminando de responder o email, e quando terminou, pôs o polegar sobre a maçaneta, confirmando para a segurança de que quem estava ali era o próprio dono.
-Uurg...

Entrou tirando o terno o jogando no sofá na sala, e entrou no escritório. Era quase do mesmo tamanho que a sala, com uma estante cheia de livros e uma janela de fundo com a vista do lago central, que ficava no meio da cidade.

Fez um gesto com a mão, e então, o vidro da janela fica um pouco mais fosco, e uma mulher surge nele.
-Bom dia senhor Smith.
-Bom dia Mio -disse ele se sentando na poltrona- Por favor abra o bloco de mensagens e direcione ao Hebert da Mercury Industries.

Mio era um sistema de computador, que funcionava exclusivamente para ajudá-lo no trabalho. Foi construída pela equipe de desenvolvimento da N.E.A.R. e dada de presente de amigo secreto para ele. Uma mulher com aparência de 20 ou 25 anos. Cabelo loiro comprido, com olhos cor de rosa. Usava uma roupa idêntica a farda feminina da empresa, porém toda branca. Aparecia na janela dele, que
também funcionava como uma tela gigante.

Ele se vira para ela olhando para trás, e antes que disesse um "a"...
-Olá, meu nome é Tula, e você vai morrer.
.
.
.
.
.
-QUEEEEEEEEEE!!!!???

 


(Ali perto, dentro de uma zona neutra)

O plano de Serena já começava a entrar em ação, e entrar no escritório de Smith sem ser notado foi mais rápido e fácil do que eles pensavam. Agora, o que realmente seria complicado, seria enfrentar o jogador n° 001, Ballbreaker.

Caroline e Mike conseguiram capturar Alan e levá-lo para a zona neutra, mas, será que iriam conseguir convencer ele a ajudá-los?
-Número 003 e 009 huh... -resmungo ele enquanto Caroline e Martin seguravam ele pelo ombro, Martin na sua frente e Carol atrás.
-Prazer -disse Martin com um sorriso gentil.

Ballbreaker dá um giro balançando o braço, numa tentativa de acertá-los, mas os dois saltam para trás, ficando a poucos metros dele.
-Alan Cobain. Ex-membro do Zodíaco e atualmente, jogador número 001, Ballbreaker! -disse Caroline para ele.
-Então sabe meu nome é!? Como sabe que era um membro do zodíaco?
-Nós temos bons informantes -disse Martin- O seu amigo, Konrad, deu uma ajudinha para a gente.

Alan, após ouvir esse nome, aperta as mãos com força, segurando um pouco sua fúria.
-Conhecendo ele, ele disse tudo o que sabe sobre mim né?
-Sim. Sabemos sobre sua história.

No dia em que Caroline foi até o esconderijo dos Chamas Vermelhas, ela perguntou sobre o Ballbreaker, e ele contou sobre o que sabia dele.

(Anteontem)
-Alan Cobain!
-Alan Cobain?

Konrad caminhou e se sentou sobre a caixa onde sempre ficava. Os outros membros fizeram um círculo grande ao redor de Caroline, que estava no centro do galpão, cercando ela.
-Desde que os casos em que alguns dos meus homens foram agredidos nas ruas por uma pessoa de cabelo espetado volumoso e cachecol vermelho, soube que era ele.
-Cachecol vermelho e cabelo espetado. Essa é a descrição dele... (`ー´)
-Mas como você conheceu ele? -perguntou Caroline limpando a calça; havia caído sobre uma caixa de sacos de serragem.
Konrad, após ouvir a pergunta, começa a contar uma velha história.
-Você já ouviu falar do Zodíaco?
-Não é aquela gangue que causou prejuízos por causa de um membro que usava placas de trânsito como arma?
-Essa mesma!
(...)

Ele se ajeita melhor sentado, cruzando as pernas.
-No retrasado, uma gangue chamada Agulhas Negras tocou o terror no Norte de Alleys. Eles queriam o controle daquela região, e para isso teriam que expulsar os membros do Zodíaco. Mesmo o Zodíaco sendo a gangue mais forte da época, eles não conseguiam lidar com o número de membros do Agulhas Negras, que na época batia mais de 100. Então, um amigo meu chamado Hargreaves pediu a nossa ajuda.
-Então vocês se uniram.
-Sim. Na época nos chamaram de combo "Chama Celeste", e assim nós expulsamos os Agulhas Negras de lá. Mas...

