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História The True Story Of Nat - A força de Nat.


Escrita por: flowerstarks

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 11 - A força de Nat.


O treino começara puxado na academia de Gael. O suor e o cansaço já pareciam me abater e era a melhor sensação do universo.

— Mestre? —perguntei a Gael. —Posso ir ao banheiro?

—Pode sim, Nat! —ele sempre evitava sempre me olhar nos olhos.

Mesmo após uma semana, todas as pessoas ali me olhavam como se eu fosse pular no pescoço do Duca a qualquer minuto ou como se eu estivesse em algum plano maligno bolado pelo Lobão para prejudicar alguém. Ódio era o que eu sentia.

Estava tão absorvida em meus pensamentos, que nem vi Duca saindo pela porta do banheiro, quando levamos um choque. Apesar do meu equilíbrio de lutadora, cai por cima dele batendo de cara no chão.

O estrondo chamou a atenção da academia inteira. Uma dor terrível no meu braço me deixou em pânico. Não podia ter nenhuma lesão.

—Nat, você está bem? — Duca tentara me levantar mas não conseguiu. também estava sentindo dor, só que na mão. — Consegue ficar em pé?

—O que é isso aqui, Duca? — Gael nos olhou como se estivéssemos nos pegando em plena academia.

—Eu não vi o Duca e acabei chocando com ele na porta do banheiro e sim eu consigo ficar em pé. Só o meu braço que está doendo muito.

— Eu devo ter caído em cima dele. Vou tentar te levantar...

— Você vai tentar pegar um gelo pra ela, isso sim! — Gael disse frio.

Duca saíra atrás de gelo, enquanto Gael me levantava com cuidado, para não me machucar ainda mais.

—Deixa eu ver. Talvez precise de um médico.

Médico! Ao ouvir aquela palavra meu coração se apertou. E se eu perdesse a vaga na liga de ouro por um esbarrão em Duca? Eu não iria me perdoar.

—O gelo, Mestre! — Duca ficou parado com uma cara de grande preocupação. — Nat, me desculpa? Eu abri a porta com tudo e nem olhei.

—Eu que esbarrei em você. E a sua mão? — eu podia ter prejudicado ele também.

— Está tudo bem. É só uma luxação. O seu braço é que está me preocupando, eu posso olhar?

— Claro! Assim que você me mostrar seu diploma de médico, Duca! — Gael o olhou zangado.

—Eu sou formado em educação fisica, Mestre. Eu vou saber se é uma luxação ou algo mais grave.

Mesmo a contra gosto, Gael cedeu.
Duca acariciou meu braço com cuidado e um leve arrepio subiu pelo meu corpo. O seu toque ainda mexia comigo.

—Respira aliviada, marrenta! Nem é uma luxação. É só dor muscular. Amanhã mesmo você já vai poder treinar.

—Jura?! Que alívio! Fiquei com medo de ter fraturado. Preciso muito desse campeonato.

—Todo mundo precisa! Inclusive o distraído aqui. Coloca gelo na sua mão e vai pra casa e você também Nat. Vai cuidar desse braço.

— Você quer que eu te leve, Nat? — Duca perguntou com uma cara que eu não soube identificar.

—Aonde você acha que vai levar essa garota?

Era Bianca! Ainda estava usando a roupa da Ribalta e não estava com a cara nada boa.

— Pra casa. A Nat machucou o braço, porque...

—Porque ela estava distraída, pensando em sabe Deus o que e você não tem nada haver com isso. — Bianca finjia ter calma.

— Se eu tivesse olhado para os lados  ela não teria caído e já te falaram o que aconteceu? —Duca perguntou zangado.

— É por isso que eu estou aqui. Porque me falaram que você se acidentou.

— Eu estou bem! A Nat que é está com problemas...

—Ela é o problema!

—Tá legal! Eu já estou com dor e sem saco pra assistir DR, então eu vou pra casa, sozinha!

Quando eu levantei, uma dor absurda tomou conta do meu braço e não contiver um gemido.

Duca correu para me ajudar e pude ver Bianca o beliscando.

—Você não está em condições de pilotar a moto, estão eu te levo. — Gael disse decidido. — E eu acho melhor a Bianca cuidar do Duca, antes que eu mesmo cuide.

Gael lançou a Duca um olhar perigoso, que com certeza ninguém iria questionar.

