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História The Sound Of Silence (Inacabada) - The Vision


Escrita por: haleswifexj

Notas do Autor


Oi gente!
Esse capítulo não ficou muuuito grande porque o de amanhã deu CINCO MIL FUCKING PALAVRAS! Não sei se lembram, mas já estamos naquela parte que o Derek "morre" assim como Ennis (um dos Alphas) então o capítulo de amanhã ficou gigante!
Espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 21 - The Vision


Sophie POV
Voltamos da escola totalmente cansados, não havia nenhum sinal do Sr. Harris. Antes de voltar para casa decidi passar no loft de Derek, eu não o vi o resto do dia, subi as escadas até o loft, e no meio do caminho encontrei Isaac, ele ia na mesma direção.
-Ei Soph, veio ver Derek?
-Sim, será que ele está?
-Provavelmente –ele sorriu e abriu o portão de ferro.
Derek estava observando a chuva pesada que caía pela janela, ele nos olhou cabisbaixo ao entrarmos.
-Derek? Tá tudo bem? -eu perguntei.
Ele me olhou e suspirou.
-Vocês precisam ir –ele comentou.
-O quê? –disse Isaac –mas eu...meio que moro aqui.
-Não mais –disse Derek –Com Cora não há mais espaço, precisa ir.
Isaac me olhou meio espantado.
-Eu fiz algo errado?
-Está fazendo não saindo daqui.
-Mas...
-Vá Isaac! –ele olhou o Beta com seus olhos vermelhos, Isaac se encolheu e foi até o andar de cima do loft pegar suas coisas, eu caminhei até Derek.
-O quê está fazendo? –ele me olhou –Mandar Isaac embora? 
-Eu estou o protegendo Soph –ele suspirou –Devia ir também.
Eu o olhei espantada, ele estava diferente, algo tinha acontecido.
-Eles vieram atrás de você, não vieram? Os Alphas.
Ele abaixou a cabeça e assentiu.
-Vieram, e disseram que vou ter que matar minha pack, ou eles mesmos farão isso. Não posso deixar vocês se machucarem por minha causa.
Eu bufei e fui até Derek passando minhas mãos em volta de seu pescoço e o olhando, seus olhos marejavam de leve.
-Olha, você não precisa fazer isso sozinho, eu não vou deixar –eu suspirei –Levo Isaac para minha casa, e não digo sobre os Alphas, prometo. Mas precisa se cuidar também.
-Eu vou, cuide dele pra mim.
Eu assenti e o beijei, ele passou seus braços pela minha cintura e as apertou de leve em um abraço, separamos nossos lábios ao ouvirmos alguém descer as escadas, Isaac olhou Derek com um misto de raiva e tristeza.
-Pode ficar na minha casa Isaac, se quiser.
-Obrigado Soph, eu aceito –ele olhou Derek uma última vez e saiu pelo portão, eu olhei Derek e suspirei, lhe dando outro selinho.
-Qualquer coisa, nem que seja mínima, me ligue –eu disse.
-Eu ligo, prometo.
Eu comecei a caminhar na direção do portão.
-Soph –eu olhei Derek que suspirou –Eu te amo, muito.
Eu sorri abertamente e segurei o portão.
-Eu também te amo, muito.
Puxei o portão o fechando e desci as escadas, Isaac me esperava na saída do prédio, eu coloquei minha mão em seu ombro.
-Não o culpe, confie em mim, ele acha que é o melhor pra você.
O loiro apenas assentiu, mas não disse nada, entramos em meu carro e fomos para casa. Abri o portão da garagem e depois que guardei o carro mostrei o quarto de hóspedes para Isaac, decidi que dormir seria a melhor coisa, dei boa noite para Isaac e subi, tirei minha roupa, coloquei um pijama e me deitei, suspirando. Dormi minutos depois.

Chovia fortemente lá fora, era um lugar aberto, com várias árvores e em uma delas estava amarrado um homem, caminhei devagar sobre a grama molhada e cheguei mais perto, era o Sr. Harris, ele gritava em desespero, pedindo por ajuda. Eu tentei alcançá-lo mas não saía do lugar. Algo envolveu sua garganta e eu arregalei os olhos, ele tentava se soltar mas não teve sucesso, finalmente ele parou de lutar e seu corpo tombou um pouco para frente, já sem vida.”

