Sophie POV
Passei minha manhã de sábado com Stiles, depois de termos ajudado Erica voltamos para minha casa, com Jackson a solta Stiles resolveu que iria dormir no meu sofá. Assim que acordei ouvi alguns resmungos vindo da cozinha.
-Você não tem cereal aqui?
-Eu não como cereal Stiles.
-Você é estranha.
-Me deixa.
Abri a geladeira e peguei uma maçã.
-Já é quase hora do almoço, o que vamos comer?
-Bem, eu preciso levar o almoço pro meu pai na delegacia, se quiser podemos comer lá com ele.
-Por mim tudo bem –eu sorri.
Fui me trocar e depois fomos comprar nosso almoço. Assim que chegamos na delegacia o Sr. Stilinski nos abriu um sorriso e encarou os sacos na mão de Stiles.
-Finalmente! –ele abriu o saco e pegou a caixa do lanche –Olá Sophie, como vai?
-Bem Xerife –eu sorri e me sentei ao lado de Stiles abrindo minha sacola.
-Mas que droga é essa?! –disse o Xerife após morder seu lanche.
-Hambúrguer vegetariano –respondeu Stiles.
-Stiles, eu pedi um Hambúrguer.
-Mas este é um hambúrguer, só que mais saudável, estamos sendo saudáveis –ele levantou seu pote de saladas e eu levantei o meu, sorrindo.
O Xerife balançou a cabeça e abriu suas batatinhas, que tinham sido substituídas por cenouras e aipos.
-Por que quer arruinar minha vida?
-Estou prolongando sua vida –disse Stiles devorando uma cenoura –Pode só comer por favor? E nos conte o que descobriu.
-Eu não vou contar coisas sobre um caso oficial para dois adolescentes, sem ofensas Sophie.
-Não estou ofendida.
-Mas eu estou –Stiles olhou para o painel de seu pai –é aquilo ali atrás de você?
Olhei o quadro e nele continuam várias anotações.
-Não olhem –ele entrou em nossa frente, nos fazendo ir para o outro lado –eu disse para não olharem. Ei!
-Estou vendo fotos e setas –comentei.
-Eu também, e nomes.
-Ah, tudo bem –o Xerife suspirou –Descobri algo. O casal assassinado e o mecânico tinham uma coisa em comum.
-O quê? –me aproximei na cadeira, deixando minha salada em cima da mesa.
-Todos tinham a mesma idade. 24 anos. Sabe o que eu sempre digo, um é incidente, dois é coincidência.
-Três é um padrão –comentou Stiles.
-Mas e o Sr. Lahey? Ele passou longe dos 24 –comentei.
-Por isso achei que talvez o assassinato dele fosse coincidência, até achar uma outra opção.
Ele nos estendeu uma pasta e Stiles a abriu.
-Isaac tinha um irmão mais velho chamado Cameron.
-“Morto em combate.” –comentei.
-Mas se estivesse vivo, adivinhe quantos anos ele teria?
-24 –comentou Stiles, me olhando preocupado.
Eu me levantei e encarei o painel.
-E se a mesma idade significar a mesma classe, já pensou nisso? –me virei para o Xerife e Stiles.
-Sim –ele nos olhou –quer dizer, eu teria pensado, eu peguei o arquivo do Lahey há duas horas.
-Duas horas? Pai, pode ter gente morrendo –comentou Stiles parando ao meu lado.
-Eu sei, eu sei –ele suspirou.
-Mesma classe... –comentou Stiles.
Eu o encarei, assim como o Xerife, ele saiu da sala e voltou com uma caixa de arquivos, tirando livros de turma da escola de Beacon Hills. Começamos a vasculhar os arquivos.
-É esta –ergui o arquivo – Classe de 2006.
-Ok, mas dois deles eram casados, e se eles só se conhecessem.
-Talvez tivessem aulas juntos –comentou o Xerife –Eles poderiam...
Ele parou e apontou o papel.
-Mesmo professor –disse Stiles.
Encarei o arquivo e vi uma foto do Sr. Harris
-Eu não sei onde o Sr. Lahey se encaixa, mas isso definitivamente é um padrão –comentei.
