[...]
Enquanto saía do orfanato sozinha, começou a chover. Ótimo, pensei.
Disquei o número do Yoongi e o telefonei. Caixa postal. Liguei novamente para ele e ele não me atendeu.
Liguei para o meu pai e para o Jackson. Ambos não me atenderam e a essa altura eu já estava completamente ensopada e furiosa. A cada piso que eu dava, ficava mais furiosa com tudo e todos. Para o meu fim de dia ficar ainda melhor, um carro passou em cima de uma poça d'água que eu andava perto e me molhou ainda mais, só que dessa vez com água suja.
— Caralho! Nada pode piorar! - gritei, enfurecida.
Eu pisava no chão com tanta raiva que meu salto alto quebrou. Eu não consegui acreditar e surtei.
— Aaaah, inferno! - tirei o outro salto e comecei a andar com os pés descalços.
Trinta minutos depois, com o pé e a consciência machucados, entrei em casa e bati a porta com minha força máxima.
Ao entrar, me deparei com todos me esperando na sala. Inclusive, Yoongi.
— Amor, por que está tão molhada? - ele perguntou.
— Ah, talvez porque eu tenha pegado chuva - respondi, revirando os olhos.
— Garota! Por que não pediu para alguém te buscar?! Você vai pegar uma gripe! - exclamou minha mãe.
— Eu liguei para todos vocês e ninguém me atendeu. Vocês não se importaram nenhum pouco se eu estava pegando chuva, então dane-se se eu pegar uma gripe. Sei me cuidar sozinha.
Ignorando tudo e todos a minha volta, entrei no quarto puta da vida e o tranquei.
Yoongi
Era a terceira vez que eu estava batendo na porta e berrando seu nome. Nada. Bati novamente. Nada.
— Você não pode ficar tão brava, amor. Meu celular estava no silencioso e só fui ver agora que você tinha me ligado - disse, afim dela abrir a porta.
Eu realmente não tinha escutado o celular tocar —até porque, quando está no silencioso ele simplesmente se silencia — e, de certa forma, eu me sentia culpado.
Não nos víamos fazia dois dias e eu estava louco de vontade para vê-la, então esperei-a em sua casa, já que a mesma havia saído.
— Não enche, Yoongi! Eu quero ficar sozinha! - gritou do seu quarto.
— (S/N), não considere apenas o seu lado da história! Eu sei que está chateada, mas não é culpa minha que você pegou chuva e não é culpa minha que seu salto quebrou - respondi, já estressado.
Ela não respondeu.
— Se quer ficar sozinha, caramba, pode ficar sozinha! Eu estou indo embora - virei as costas e caminhei para longe dali.
Ouvi a porta ser destrancada e logo senti braços me envolvendo por trás.
— Yoongi, desculpa - pediu, aos prantos.
Me virei para ela.
— Por que está chorando?
— Eu não sei - respondeu e chorou mais. — Achei que você fosse terminar comigo.
A olhei espantado.
— Terminar com você? Como assim, (S/N)? - a examinei. — Você só pode estar bêbada.
— Minha menstruação desceu hoje. Eu acho que estou de TPM.
Ah, em um segundo tudo foi explicado.
— Vem, vamos pegar chocolate para você - falei e peguei sua mão, conduzindo-a até a cozinha e vendo um sorriso se abrir no seu rosto.
• • •
(S/N)
Deitada no colo de Min Yoongi, enquanto seus dedos passeavam gradativamente sobre meus cachos. Quase dominada pelo sono, senti ele descer a mão pelo meu corpo e dar um tapa forte na minha bunda.
— Menina malcriada, não dorme agora! - disse ele, sem tirar a mão da minha bunda.
— Amor, eu vou dormir se você continuar fazendo cafuné em mim - falei.
— Então vou parar - ele me colocou montada sobre seu colo. — Tenho uma forma de manter você acordada - falou e começou a beijar meu pescoço.
— Não podemos transar... Meus pais estão em casa! - respondi, fazendo ele parar. — Acredite, meu pai não ficaria feliz em escutar a gente transando.
— É só não fazer barulho, amor - ele voltou a beijar meu pescoço.
— Ai, ai! O que eu não faço por você - ri e entrei no joguinho dele, tirando sua camisa.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.