Ele força um pouco o olhar, prestes a entrar na parte séria da história.
-...o ex-líder dos Chamas Vermelhas, exigiu que um preço fosse pago pelo Zodíaco, por conta de terem ajudado na expulsão dos Agulhas Negras. 2000 reais, foi o preço do nosso serviço.
-DOIS MIL PILA!!!??
-O líder do Zodíaco, Tyler, disse que não teria como pagar essa dívida, então, uma nova guerra começou. Zodíaco vs Chamas Vermelhas!
-Ok mas... e o Alan?
-O Alan, se não me engano, era o signo de Leão, e na época ele namorava com uma moça do signo de Touro. Com a nossa batalha no meio da "guerra" eu acabei queimando parte do braço dela.
-O como você pôde!? -gritou Caroline encarando ele.
-Estava apenas seguindo ordens. É claro que isso não remove minha culpa, é apenas uma justificativa. Eu não teria coragem de repetir isso, pode se dizer que... é, aprendi minha lição...
(...)
-O Alan na época, que já era um sujeito meio esquentadinho ficou realmente puto. Ele jurou vingança e disse que faria pior comigo na próxima.
A "guerra" acabou com nenhum dos lados vitoriosos. O Zodíaco era realmente poderoso. Como eles se separaram no começo desse ano, quase ninguém sabe onde está o líder. Mesmo a maioria dos membros dos Chamas Vermelhas tendo feito às pazes com os membros do Zodíaco, o fato de que o líder deles nos deve uma puta grana é fato!
(...)
-Agora que ele é um jogador, está mais confiante do que nunca de que pode se vingar de mim!

 


-Essa é a sua história né? -perguntou ela se virando para Alan.

Ela não pôde ver, mas ele estava furioso. Seu rosto escureceu e seus olhos brilhavam por causa da sua aura que parecia que iria explodí-lo de dentro para fora. Estava queimando por dentro.

Queimando vivo.
-Ei ei... Carol... parece que ele tá bem bravo -alertou Martin com medo do rosto que ele estava
fazendo.

Ela pareceu ter ignorado o aviso, e caminhou na direção dele.
-Vingança nunca é o caminho certo. No fim, você só acaba provando que é aquilo que pensou nunca ser. Vai acabar se tornando um monstro. Eu sei que o que o Konrad fez é quase imperdoável mas quero que entenda que seguir atrás dele é o errado.
(...)
-Se também puder, quero que venha conosco. Eu não vou deixar você matar nenhum jogador. Eu acredito que tenha um grande desejo mas quero que não coloque a necessidade de realizar ele acima da vida de pessoas inocentes!

Ele dá um olhar meio mau humorado para ela, mas mesmo assim, Carol continua com seu senso de justiça ativado, sem se intimidar muito.
-Você entendeu? Ballbreaker.

Ele demorou um pouco para responder. Caroline sentiu um orgulho gigantesco de si mesma depois de ter dito aquilo para Alan. Embora tenha ensaiado mentalmente umas oito vezes, conseguiu dizer exatamente o que queria falar quando encontrasse um jogador. Mas...
-Goooooooaaaaaaaaaaaahhh...!!

Foi muito rápido. Nem ela teve muito tempo para reagir. Alan deu um soco no chão com sua habilidade, tão forte que abriu um buraco na calçada e fez um prédio ao lado desabar. Martin e Caroline foram empurrados para trás.
-Uooah!

Após sentir a rajada de vento diminuir, ela vê o prédio desabando ao lado deles. Alan deu um salto e saiu de perto, e Caroline ativou sua habilidade e correu na direção do namorado, o puxando para fora dali.
-Eu jurei que jamais perdoaria aquele maluco, e quer quer que esteja junto com ele!!

A nuvem de poeira do desabamento tomou toda aquela rua como uma onda, manchando as vitrines. Caroline e Martin se afastaram bastante de Alan, e depois de respirarem, esperando o susto passar, são engolidos pela nuvem de poeira.
-*cof rof... espera...

Martin ergue as mãos para cima e faz uma explosão de ar, que empurrou a poeira ao redor deles.
-Eu não consegui convencer ele -disse ela chateada- Pensei que fosse funcionar!
-Pelo jeito ele é bem cabeça dura. Caroline, esse cara não é como os outros. Ele realmente pode matar a gente!

Ela gelou um pouco, apertando os punhos.
-Qual a sua decisão? -perguntou Martin olhando firme para ela.

Caroline não gosta de violência. Nunca gostou. Seus pais, através de uma dura educação desde que ela nasceu, a mostraram que o mundo que ela vivia não era bem um lugar bonito, então, o melhor era agir como uma garota educada e bondosa, mas...
-Martin. Vamos lutar!
-Tem certeza?
-Sim. Nós precisamos apenas mostrar que somos fortes o suficiente para subjulgar ele!
(...)
-Tudo bem. Eu queria que fosse tudo resolvido como eu esperava que fosse, mas eu tenho que encarar que nem todo jogador é como eu! Vamos lutar!
-Vamos lutar... vamos lutar!! Tehe!!

