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História The Twin Sister- Norminah - (Cap. 43) Novos Caminhos


Escrita por: wtfuckDaddy

Capítulo 43 - (Cap. 43) Novos Caminhos


Dinah abre os olhos e logo reconheceu o par de persianas romanas cinzas ainda fechadas e o abajur num tom claro de azul bem defronte ao seu rosto como parte da decoração do quarto de Zac. Olhou para o lado vago da cama e, vendo a ausência do mesmo, resolveu ir ao banheiro faze sua higiene matinal. Alguns minutos depois ela estava prendendo seu cabelo num rabo de cavalo alto quando ouviu a porta do quarto abrir-se e revelar um Zachary sorridente com uma bandeja de café da manhã nas suas grandes mãos.

-– Bom dia!- – Ele fala parado olhando a loira em pé de frente ao espelho. –- Já vai embora? Eu fiz café da manhã. - Olha para a bandeja e para a loira que agora olha para ele passando a mão no topo da cabeça certificando-se de que não há nada fora do lugar. – -Para você.- – Anda até a cama e põe a bandeja em um dos cantos. -– Vem comer na cama.- – Dá duas tapinhas ao seu lado enquanto senta. A loira dá um sorriso sincero e vai até ele.

-– Me desculpe, eu tenho que ir. Não posso me atrasar hoje.- – Ao contrário do que ele pensava, ela não sentou, passou por ele e pegou o blazer risca de giz em cima do travesseiro. -– E eu ainda tenho que ir para casa antes de chegar ao escritório.

–- Ah, não. -– Segura a mão dela. -– Não te deixarei sair sem comer.

-– Não precisa se preocupar, Zac...- – Ela interrompe-o.

-– Sim, eu preciso. –-Ele interrompe-a também. Ela ri pelo nariz e balança a cabeça de um lado para o outro enquanto ele se levanta balançando a cabeça para cima e para baixo. –- Eu preciso me preocupar porque é meu dever. -– A loira franze o cenho. –- Devo me preocupar e cuidar de você, pois é isso que namorados fazem. -– Acaricia bochecha da loira com as costas de um dedo.

Dinah paralisa por alguns instantes. Não se sabe por quanto tempo ela ficou estática olhando aquele homem lindo, romântico e carinhoso em sua frente. Ela sabia que ele era tudo isso, mas não sabia que eles estavam namorando. Ela ficou em dúvida do que fazer naquele instante então não reagiu àquilo de forma que qualquer pessoa normal reagiria ou não.

Namorados? Sério?! Como alguém namora outra pessoa e nem sabe? Uma sensação estranha estava rondando seus pensamentos, deixando-a confusa. Confusa de novo. E logo agora que ela estava tentando ser livre de suas próprias amarras e viver sem rótulos!

-– Eu... Eu aprecio o que fez para mim hoje, Zac. -– Ela diz finalmente conseguindo proferir algo descente.

-– Não me agradeça por isso.- – Ele beija a mão dela que está segurando há algum tempo. –- Também não precisa ficar nervosa. -– Fala em tom de brincadeira ao observar a palidez e frieza repentina as suas mãos.

-– Eu não estou. Só preciso ir para casa. Desculpe-me.- – Ela dá um passo para trás e pega sua bolsa. Ele fica parado observando-a saindo de perto dele.

– -Mas Dinah...

-– Zac...-– Ela vira para ele quando está perto da porta. – -Não ter que fazer isso agora é algo muito importante para mim.- – Ele fica um pouco confuso com aquela sentença.

-– Fazer o que? Tomar café da manhã? -– Pergunta dando um passo para mais perto.

-– Não... Ficar.- – Ela responde. E sem mais palavras sai pela porta do quarto indo em direção até a saída.

– X –

-– Alô.- – A voz de sono de Ashlee fala aparentando não muita vontade de falar.

–- Você estava dormindo? Não acha que vai se atrasar para trabalhar? Eu espero que se lembre dos documentos que pedi para hoje cedo.- – Dinah dispara perguntas.

–-Michele Obama?- – Era palpável o sarcasmo matinal latino.

-– Desculpe.- – Soltou uma risada com a comparação absurda.- – Eu só achei estranho estar dormindo a essa hora.

–- Você me deu a manhã de folga para que eu fosse ao check up do médico bonitão, lembra? -– Perguntou soltando ar pelo nariz. Talvez estivesse se espreguiçando. Ou algo do tipo.

-– Ah, verdade. – Péssima memória. – Mantenha-me informada sobre os resultados. Mas, de qualquer forma, não foi para isso que liguei. -– Respirou fundo. -– Eu dormi com o Zac e agora pela manhã ele me preparou uma bandeja de café da manhã.-– Fala rápido. –- E também disse que é meu namorado!- – Fala a última palavra um pouco mais baixa e espera alguma resposta de sua amiga.

-– Hum...

-– “Hum...”? Só isso?-– Pergunta aborrecida.