-Precisamos de rostos para estes nomes –disse o Xerife agarrando o telefone –um deles pode ser o próximo.
Já era de noite quando Scott disse que precisava de mim, fui para a clínica veterinária, Isaac e Derek iriam vir também, Scott abriu a porta e eu coloquei minha bolsa em uma das cadeiras. A porta logo se abriu novamente os dois entraram.
-O que Isaac está fazendo aqui? –comentou Scott, bravo.
-Eu preciso dele –disse Derek
-Eu não confio nele –disse Scott.
-Ele também não confia em você –disse Isaac.
-E Sophie realmente não liga –me levantei –vocês me estressam.
Eles me olharam e Derek sorriu de lado.
-E o veterinário? Ele vai nos ajudar ou não? –perguntou Derek.
-Isso depende –disse Deaton, que saiu de sua sala –Seu amigo Jackson, vocês pretendem matá-lo ou salvá-lo?
-Matá-lo –disse Derek.
-Salvá-lo –eu disse olhando brava para Derek. –Salvá-lo, Deaton.
-Ótimo, então me acompanhem.
Fomos até os fundos da clínica, onde Deaton cuidava dos animais, ele tirou uma caixa e retirou de lá um frasco.
-Então, qual é a sua? É um tipo de bruxo? –comentou Isaac
-Não, esse é o meu papel –sorri para o loiro e bati em sua mão que tentava pegar um dos frascos –Não mexe nisso.
-Na verdade sou um veterinário –ele olhou para a caixa e suspirou –Infelizmente não vejo nada aqui que seja eficaz contra toxinas paralisantes.
-Aceitamos sugestões –disse Derek.
-Que tal um ataque eficaz?–disse Isaac.
-Já tentamos –disse Derek –quase tirei a cabeça dele fora. E o Argent descarregou uma pistola nele, nada adiantou.
-Se isso não deu certo, eu realmente não tenho outras ideias. -comentei
-Ele tem alguma fraqueza? -disse Deaton
-Sim, uma. Ele não sabe nadar. -comentou Derek.
-Isso se aplica ao Jackson também?
-Definitivamente não, ele é capitão do time de Natação. -suspirei
-Basicamente vocês estão tentando capturar duas pessoas –Deaton pegou um tipo de moeda vazada em uma gaveta –Um fantoche, e seu mestre. Um matou o marido, mas o outro teve que voltar para cuidar da esposa. Sabemos o motivo?
-Não sei se Jackson faria isso –comentou Scott –a mãe dele morreu grávida também, talvez tenha até sido assassinada, não acho que ele faria isso com alguém.
-Como sabe que não faz parte das regras? –comentou Isaac –o Kanima mata assassinos, se ele mata a mãe, o bebê morre também.
-Isso significa que seu pai era um assassino? –perguntou Scott.
-Não me surpreenderia –suspirou Isaac.
-Espera -todos me olharam – O livro disse que eles estão ligados certo? E se o medo de água não vem do Jackson e sim da pessoa que o controla? Tudo faz sentido agora.
-Tudo o quê? –disse Derek
-Há alguns dias tive uma visão, não achei que era algo importante, mas era de um menino se afogando. Talvez tenha alguma ligação com o mestre do Kanima
-Tem razão –disse Deaton –provavelmente sua visão foi afetada pela situação.
-Sim –comentei.
-E se algo que afeta o Kanima –disse Deaton –Também afetar seu mestre?
-O que isso quer dizer? –comentou Isaac.
-Quer dizer que podemos pegá-los –comentei.
-Os dois –disse Scott.
Fui a aula no dia seguinte e assim que estacionei vi Scott e Stiles descendo do jipe, fui até eles sorrindo.
-Bom dia meninos!
-Bom dia Soph –Stiles deu um beijo na minha bochecha.
Ei vocês –olhei para trás e Matt correu até nós- sabem porque ninguém foi suspenso aquele dia na biblioteca?
-Esqueça isso, ninguém se machucou –comentou Stiles.
-Eu tive um a concussão –disse Matt.
-Ninguém se machucou gravemente –corrigiu Stiles.
