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História The Truth Untold (imagine Yoongi - BTS) - 70 - Terceira fase; the sun of our lifes


Escrita por: chofaninha

Notas do Autor


(Imaginem que o homem da foto é o Yoongi)

ATENÇÃO! ⚠
• primeiro capítulo da terceira fase;

Capítulo 74 - 70 - Terceira fase; the sun of our lifes


Fanfic / Fanfiction The Truth Untold (imagine Yoongi - BTS) - 70 - Terceira fase; the sun of our lifes

"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele."
                 Martin Luther King

*algum tempo depois*



Dois meses mais tarde após aquele dia, Deus decidiu que era o dia de nossa menina vir ao mundo, mesmo não tendo completado o período gestacional adequado, porque eu estava com oito meses e o certo era nove.
Nunca fui de gostar de situações inusitadas, mas aquele foi o acontecimento mais feliz que já ocorrera na minha vida.
Minha filha me fez sentir uma vencedora, pois durante uma fase considerável da minha gestação, eu apenas contava comigo mesma. No início, tive medo dela. Fiquei magoada com ela. Ela era fruto do meu relacionamento com Yoongi, seu pai, que na época havia me machucado da pior forma possível.
Eu me senti sozinha.
Me senti fraca.
Porém, eu precisei encontrar forças por ela.
Por ela, eu renasci e me reencontrei.
Rosalie Katherine nasceu. Dei a luz a uma menina saudável, forte e muito bonita. Para a minha sorte, não houve qualquer complicação no parto. Eu não tive nenhum problema e nem ela.
No momento em que ouvi seu choro pela primeira vez, eu senti que minha vida fazia sentido. Eu senti que realmente havia um arco-iris após a tempestade e Rosalie era o meu, pois depois de todos os momentos ruins, consegui enxergar a vida em cor-de-rosa. Jackson, meu irmão mais velho, já não estava mais comigo para poder ver o quanto eu estava feliz. Tenho certeza que se ele estivesse vivo, ele amaria Rosalie tanto quanto eu.
Yoongi e eu nos casamos pouco depois que ela nasceu. Uma semana, eu diria. Eu não poderia estar mais feliz. Eu o amava de verdade e agora nós tínhamos uma família.
Quando engravidei de Rose, eu beirava os dezoito anos. Agora, estava com dezenove e ele estava com vinte. Éramos jovens, mas isso não nos impedia de ternos responsabilidade.
Eu larguei a faculdade de Direito. Durante muitos anos, eu pensava que havia nascido para ser uma advogada. E eu apreciava em demasia esta profissão, no entanto, não era o que eu realmente queria. Eu gostava de trabalhar com crianças, portanto, meu coração se encontrou na faculdade de Pedagogia, porque eu queria me tornar uma professora na Coréia do Sul.
Minha faculdade era em período diurno. Eu saía de casa às 7h30, deixava a Rosalie na casa da minha sogra durante a manhã e chegava lá às 8h, horário normal de entrada. Mais tarde, eu aparecia lá as 13h e as vezes almoçava com elas, após insistirem por não quererem se despedir de Rose.
Era inacreditável analisar minha situação atual e compará-la com o meu passado. A mãe de Yoongi, ao me conhecer, me odiou ao extremo porque eu era uma menina negra. E eu tinha a perfeita noção de que existiam várias como ela por todo o mundo. Ela não ligou para o fato de eu ser um ser humano como ela. Ela ligou para o fato de eu ter uma etnia diferente e uma cor de pele mais escura que a sua.
Águas passadas. Eu não guardava rancor por isso. A minha sogra, desde que me pediu desculpas, demonstrava verdadeiro arrependimento.
O que eu analisava sempre era o fato de ela ser muito ligada à Rose. Ela mimava minha filha o tempo inteiro e era uma avó muito presente. Isso enchia meu coração de paz; ela deixara o amor lhe conduzir e mudara completamente. A mulher que odiava a nora negra no passado, no presente estava mimando uma neta que também tinha a pele banhada em melanina.
Rosalie Katherine também era negra, como eu. A nossa cor de pele era a mesma. No entanto, seus olhos eram puxados como os de Yoongi. Seu rosto era uma cópia exata do rosto dele. Desde os pequenos olhos até as bochechas gordinhas. Ela me deixava apaixonada e cada vez mais boba por ser a marca do amor que eu Yoongi construímos ao longo dos nossos muitos anos de namoro. Eu já havia conhecido a felicidade, mas não daquela forma. Eu nunca havia me sentido de tal forma. Ter meu bebê comigo me tirava qualquer tristeza. As vezes, eu me pegava chorando de emoção porque não acreditava que aquilo era real. Parecia um sonho. Um sonho incrível, tão bom, tão pacífico.
O tempo correu. 

