Yoongi
Dias depois, fui para a escola junto com (S/N). Inicialmente, eu havia parado de falar com a minha mãe, mas minha vó me convenceu de voltar a dialogar com ela.
Eu não queria.
Como minha mãe podia ser tão desprezível? Ela estava me decepcionando.
Eu não queria falar com ela.
Eu não queria, mas fazia sentido. Ignorar minha mãe só iria piorar as coisas.
Pedi desculpas para (S/N) por tê-la feito passar por aquelas coisas. Ela disse "tudo bem, vá a minha casa hoje à tarde", mas eu sabia que não estava tudo bem. Eu sabia que minha mãe havia magoado ela. Me sentia culpado, mas iria na casa dela.
Passei numa padaria e comprei um bolo de pote para lhe presentear. Eu sabia que ela amava.
— Olha o que eu trouxe pra você - sorri.
— Hmmm - ela sorriu. — Adoro bolo de pote! Ah, meu amor, que fofo. Você me conhece tão bem - ela beijou minha bochecha. — Vamos dividir no recreio.
— Ok então, princesa - beijei a testa dela.
— Ei, alunos! Hoje teremos uma palestra especial - a professora avisou, nos interrompendo.
— Sobre o quê, professora?
Ela ligou o computador. Ela passaria slides.
— Sexo - ela respondeu.
Todos começaram a rir. Sinceramente, me interessei quando ela falou o tema. Obviamente, não ri como eles. Eu sabia que aquela aula seria importante.
— Ah, vocês já estão grandinhos e é por isso que precisam saber sobre isso, sei que muitos de vocês já devem fazer esse tipo de coisa mas nem sabem direito sobre o assunto, então eu vou passar isso justamente com o intuito de ajudar vocês.
Ela pegou uma caixinha e abriu. Começou a andar pela sala distribuindo os itens que estavam dentro da caixinha. Ela começou uma distribuição de camisinhas pela sala.
Olhei para (S/N) quando ela lhe deu. Ela corou e abaixou a cabeça.
Quando ela me deu, eu só pensei "carai, será que vai dar no meu?"
A professora mandou olharmos para frente. Ela passou um slide ensinando como colocar uma camisinha em um pênis.
Depois, passou outro slide ensinando a colocar uma camisinha feminina.
Passou outra imagem, ensinando como deve-se amenizar a dor na primeira relação sexual.
E outra, mostrando posições mais confortáveis e/ou excitantes na hora do sexo.
Disse também que a masturbação era saudável. Ela trouxe uma vagina de brinquedo para ensinar as meninas a se masturbarem e conhecerem seu próprio corpo.
Logo em seguida, alertou que principalmente os adolescentes precisavam usar proteção quando fizessem sexo e ensinou algumas formas de prevenção da gravidez.
Meus hormônios à flor da pele faziam meu membro ficar completamente duro. Cenas sujas invadiam minha mente. Comecei a pensar no dia em que eu e (S/N) quase fizemos sexo. Ah, como eu desejava tocá-la.
Lembrei-me do dia de seu aniversário, quando a mesma estava de biquíni. Seu corpo era magnífico e eu não o tirava da minha mente. Eu desejava aquele corpo. Eu desejava tê-la mais do que nunca.
Eu suava, perdido nos pensamentos mais impuros imagináveis.
Eu fechava os olhos e me imaginava por cima dela, imagina como seria o som dos seus gemidos, imaginava nossos corpos se chocando num ritmo incrivelmente excitante. Mas eu sabia que não poderia pedir sexo à ela. Eu sabia que talvez fôssemos novos demais para transar como adultos.
— Você está bem, amor? - ela me perguntou, quando fomos liberados mais cedo da aula.
Eu ainda imaginava-a nua sobre mim. Eu ainda estava perdido nesse transe, até que ela chamou minha atenção.
— O que disse? Eu não ouvi.
— No que está pensando? Você nem me responde mais! - reclamou ela.
— Desculpe, amor, mas eu preciso ir para casa agora. Relaxa. Tá tudo bem, não é nada com você. Só estou com um pouco de dor de cabeça hoje. Ligo para você mais tarde, ok?
Me apressei e fui rapidamente para minha casa, aproveitando que naquele momento não havia ninguém lá.
Tranquei meu quarto.
Aumentei o som da TV.
Fui para o banheiro.
Abaixei minha calça jeans. Fiz carinho em meu membro, ainda coberto pela cueca. Sedento, a abaixei.
E então comecei. Ali. Perdido em minha imaginação carregada de luxúria.
Eu puxava meu pênis para cima e para baixo enquanto deixava gemidos altos escaparem. Eu pensava nela enquanto estimulava meu pênis descontroladamente, pois não conseguia parar de reviver a lembrança excitante do outro dia. A sensação era deliciosa. Era vívida. Eu não sabia o quanto era gostoso me imaginar transando com a minha namorada até aquele momento. No geral, eu não costumava pensar muito em sexo, era a primeira vez que eu estava me masturbando, pois nunca havia tido uma necessidade real até aquele momento. É óbvio que eu sempre tive curiosidade de descobrir mais o meu próprio corpo, mas não era urgente. Até ali. Não sei por quanto tempo fiquei me masturbando, mas eu fechava os olhos e jogava a cabeça para trás toda vez que sentia uma onda de excitação. Fiz movimentos rápidos e precisos, sabendo que meus gemidos de prazer estavam ecoando por todo o banheiro. Continuei até atingir meu ponto máximo de prazer, enquanto eu gemia alto e sentia minha mão se sujar toda com o meu esperma. Respirei fundo e suspirei, com o coração ainda acelerado. Certamente, eu estava muito mais aliviado com o meu corpo e meus pensamentos.
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