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História The sound of the heart - Is You


Escrita por: TiaClara

Notas do Autor


Cheguei, sei que estou super, hiper,mega, atrasada, com vocês, e espero que me perdoem por isso, porém isso não vai acontecer mais, conseguir finalmente colocar minha vida nos eixos, #aleluia
Capitulo sem banner, mas assim que for me entregue coloco aqui.
Tenha uma boa leitura e até breve

Capítulo 12 - Is You


Fanfic / Fanfiction The sound of the heart - Is You

Pov. Leah Clearwater

Levo uma colher recheada com comida a boca, meus pés estão sobre o sofá, mastigo lentamente o arroz e olho a televisão, vejo um clipe qualquer, não sei quem canta, não sei a letra, muito menos o canal que coloquei, foi algo automático, nem ao menos estava assistindo até aquele momento, olho no relógio e constato que tenho cerca de quarenta minutos antes de voltar para o meu trabalho, meu hábito geralmente é comer no serviço, no restaurante do hotel, mas hoje, algo em mim implorou que viesse até em casa, o silêncio é perturbador, coisa que nunca me incomodou hoje tira meu sossego, me deixando inquieta,  coloco o prato no chão mal tocado e deito, encosto minha cabeça no braço do sofá e fecho os olhos, tentando entender o porquê de minha inquietação,  sinto meu celular vibrar o pego e levo até minha orelha, não olho o visor para saber quem é, simplesmente levo o celular até meu ouvido  e escuto perfeitamente a voz de minha mãe.
-Que saudades minha filha, quase um mês na cidade, se falamos duas vezes foi muito- Suspiro, ela tem razão, eu sei, mas, nada de mas, nem eu mesma sei porque me distanciei, opto por mentir
-Mãe, desculpe, estou em uma correria sem fim, prometo ficar presente.
-Está feliz Leah?-Aquela pergunta me pegou em cheio, eu estou feliz? As vezes penso que sim, mas porque ainda sinto esse vazio enorme em meu peito?
-Estou me acostumando mamãe – Digo a verdade, escuto seu suspiro, ela não me recrimina.
- Quando quiser voltar para casa meu amor, saiba que estarei aqui para te apoiar e seu irmão também- ela faz uma pausa, espero alguns segundos, e sua voz se faz presente novamente-  Leah, é, bem, eu queria te contar algo -Ela se cala e suspira, quando faz isso é porque algo grande está por vir, nessa minha vida louca não duvido de mais nada- Isso não é algo que eu possa dizer por telefone, mas não sei quando irei lhe ver e não gosto esconder nada de você e do seu irmão.
-Mãe, não enrola, fala logo, para que tanta enrolação? -ela rir nervosa e acabo sorrindo, sinto tanta falta dela
-Filha sabe que seu pai faleceu há cerca de três anos, e Charlie e eu estamos conversando a um tempo, e nós dois resolvemos tentar -O sorriso em meu rosto aumenta, como nunca sorri antes, eu realmente fico feliz por ela.
- E o Seth como ele reagiu à notícia?-Pergunto preocupada, sei como Seth era agarrado ao nosso pai, ele não aceitaria outro assim com facilidade perto de nossa mãe, e ao escutar o suspiro de minha mãe, percebo que não estou errada.
-Seth não aceita, ele não quer mais conversar comigo, ameaçou sair de casa, eu o entendo filha, ele e Harry eram como unha e carne, não deve ser fácil ver outro homem comigo,  mas e você o que acha?
-Mamãe não precisa se preocupar, estou muito feliz e prometo te ajudar com o Seth, seja feliz- Falo com um sorriso no rosto e escuto algo como choro, converso mais um pouco com ela e logo desligo, não antes de prometer que logo iria até La Push lhe fazer uma visita, a porta  se abre e vejo Nolan passar por ela, quando ele me vê para e me encara, não sei se é coisa da minha cabeça mas ele vacila ao me encarar, tiro o sorriso do rosto, ele entra, me levanto, pegando o prato que se encontra no chão indo direto para cozinha, vejo que ele faz o mesmo trajeto que eu, coloco o prato dentro da pia, pelo canto do olho vejo ele abrir a geladeira e pegar uma garrafinha de cerveja, reviro meus olhos, ele ingere somente isso? Não sei como ainda não morreu, nesse último mês em sua casa percebi que ele só bebe, e de uns dias para cá piorou, vou até a sala, pegando meu tênis o calçando rapidamente, sorrio ao sentir meu cabelo bater contra meu rosto, ele cresceu o suficiente nesse último mês, está quase nos ombros, coloco uma mecha atrás de minha orelha, pego minha bolsa a firmando em meu ombro esquerdo, ponho a caminhar em direção a porta, porém sua voz impeça que termine meu trajeto.