Acordei com algo molhando minhas roupas, olhei em volta e me assustei ao ver que não estava na minha casa, era um campo com várias árvores. A chuva estava me ensopando, como eu tinha ido parar lá? Comecei a andar, sentia algo poderoso no ar, como quando ficava perto de Derek, por ser um Alpha, olhava em volta curiosa até observar algo ao longe, comecei a andar mais rápido, e mais rápido, até começar a correr, quando cheguei a árvore tampei a boca e solucei, preso nela estava o Sr. Harris, assim como na minha visão, ou não era uma visão? Eu já não sabia de mais nada. Ouvi um barulho e revirei meus bolsos, minhas mãos tremiam com o frio, eu o atendi sem mesmo ver o número.
-A-alô?
-Sophie! –era Derek –Onde você tá? Isaac me ligou, ele disse que ouviu você sair a pé, mas quando foi tentar te parar você o prendeu na casa! O quê está pensando?! -o barulho da chuva e de carro ao fundo indicava que ele estava na estrada.
-Eu...eu... –eu olhava o corpo do professor –Eu não sei onde eu estou, eu não lembro de ter saído de casa, eu não lembro de nada!
-Ei, calma –ele suspirou –o quê aconteceu?
-O Sr. Harris –eu solucei novamente –Ele está...está morto.
-O quê? Eu estou indo aí, estou sentindo seu cheiro.
Ele desligou o celular e eu me sentei no chão encharcado, eu tremia involuntariamente e passava as mãos por meus braços, mas nada adiantava. Ouvi alguém correr na minha direção e com dificuldade enxerguei Derek no meio das árvores, ele se abaixou e me pegou no colo, eu o abracei tremendo e chorando.
-O quê tá acontecendo comigo? –eu o apertei ainda mais –Só quero que pare!
Ele me abraçou contra seu peito, seu calor começou a me aquecer.
-Precisamos sair daqui, sair da chuva. –ele começou a andar mas eu segurei seu braço.
-Não, temos que avisar o Xerife!
-Mas como? –ele me olhou –Não podemos explicar o quê houve. Eu o aviso pela manhã.
Eu assenti com relutância, deixá-lo ali era cruel. Derek me carregou até seu carro e me colocou no banco de trás, eu me deitei encolhida mas meu corpo molhado não ajudava com o frio. Ele acelerou o carro e foi rapidamente para minha casa, eu não conseguia me mexer, o frio fazia tudo doer. Ele me pegou no colo novamente e abriu a porta da casa, Isaac estava sentado no sofá e pulou a nos ver, preocupado.
-Como ela está? –ele me olhou, mas eu fechei os olhos, estava difícil mantê-los abertos.
-Precisa de um banho quente.
Ele subiu as escadas e me levou para o banheiro, ligou o chuveiro no quente e me colocou na banheira, assim que a água se chocou contra minha pele eu abri os olhos e olhei em volta, ele também estava molhado, ensopado na verdade, e me olhava assustado.
-Isso ajudou? –ele me olhou.
-Sim, bastante, obrigada.
Eu segurei sua mão e acariciei a mesma, não gostava de vê-lo daquele jeito, preocupado e assustado com coisas que nem eu mesma conseguia explicar. Ele se levantou e puxou a porta.
-Vou fazer um chocolate quente, se troque, as roupas molhadas não vão fazer bem.
Eu assenti e ele saiu, tirei minha roupa e peguei uma seca, me trocando e me sentando na cama. Eu sabia que tinha algo de diferente, a visão estava bem mais clara do que as outras, mas nunca imaginaria que eu realmente estivesse ali. A porta do quarto se abriu e Derek entrou com uma caneca em mãos, ele me entregou ela e se sentou ao meu lado, me abraçando.
-Não se lembra de nada?
-Não –eu o olhei e suspirei –Eu não sei porquê isso está acontecendo, eu tive controle de meus poderes por todo o verão, isso não faz sentido!
Ele apoiou seu queixo no meu ombro e beijou meu pescoço, fazendo eu me arrepiar.
-Soph, eu queria poder ajudar, e como eu queria. Mas eu não sei o que está acontecendo. Tudo o que eu posso prometer é que vou estar aqui com você.
-Vai? –eu o olhei, seus olhos estavam a centímetros dos meus.
-Vou, pra sempre. Porque eu te amo.
Eu sorri e dei um beijo em Derek, assim que nos separamos ele sorriu e me olhou.
-O quê foi? –eu sorri.
-Gosto de chocolate.
Eu ri e acabei de tomar o conteúdo da caneca, depois a coloquei em um canto e me deitei, me enfiando nos braços de Derek, ele os colocou em volta da minha cintura e ali ficamos, até eu pegar no sono.