-Eu fiquei seis horas na emergência.
Stiles bufou.
-Sabe Matt sus problemas estão aqui -ele ergueu a mão alguns centímetros acima do chão -comparados aos nossos problemas, que estão aqui. -ele ergueu a mão até a altura de sua cabeça.
Eu olhei Stiles e suspirei, me virando para Matt.
-Matt –eu o olhei –você está bem?
Ele sorriu e assentiu.
-Agora, estou. Também não conseguiu os ingressos ontem? –ele perguntou a Scott.
-Não, e você?
-Consegui dois online, mas acho que não estão mais vendendo. Tente, todos vão estar lá.
Ele sorriu e se afastou.
-Tem certeza disso? –comentou Stiles.
-Tenho –disse Scott –Dá última vez Jackson não finalizou o trabalho e seu mestre foi pessoalmente fazer isso, o que acha que ele vai fazer dessa vez?
-Tudo bem entendi –disse Stiles.
Entramos na escola e Isaac veio até nós.
-Já conseguiram os ingressos?
-Não –comentou Scott.
Olhei em volta e vi dois garotos trocando ingressos, sorri e dei meus cadernos para Isaac.
-Eu resolvo isso.
Fui até ele e sorri, comecei a puxar papo até chegar ao assunto da festa.
-Você vai? –perguntou o menino sorrindo.
-Gostaria, mais não consegui ingressos, eu e minha amiga queríamos nos divertir.
Ele olhou em volta e tirou dois ingressos dos bolsos.
-Por conta da casa –ele segurou minha mão e colocou os papéis nela –me procure, tenho certeza que vamos nos divertir.
-Claro –eu sorri e voltei a andar na direção dos meninos, estendi os ingressos para Scott e Stiles.
-Como conseguiu? –perguntou Isaac.
-Nunca subestime o poder feminino –pisquei para ele –Vamos, vocês tem treino, e eu aula de biologia.
Voltamos para a clínica depois das aulas, eu, Stiles e Scott fomos pegar o que precisávamos para por nosso plano em prática.
-Cetamina? –olhei confusa para o potinho à minha frente.
-É o mesmo que usamos em cães, mas em dose maior –disse Deaton. –se conseguir se aproximar de Jackson deve retardá-lo tempo suficiente. Isso –ele nos mostrou um frasco –é o que vão usar para criar a barreira. Isso é a parte de vocês dois –disse ele apontando para mim e Stiles.
-Me parece uma pressão e tanto –disse Stiles analisando o conteúdo, que era parecido com areia.
-É da tramazeira. Muitas lendas dizem que protege contra o sobrenatural, era usado por bruxas, por isso você irá ajudar Stiles, Sophie.
-Tudo bem –eu suspirei –mas como funciona? Fazemos a barreira e Jackson ou quem está o controlando não irão conseguir sair?
-Sim, ficarão encurralados.
-Ótimo, então vamos.
Voltei para casa e me troquei, Stiles veio me buscar horas depois, eu entrei no carro e suspirei, ele parecia abalado.
-O que foi? Vai dar tudo certo.
-Eu espero que sim –ele suspirou –mas eu estou preocupado com outra coisa.
-O que seria? –me virei para ele confusa.
-Meu pai, afastaram ele, disseram que não seria bom o filho do Xerife ter um mandato e roubar patrimônios oficiais.
Eu o olhei e abaixei a cabeça.
-Stiles, seu pai é um ótimo homem, tenho certeza que vai recuperar aquela estrela.
Ele assentiu e ligou o jipe, indo para a festa. Assim que chegamos Scott nos esperava.
-Pegaram as bolsas? –nós assentimos –ótimo, eu vou...
Ele parou de falar e começou a correr para dentro da festa, olhei Stiles confusa e dei de ombros.
-Vamos, temos muito trabalho pra fazer.
Ele assentiu e pegou uma das bolsas enquanto eu pegava a outra. Isaac e Erica estavam lá dentro com Scott. Peguei minha bolsa com certa dificuldade e a coloquei ao lado do carro, vi alguém caminhar até nós e sorri de canto.
-Está atrasado –comentei.