Eu ainda me lembrava do dia em que fazia birra por não querer vir para a Coréia. E o que eu não sabia era que minha vida toda estava aqui.
Eu ainda me lembrava do dia em que cheguei na escola com meu irmão e todos me olhavam como se eu fosse um alienígena. Com o tempo, o preconceito diminuiu. Mas como sabemos, o mal nunca acaba.
E eu também me lembrava de como me tornei melhor amiga de Yoongi e de quando começamos a ficar. Talvez eu até imaginasse que ele era o amor da minha vida.
Ele pediu meu ao meu pai a minha mão. E nós começamos a namorar. Tivemos muitos momentos bons juntos.
Ao pensar em tudo isso, eu ficava pasma porque, sabe, passou tão rápido.
Agora tínhamos uma filha. Tínhamos uma casa. Tínhamos responsabilidades. E o mais importante, tínhamos crescido e amadurecido. Juntos. Iríamos continuar escrevendo nossa história de amor.
É fofo me lembrar do dia do nascimento de nossa filha. Yoongi não parava de apertar minha mão e chorar emocionado. A pose de badboy sumiu num instante.
Ele segurava a menina e chorava, todo bobo por ela finalmente ter nascido. Ela é muito linda, ele dizia entre lágrimas. Eu estou muito feliz, ele dizia, também entre lágrimas.
Até eu não consegui me conter. Era um sonho realizado. O momento mais afetuoso de toda a minha vida. Nós dois criamos o serzinho pequeno que estava chorando aos berros na sala de parto. peguei-a no colo, imersa em alegria. Dois quilos, setessentos e cinquenta gramas. Eu me tornei mãe. Eu, (S/N), mãe. Vocês acreditam? Porque eu não acredito.
Eu ainda almejava terminar a faculdade, me tornar uma professora e esfregar na cara de todos os meus parentes do Brasil que era, sim, capaz de correr atrás dos meus sonhos. Pois é, depois que a notícia de que (S/N) engravidou aos dezessete anos se espalhou no Brasil, comecei a ficar mal falada pelos meus próprios parentes. Eles me julgavam por ter engravidado cedo. Isso nunca foi bem visto no Brasil, de fato. Eu sabia o quanto minha família era fofoqueira e tinha a total certeza de que estavam falando horrores de mim por lá. Eles sempre falavam de todo mundo, até mesmo uns dos outros. Tamanha falsidade me deixava furiosa, contudo, eu buscava não ligar e me manter firme.




[...]



Eram sete e meia da noite. Rose estava no meu colo enquanto eu a amamentava. Minha bebê já estava com quase um ano de idade e era uma criança muito travessa. Já engatinhava e uma vez quase bebeu sabão. Nem vou citar a vez que ela se sujou toda com farinha de trigo porque puxou o pacote que estava furado.

— Amor, cheguei! - ouvi Yoongi gritar ao longe.

Eu me encontrava na cama, no antigo quarto dos meus pais, ou seja, no nosso atual quarto. Os outros dois quartos da casa estavam inativos. Um era o meu antigo quarto e o outro era o quarto de Jackson. No momento, eram quarto de hóspedes.

— Oi, amor. Estou no quarto! - gritei de volta. — Pode entrar.

Ele entrou. Yoongi trabalhava na empresa durante doze horas. Ele entrava às 7h da manhã e saía às 19h da noite. Ele se sentou na cama ao meu lado.

— Como está sendo seu dia? - ele beijou minha testa e fez um carinho na bochecha de Rosalie, que se animou toda quando viu o pai e acabou mordendo o bico do meu peito com muita força enquanto estava mamando.

— Ai! - gritei.

— O que foi? - ele me perguntou, preocupado. — Ela mordeu de novo?

— Sim - respondi. — Bem forte. Aish, desde que os dentes nasceram ela quer morder tudo o que vê. E ficou tão animada quando viu você que acabou me machucando!

— Ela não pode morder os seus peitos! Só eu posso deixar marcas neles! - exclamou, fingindo indignação enquanto ria. Dei um tapinha nele.

— Você é muito bobo, Min Yoongi! - ri e dei um selinho nele.

Rosalie parou de mamar. Percebi que ela já estava cheia, então levantei minha blusa novamente.
Ela olhou para Yoongi e ele brincava com ela através de olhares e caretas.

— Pa-pa! - ela falou, gargalhando.

Uma coisa que eu achava lindo nos bebês eram que eles gargalhavam por literalmente qualquer coisa.
No mês anterior, Rosalie falou pela primeira vez. Ao contrário do que esperávamos, ela não falou "mamãe" ou "papai". É uma longa história:
Tínhamos saído para lanchar numa lanchonete local, era sábado e estávamos com fome. Era 15h da tarde. Bom, pedimos hamburguers e não nos preocupamos com o que Rosalie ía comer, porque ela já havia mamado em casa. No entanto, quando nossos hamburguers chegaram, ela ficou nos olhando com cara feia e começou a chorar enquanto comíamos. Então a gente parou e ela começou a dizer "da-da". Ela estava pedindo hambúrguer. Eu comecei a rir naquela hora e dei um pedaço do meu hambúrguer para ela.

— Vem cá, neném - Yoongi pegou ela no colo. — Sentiu saudade do papai, uh? - ele beijou a bochecha dela e ela gargalhou de novo. — Eu também senti saudade, meu amor!

— Essa danadinha nos tapeou - ri. — Eu sempre pensei que suas primeiras palavras seriam "mamãe" ou "papai", mas foi "da-da!". Você se lembra?

— Eu lembro! - ele riu. — Eu também achava que seria uma dessas, mas ela é uma gulosinha, amor!

— Nossa gulosinha - sorri.














Notas Finais


Espero que tenham gostado. 💞
O que vocês estão achando da Fanfic? Essa é a última fase, mas ela não está no final, ok? Creio que vai durar até o ano que vem.
Comentem o que acharam, deixem seu favorito, recomendem se gostaram. ❤


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