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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 26) Confusa


Escrita por: wtfuckDaddy

Notas do Autor


Se segurem okay?

Capítulo 26 - (Cap. 26) Confusa


 

Dinah estava quase enlouquecendo dentro daquele escritório. Ela não se lembrava de nada o que tinha de fazer, se havia alguma reunião ou não, ou até mesmo o que tinha deixado para fazer naquele dia. A vida dela sem sua fiel escudeira não era nada atrativa. Até a hora do almoço ela esqueceu e só saiu duas horas depois. Olhou para o relógio que marcava 16:27hrs e bufou. O dia parece que não passava. Ela não estava com paciência para trabalhar e também estava preocupada com Ashlee. Ela mandara uma sms para Normani pela manhã perguntando se estava tudo bem e a morena respondera que estava tudo bem, mas que ela não havia acordado ainda.

Às 17:00hrs a loira decidiu largar. Já não aguentava mais aquela história de ter que se lembrar de tudo o que tinha que fazer no escritório. Resolveu ir para casa tirar um pouco do stress com um banho de banheira relaxante. O trânsito não ajudou muito para que ela chegasse rápido em casa e isso a deixou ainda mais estressada. Depois de quase 20 minutos parada há exatamente dois quarteirões de seu apartamento ela consegue, enfim, entrar no prédio e chegar a sua casa para descansar ao menos um pouco antes de voltar no hospital.

Ao entrar em casa, ela tira os sapatos jogando-os em algum lugar da sala e sua bolsa coloca em cima da poltrona. Ela vai até a cozinha agradecendo aos céus por ser sexta-feira e ela não precisar ir trabalhar naquela confusão no outro dia. Lava suas mãos na pia e bebe um copo com água, desabotoa seu terninho e sua calça, esticando, assim, sua coluna. Talvez esse cansaço todo dela não seja exatamente físico, há uma grande probabilidade de ser psicológico.

– Você precisa de férias, Dinah. – Ela fala para si mesma enquanto caminha em direção as escadas para subir até sua banheira.

Ela está deitada em sua banheira com água morna e sais relaxantes de banho juntamente com uma música clássica que está saindo suavemente de seu Ipad. Ela está tentando aliviar sua tensão que está pesando sobre seus ombros, mas ela está estressada. Não só com o trabalho ou o acidente com Ashlee. Tem algo mais. Algo que ela não está identificando. E isso está deixando-a ainda mais sem paciência. Não há nada que a irrite mais do que alguma coisa que ela não consiga resolver, pior ainda é se ela nem souber de onde vem o problema. Ela precisava de algo para relaxar, ao menos momentaneamente. Ela precisava de uma distração, algo que a fizesse sentir bem, se sentir leve e (talvez) feliz. Mas ela realmente não sabia o que era, tentou imaginar tanta coisa e nada. Ela precisa de que, afinal? Então algo como uma voz soou em sua mente lhe respondendo.

Ela precisa de sexo.

Isso mesmo. Sexo. Orgasmos. Vários deles. Bem fortes.

Abriu os olhos e sorriu de lado. “Olha aí, pensar nisso te faz até sorrir!” Ela pensou. Fechou os olhos novamente e tentou relaxar. Começou a sentir a sensação boa da água em seu corpo, movimentou suas mãos e suas pernas dentro da água sentindo a leveza que a água lhe tocava. Juntou as duas mãos e levou água para o seu rosto, passou as mãos pelos seus ombros, braços, seios, barriga e pernas. Ela abriu os olhos e observou o movimento de suas próprias mãos. E ela estava gostando daquilo. Gostando de se observar e de se sentir um pouco mais... Sexy.

Sim. Sexy é a palavra certa. Ela não se sentia assim há muito tempo. Não até Normani chegar e lhe mostrar o quanto ela era maravilhosa.

“Ah, meu Deus... Normani.” Pensou revirando os olhos. “Porque desde que ela apareceu que sempre associo sexo a ela?” Passa suas unhas pela sua barriga e sorri.