Derek olhou em volta.
-Ainda acho errado você ter vindo conosco.
Eu me virei para ele.
-Olha, eu sei me cuidar. E eu nem vou fazer a parte difícil, confia em mim ok?
Ele suspirou e assentiu.
-Qualquer coisa, é só me chamar.
-Eu sei –eu sorri e peguei a bolsa –Agora vai, preciso fazer minhas coisas mágicas.
Ele sorriu e voltou para onde teria que ficar com Boyd, segurei o saco de tramazeira e comecei a espalhar a areia em volta do local, sentia a cada passo o saco se esvaziar mais e mais, depois de muito andar, a areia acabou, esperei Stiles chegar até mim, mas não aconteceu. Caminhei uns 15 metros e vi ele parado.
-Ei, o que tá fazendo? –olhei para ele.
-Como assim? Esperando você com o resto da tramazeira.
Eu o olhei assustada e ergui o saco vazio.
-Você tá brincando –ele olhou em volta –o que vamos fazer agora?
-Eu não sei –olhei para ele e bufei –que saco, eu sabia que não ia dar certo.
Começamos a ouvir tiros e rugidos não muito longe de nós.
-Derek encontrou companhia –eu suspirei, nervosa.
-Calma, eu vou ligar pro Scott ok?
Ele pegou o celular do bolso e discou o número rapidamente.
-Scott, Atenda, vamos atenda. Faltam 15 metros de areia mágica aqui e nós não temos mais ok? Estou aqui sem saber o que fazer, ouvindo rugidos de lobisomens enraivecidos e tiros, então mexa seu traseiro de lobo pra cá agora!
Ele desligou e eu encarei a linha, olhei ela várias vezes até me lembrar que minha avó colocava isso em sua casa, dentro de potes, no jardim. Eu olhei a linha de novo e sorri.
-STILES!
-O quê?
-Acho que eu consigo terminar.
-Terminar a linha? –eu assenti –Como?
-Deaton disse que as bruxas usavam isso, minha avó também usava, ela pegava um punhado e quando eu via todo o jardim estava com isso.
-Acha que tem a ver com seus poderes?
-Sim, não custa tentar.
Ele assentiu e olhou para mim sorrindo, eu fechei os olhos e me concentrei, mirando a linha com as mãos, suspirei e fiquei ali, mas nada aconteceu.
-Ótimo –bufei –Esqueci que sou uma bruxa com defeito.
-Ei –disse Stiles segurando minhas mãos –você consegue ok? Você é a garota mais Bad Ass que eu conheço, você consegue manipular um pó de fada qualquer.
Eu sorri e me virei novamente, ergui as mãos e fechei os olhos. Um vento fez meus cabelos bagunçarem, senti aquele formigamento nos braços e quando abri os olhos de novo a linha estava completa.
-ISSO! –gritou Stiles e me pegou pela cintura me girando –Nós somos fodas, bate aqui!
Ele estendeu sua mão e eu bati nela, rindo. Era bom saber que meus poderes nos ajudariam de agora em diante. Peguei as bolsas e joguei no jipe, a essa hora Jackson devia estar em um contêiner que nós tínhamos arranjado, abri a porta e Isaac veio para cima de mim.
-Ei garotão, calma, sou só eu.
Ele abaixou a cabeça e sorriu.
-Você me assustou.
Erica se virou para Jackson que estava preso em uma cadeira, aparentemente desacordado.
-Ele está consciente? –ela perguntou.
-Vamos descobrir. –Disse Isaac.
Ele foi até Jackson e segurou seu braço, mas antes de relar nele por completo, ele foi impedido. Jackson segurou seu braço e o torceu, fazendo Isaac gritar, ele finalmente se soltou e veio até nós segurando o pulso.
-Certo, ninguém rela nele de novo ok? –disse Stiles.
-Achei que a Cetamina ia apagá-lo. –disse Isaac, ainda com dor.
-Pelo jeito isso é o máximo que vamos conseguir. –suspirei –só temos que esperar que quem esteja controlando ele apareça hoje.
-Eu estou aqui.
Todos olhamos para Jackson assustados, ele nos olhava mortalmente.
