História The Twilight Saga - A secret admirer

Ficar com cheiro de cachorro não era a pior coisa do mundo, mas Rosalie reclamaria até o próximo século se Anna adentrasse a mansão Cullen com aquele odor repugnante. Pensando nisso, a morena dirigiu direto para sua casa depois de sair da reserva, não havia mais ninguém lá a essa hora da manhã. Tomou um banho rápido e sem molhar os cabelos, estavam perfeitos com as ondas naturais caindo em cascatas e nem o vento fora capaz de desarruma-los. Colocou um vestido vermelho sangue, era soltinho e dava a impressão de ser um casaco; calçou suas botas de salto que iam até os joelhos e refez a maquiagem antes de sair. Se soubesse que precisaria voltar para casa pela manhã, com toda a certeza não teria tido que levar suas roupas para a mansão na noite anterior. Andar de moto com um vestido não era lá a tarefa mais fácil do mundo, ainda assim Anna o fez e chegou à casa dos vampiros em apenas alguns minutos.

Desceu da moto e fora diretamente para a garagem onde seu Jeep estava estacionado. Esme queria tanto que Anna ficasse por perto que fez questão de dar-lhe uma vaga só dela, ao lado do Jeep de Emmett. Ninguém reclamou, muito pelo contrário... Carlisle e Alice tiveram que ameaçar destruir o carro se ela não aceitasse. Bem, foi unânime. Ela colocou o buquê de flores de Seth e os presentes dele no banco do carro e retirou os cinco sacos de bexigas coloridas de dentro da mochila. Iria ocupar bem as próximas horas e todo vampiro presente na mansão não sairia ileso. Ao chegar no segundo andar, Jasper estava conversando com Emmett e Rosalie no sofá. Os três haviam acabado a escola no ano anterior e para toda a cidade estavam na faculdade. Contudo, ficaram longe muito tempo para fazê-lo novamente, então nenhum deles tinha plano algum para sair dali. Assim que a viram, o casal sorriu alegremente e Jasper a mediu de cima a baixo como o bobo apaixonado que era. Anna teria estremecido com o seu olhar se ainda fosse humana.

- Olá - falou para os três, mas manteve os olhos no casal.- Carlisle já saiu?

- Está no escritório. - Jasper falou, o que a fez voltar o olhar para ele.

O vampiro estava tentando se reaproximar e sabia que Anna queria arrancar todos os membros do corpo dele lentamente, mas preferia correr o risco do que deixar de falar com ela. Anna odiou a beleza na voz dele, os olhinhos brilhantes e os cachos loiros que ela tanto amava; contudo, era o dia da Triz e ela não iria perder tempo discutindo com o ex namorado. Ela sabia que em outro momento teria sido ríspida e dito algo como: “não falei com você", mas todo o segundo era precioso e ela tinha coisas à fazer.

- Ok.- disse, tentando deixar a voz amena e indiferente, por mais que ele sentisse o ódio emanando dela. - Tenho um trabalho para vocês e... Pode sentar ai, Emmett!

Ralhou enquanto o grandão tentava fugir de mansinho. Anna jogou os saquinhos de balões na direção dos três.

- Tentem não estourar todos, não tenho tempo para voltar ao mercado. Já venho ajudar.

Dito isso, lhes deu as costas e subiu em alta velocidade para o escritório do Doutor. Para não perder o costume, Anna fez sua famosa batidinha ritmada na porta e ouviu Carlisle rir do outro lado, como sempre fazia. Após ouvir o entre, Anna adentrou no cômodo.

- Bom dia!- falou ela docemente, sentando-se na poltrona de Carlisle, a qual estava desocupada. O médico estava perambulando pelo lugar, tirando e colocando papéis nas gavetas do seu armário.

- Bom dia, sentiu saudades?- ele brincou. Não fazia nem duas horas que a garota havia saído dali para ir à reserva.

- Sempre. E então, como estamos? Algum caso interessante a ponto de ir parar nos jornais?- indagou ela, bisbilhotando a papelada na mesa dele.

- Sinto muito em desaponta-la, querida, mas não. Acho que a coisa mais interessante que aconteceu essa semana foi uma senhora que escorregou na calçada molhada por conta da chuva e quebrou a bacia.

Anna fez um biquinho, ponderando se a notícia era digna de manchete. Recostou-se no encosto da cadeira suspirando, desapontada.

- Poxa - murmurou - Deve ter sido um banho de água fria.

O Doutor riu, assim como Emmett no segundo andar. Ele adorava o humor trágico da melhor amiga e era a alegria nos dias nublados dela.

- Certamente. Interessada em medicina?

Carlisle perguntou assim que a viu lendo o título do seu livro sobre cirurgias gerais, Anna parecia realmente interessada no assunto e ficou folheando as páginas enquanto falava com ele.

