"Lembro-me do passado, não com melancolia ou saudade, mas com a sabedoria da maturidade que me faz projetar no presente aquilo que, sendo belo, não se perdeu."
Lya Luft
*Dois anos depois*
Aos 17 anos, eu não tinha muitos sonhos. Tudo o que eu queria ainda era cursar Direito. Portanto, o fiz. Eu entrei, contente, para a faculdade de Direito. Estava feliz com o que estava fazendo. Digamos que esta fora a mudança mais drástica da minha vida na Coréia do Sul.
Eu e Min Yoongi estávamos completando dois anos e oito meses de namoro. Eu era muito grata por namorar alguém como ele. Sorri ao me dar conta de que estávamos crescendo juntos e aprendendo um com o outro.
Meu irmão ainda fumava maconha, mas havia parado de ser tão ingênuo. Isso me deixou um pouco calma, porque Jackson sempre acreditara em pessoas erradas. Voltamos a ser próximos e isso me fora muito satisfatório. Eu amava os conselhos de Jackson, não sei porquê ele mesmo não seguia. Ele havia começado a trabalhar e arranjou uma namorada. Eles estavam juntos há quatro meses.
Meu grupo de amigos era o mesmo, e todos ainda estavam compromissados. Hoseok havia começado um relacionamento com Moon, que esqueceu Jaehyun assim que o Esperança entrou na sua vida.
Minha sogra? Ainda possuía um ódio descomunal em relação a mim. Mas, durante esses dois anos, uma coisa que eu aprendi foi a lidar com o preconceito das pessoas. Os olhares pesados na rua nunca pararam e eu tive que me acostumar a ser o centro das atenções por ser fisicamente diferente, o que me fazia ficar confusa, já que eu sou apenas um ser humano como todos eles.
Com melancolia, dei-me conta de que as pessoas podiam ser realmente malvadas.
A compaixão estava escassa no coração dos homens, principalmente no coração da senhora Min, que nunca apoiou meu namoro com o filho dela apenas pelo fato de eu ter uma pele com mais intensidade de melanina. E posso dizer que aprendi a lidar com ela. Entrei no seu joguinho. Não parei de frequentar sua casa. Uma vez que a avó de Yoongi me assegurou de que eu era bem vinda — inclusive, sempre me oferecia bolo e chá e eu adorava —, eu não parei mais de ir à casa da família Min.
Meu namorado gostava de provocar a mãe tanto quanto eu. Adorávamos ver o ódio borbulhar no coração de sua mãe quando estávamos juntos, portanto nunca hesitamos de nos beijar em sua frente. Ela odiava, tentava disfarçar a cara de nojo, mas conseguíamos ver o quanto ela queria que déssemos um fim. Então sempre continuávamos. Para deixá-la ainda mais raivosa, Yoongi passava a mão pela minha coxa durante o beijo, pouco se importando com a opinião da mãe. O que me deixava um pouco nervosa, já que nós nunca havíamos ultrapassado os beijos quentes.
Depois de passar o dia inteiro na praça com meu namorado, fomos para minha casa. Jackson estava sentado no sofá com sua namorada, Kim Thalia. Os dois estavam rindo juntos. Achei muito fofo.
— Opa, olha quem chegou! - Jackson exclamou rindo quando nos viu chegar. — Ah, mana. Nossos pais estão na Flórida.
— Como assim estão na Flórida?! - perguntei, incrédula.
— Quer dizer, nossos pais estão indo para a Flórida. Eles viajaram. Disseram coisas como "ah, também precisamos nos divertir bla bla adolescentes são chatos", algo do tipo. Liga para a mãe e pergunta. E eu vou com a Thalia para Busan visitar os pais dela, ou seja, você não vai me ver durante três dias.
Os dois se levantaram.
— Por que eu só estou sabendo dessas coisas agora? - eu estava confusa. — Vocês vão mesmo me deixar sozinha aqui?
— É claro que não, sua idiota. Só estou te contando agora porque a gente sabia que você ia chegar com o Yoongi, então... - ele andou até o Yoongi. — Cara, não deixe ela sozinha.
— Não vou. Eu posso dormir aqui com você, amor. Não tem problema - Yoon falou, me abraçando e deixando um selar na minha bochecha.
— Mas... E a sua mãe? Sua avó? - o olhei.
— Não ligo para o que minha mãe pensa, então ta de boa. Só vou passar lá para pegar algumas roupas, vem comigo?
— Claro - concordei.
— Quando voltarem, já teremos saído. A chave.
- ele me entregou. — Não perca a merda da chave, ok?
— Tá, Jackson. Você sabe que eu sou responsável!
— Aham, sei bem - debochou.
Chegamos na casa de Yoongi. Eu estava no quarto dele, o ajudando a pegar suas roupas. Abri seu guarda roupa e me surpreendi com a quantidade de roupas pretas.
— Você podia levar a sua cueca do Bob Esponja - peguei.
— Como você sabia sobre essa cueca? - ele tomou da minha mão. Ficava tão fofo com vergonha.
— Sua avó me mostrou - ri.
— Saco! - ele reclamou.
Colocamos em sua mochila as coisas que ele iria precisar para passar alguns dias na minha casa.
Quando estávamos passando pela sala para sair, a mãe dele nos parou.
— Aonde pensa que vai? - perguntou, com os braços cruzados.
— Vou passar alguns dias na casa da minha namorada. Algum problema?!
— Claro! Eu não permiti isso.
— Problema é seu. Eu vou. Tenho 18 anos e sou maior de idade. Volto em três dias - respondeu simplista e pegou na minha mão.