Martin, ansiosíssimo, colocou um sorriso no rosto de orelha a orelha. Foi tão forte que pareceu ter doído, e junto da namorada, tira a arma que Nigel construiu para ele da mochila e começa a armá-la em seu braço.

A nuvem de poeira começa a ficar mais fina, e eles vêem Alan vindo em sua direção lentamente. Ao notar os dois, para a pouco mais de 15 metros deles, e após a poeira baixar um pouco mais, ele vê os dois olhando para ele, fazendo poses intimidadoras.
-Mestra!! Minha Mestra!! Godspeed!! -gritou Martin- Ordens por favor!!!

Caroline retoma sua pose normal, estende o braço e responde:
-Meu servo, Jogador Molecular Man! Eu lhe ordeno... manche com sua aura branca o cachecol vermelho do inimigo, e pinte de branco a alma impura dele com sua arma de prata!! Manche de branco aqueles que não prezam pela vida, e matam outros para realizarem desejos egoístas!!
Destrua-os e purifique-os!! Destrua-os e purifique-os, Molecular Man!! Não deixe ninguém mostrar nossa fraqueza! Destrua-os!!!
(...)

Os olhos de Martin brilhavam, ele estava para dar o seu melhor ali.
-Entendido. Como desejar minha Mestra.
(Nota do autor: Referência escrachadaça a Hellsing Ultimate. As quebras da 4a parede começaram a passar dos limites!)

Alan não entendeu nada.
(Alan) -Quem diabos são esses dois!?

A ferramenta que Nigel construiu para Martin, era parecida com uma bazooka, só que com um cano mais fino e comprido. Alan se espantou um pouco com ela. Tinha uma pintura vermelha escarlate, canos para onde o calor do disparo podia sair, e uma mira eletrônica.
-Eu lhe apresento, senhor Ballbreaker, minha arma! Overheat!!!
(Alan) -Overheat...?

Ele tira uma barra de ferro da mochila, circular e de 30 cm. A encaixou dentro da overheat e mirou em Alan, com o olho direito arregalados, mirado diretamente nele.
(Alan) -Merda! Essa arma parece ser bem forte. Eu sei que meu escudo de aura aguenta o tiro de uma pistola mas... esse cara...

Marin ativou seu atômic rush, e sua aura acumulou quase que completamente dentro da arma, que começou a brilhar por dentro. Caroline sentiu o chão tremer perto dele, e se afastou um pouco.
-Ei! Ballbreaker!! Dizem que seu escudo é impenetrável né!!? Tá a fim de testar ele!!?

Alan engoliu forte, ficou com um pouco de medo daquilo, mas antes que fizesse algo...
-Atomic rush forms...!

Ele puxa o gatilho, e em uma explosão poderosíssima, ele dispara aquela barra de ferro na velocidade do som.
-Uooooooo...!!!

O tiro foi tão potente que quase empurrou Caroline para trás, e Alan, viu aquela Barra de ferro vir na direção dele junto de uma tsunami de calor. Era um brilho arco íris, aquele era...
-RAINBOW!


 


-Prontinho! -disse Ibara após ligar todos os fios.
(Subterrâneo do Centro, exatamente embaixo de onde Martin e Alan estavam)
-Todos prontos? -perguntou Simon.

Todos os revolucionários estavam lá na sala do torneio, menos May, que estavam almoçando. Iriam re-ligar o computador depois do ataque a vírus.
-Se pegar fogo já tô com o extintor -disse Kim com seu skate em uma mão e com o extintor na outra.
-Não vai pegar fogo -disse Hegel- Né Niel?
-É claro que não! -disse ele surgindo pela escotilha, onde estava fazendo melhorias no computador- Jamais subestime a capacidade criativa do mestre Simon! -exclamou com um sorriso orgulhoso.

Niel era careca. Tão careca que quase refletia a luz das lâmpadas (que estavam acesas por causa das baterias de lítio) que parecia uma bola de bilhar. Ele era o tipo fisiculturista do grupo, e amava exibir seus músculos, tendo muito orgulho deles.
-Onde está o antivírus? -perguntou Nagato.
-Está comigo -disse Alpha- Charlotte e eu o terminamos.
-Alpha!