- Um pouco. Passei por uma situação recentemente em que precisei agir rápido - ela lembrou-se da missão no Brasil, onde quase perdeu seu melhor amigo e isso teria acontecido se ela não tivesse feito um torniquete tão depressa- e não quero pensar no que poderia ter acontecido se eu não o fizesse... Posso falar sobre isso quando tiver mais tempo, então me cobre, certo?

 Carlisle assentiu, curioso. Anna continuou:

- E bom.. Sabe, desde que descobri ser controlada com o sangue humano... Ainda não sei porque isso acontece. Já tem alguma teoria?

- Apenas suposições, nada concreto. E como agulhas não penetram a sua pele, pode demorar um pouco até que se descubra algo.

- Acha que tem algo haver com meu sangue, então?

- É possível. Você disse que Charlotte acalmava-se com o seu sangue quando era humana...

- Mas ela ainda se acalma com meu sangue. - Carlisle arregalou os olhos.

- Mesmo? Digo, isso é... Interessante. Pode ser levado em conta.

- Sim, bem... Eu não tenho mais a mesma quantidade de sangue no corpo e após o primeiro ano realmente não terei mais nada, além do de animais, mas é. Ainda a acalmo. Acho que não só à ela.- Anna referiu-se a Jasper, o Doutor sorriu, radiante.

- E você nunca soube o porquê de conseguir acalmar alguns vampiros, certo?

Anna assentiu.

- Acho que talvez tenha haver com o cheiro, não sei. Será que o registo de algum exame de sangue que eu tenha feito ajudaria?

- Talvez - o sorriso dele preencheu o rosto.- É algo a considerar. Acha que ainda tem algum exame desses guardado?

- Não todos, posso pedir para o Coronel me enviar os últimos que eu fiz, eu raramente pegava os resultados, quem fazia isso era ele. Mas os de quando eu era mais nova estão comigo, posso procurar no buraco negro que eu chamo de pasta.

Carlisle riu e apontou para a gaveta que estava aberta às suas costas.

- Eu entendo. Somos dois acumuladores.

- Com certeza. Enfim... Eu pensei que poderia começar a fazer outra coisa. O lado bom de eu ser controlada e que não saio por ai querendo matar todo mundo, além de poder continuar trabalhando, mesmo que por pouco tempo. Meu contrato com a Doux Désir acaba em alguns meses e eu não vou assiná-lo novamente, mesmo que Maze tente arrancar minha cabeça por não fazê-lo. Se vou continuar com a mesma cara para sempre não posso ficar aparecendo em revistas o tempo todo.

- Infelizmente é verdade, mas veja bem, se estiver curiosa sobre medicina, posso ajudá-la quanto a isso. Edward...

Anna rangeu os dentes, odiava ter que ouvir o nome ou até a voz daquele ser, mas deixou Carlisle continuar. Ela precisava acostumar-se com o vampiro sendo tópico nos assuntos e tentava lembrar-se o tempo inteiro de que ali era a casa dele.

- Desculpe, sei que não estão se dando bem no momento. - ela assentiu, mas continuou quieta.- Bem..., ele passou um tempo comigo no hospital, anos atrás. Você é mais controlada do que qualquer um de nós com anos de experiência...

- Não mais que você.- brincou.

- Bem, talvez estejamos empatados. Acho que daremos uma boa equipe.

Anna concordou e ficou pensativa por um tempo. Não reparou quando começou a falar sozinha com a sua voz de sonhadora, até Emmett começar a rir no andar de baixo com os murmúrios dela:

- Vejamos: "Doutora Swan, que prazer em vê-la!; "Chamando Doutora Swan no segundo andar" "Doutora Swan, obrigado por ter salvo a vida do meu filho. Não tínhamos ideia de que ele era alérgico a amendoim"....

- Realmente, muitos pais não sabem que os filhos são alérgicos.- Carlisle cortou os devaneios dela, mas ainda mantinha um sorriso alegre no rosto.

- Acho que eu nunca comi amendoim. Bom, tenho que ir encher balões antes que o Emm estoure todos. Trago os papéis a noite, ok?

- Perfeito querida. Ah, pode ficar com o livro, depois me diga o que achou.

Anna assentiu e depositou um selinho na bochecha do ex-sogro, saindo alegremente do escritório como uma criança que ganhou um doce. A sala estava uma zona de guerra. Balões ainda vazios e seus pacotes estavam espalhados por todo o sofá. Anna sentou-se no chão entre Rose e uma mesinha, pegando um punhado dos objetos emborrachados e colocando sob a mesma. Encheu o primeiro com cuidado e teve mais cuidado ainda na hora de amarrar, do contrário, o mínimo de força poderia estoura-los.