—Eu não posso deixar minha moto aqui. —disse tentando respirar por causa da dor.

— E quem disse que ela vai ficar? Você tem dois capacetes?

Eu, Duca e Bianca o olhamos incrédulos.

— O que foi? Vocês acham que eu nunca andei de moto? Pois eu piloto muito bem obrigado.

— Tenho sim, Mestre! Só vou pegar minhas coisas.

Vinte minutos depois, já estávamos no meu apartamento.

— Entra, Mestre! —disse o convidando. O senhor quer alguma coisa?

—Falar com você. — Gael disse seco.
Senti um frio na espinha.  Eu sabia que viria bronca.

— Pode falar, Gael! — minha marra já aflorara.

Ele se sentou no sofá mas antes vasculhou minha casa com os olhos, até ver a foto do Alan ao lado da minha cama.

— Só quero te fazer uma pergunta: O que é que você quer?

—Não entendi! — disse já com raiva.

—Entendeu, sim! O que você pretende com o Duca?

— Com o Duca eu não pretendo nada mas com você eu pretendo muitas coisas.

A cara de Gael foi a melhor.

—Agora eu que não entendi! — ele me olhou com medo e incredulidade.

—Ah, você entendeu sim! — disse me levantando e indo em sua direção com a cara mais sedutora possível.

Pânico!Percebi quando ele procurou a porta com os olhos, já pensando em como escaparia das minhas garras.

— Eu não sei o que você está pretendendo mas já chega!

Antes que ele saísse o segurei pelo braço o encarando.

— Está vendo como você me julga mal? Bastou eu soltar uma frase, fazer uma cara como se eu fosse transar com você e pronto. Já me acha uma piranha! Aliás sempre achou!

— Eu não te acho uma piranha! —Gael disse se soltando. — Só não quero você destruindo relacionamento da minha filha.

— Eu não vou destruir o relacionamento da vaca da sua filha! Até por que se eu quisesse fazer isso já tinha feito, Mestre! A Bianca destrói o namoro dela sozinha.

— Não xingue a minha filha! Que moral você acha que têm pra isso? —ele disse gritando.

— Em primeiro lugar fala baixo, que isso aqui é minha casa! Em segundo você acha que eu não tenho moral pra falar da santa Bianca por que eu já namorei o Lobão não, é?

— É! Uma garota que se mete com um bandido desses pode se esperar o quê?

Tive que me conter para não despejar toda a verdade do que me levou a namorar com Lobão.

— Você não sabe o que me fez namorar com ele, não sabe nada do meu passado. Eu posso ter errado muito nessa vida mas vadia eu não sou!

— Eu estou pouco me lixando para o seu passado! Eu quero saber do seu futuro, o que você quer com o Duca?

— Não te interessa! Isso diz respeito a mim e a ele e não a você!

— Diz respeito a mim, sim! Já que a minha filha está no meio.

— Você defende muito a filha errada, ao invés de dar apoio a que mais precisa. A Bianca é mimada, manipuladora e sem escrúpulos igualzinha a mãe!

—Lava a sua boca pra falar da Ana! — Gael berrava. — Você sim não vale o chão que pisa. Aparece do nada, destruindo tudo o que toca. Tudo que você passou na droga do seu passado foi pouco!

Sem pensar nas consequências, acertei um soco na cara de Gael, machucando ainda mais meu braço.

Não o derrubei, pois ele era muito forte mas o meu soco foi suficiente para desequilibrar e fazer a boca dele sangrar muito.

— Fora da minha casa! — não sabia se eu chorava pela dor no braço ou pela força das palavras dele. —  Se quiser me expulsar daquela merda de academia pode estar a vontade mas aqui você não ponhe mais os pés.

Gael segurava a boca enquanto o sangue jorrava com muita força. Com certeza ele perdera um dente.

—Eu não vou te expulsar da minha academia. —disse com dificuldade por causa do ferimento. — Mas eu vou ficar de olho. Prejudica minha filha que eu acabo com você!

— Eu não tinha medo do Lobão e não vai ser de um covarde, otário e babaca como você que eu vou ter! SAÍ!

Gael batera a porta em um baque surdo então me deixei vencer pelas lágrimas.

Aquilo era só o começo. Muitas lutas estavam por vir. E eu iria vencer cada uma delas! 


Notas Finais


A Nat só sofre, não é?


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