Eu estava quieta.
— Você está vendo o estrago que causou na minha família?! - ela gritou. — Meu filho não me respeita mais! A culpa é toda sua, vadia mirim! - ela partiu para cima de mim e começou a me estapear e puxar meu cabelo.
— Aaah! Para! M-me solta, sua louca! - eu gritava.
— MÃE! PARA - Yoongi a tirou de cima de mim. — Você ficou doida, caralho? Qual é o seu problema?
A familia de Yoongi estava toda na cozinha. Quando ouviram os gritos, logo vieram para a sala. Sua vó estava com a mão na cabeça.
— Já chega, Min Gayoon! Você quer me matar do coração? Quer que eu infarte logo de uma vez e morra? Eu só moro nessa casa para não deixar meu neto com uma mãe desmiolada como você! Meu filho morreu, mas você sempre será minha nora e eu sempre vou trocar tratar como filha. Então, pare com essa vergonha! Você está desonrando a família Min com suas atitudes.
— Se você encostar mais um dedo na minha namorada, eu juro que denuncio você.
Yoongi pegou minha mão e finalmente saímos de lá. Eu tentava disfarçar que queria chorar, mas ele sabia.
— Seus olhinhos não me enganam, (S/N). Eu sei que você quer chorar. E peço, não chore. Não vale a pena derramar lágrimas por pessoas imbecis como a minha mãe - ele me abraçou. — Peço desculpas pelo comportamento dela.
— Tá tudo bem, Yoongi. Eu causei uma briga na sua família. Me desculpe - eu continuava a abraçá-lo, me sentindo triste pelo que havia acontecido.
— Você não causou nada. Quem causou a briga foi minha mãe. Não se culpe, amor. Por favor. Vamos para sua casa.
Fomos andando até lá. Adentramos. Trancamos a casa.
Depois de termos encomendado uma pizza e a devorado por completo, estávamos vendo um filme pelo celular de Yoongi. Minha cabeça se apoiava em seu ombro e seu braço rodeava minha cintura. Comecei a encará-lo. Seus detalhes eram lindos. Seus olhinhos se fechando quando seu sorriso se abria eram a coisa mais fofa do mundo.
De repente, eu comecei a sentir seu cheiro. Min Yoongi era muito cheiroso.
— Você não está prestando atenção no filme. Por que? - pausou o filme.
— Ah, nada demais. — me sentei no colo dele — Apenas estou ocupada demais prestando atenção na beleza do meu namorado. É proibido?
Ele começou a rir.
— Não, não é proibido, não.
— Que alívio - ri e dei um selinho nele.
Ele abraçou minha cintura e afundou sua cabeça nos meus peitos, deixando um selinho no local.
— Posso te perguntar uma coisa?
— Pergunte - respondi.
— Você é virgem? - me olhou nos olhos.
Senti minhas bochechas queimarem, mas retribuí o olhar.
— Sim, eu sou. E você?
— Eu também.
— Por que está me perguntando isso, amor?
— Porque eu estou morrendo de vontade de transar com você. Há muito tempo - confessou. — Nunca te contei isso, mas você é o motivo de todas as minhas punhetas.
Eu não sabia o que dizer. Estava muito feliz, ao mesmo tempo envergonhada.
Apenas tirei minha blusa e fiquei de sutiã. O deitei no sofá e o beijei.
Ele desceu as mãos para minha bunda e apertou com força, depois tirou sua camisa.
Yoongi se levantou comigo em seu colo, me levando até o quarto dos meus pais e me deitando na cama. Ele começou a beijar meu pescoço, deixando mordiscadas e chupões. Tirei meu sutiã e meu namorado apalpou um de meus seios.
Puxei seu rosto com as mãos e o beijei necessitada enquanto o sentia tirar meu short jeans com rapidez. Uma vez que eu me encontrei apenas de calcinha, ele passou os dedos sobre minha intimidade, me deixando ainda mais molhada.
Yoongi tirou a minha calcinha e me penetrou com dois dedos, arrancando-me gemidos baixos. Ele me estocava com os dedos, depois passou a usar sua língua até que eu chegasse ao meu ápice.
Tirei sua calça e o deixei só de cueca. Me pondo por cima dele, apertei seu membro e comecei a rebolar sobre ele.
Invertendo as posições, Yoongi ficou por cima e tirou sua cueca, jogando-a em qualquer canto do quarto.
— Droga! Esqueci as camisinhas na carteira - notou, e então parou.
— E onde está sua carteira? - indaguei.
— Esqueci em casa. Tem camisinha aqui?
— Eu acho que sim, pera - me levantei e abri a gaveta dos meus pais. Peguei uma camisinha. — Aqui.
O entreguei. Ele abriu e eu o ajudei a colocar. Voltando à nossa posição inicial, posicionado entre minhas pernas, Yoongi me penetrou devagar e eu gemi de dor enquanto apertava os lençóis da cama.
— Dói? - ele parou.
— Um pouco...
— Vai passar - ele beijou minha testa e entrelaçou nossas mãos, voltando a me penetrar.
Yoongi foi cuidadoso e gradativamente a dor fora substituída pelo prazer. Ele foi mais fundo e logo acelerou o ritmo das estocadas.
— O-oh, Yoongi! - eu gemia seu nome e arranhava suas costas.
Ele beijava meu pescoço enquanto ía cada vez mais rápido.
De repente, ele puxou minha cintura para o seu colo e eu comecei a quicar sobre ele até atingirmos, juntos, o orgasmo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.