Meia hora depois, ela agradeceu mentalmente por ter comprado mais saquinhos do que o necessário. Somente Emmett havia estourado uns vinte, Jasper outros dez e Rose apenas três. Anna não havia estourado nenhum até o momento, talvez por ter sido humana até pouco tempo e saber manusear aquilo melhor do que os três vampiros quase – com exceção de Jasper – centenários. Carlisle fez questão de registrar o momento antes de sair e usou a câmera de Alice para tirar uma foto. Ninguém acreditaria se ele apenas contasse o que viu. A máquina era uma polaroid, então ele levou as fotos consigo para que ninguém pudesse rasga-las antes de ele voltar do trabalho. Esme iria adorar vê-las.

No final, dos 250 balões que Anna comprara, 85 foram destruídos por Emmett, 62 por Jasper, 54 por Rosalie e 25 pela Major. Justo ela, que tinha mais prática do que os outros três. Sobraram apenas 24 bexigas cheias, amarradas e intactas. Não seria o suficiente para cobrir todo o interior do Jeep de Anna, mas bastaria para preencher o chão e os bancos de trás até a altura do encosto para a cabeça.

- Beleza. Isso foi um desastre, mas poderia ter sido pior. Alice vai nos matar por ter feito isso sem ela. - Anna falou ao levantar e começar a chutar os balões em direção a porta da garagem.

- Ela teria contratado alguém apenas para enchê-los. - Rose murmurou, retirando os pedaços de balões que voaram para o seu cabelo.

- Não reclama, Rose. Foi divertido, já pode colocar isso no seu currículo sobrenatural. - Jasper falou, rindo em seguida. Por um momento Anna travou no lugar, absorvendo aquelas ondas sonoras e lembrando-se de como sentia falta delas.

- Claro que foi, não é você que está cheio desse negócio no cabelo.

- Você ficou uma graça, ursinha. Um pouco moderna, uma pegada meio látex no cabelo... Talvez você crie uma nova moda.- Anna gargalhou após a fala de Emmett e viu Rose estapeando o marido.

Assim que conseguiu colocar todos os balões no banco de trás de seu carro e não estourar nenhum, colocou os presentes de Seth sob o painel amplo e fechou a porta rapidamente, para impedir a saída dos balões. Ela voltou para a sala e ajudou a arrumar a bagunça que fizeram e passou o resto da manhã checando os preparativos do dia com Rose e a ajudando a escolher uma roupa. A loira não estava tão animada em saber que dividiria um carro e toda a sua tarde ao lado de Isabella, mas não conseguiu negar por muito tempo, pois a recém-criada fez seus famosos olhinhos e a loira não resistiu.

Perto do meio dia, horário do intervalo na escola das garotas, Anna foi para o carro. Pegaria Rose na volta, já que ninguém na cidade sabia que todos os Cullen's ainda estavam ali. A major havia falado com Bella pela manhã, antes de ir à reserva. Passara no quarto da prima assim que ela acordou para pedir um favor; Bella entregaria os presentes de Seth na hora do intervalo e Anna a estaria esperando no estacionamento. Ela não falou com a irmã naquela manhã, Triz não iria parar de lhe fazer perguntas e isso a atrasaria. A caçula sempre foi tão curiosa.

[...]

As duas primeiras aulas haviam passado em uma lentidão insuportável. Triz agora tinha quase todas as suas aulas com Josh, outras com Bella e duas com Alice. A fadinha tentou trocar seus horários para que ficassem todos juntos, mas conseguiu essa façanha apenas na aula de literatura. A caçula da família Swan recebeu muitas gratificações de aniversário durante as aulas. Eric e a menina nova – a qual sentava sempre na mesma mesa que Triz e os outros – foram os primeiros, em seguida de uma Jessica um tanto falsa. Lauren nem se deu o trabalho e fingiu indiferença ao ver Tyler erguendo a garota do chão e lhe dando um abraço de urso, muito embora estivesse se corroendo de inveja por dentro. Na última aula antes do almoço fora a vez de Mike, ele foi um tanto vago e ficou sem jeito ao dar um abraço na garota, ruborizando logo em seguida. Triz tinha essa aula com Bella, era história, e a castanha não conteve a gargalhada assim que Mike se afastou.

No horário do almoço, ambas as Swan's pegaram seus lanches e seguiram para sua mesa costumeira. Edward parou Bella no meio do caminho para dar-lhe um selinho na testa, como sempre. Ele tinha que contentar-se apenas com isso e sabia que a culpa de estarem assim era toda e exclusivamente sua. Mas Bella parecia gostar dessas demonstrações de afeto. Ela nunca fora a namorada do tipo ciumenta, mas desde que os Cullen's retornaram à escola e a castanha vem sentando-se separada dele, muitas garotas acharam que o vampiro estava disponível novamente. Jessica era uma delas. Entretanto, esses encontros ocasionais no meio do refeitório, no estacionamento ou nos intervalos das aulas, faziam com que a fofoca rolasse solta. Ninguém sabia se estavam juntos novamente e mantendo as aparências, ou se haviam se separado de vez. O lado bom era que ninguém tinha coragem de perguntar, além, é claro, da Stanley.