Todos, ao notarem a presença dele, o cumprimentam, fazendo o sinal da mão fechada e outra aberta para ele.
-Conseguimos programar.exatamente como pediu Simon. Está pronto -disse ele mostrando um pen drive para ele.
-Agradeço imensamente Alpha, Charlotte- agradeceu Simon.
-Utilizando o The Wizard do Charlotte e minha habilidade, nós fizemos um circuito de aura digital extremamente poderoso, para neutralizar o vírus completamente.
-Desculpe o atraso, Alpha -disse Evans entrando na sala, saudando o líder- Acabei me perdendo no centro.
-Não se preocupe. Chegou bem a tempo professor.
-Então, e agora? -perguntou Harry- Não aguento mais ficar sem Wifi, anda logo.
-Está tudo pronto, mas, só falta uma pessoa aqui conosco.
-----
-Ei. Senhorita May, não leia enquanto almoça! -disse Margaret, a empregada que cuidava dela. Ela se aproxima da mesa onde May comia e tira o livro da mão dela.
-E-ei! Tia Margaret!
-Ler enquanto come faz mal senhorita. Você está proibida.
-Aah, poxa -resmungou dando uma garfada no bife cortado.

Enquanto colocava a carne na boca, Margaret deu uma olhada no que ela estava lendo, e se surpreende com o tema.
-São Tomás de Aquino. Que história é essa?
-Não é história, é filosofia -disse ela mastigando- O tio Evans e a tia Kim estão estudando comigo. Eu não entendi direito mas esse filósofo, ele... meio que acreditava em deus...
-Um filósofo católico? E isso existe?
-Sim, isso mesmo! Ele dizia que existia um mundo onde tudo era perfeito e que era lá que deus habitava, e que esse mundo já foi estudado por vários outros filósofos. Chamam ele de "mundo intangível" ou "mundo intocável"... até agora não entendi o porquê de falarem tanto dele aqui nesse livro. Eu procurei sobre ele aqui e até perguntei para o tio Simon, mas não achei nada.
(May) -O quê é esse mundo intangível?

Eis então que Nagato entra naquela sala, imponentemente, vestindo seu haori preto e vermelho.
-Senhor Nagato! -exclamou Margaret saudando ele.
-Bom dia Margaret, posso falar com a May rapidinho?
-Hm? Comigo?
-Sim! O Alpha precisa da sua ajuda.
-Eh!?

Ele a teletransporta para o subterrâneo, sem nem mesmo deixar ela terminar de comer. Chegando lá, ela encontra todos os membros, que olharam para ela com um sorriso.
-O que foi gente? -perguntou ela andando até seu pai, que estava num canto.
-Senhorita May Forster -chamou Alpha com sua voz grave, fazendo ela tremer.
-A-alpha!

Ela o saúda, fazendo o sinal de respeito para ele.
-Eu ouvi dizer que você salvou todos nós ontem quando a base foi invadida por um vírus.
-Sim, eu desliguei a energia pra ele não hackear tudo.
-Eu sei. Por ter salvado a todos e as pesquisas minhas e do Simon, eu queria te dar a honra de usar isso.

Alpha se agacha se aproximando dela e oferece um pen drive.
-Dentro desse pen drive, está o antivirus que eu e seu pai desenvolvemos.

Ele levanta o braço e aponta para um plugue na parede, perto do telão.
-...gostaria de colocar ele?

Nesse momento, os olhos dela começam a brilhar, e ela, meio espantada, pega o pen drive da mão dele.
-Senhor Alpha eu... muito obrigada! -gritou ela se curvando.

Ela caminha até lá lentamente, vendo todos olharem para ela. Ficou feliz de estar recebendo uma honra desse tamanho do próprio líder dos revolucionários. Seu orgulho disparou. "Simon, Ibara, Niel, Harry, Kim, Nagato, Hegel, Alpha, Papai... Mamãe...", aquela era sua família, e
ela queria que ela continuasse unida daquele jeito, forte como um batalhão. Amava estar perto deles e se preciso, faria de tudo para ajudá-los. Mesmo não sendo parte da equipe, oficialmente, se sentia como a irmãzinha de todos.

Ela se aproxima e encaixa o pen drive na parede, e então, Simon, orgulhoso, acena com a cabeça.
-Ok. Vou ligar...

Kim ajeitou o extintor em suas mãos, pronto/a para reagir caso tudo explodisse. Niel e Harry colocaram óculos escuros prontos para o show de luzes. Alpha se aproximou da tela, ansioso para ver se seu super-antivirus funcionaria, e Simon, suando frio, apertou aquele botão, ligando o aparelho, e então...

 

(Fim do capítulo 29)


Notas Finais


Continua em: Hard as a Rock!


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