Quando acordei no dia seguinte o espaço ao meu lado estava vazio, suspirei e fui me trocar. Desci as escadas e Isaac estava na cozinha, revirando meu armário.
-Você não tem cereal?
Eu sorri e me sentei no balcão.
-Por que todo mundo me pergunta isso?
Ele riu e pegou um suco, colocando o mesmo em um copo, eu suspirei e o olhei.
-Isaac, eu...me desculpe por ontem, eu não me lembro de ter feito aquilo com você.
Ele veio até mim e se sentou ao meu lado.
-Tá tudo bem, eu sei que não foi sua culpa.
Eu sorri de lado e encarei o relógio.
-Tenho horário livre na primeira aula, vou resolver uma coisa.
Ele revirou os olhos.
-Sabe, não precisa esfregar na minha cara que não tem que ir pra escola.
Eu ri e bati de leve em seu braço, remexi em uma das gavetas e tirei de lá uma chave.
-Aqui, não sei quanto tempo vai ficar, mas é bom ter uma dessas.
Ele olhou a chave sorrindo.
-Obrigado –ele olhou seu celular e suspirou –Tenho que ir, não quero chegar atrasado. Até mais tarde.
-Até.
O loiro saiu e eu peguei minhas chaves, precisava saber o quê estava acontecendo, e sabia exatamente quem procurar.
Estacionei meu carro e abri a porta de vidro, o sino no topo da porta fez seu habitual barulho e logo um homem saiu pela portinhola.
-Sophie, o quê faz aqui?
Eu olhei Deaton meio receosa.
-Eu preciso da sua ajuda.
Ele me olhou curioso e abriu a pequena porta para que eu passasse.
-Obrigada.
Fomos para os fundos e eu me sentei em uma cadeira, Deaton cruzou os braços e me observou.
-Eu queria saber...o quê sabe sobre a Fênix?
Ele pareceu surpreso.
-Ah, claro. Presumia que você era uma, Wanda comentou algo comigo.
-Minha avó? –ele assentiu –Você a conhecia?
-Sim, ela era uma grande amiga, e disse sobre você antes de falecer.
-Ela veio para cá antes de morrer, alguns meses antes na verdade. –eu comentei.
-Sim, e ela me contou tudo sobre você, seus poderes, como ajudá-la se fosse preciso, sobre Derek. O quê te preocupa Sophie?
-Meus poderes, eles...bem, parecem diferentes. Quando capturamos Boyd e Cora meu corpo queimava enquanto usava minha telesinésia, e ontem tive uma possível visão do professor Harris morto, e quando acordei estava no meio da floresta, bem onde o corpo dele estava.
-Entendo –Deaton caminhou na minha direção e segurou meu colar –Eu me lembro disso, sua avó usou com sua mãe quando ela ficou maior. E agora é seu –ele suspirou –Eu confesso que sei muito sobre as bruxas Sophie, mas sobre Fênix? Quase nada. Provavelmente tudo que sei, você também sabe.
Eu suspirei e abaixei a cabeça.
-Como posso controlar isso?  -eu perguntei.
-Com mais treino –ele sentou ao meu lado –Se treinar mais, vai conseguir conter essas visões, e tudo mais.
Eu suspirei e assenti, ele sorriu.
-Acho que sua aula começa logo, devia ir para a escola, e se precisar, eu estou aqui.
-Obrigada Deaton.
Eu saí da clínica e fui na direção da escola, no caminho passei por um pedaço da estrada e consegui ver ao longe algumas viaturas, meu estômago se embrulhou ao ver um corpo ser tirado da floresta, com certeza era o Sr. Harris. Segui para a escola, minha aula era de Biologia, Stiles, Isaac e Scott conversavam baixo quando me viram, todos se viraram com cara de preocupados.
-Onde estava? –perguntou Scott.
-Fui falar com Deaton.
-Isaac nos contou sobre ontem –disse Stiles –Era mesmo o Sr. Harris?
-Era –eu suspirei ao me lembrar do corpo ensanguentado preso à árvore.
-Sabe como chegou lá? –perguntou Scott, e eu neguei –Deaton sabe algo?
-Também não, parece que ninguém sabe sobre mim.
Eu suspirei aborrecida, os três se olhavam curiosos e apreensivos.
-Aconteceu mais alguma coisa? –eu perguntei e eles me olharam.
-Ahn, não –disse Isaac.
-Eu não preciso de uma audição de lobisomem para saber que estão mentindo, o que houve?
Scott suspirou e me olhou.
-Derek quer ir atrás dos Alphas. Há um prédio abandonado onde eles estão, vamos atacar hoje.
-Atacar? –eu os olhei –Mas, como? Vocês tem um plano por um acaso?
-Derek tem. –disse Isaac.
-Ótimo, porque eu quero estar neste plano, e nem adianta comentarem algo, eu vou de qualquer jeito.
Os três suspiraram.