Foi só o tempo de Bella pousar sua bandeja na mesa que a garota começou a bombardeá-la de perguntas. Ademais, como era educada demais para mandar a amiga ir para o inferno, Bella apenas disse que precisava fazer algo e saiu do refeitório rapidamente. Anna a esperava no carro e lhe entregou os presentes de Seth, arrumando-os direitinho nos braços da prima. Colocou o cartão entre as flores e Bella levou a caixinha quadrada que jazia o outro presente na mão livre. Elogiou o carro, mesmo que por dentro estivesse morrendo de medo de entrar nele e descobriu que Anna ficaria ali as esperando até o fim de suas aulas. Sairia apenas para levar a picape de volta para casa e voltaria rapidamente. Bells lhe entregou a chave e não deixou de suplicar para que a prima pegasse leve com o seu monstrinho enferrujado. No refeitório, Triz não notou a rápida fuga da prima. Estava concentrada em Angela e Ben, que a abraçaram e desejaram muitas felicidades. Em seus braços, dois embrulhos de tamanhos diferentes.

- Nos estávamos passeando em Port Angeles um dia desses e vimos isso, pensamos em você imediatamente. Acho que vai gostar, compramos um pouco maior pois não sabíamos o seu tamanho. - Ben falou após entregar seu embrulho, o maior entre os dois. Triz ignorou os olhares curiosos do restante da mesa e abriu seu pacote com muita rapidez, a alegria igual a de uma criança ganhando doces. Ela deu gritinhos de felicidade ao ver o presente. Era um moletom todo preto e na parte dos seios haviam duas mãos de esqueleto, que pareciam estar segurando os peitos de quem vestia. Não havia nada no mundo que fosse fazer Triz desgostar do presente.

- Eu amei! É a minha cara! Ai, vocês são incríveis!- Ela abraçou Ben novamente, em seguida Angela; colocou o moletom em frente ao corpo e lhes garantiu que era do tamanho certo. Após seu pequeno surto, Angela entregou o outro presente. Era uma caixinha quadrada e pequena. Antes de abrir, Angela falou:

- Eu vi que você gostou da minha coleção e pensei que talvez quisesse começar a sua. Sabemos o quanto gosta de neve...

Triz assentiu e desfez o laço azul da caixinha, retirando a tampa em seguida. Dentro dela havia um globo de neve com algumas casinhas e pinheiros. A base era em metal na cor prata, dando a impressão de ser antigo e uma luz acendia dentro do globo.

- É perfeito, Ang! Eu amei, muito obrigada!- e mais uma vez, ela abraçou a garota sorridente.

Os três sentaram-se para comer e Triz guardou todos os presentes de volta nos pacotes. Ainda tinha mais duas aulas de quarenta minutos e teria de levá-los para a sala, em seu armário não cabia mais nada.

- Onde está a Bella?- indagou ela, tomando seu refrigerante.

Ela olhou para a mesa dos Cullen's para ver se a prima estaria por lá, mas Alice apenas apontou discretamente em direção à porta do refeitório. De lá, segundos depois, entrou a castanha com um buquê de rosas brancas em um braço e uma caixinha na mão. Ela atraiu roda a atenção e corou, ignorando os olhares. Andou em linha reta até a prima e abriu um sorriso divertido quando a viu franzir o cenho.

- Algo me diz que você tem um admirador secreto. - Brincou. Foi a vez de Triz ficar vermelha. A aniversariante pegou as flores e num gesto automático, as cheirou. Eram perfeitas, tal como o embrulho. Ela retirou o cartãozinho e o abriu, ciente de que quase todos – se não todos – da mesa e do refeitório,  estavam de olho e curiosos. Ela abriu um sorriso ao ler o bilhete.

"Você sabe qual é o motivo do meu sorriso todos os dias? A primeira palavra dessa frase."

Triz tapou o rosto com a mão, envergonhada e não acreditando na fofura do que havia lido. Olhou no verso para ver se tinha uma assinatura, dando de cara com outra frase:

"Feliz aniversário, Triz!

Sei que foi meio de repente, mas eu quero que saiba que gosto de você. Aceita sair comigo?

– Seth."

- Eu não acredito, Bella! Você sabia disso?- ela soltou um gritinho, pulando na cadeira de empolgação.

- Não, Anna só me mandou ir buscar. De quem é?- a castanha perguntou, ignorando todos à sua volta.

Ambas com sorrisos de um quase surto estampados na cara. Triz abraçou o buquê e enterrou o rosto nas flores para esconder um sorrisinho de felicidade. Ela entregou o bilhete para Bella que leu os dois lados e depois soltou um gritinho animado também.

- Eu não acredito! O Seth? Você vai sair com ele, né? Seria muito feio recusar depois dessa declaração. - Bella falou rápido, entregando o papel de volta a Triz que mostrou apenas para Angela.