– Porque ela é uma delícia! – Respondeu para si mesma, sorrindo, como se sua pergunta fosse a coisa mais absurda do mundo. – Não há como não associá-la a sexo. Sexo do bom. Dos melhores. – Mordeu o lábio. – Não se engane, foi o melhor que você já teve. – Levantou a perna esquerda e a tirou de fora da água alisando-a. – E põe melhor nisso! – Riu alto.

Lembrou-se que ali, naquela banheira onde estava, já havia feito sexo com ela. Olhou ao redor, lembrando-se de cada detalhe, cada posição, cada gemido, cada palavra, cada tapa espalmada de Normani em sua bunda. Mordeu o lábio com força. Era estranho, pois ela nunca haverá sido uma pessoa que gostava de apanhar ou de ser insultada. Palavras chulas, pornográficas, isso não era problema, mas ser xingada e dor física era algo que não se lembrara de gostar. Mas a morena a fez gostar disso. Até porque ela sabia fazer tudo. Pelo menos tudo que foi feito naquelas duas noites juntas, ela sabia fazer muito bem. Quando parou os seus devaneios de cenas eróticas, se deu conta de que estava com as mãos em seus seios, rodeando os mamilos com os dedos indicadores e sentindo-os endurecer ainda mais. Pressionou suas pernas, uma contra a outra e apertou seus seios sentindo-os preencher suas mãos. Sua boca começou a ficar seca, ela passou a língua por entre seus lábios, molhando-os enquanto suas mãos desciam por seu abdômen e passavam para suas pernas arranhando-as de fora para dentro da coxa. Olhou para baixo e viu a imagem de suas mãos no meio de suas pernas. Sentiu-se arrepiar, mesmo estando sentindo calor no momento. Encostou sutilmente a ponta de seu dedo médio em sue clitóris, já sensível, e arqueou um pouco as costas deixando só sua cabeça apoiada na beirada da banheira. Abriu a boca e suspirou. Enquanto sua mão direita massageava devagar o seu montinho de nervos, a mão esquerda subia de volta para os seus seios dando atenção aos dois. Sentia uma leve corrente elétrica que vinha de seu centro e subia para seu estômago, essa sensação era algo que ela queria ter sempre. Sempre mesmo. Era viciante. Normani era viciante.

Pensou em Normaninovamente.

Ela realmente mexe com a libido da loira. Mexe a qualquer hora. Mexe até sem querer mexer.

A lembrança do cheiro dela, das mãos dela, da língua dela, dos lábios dela, dos gemidos dela, das palavras sussurradas em espanhol e as bobagens ditas ao pé do ouvido completavam a excitação da loira.

Nada mais era excitante para Dinah a não ser Normani Kordei.

Um gemido mais alto escapou de sua garganta, ela desceu sua mão para mais perto de sua entrada, apertou os olhos e lembrou da sensação de Normani batendo o seu quadril contra a sua bunda. Ela estava de quatro, com as pernas dentro da banheira e com os antebraços apoiados na beirada. Sim, ela lembrava muito bem de todos os detalhes. Os detalhes da sensação que ela teve naquele determinado momento. Foi tudo tão explosivo, tão surreal, tão intenso... Mas era só uma lembrança e o que ela estava sentindo agora não chegara nem aos pés daquilo.

Abriu os olhos e encarou a realidade: Ela estava sozinha, se masturbando em sua banheira e lembrando-se de uma noite maravilhosa com a morena filha da mãe que a fez ter os melhores orgasmos da vida dela. Eram suas próprias mãos que estavam lhe tocando e não as de Normani. Relaxou os ombros e encostou suas costas novamente a parede da banheira. Retirou sua mão de seu sexo e de seus seios. Bufou longamente. Ela não conseguiu. De novo, ela não conseguiu. De novo. Gritou entre dentes socando a água que espirrou para chão do banheiro.