-Leah- Viro rapidamente em direção a cozinha, ele está na porta me encarando, Nolan umedece os lábios, seus olhos verdes me prendem, desde o dia que ele tocou meu braço, notei que ele ficou mais distante, se é que é possível, e eu de certa forma passei o encarar mais, as vezes fico constrangida quando ele me flagra, mas é algo que eu não consigo evitar, no dia em questão do toque simples, onde o resto do controle que tinha esvaziou de mim com rapidez, nunca senti minha loba tão agitada como aquele dia ,o que me perturba e me faz perguntar infinitas vezes o que está acontecendo comigo, olho para ele, e ele ainda me olha, mas nada sai de sua boca, sei que estou atrasada para sair de casa, porém meus pés parecem que foram colados no chão.

- Nolan? -O chamo e ele parece despertar, um sorriso de canto brota em seus lábios, arregalo meus olhos por tal atitude vir dele, não consigo tirar meus olhos de seus lábios com uma curva e duas fileiras enormes de dentes a mostra, tão lindo, ele com certeza deveria sorrir mais vezes, suspiro, o que é isso?

- Desculpe, me distraí- ele rir um pouco e me surpreendo, era a primeira vez que a via sorrir daquela forma, ele sempre mantém aquela cara de bunda, talvez seja um termo vulgar a se usar, mas é exatamente a expressão que ele tem, o sujo falando do mal lavado, como se eu não fosse assim também- Eu tentei, juro que tentei, mas, eu não consigo mais, não posso mais.

Mal tenho tempo para entender o que ele quis dizer com aquela frase, em duas passadas ele se põe a minha frente e sua mão vai de encontro ao meu quadril, seus lábios esbarram nos meus, aquele esbarrar faz com que algo em mim se agite, em minha mente vejo seus olhos vermelhos,  uma mulher e uma rapaz sendo mortos, um menino chorando, o empurro, não percebo a força que uso, só percebo quando o vejo do outro lado da sala, caído, e seus olhos estão tão vermelhos como vi em minha visão, nunca tinha tido uma antes, ele despertou o poder que toda conselheira tem? o dom da visão? meu coração está acelerado, sinto minha mão tremer, uma força cresce dentro de mim e sinto se alastrando sobre meu corpo, aperto meus olhos o sentindo aquecer como nunca, a dor foi tão insuportável que os abro, o olho,  ele arregala seus olhos ainda mais ainda no chão, olho para o espelho que fica na parede da sala e vejo todo meu olho negro, tão escuros como uma noite chuvosa.

-É você- São as únicas palavras que sai de minha boca, ele é o alfa que reescreveu toda a história de um clã, inclusive a minha, sinto quando meus olhos voltam ao normal, o vejo se levantar, colocando a mão sobre as costas- Nunca mais toque em mim dessa forma, ou eu lhe quebro no meio, não tenho medo de você, não é porque é um alfa que vou me curvar a você, não sou de sua alcateia- Falo firme e ele não se abala por meu timbre autoritário

- Leah precisamos conversar- Me afasto quando ele se aproxima, estendendo minha mão, mostrando que cumpro minha promessa se ele tentar me tocar não hesitarei em o machucar.

- Não, nós três precisamos conversar- Olho para entrada da sala e lá está Safira, nos encarando com seriedade, e seus olhos tão azuis como em um dia quente de verão. 



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