- É claro que vou, ele é um fofo.

- E gato, vamos combinar. Já o vi umas duas vezes com o amigo da Bella, Jacob, aqui na cidade. - Angela, falou, ignorando o fato de que seu namorado estava ao seu lado. Triz concordou alegremente e as três deram risadinhas quando Ben percebeu o que a namorada disse.

- Ei! - falou ele, enciumado. Angela o abraçou e distribuiu selinhos na bochecha dele.

- Eu só tenho olhos pra você, meu bem.- sussurrou ela, vendo-o voltar a sorrir.

Bella chamou a atenção de Triz enquanto o casal se divertia em sua bolha de amor e esticou a caixinha.

- Tem isso também, Anna mandou entregar junto, acho que é outro presente do Seth.

Triz observou a caixinha de papelão que parecia ter sido feita à mão, era enrolada com um barbante de sisal, com um laço feito no topo. Também tinha um cartãozinho preso à corda, com o mesmo material da caixa e uma florzinha branca atravessava o laço.

"Espero que goste, fiz pensando em você"

Era o recado. Triz retirou a florzinha com cuidado e soltou o laço. Era a primeira vez que ganhava um presente assim, ela amou o jeito rústico com que Seth fizera tudo. Após abrir a caixinha, tirou lá de dentro um colar. Ficou examinando-o por um tempo e o sorriso não saiu de seus lábios. Era um lobo entalhado de madeira, perfeito. Triz amou todo o cuidado que Seth teve de planejar e fazer seu presente, falaria com ele ainda hoje, se conseguisse. Do contrário, esperava fazer uma visitinha à reserva no dia seguinte para agradecer pessoalmente.

- Ele te ganhou com esse colar, já vi tudo. O garoto é bom, Triz. - Bella falou, bebericando sua Coca-Cola. Triz escondeu o rosto nas mãos novamente, envergonhada. Ela colocou o colar no pescoço e por baixo da blusa; ficou longo nela, de forma que a cabeça do lobo foi parar no vão entre seus seios. Ela não tiraria mais, sabia disso. Olhou de relance para sua tatuagem no braço, era visível graças a manga da blusa ser de um tule quase transparente e sorriu boba. Seth havia lhe impressionado.

[...]

A chuva se dissipou à medida que a manhã foi passando e ao final da aula, Anna já esperava as meninas em seu carro. Havia levado a picape meia hora antes delas saírem da escola e voltou correndo até o estacionamento. Tanto ela quanto seu Jeep chamaram bastante atenção, muitos até se questionaram se ela havia o comprado com o salário de modelo, mas a garota apenas ignorou todas as vozes à sua volta. É verdade que conseguia ficar em um ambiente cheio e não atacar ninguém, mas ainda era uma vampira e ainda sentia sede, por conta disso prendeu a respiração. Sabia que não atacaria ninguém, mas não iria arriscar com tantas pessoas por perto; todo cuidado era pouco. Avistou Alice saindo do meio da multidão cinco minutos após o sinal que indicava o fim das aulas.

Ela deixou o local com Josh e Edward, este último andava um pouco atrás de ambos. A fadinha deu um beijo no marido e foi em direção a morena, enquanto os dois vampiros rumaram para o volvo prateado do Cullen mais velho. Qualquer possível comentário ou pensamento sobre Anna ser uma Major passou batido, pois o foco dos alunos se dividia entre o carro que estavam vendo e a curiosidade em saber se ela e Jasper haviam voltado. Alice já sabia de tudo que aconteceria no dia e esperou as suas duas humanas favoritas aparecerem, tal como a recém-criada, agora, ao seu lado. Ambas iniciaram uma conversa animada que foi rapidamente interrompida pela fadinha.

- Elas estão chegando, está na hora Anna!

Alice deu pulinhos no lugar e Anna entrou no carro. Ligou o rádio e colocou o CD com uma canção de aniversário gravada pela Xuxa – uma cantora brasileira –, em 1986. Beatriz não saberia onde enfiar a cara e a vergonha – se é que ela realmente sentisse alguma – seria a primeira parte de uma tarde realmente memorável.

Ela deixou o volume no máximo, seu objetivo era chamar toda a atenção que conseguisse e enquanto as primeiras notas da música tocavam, Alice deu a volta no carro e entrou no mesmo, cuidando para não estourar nenhum dos balões do banco de trás. Anna lhe alcançou o lançador de confetes e ajeitou todos os balões que conseguiu, colocando-os contra a porta do carro de forma que Alice pudesse ficar escondida atrás deles. A primeira coisa que a morena reparou assim que saiu do carro foi a aproximação de Angela, Ben, Eric, Tyler e Mike. Ela cumprimentou a todos, visivelmente muito animada, visto que não importou-se em abraçar Mike também. Aproveitou que eles estavam ali e entregou um lançador de confetes para cada, dando instruções para mantê-los escondidos e só os explodirem trinta segundos após Alice fazer o mesmo. A excitação correu pelo corpo dos cinco humanos e todos olhavam ansiosos para o estacionamento.