– Frustrada novamente! – Gritava. – Não acredito nisso! Sua idiota! De novo? – Levantou-se com raiva. – Você. Precisa. De. Sexo. – Falou vagarosamente entre os dentes. – Sexo! Sexo de verdade e não masturbação. Põe isso em sua cabecinha dura! – Ela põe um pé para fora da banheira e escorrega com a água que está no chão. A parte de trás de sua coxa esquerda bate na beirada da banheira fazendo-a gritar de dor e ela quase abre escala se não se segurasse na parede ao seu lado ou se o seu pé direito ainda não estivesse dentro da banheira. – Mais que inferno! – Ela grita. Ok, agora ela realmente estava estressada. – O que eu fiz para merecer tudo isso? Cuspi no vinho da Santa Ceia? – Gritava olhando para cima. Ela fecha os olhos sentindo sua coxa latejar e respira fundo. – Ok Dinah, Deus não tem nada a ver com sua capacidade de ser idiota. A culpa é sua. Toda sua. – Abre os olhos e tenta sair devagar da banheira, tanto pela sua perna doendo quanto pela quantidade de água que ela mesma jogou para fora.

Ela vestiu um roupão e foi comer alguma coisa na cozinha. Quando abriu a geladeira, ela pegou uma compressa de gel quase congelado que havia ali sempre a postos, caso acontecesse mais algum desastre doméstico. Ou ela é uma pessoa um pouco desastrada ou seus joelhos, cotovelos e dedos midinhos dos pés sempre encontram os móveis e dão um beijinho nada sutil. Ela começou a comer, na frente da televisão e pôs a compressa debaixo de sua coxa machucada para aliviar a dor. Vê o seu celular anunciar uma nova mensagem de texto, estica-se e pega o aparelho em cima da mesinha de centro. Na tela do celular anunciava uma mensagem da Normani:

“Ela abriu os olhos! Mas ela ainda está grogue com os remédios, então ela não falou nem nada. Mas olhou para mim e apertou a minha mão quando eu perguntei se ela estava se sentindo bem. Não foi muito, mas fiquei aliviada.”

A loira sorri com a notícia e responde de imediato:

“Isso é muito bom! Eu estou em casa e daqui a pouco volto para aí, ok? Chego aí e você me conta melhor como aconteceu. Até já!”

–x-

Dinah dirigia o seu carro com um pouco de dificuldade, pois sua perna ainda doía. O lado bom é que o hospital não é tão longe de lá. A perna incomodava bastante, principalmente quando havia de mudar o pé da embreagem para o freio, porém não incomodava mais do que o fato dela estar frustrada sexualmente de novo. Pensou que talvez devesse pensar em outra coisa, outra pessoa a não ser Normani. Da última vez que ela tentou e se frustrou foi pensando nela também. Mas o que estava dando errado? Se Normani a excitava tanto, porque ela não conseguia manter-se excitada e se tocar quando pensava nela?

–Você descobriu qual era o problema, Dinah. Não era isso que queria? Pronto. Agora você tem que achar respostas e soluções para esse problema que veio junto. – Falava para si mesma, frustrada dentro de seu carro. Parou em um sinal, olhou para o lado e viu um casal de adolescentes se beijando no banco de uma praça. Ela franziu o cenho encarando aquela cena. – Ah, não acredito. Só me faltava essa. Ficar com inveja de dois adolescentes se lambendo no meio da rua? Poupe-me, Dinah – Olhou para frente e arrancou o carro no sinal verde.

Ela estava confusa, não conseguia parar de tentar achar um motivo para aquela frustração toda. Que ela preferia sexo de verdade, isso era fato, mas ela já havia feito isso antes, já havia se tocado antes. “Mas faz muito tempo que isso não acontecia.” Pensou franzindo o cenho. “Talvez seja isso: Falta de prática.” Crispou os lábios. “Ora bolas, deixe de ser estúpida! Isso é como andar de bicicleta, não esquece como faz!” Concluiu. Mas então o que era? Normani não era motivo o suficiente? Como não era? Só a loira sabia como ela se sentia, como ela se atraia pela morena. Isso era realmente estranho. Então ela estacionou o carro e parou no tempo com as mãos no volante e na ignição do carro. Ela acabara de se tocar no que estava havendo.