Após as aulas fomos eu, Isaac e Scott para a casa de Derek, Boyd nos encontraria lá, assim que abri a porta Derek me olhou assustado e com raiva.
-O quê? –ele olhou os Betas, que deram de ombros.
-Ela não quis ficar, tentamos de tudo, mas ela usou telesinésia e roubou as chaves do carro. –comentou Scott.
-Sophie, você não vai. –disse Derek, sério.
-É claro que vou, e você não vai me impedir.
-Eu posso tentar –ele disse –É perigoso.
-Minha vida de uns tempos para cá sempre foi perigosa Derek, e sempre vai ser de agora em diante. Eu vou.
Ele bufou e bateu os punhos na mesa.
-O casal poderia se entender depois por favor? –comentou Cora –Derek, se ela quer ir, ótimo, ela é poderosa e é uma vantagem.
-Não, não é! –ele bufou.
-Sim, eu sou –olhei Cora e sorri como agradecimento –O que eu faço?
-Você fica –disse Derek.
-Você fica na retaguarda para se precisarmos de uma mãozinha. –disse Cora.
-Ótimo –eu assenti.
Derek levantou as mãos para o alto.
-Eu desisto, se quer ir, ótimo. Mas se algo acontecer com você eu...
Fui até ele e o beijei, fazendo com que se calasse, ele retribuiu o beijo e logo nos separamos.
-Você vai ficar bem porque nada vai acontecer comigo. Nada vai acontecer com nenhum de nós.
Todos nos olhavam e assentiam, Derek fez o mesmo.
-Tudo bem, vocês já sabem o que vamos fazer. Agora temos que ir.
-Ah espera, esqueci uma coisa –corri até minha bolsa e de lá tirei as facas que o Sr. Argent havia me dado.
-Uou, o quê é isso? –comentou Scott.
-Chris me deu, disse que é bom com luta corpo à corpo.
-Parece ser bom mesmo –comentou Boyd sorrindo –Minhas costas sentiram isso.
Eu sorri sem jeito para ele.
-Certo, então vamos. –disse Derek.
Saímos todos do loft e fomos em direção do prédio abandonado.


Eu olhava para baixo enquanto minhas lágrimas caíam, tentava enxergar algo, mas tudo era escuro, a única coisa visível era o corpo dele, caído imóvel no chão.
-SOPHIE, PRECISAMOS SAIR DAQUI!
Scott me puxava, mas eu não saía do lugar.
-NÃO, NÃO PODEMOS DEIXÁ-LO AQUI!
Ele me pegou pelos braços e saiu me arrastando até a saída do prédio, eu chorava e gritava desesperada.
-SCOTT, VOLTA, VOLTA AGORA! AGORA!
Ele me abraçou apertado e eu fechei meus olhos chorando mais ainda.
-Eu não posso, prometi para ele que ia te proteger. –ele comentou baixo.
-Mas eu não posso deixá-lo lá!
-Ele está morto Soph –ele suspirou e senti suas lágrimas também caindo e molhando meus cabelos –Derek está morto, e não podemos fazer nada agora.
Ouvia os outros correndo para fora, eles também choravam, mas baixo, diferente de mim, eu precisava tirar aquele peso, aquela dor. Então os meus gritos podiam ser ouvidos por toda a cidade.
Ele estava morto. e junto com ele, meu coração também havia morrido.


Notas Finais


GENTEN SE SEGUREEEM QUE O PRÓXIMO CAPÍTULO VAI SER SOFREDOR!
Enfim, espero que tenham gostado (mesmo que não tenha ficado muito grande)
Um bjjjj e até mais!


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