Bella foi a primeira a sair do meio da multidão e parecia alheia ao que acontecia, visto que olhava para trás e não para a frente enquanto caminhava. Aparentemente, estava falando alguma coisa para Beatriz e quando voltou sua cabeça para a posição correta – afim de não tropeçar nos próprios pés –, abriu um sorriso ao ver a cena que sua prima estava fazendo. Ela ajudava Triz a carregar os presentes: a caçula segurava os de Seth – pois não deixou ninguém tocar neles além dela – e a castanha os de Angela e Ben, tomando todo o cuidado para não escorregar no chão molhado com aquele salto. Sua sorte era que não estava nevando. Quando Beatriz realmente prestou atenção no que estava a poucos metros à sua frente, gargalhou alto ao prestar atenção na música – que a essa altura já estava repetindo os versos finais.

"Parabéns; Parabéns; Hoje é o seu dia, que dia mais feliz!

Parabéns; Parabéns; Cante novamente, que a gente pede bis! "

Triz levou a mão até o rosto em uma tentativa falha de se esconder, mas não conseguiu disfarçar o sorriso. Sua sorte era que ninguém ali – com exceção dos vampiros presentes e dela mesma – conseguiam entender a letra da canção infantil. Ainda assim, muitos rostos estavam curvados, demonstrando sua diversão para com a cena e as risadinhas eram audíveis por todo o lugar.

- Eu não acredito que você fez isso!- falou a caçula, um pouco menos vermelha do que Bella – pois, ainda que não fosse a aniversariante, não pode se esconder dos olhares que lhe deram também.

- Fica tranquila, ninguém entendeu nada. E hoje tem que ficar marcado, não é? - Anna falou baixinho para que apenas Triz escutasse e em seguida, abriu os braços para abraçá-la e gritou a plenos pulmões:

- Feliz aniversário, minha bebê!

- Oh, não...- Triz murmurou. Sua irmã agora distribuía beijinhos em todos os cantos de sua face, como uma mãe coruja faria com seu filho. Beatriz realmente sentiu que estava na porta da pré escola.

"Parabéns; Parabéns; Hoje é o seu dia, que dia mais feliz!

Parabéns; Parabéns; Cante novamente, que a gente pede bis! "

- Linda...- um beijo- ...do...- outro beijo- ...meu...- mais um beijo-...coração!

- Ok, entendi. Obrigada, mãe.- a caçula ironizou, o que só fez sua irmã rir mais e distribuir outros trinta beijos em sua bochecha.

- Chega, Anna, assim você vai acabar com a reputação de malvada dela.- Bella falou e aparentemente, não estava nem um pouco afim de realmente fazer a prima parar.

- Que reputação? Eu sempre soube que ela era um amor de pessoa. - Angela brincou, ajudando Bella nas provocações.

- Ninguém me leva a sério por aqui.- Triz murmurou novamente, finalmente sendo solta das garras da irmã. - E então, o que você preparou para mim?

Anna sorriu e fez um gesto que dizia: primeiro as damas, em direção a porta traseira de seu Jeep. Triz saltitou como uma criança serelepe e abriu a porta do carro com rapidez e na maior inocência para, em seguida, uma chuva de balões coloridos cair sobre ela. Sua primeira reação fora fechar os olhos. Os balões agora rolavam e voavam pelo estacionamento se dispersando entre os alunos que os pegavam para jogar uns nos outros. Quando o impacto das bexigas por fim cessou, Triz tomou coragem para abrir os olhos, apenas para levar outro susto em seguida.

Não vira Alice à sua frente, apenas ouviu um estouro e em seguida, outra chuva – dessa vez de confetes – caiu sobre ela. Ela gritou, mais de espanto do que qualquer outra coisa, até absorver o que estava acontecendo. A fadinha gargalhava no banco do carro, mas não se deu ao trabalho de sair do veículo. Angela, Ben, Bella – que havia apanhado um lançador de confetes com a prima, segundos atrás –, Eric, Tyler e Mike rodearam Beatriz e quando a garota abriu os olhos novamente, sorrindo e tentando tirar os papéis coloridos do cabelo, mais seis estouros foram ouvidos ao mesmo tempo e a chuva recomeçou.

- Mas que...- ela cuspiu - palhaçada! Eu estava... - cuspiu novamente - com a boca aberta!

Ademais, tudo que Triz ouviu em resposta foram gostosas gargalhadas. Dez minutos depois de despedir-se de seus amigos, as garotas adentraram o carro de Anna e saíram do estacionamento. Bella foi na frente com a prima e Triz atrás com a fadinha. Edward e Josh as seguiam com alguns bons metros de distância.