– Pera aí... – Inclinou a cabeça para o lado. – Meu Deus, como não pensei nisso antes? – Suspira. – Normani é uma fantasia minha. Ela faz sexo maravilhosamente, fez comigo coisas que nem mesmo o homem que eu amei fez. E ela é, sim, o suficiente quando ela está presente fisicamente. Mas psicologicamente não é! – Fazia movimentos com as mãos. – Porque Normani é uma mulher, Dinah! E você não é gay! – Concluiu com os olhos arregalados. – É isso! Você não é gay e não sente, inconscientemente, que é o suficiente se masturbar pensando numa mulher. – Põe as mãos na cabeça. – Agora tudo faz sentido. Tudo. O que ela faz é bom, o que modo com que ela te trata é bom, mas não exatamente ela. Porque ela é ela e não ele! – Ficou alguns segundos refletindo sobre suas palavras até que um farol alto ofuscou seus olhos tirando-a de seu transe. – É isso mesmo. Você não é gay, é somente atraída pela Normani. Pronto. Mistério resolvido. Agora saia desse carro e vá ver Ashlee. – Pega sua bolsa no banco do carona e sai do carro andando devagar para não mancar ou sua perna não doer mais.

Ao chegar à porta do quarto que Ashlee estava, a loira hesita em entrar. Ela não sabe ao certo o porquê, mas ela não queria ter que ver Normani agora. Sentiu-se estranha, mesmo assim entrou. Olhou para os lados e não viu ninguém ali, a não ser Ashlee deitada. Colocou sua bolsa na poltrona e andou até a cama. Observou um pouco que alguns arranhões estavam bem menos vermelhos e esboçou um sorriso.

–- Ashlee? -– Perguntou baixinho tocando a mão dela. –- Está acordada? -– Ashlee não esboçou reação nenhuma. – Ouve o barulho da porta do banheiro abrir e vê Normani enxugando as mãos lá dentro. Suas pernas tremeram quando o olhar escuro da morena encontrou o seu. Pernas tremendo levemente, mas para quem estava com a coxa machucada, aquilo não era nada agradável. -– É...- – Limpou a garganta tentando falar alguma coisa.

–- Ela não está acordada. -– Saiu do banheiro fechando aporta atrás de si. -– Dormiu de novo. – -Aproximou-se da cama. -– Ela abriu os olhos e me olhou, franziu a testa, mas acho que doeu quando ela fez isso, porque ela fez cara de dor depois. -– Sorriu fraco e Dinah devolveu o mesmo. –- Mas ao menos sei que ela não vai estar em coma ou algo do tipo. Ela abriu os olhos e viu que eu estava aqui. Ah, eu disse: “Dorme, descansa que a Dinah chega logo para te ver.” Aí ela respirou fundo e fechou os olhos. Ela estava bastante grogue ainda, mas o médico disse que estava tudo bem, que isso era normal. Que deixasse ela dormir até amanhã de manhã que é quando provavelmente ela já acorda.

–- Estou feliz por isso. -– A loira fala sorrindo sinceramente. –- Mas queria muito ter visto ela de olhos abertos. -– Alisa a mão de Ashlee.

–- Ei, ciumenta... -– Normani brinca. A loira lhe olha sorrindo mais abertamente e desvia o olhar balançando a cabeça de um lado para o outro. -– Ela vai acordar de novo.

–- Sim, ela vai. - Passa a mão nos cabelos de Ashlee e começa a olhar para ela fazendo carinho em sua cabeça.

Normani desvia o olhar de sua irmã para a loira em pé do outro lado da cama. Dinah estava com os cabelos ondulados e soltos, caídos por cima dos ombros, uma blusa salmão de tecido fino e mangas longas, uma saia preta de pano leve que ia até os pés e bota cano curto, também preta. Quando ela subiu de volta o olhar viu que a loira lhe encarava com um olhar um pouco assustado. Então ela reparou que estava bem perto da loira e a olhando da cabeça aos pés durante sua divagação em perceber o quanto a loira estava bonita.