-Eu estou aqui com vocês.
A voz dele estava mudada, era horrorosa e dava calafrios, fui até ele devagar.
-Ei Sophie volta. –cochichou Erica.
Levantei minha mão sinalizando para que esperassem e me agachei na frente dele.
-Jackson, é você?
-Nós –ele respondeu –Estamos todos aqui.
Olhei Stiles e os outros e suspirei me virando para Jackson novamente.
-é você que está matando pessoas? –perguntei.
-Estamos matando assassinos –ele olhou nos meus olhos e eu engoli em seco, ele me assustava.
-Então, se todos são assassinos, quem eles mataram?
-Eu.
Eu franzi a testa.
-O quê? Como assim?
-Eles me mataram.
Seus olhos começaram a se transformar e Isaac me puxou para longe, me virei para Stiles.
-Precisamos de mais Cefalina.
-Não temos mais –comentou Isaac e eu fechei os olhos.
-Vocês usaram tudo? –eu peguei o frasco, Erica me cutucou e eu me virei, Jackson havia se soltado e estava de pé na nossa frente, seu rosto estava com escamas e seus olhos brilhavam em laranja, ele rugiu e eu puxei Isaac e Stiles.
-Todo mundo pra fora, agora, vamos!
Saímos e seguramos a porta.
-Não tem nada para segurar isso? Não vamos conseguir sozinhos –disse Stiles.
Um barulho foi ouvido e o Kanima arrebentou a parede do contêiner, eu suspirei e abaixei a cabeça.
-Aparentemente criaturas sobrenaturais tem sérios problemas com portas. Precisamos ir lá pra dentro.
Nos separamos e entramos na festa, todos corriam e eu fui atrás de Jackson, Stiles foi para fora, mas não vimos nada. Eu continuei lá dentro, havia sangue, pessoas gritando, correndo, o desespero me alertou, certamente ele já tinha fugido há tempos. Foi quando ouvi alguém me chamando do lado de fora, Stiles, Derek, Isaac e Erica estavam encarando a linha de tramazeira no chão.
-precisamos desfazê-la –disse Derek –Scott está em perigo.
-Não sei como se desfaz isso –comentou Stiles –não aprendi essa parte.
Eu olhei em volta, Scott poderia estar morrendo. Eu me agachei e encarei a linha e levantei minha mão direita, eu não sabia como quebrar a barreira, não fazia a mínima ideia, mas eu precisava salvar Scott.
O famoso formigamento veio até a ponta de meus dedos, a areia começou a queimar e em segundos a barreira não existia mais, todos me olhavam boquiabertos.
-Derek, vai!
Ele assentiu e saiu correndo, Eu e os outros resolvemos esperar, não tínhamos como ir embora sem saber se Scott estava bem. Minutos depois Derek saiu com Scott nos braços ele largou o Beta no banco do jipe, desacordado, e se jogou no chão. Eu fui até ele, suas costas sangravam e ele arfava.
-O que aconteceu?
-Eu to bem, temos que ajudar Scott.
-Nós vamos ajudar os dois –eu me levantei e puxei Derek colocando seu braço sobre meus ombros.
Levamos ambos para Deaton, ele colocou Scott em sua mesa e foi cuidar do mesmo, ele me deu um chá de ervas queimadas para Derek. Eu fui até ele com a xícara, ele fechava os olhos involuntariamente, eu sentei ao seu lado e suspirei.
-Aqui, vai te ajudar.
-Obrigado Soph –ele tomou o chá e me devolveu a xícara –devia ir para casa.
-Não, eu vou ficar com Scott –olhei o mesmo que ainda estava desacordado na mesa –Stiles não pode ficar e eu não quero deixá-lo sozinho.
Derek se virou para mim e sorriu.
-Você é uma boa amiga, eles tem sorte de ter você.
Eu sorri e ele olhou Scott.
-Também vou ficar.
Eu assenti e ficamos em silêncio, só observando Scott, eu estava exausta então fui me encostando na parede, Derek se aproximou mais de mim e eu deitei em seu ombro, acabei adormecendo alguns minutos depois.
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