- Para onde vamos agora?- Bella indagou, retirando os confetes do próprio cabelo e jogando-os no chão do Jeep, para fazerem companhia aos outros vários confetes coloridos espalhados por ali. De fato, estourar aquele negócio dentro do carto não foi a melhor ideia, visto que para onde olhassem, haveria confetes.

- Vamos pegar a Rose e depois partir rumo à felicidade, também conhecida como Port Angeles. Eu adoraria levá-las para mais longe, tipo Seattle e fazer a Triz saltar do Space Needle - Bella pareceu radiante com a ideia de pular de uma torre com 184 metros de altura, enquanto Beatriz ficou totalmente branca. Anna sorriu ao ver a cara de assombro da irmã:

- Mas vocês tem prova amanhã e acho que não seria uma boa ideia levar a aniversariante para um lugar com mais de um metro do chão, então...

- Port Angeles é maravilhosa, nunca critiquei!- Beatriz falou rapidamente, temendo que a maluca de sua irmã realmente cogitasse a ideia de um Bungee jumping à 184 metros de altura.

- Perfeito!

Alice deu uma risadinha com o desespero da mais nova. Anna dirigia normalmente, não queria correr demais para que Bella não se desesperasse tão cedo e assim, tiveram bastante tempo de relembrar suas “férias" no Brasil e matar a saudade da fadinha. Fora ela, inclusive, que tocara no assunto da viagem das garotas.

- E então, se divertiram? Eu vi que Triz trouxe três malas cheias de roupas, estou doida para dar uma olhadinha!

- Pois fique a vontade, vou precisar de ajuda para tirá-las das malas.- Triz falou, pegando em seguida um bombom da caixa que Anna comprara.

- Você ainda não guardou aquelas roupas, Triz?- o tom de voz da castanha era de repreensão. Bella pegou um bombom também e viu a caçula dar de ombros.

- Já falei que eu só lavo e estendo a roupa, agora guardar é com vocês.

Bells revirou os olhos e comeu outro bombom, até Anna retirar a caixa de suas mãos.

- Ei, eu gostei. Quero outro!- resmungou a Senhorita Saudável.

- É claro que quer. - Anna falou, rindo em seguida.

- O que é que tem nesse doce? Achei um pouco amargo.- Disse Triz. Foi a vez de Alice rir.

- Achei que fossem gostar, é bombom de licor. Então, não exagerem ou ficarão alcoolizadas antes das três da tarde. - Bella arregalou os olhos.

- Tem álcool nesse negócio? O que eu falei no Brasil também vale aqui, nunca mais bebo.

- Bem... Tecnicamente você não está bebendo nada...- Triz ponderou. A castanha revirou os olhos novamente.

- Ah, dá no mesmo. Vocês sabem que a minha tolerância ao álcool é extremamente baixa.

- Achei que estivesse blefando, visto que você bebeu um montão com o Thom e essa daí no decorrer daquela semana.- Anna falou aos risos, vendo Bella ruborizar.

- Ai, eu amei ver aquela Bella desinibida e cachaceira, me fez parecer normal. - Triz falou, a diversão estampada em seu rosto.

- Mais normal? Por quê?- Alice indagou, mesmo que já soubesse a resposta. Era fofo ver Bella ruborizar.

- A Anna nunca gostou de beber e esse papel de ser a rebelde nas festas ficou para mim. Mas a Bella foi uma boa companheira de copo, a gente falava tanta bobagem que passava a maior parte da noite rindo. Lembro que o Thomas acordou com uma cueca na cabeça na nossa primeira noite lá.

- Sim!- Bella gargalhou, visivelmente um pouquinho alterada. Os bombons já estavam fazendo efeito nela. - A Anna não estava em casa quando a gente acordou, Alice, ela tinha saído cedo. E ai...- Bella riu mais, acompanhada das garotas.- Eu acordei no susto. Levou um tempo até raciocinar que eu estava em outro país. Ai eu vi o Thom deitado em cima de mim e a Triz em cima dele e comecei a gritar. Ele estava parecendo uma mosca com aquela cueca na cabeça.

Triz estava limpando as lágrimas dos olhos e tentando respirar em meios a crise de risos. Alice a abanava com um sorriso no rosto.

- E ai - Triz gargalhou mais. - Todos acordamos com os gritos da Bella. Ela falava tudo em inglês e eu estava morrendo de dor de cabeça, não consegui entender nada, Thom muito menos. Ele ficava repetindo: What? What? What?, e a Bella mais tonta que eu, só sabia apontar para a cueca na cabeça dele. Só quando eu olhei direito que percebi, nós tínhamos desenhado uns olhinhos demoníacos nela, não lembro que espécie de bicho era para ser aquilo.

- Estávamos brincando de mímica, eu acho. Só lembro de ter apagado na cama e acordado num sanduíche de Thomas.