-– É... -– Santana limpou a garganta. -– Eu... - Deu dois passos para trás. -– Desculpa. Eu estava só te olhando. -– Vira as costas e vai sentar no sofá.

–- Percebi. -– Fala divertida. -– Mas estava olhando o que exatamente? -– Deu alguns passos para perto da morena. -– Algo errado comigo que passou despercebido?

–- Não, não! -– Apressou-se em falar.- – É que nunca vi você vestida tão casualmente assim.- – A loira levanta a sobrancelha e balança a cabeça em compreensão.- – Só te vejo com roupas sociais aí só achei estranho. -– Sorri coçando a nuca.

–- Mas estou bem vestida, pelo menos? Acha que estou simples demais? -– Começava a olhar para sua roupa. A morena ri pelo nariz.

–- Você está linda. -– Sorri gentilmente, mas logo a loira vê um ar de malícia nos olhos dela. Normani sendo Normani. Ela engoliu seco e desviou o olhar. -– E o seu cheiro está bom também. Acho que não senti esse perfume ainda. -– Fala inclinando-se para frente e respirando longamente na direção da loira. Dinah olha em direção a ela.

–- Na verdade, não é nenhum perfume novo. É o mesmo daquela última vez que nós... -– Parou no meio da frase sentindo o seu centro pulsar.

“Merda! Lembrei do sexo com ela de novo. E o pior, ainda quase que ia falando sobre isso.” Ela vê Normani abrir um sorriso malicioso, aquele tal sorriso que faz seus ovários explodirem de tesão. “É... Ela entendeu, mesmo não concluindo a frase.”

–- Hum... -– Normani fala levantando. -– Estranho, o cheiro parece diferente, então. -– Dá um passo em direção a ela deixando-a visivelmente tensa. -– Tudo bem?- – A morena para. -– Está tensa, se esquivando de mim. -– Levanta a sobrancelha. -– Calma, o que houve? Eu não vou te bater.

“Ah... Ela me batendo. Que delícia!Se quiser bater, fica à vontade.” A loira pensa respirando mais fundo. “Foco, Dinah, foco!”

–- Não estou. -– Respondeu desviando o olhar. -– Falando em cheiro diferente, você está cheirando a sabonete.- – Cheirou Santana e se afastou de novo.- – Eu só estou um pouco dolorida-. – A morena franze o cenho. –- Eu machuquei a minha perna no banheiro hoje. -– Caminha devagar mancando sutilmente até chegar ao sofá. A morena acompanha o olhar. -– Aí está doendo. Preciso me sentar, só isso. -– Senta e estica a perna com cara de dor. Realmente estava doendo.

–- Acabei de tomar banho ainda agora, por isso o cheiro de sabonete. -– A morena explica sorrindo. -– Mas... Machucou-se como? -– Normani se põe ao seu lado um pouco preocupada. Ela senta e a loira se sente tensa novamente. Ok, ela admitiu para si mesma que Normani está mexendo com ela enlouquecedoramente hoje.

“Será que tem a ver com o fato de você estar se masturbando há mais ou menos uma hora atrás pensando nela?” Dinah pensa ironicamente.

–- Eu estava na banheira, aí caiu um pouco de água para fora e eu não vi. Então quando eu coloquei o pé para fora, escorreguei e bati a parte de trás da côa na beira da banheira. -– Explica rápido olhando para a sua perna e passando a mão nela. Ela estava evitando ao máximo olhar os olhos de Normani.

-– Nossa! -– Santana exclama com um ar de riso. -– Você é um perigo em casa sozinha, criança. -– A loira finalmente olha nos olhos dela e sorri abertamente.

–- Não sou. Os meus móveis que tem um complô contra mim.- – Levanta o dedo olhando para Normani que solta uma risada. -– Sério. Acho que quando eu saio de casa, eles começam a combinar como que vão me machucar quando eu voltar. -– Fala entre risadas. Mas ela, na verdade, está tentando desviar o assunto.

–- Ah, com certeza eles conversam bastante durante o dia. -– Normani fala com sarcasmo se aproximando. -– Posso?- – Estica as mãos na altura da perna da loira.

–- Pode o que?- – Alterna o olhar entre as mãos (perigosas e mágicas mãos) de Normani e os olhos dela.

-– Massagem. -– Ela diz encarando o rosto da loira. Dinah abre a boca algumas vezes para falar e não consegue, então só fica parada com os olhos arregalados olhando para a morena que esperava a reposta. -– O que está havendo? -– Normani pergunta curiosa. -– Está tudo bem com você? Porque está agindo desse jeito?

–- Que-que jeito?- – Pergunta gaguejando. Ela se amaldiçoa por não conseguir se controlar. Está parecendo uma pré-adolescente assustada. -– Eu estou bem. Acho que não será necessário massagem. -– Olha a poltrona que está com sua bolsa do outro lado da sala e decide ir para lá, é mais seguro. Mas quando ela tenta se levantar sente a mão da morena segurar seu braço.

–- Dinah? -– Franze o cenho em confusão. -– Não se faça de boba. - Ela continua olhando para frente, não quer encará-la. -– Sabe que está tensa perto de mim. O que aconteceu? -– Então a morena percebe que a loira está respirado fundo e chega mais perto. Encosta a mão na perna dela e alisa o tecido da saia dela. -– Está me evitando por quê? Ontem estava tudo bem.

“Ai meu Deus, que tentação ela falando assim baixinho perto do meu ouvido. Tira ela daqui!” Ela já estava excitada novamente. Não adianta, Normani sempre a deixava assim.

–- Eu não... -– Respirou fundo. -– Eu não estou me sentindo muito bem agora. –- Engole seco. -– Não chegue tão perto, por favor. -– Falou corajosamente olhando nos olhos escuros de Normani que lhe encaravam profundamente.

–- Deixa de bobagem. -– Sorri. -– Vira para mim, sou boa massagista. -– Pega com firmeza e delicadeza as pernas da loira e as coloca em cima das suas. -– É só uma massagem. -– Fala quando a loira ia retrucar. -– Pelo menos passa o tempo aqui nesse hospital.

Ela rendeu-se às mãos da morena que já começavam a tatear as suas pernas por cima do tecido da saia. Ela não resistia muito tempo à Normani mesmo. Não mesmo. Enfim, já que está com as pernas em cima dela mesmo, aproveitará a massagem.

-– É aqui. -– Coloca a mão atrás de sua coxa esquerda. -– Onde machuquei. -– Olha Normnai subir suas mãos e acariciar a sua coxa. Ela começou a apertar em alguns lugares até chegar onde estava doendo. -– Ai, Normani!- – Ela solta de repente e cobre a boca olhando para Ashlee.

-– Desculpa. -– Olha para ela rapidamente. -– Só estava procurando onde era o machucado. -– Volta a acariciar o local sob o olhar atento da loira. -– Não vou te machucar, relaxe. -– Sorri. -– Enquanto a Ashlee, pode ficar tranquila que os médicos disseram que ela não vai acordar com qualquer barulhinho. Ela vai acordar quando estiver saído todos os efeitos tos analgésicos.

Estava doendo um pouco o local e a loira fazia caretas de dor. Normani observou isso e sorriu.

–- Acho que não está funcionando. Está doendo ainda. -– Ela fala olhando a morena.

- Eu estou sem posição e o tecido da saia não ajuda. -– Olha a loira e sorri maliciosamente. Dinah levanta uma sobrancelha e entende bem o que a morena quer que ela faça. Então ela balança a cabeça repetidas vezes de um lado para o outro e Normani sorri abertamente. -– Ah, qual é? Só um pouquinho, hum? O que custa tirar? É uma massagem em sua perna machucada. -– A loira engole seco. Ela olha para os lados e vê a porta do quarto.

–- Algum médico ou enfermeira pode entrar e me ver quase nua.- – Aponta para a porta. Ok, ela realmente tinha um ponto. A morena pensou um pouco olhando para a porta.