- Sim! - Triz gargalhou mais alto.

A essa altura elas já estavam quase chegando na mansão. Alice ouvia com atenção e cobrava até os mínimos detalhes das bobagens que aquelas duas fizeram na manhã em que Anna treinava na Base. Elas tomaram o cuidado de não falar sobre suas aventuras em bocas alheias e tão pouco sobre o trabalho da irmã, pois não queriam tocar naqueles tópicos. O último, principalmente. Anna dobrou na estrada de terra que dava para a casa dos Cullen's e percebeu que o volvo vinha atrás dela. Edward poderia tê-la passado a hora que quisesse, mas provavelmente estava se divertindo ao ouvir Bella rir. Ademais, ela nunca quis tanto ser uma mosquinha para ver a cara do vampiro quando a castanha falou que acordou com um homem em sua cama e, principalmente, em um sanduíche dele. Ele ficaria se remoendo até que Bella resolvesse lhe contar e isso deixou a Major incrivelmente feliz. Tortura psicológica era uma coisa incrível de se fazer com seus inimigos.

- Saudades daquela Bella maluquinha. O Brasil te deixou mais divertida, prima. - Bells riu com a fala da aniversariante.

- E quem disse que aquela Bella foi embora?- indagou Isabella, pegando outro bombom enquanto Anna não via.

- E não foi? O que aconteceu com ela?- Anna questionou, uma pontada de diversão na sua voz.

- Colocou um casaco, ué.

As risadas preencheram o carro novamente e a Major finalmente estacionou seu carro em frente a casa dos vampiros. Rosalie as esperava nas escadas com uma sacola embrulhada em mãos. Sua cara não era das melhores, visto que Anna praticamente a obrigou a passar a tarde na companhia de Isabella. Emmett não estava ali, tão pouco Jasper. A loira desceu os degraus calmamente, o vestido que Anna a ajudou a escolher caiu como uma luva em seu corpo de modelo. Era branco e com alcinhas, num estilo sereia até a metade das coxas e depois ficava um pouco rodado até a altura das panturrilhas. Usava uma sandália de salto na cor bronze, puxado para um rose gold e trazia uma bolsinha de mão no mesmo tom. Josh fora o primeiro a sair do volvo e se apressou para dentro da casa. Rose nem se deu ao trabalho de agradecer o elogio que o irmão fizera, pois sabia que ele iria passar o resto da tarde gargalhando com Emmett por ela ter sido arrastada pela melhor amiga a perder uma tarde ao lado da humana que mais detestava.

Contudo, era o dia da Triz e ela gostava tanto da caçula quanto sua irmã e somente por isso resolveu que tentaria se comportar. O aviso de Edward, ainda que desnecessário, apenas assegurou que ela fizesse isso. O semblante dele não estava visível para Anna pois ele estava de costas para ela, mas a tensão em seus ombros a fez crer que ele estava irritado. Talvez porque não poderia impedir a amada de ficar presa à um carro com uma recém-criada, uma vampira que a odiava e outra que a amava tanto a ponto de paparica-la como um bebê. E ele não poderia segui-la, sabia que ela estaria protegida de qualquer possível escória que viessem a encontrar, mas não podia deixar de ficar apreensivo. Ele simplesmente odiava ter de ficar longe dela, mas era necessário. Até ela o querer de volta.

Rose apenas revirou os olhos após o aviso padrão de Comporte-se ou teremos um problema; já estava mais do que habituada as ameaças grátis de seu querido irmão mais velho, sendo que ela mesma passava a maior parte do dia arranjando formas e mais formas de irrita-lo. Bella passou para o banco de trás assim que o carro parou, sabia que a loira iria preferir sentar-se ao lado de Anna e agarrou a caixa de bombons assim que prendeu o cinto de segurança. Ela e Triz já devoravam a caixa enquanto uma Alice alegre tirava os confetes restantes do cabelo das duas.

- Entra, loira. Temos uma fuga para fazer, acho que seu marido nem vai perceber que fugimos e o deixamos para trás. - Anna falou assim que Rose abriu a porta. Seu semblante sério desfez-se, era impossível não sorrir estando no mesmo lugar que Anna.

- Se você diz, ele deve estar ocupado apanhando nesse instante. Acho que não dará falta da esposa tão cedo.- a loira virou-se para o banco de trás: Bella estava sentada atrás dela, Triz no meio e Alice atrás de Anna, ainda que houvesse muito espaço entre elas e os bancos da frente. - Feliz aniversário, Triz. Aqui... seu presente, Emm vai entregar o dele quando estiver inteiro novamente.

A caçula riu e abraçou a vampira, agradecendo em seguida. Rose cumprimentou Bella por educação e em seguida voltou-se para a melhor amiga.

- Vamos?

- Mas é claro, loira. Vamos nos divertir.