–- Então só levanta até a coxa. Aí você não vai estar nua e se ouvirmos as batidas na porta é só abaixar. -– Ponto para a morena. A loira mordeu o lábio e encarou Normani. -– Vou levantar, ok? – -Perguntou já levantando a saia aos poucos. A loira não respondeu, só deixou que ela o fizesse. – -Continuo sem posição daqui. -– Levanta-se sob o olhar atento da loira e deixa a perna direita dela deitar no sofá segurando a esquerda com cuidado, a loira estava se concentrando tanto em não sentir dor que não percebeu que a morena havia se sentado no meio das pernas dela. Então ela olhou a posição em que elas se encontravam e colocou as mãos na cintura.

–- Normani!- – A morena a olha nos olhos.- – Você está se aproveitando da situação-.Normani sorri de lado. -– E isso é...

–- Ah, fica quieta, vai. Me deixa fazer a massagem. -– Aperta a coxa dela com as duas mãos.

“Doeu agora! Mas foi gostoso.” Dinah pensava enquanto aproveitava para revirar os olhos se deliciando com os toques enquanto Normani se concentrava em massagear sua coxa. A morena pôs as mãos espalmadas nas laterais dos joelhos dela e subiu até o meio da coxa fazendo pressão em seus dedos.

–- Ai que delícia... -– A loira deixa escapar dos seus lábios atraindo a atenção de Normani com um sorriso malicioso, mas ela nem viu, pois estava de olhos fechados, respirando fundo e sentindo os movimentos das mãos de Normani. Então ela se dá conta de que Normani parou de massagear sua perna e abre os olhos encontrando uma latina lhe encarando mordendo o lábio. Ela fica com medo de perguntar, mas pergunta mesmo assim. -– O que foi?

-– O seu cheiro está muito bom... -– A morena começa a falar. Leva sua mão até os cabelos da loira e joga-os para trás. –- Você está mais atrativa aos meus olhos... -– Passa os dedos levemente pela pele do pescoço da loira e sente os pelinhos arrepiarem enquanto sua outra mão volta a massagear a perna dela. -– E você está excitada agora. -– Afirma. A loira que estava olhando a mão de Normani na sua perna olha para ela rapidamente.

–- Eu o que? Hã? -– Pergunta um pouco desnorteada. -– Não estou não. -– Balança a cabeça de um lado para o outro negando.

-– Está sim.-– Normani sorri e volta massagear a perna dela com suas duas mãos acompanhando com os olhos.- – Já ouviu falar que os olhos não mentem-? – Sorri-. – Pois é. Os seus estão dizendo o contrário do que sua boca negou agora. –- Olha para a loira. -– Suas pupilas estão dilatadas, está se arrepiando facilmente, está ofegante e se esquivando de mim. Tudo isso relacionado com o seu cheiro diferente e sua aparência diferente, me leva a crer que você está em seu período fértil. -– Dinah franze o cenho. -– Acha que só o macho sente o período fértil da fêmea? Bem, pode ser que no mundo animal seja assim, mas no dos seres humanos, não. Mulheres que se atraem por mulheres sentem o período fértil delas. Só que muitas não sabem definir ainda quando é. Mas que sentem, sentem. -– Olha para a loira.- – E eu estou sentindo o seu.- – Aperta mais um pouco a coxa dela fazendo a loira suspirar. -– E você excitada desse jeito está me deixando excitada. Muito excitada.

Dinah estava com a garganta seca e seu centro pulsando. Ela deveria mesmo estar no período fértil, porque ela estava com uma vontade imensa de fazer sexo com Normani agora. Elas não falaram mais nada depois do que Normani disse, mas nem precisava, os suspiros da loira já a entregavam. A morena cada vez mais subia a sua mão para perto da calcinha de Dinah que se sentia arrepiar por completo quando isso acontecia.

“Acho que ela está me provocando novamente...” A loira pensou e sentiu a morena arranhar um pouco sua perna antes de voltar a massagear. “Ok, ela realmente está me provocando novamente.”

Mas Dinah não estava reclamando.


Notas Finais


Sim, eu sou má
Sim, eu amor flertes
Sou sagitariana, vocês queriam o que? hehehehe


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