-– “Hum... Que ótimo.”- – Fala tentando parecer empolgada, mas aparentou muito mais estar com o rosto enfiado no travesseiro.

-– Você... -– Bufou. -– Você está dormindo?! Que tipo de amiga é você?!

–- O tipo de amiga que foi acordada muito antes do que esperava acordar, só porque sua amiga maluca está surtada por causa do namorado novo. – -Fala indiferente.

-– Mas ele não é meu namorado!- – Continua parada dentro de seu carro na esquina do quarteirão da casa dele.

-– Mas você acabou de dizer que era.

– -Ele quem disse isso! -– Tratou de esclarecer rapidamente. –- Não eu! -– Segura a parte superior do volante e leva sua testa até a mão.

-– Então se você não é... Avise-o.- – Disse.

-– Como se fosse fácil.- – Murmura.

-– Mas tem que ser dito de todo jeito. Ou vai querer viver presa a ele contra sua vontade?- – Ponto para Ashlee.

-– Mas que merda! A vida poderia ser bem mais fácil, não acha? Eu já tenho tantos problemas pelo qual eu devo me preocupar o tempo inteiro e ainda tem isso para acabar com minha sanidade. -– Ouve Ashlee falar seu nome do outro lado da linha. –- Eu estava tão bem nessa última semana. Tão mais leve, psicologicamente falando, tão mais... -– Ouve seu nome novamente. -– O que é?!

-– Pare de reclamar do problema. Vá lá e resolva. E... -– Suspirou. -– Me deixa dormir.- – Dinah trinca o maxilar e cerra os olhos.

-– Você é a pior amiga de todas.- – Fala devagar. –- Te odeio. Adeus.- – Desliga e cruza os braços. Respira fundo e encosta a testa no vidro da janela. – -Meu Deus, Dinah... Você é o maior desastre de ser humano já criado. -– Fala para si mesma.

Pela janela ela observa uma senhora tendo complicações para estacionar o carro e sorri com a atitude dela fazer e desfazer os seus movimentos ao volante. Desbloqueou seu celular e abriu enviou digitou uma mensagem para sua amiga.

D: Não esquece que você vai almoçar comigo e depois ir à concessionária. Beijo.

Pouco menos de um minuto depois a mensagem é respondida.

A: Não esqueci. Quem se esquece das coisas aqui é você. Pensei que me odiasse. Beijo.

D: Pensei que quisesse voltar a dormir. ¬.¬

A: Se você deixar eu serei muito grata. :-)

D: Okay, okay. :-x :-(

A: ♥

D: ♥

– X –

Três dias depois...

Gritos intimidantes. Tiros. Frases desconexas. Mortes. Objetos quebrando. Medo. Suspense tangível.

-– Allan, nós temos que sair daqui!- – Dinahfala exasperada.

-– Acalme-se. –- Ele fala concentrado. –- Se você se desesperar é pior. Vá por mim.- – Continua com o olhar fixo.

-– Allan, é sério! Nós vamos morrer se ficarmos parados.- – Seus olhos dobram de tamanho quando ouve o barulho da janela sendo quebrada.

– -Cuidado! -– Allan alerta.

-– Me ajuda! -– Ela pede.

-– Sai daí.- – Ele manda. –- Afasta o móvel e abre a porta, então corre para fora e se protege!- – Faz sinal com a mão livre. -– Eu vou atrás de você.

-– Não vou sair daqui sem você. Eu tenho medo desse negócio.- – Ela confessa passando as costas da mão na testa.

– -Dinah... É só matar para se proteger e seguir o caminho.- – Ele explica com pouca paciência.

-– Eu não sei fazer isso.- – Ela olha para ele.

-– Não olha para mim! Olha para frente.-– Aponta com a cabeça. -Presta atenção. Eu já te ensinei que é só apertar aqui e atirar. Mira na cabeça, se possível.- – Explica rápido.

-– Olha... Chega. -– Ela diz sacudindo as mãos.- – Eu desisto disso.- – Bufa e se encosta-se ao sofá.

-– Não, não. Não seja covarde-. Aguente firme que estamos quase passando desse estágio... -– Ele fala ainda olhando para a tela da TV.

-– Não.- – Coloca o controle em cima da mesa de centro e pega a sua long neck.

-– Você não pode me abandonar assim no meio de um bando de zumbis loucos para me devorar. –- Fala incrédulo ao pausar o jogo. –- Não se deve abandonar seu parceiro de combate. É desleal!- – Sua incredulidade aumenta ao ver que ela não dá importância ao que ele diz.

-– É só um jogo. -– Revira os olhos. - E ele não é tão bom. É cruel e me assusta. Vamos jogar outro. -– Diz enquanto olha a ponta da sua trança puxando alguns fios com pontas duplas.

-– Eu não acredito que numa sexta-feira à noite eu venho até aqui ficar com você como um bom amigo e você me deixa morrer nas mãos de zumbis. Eu nunca passei a noite com uma mulher de moletom, sabia? Eu nem sabia o que era a friendzone até agora.- – Divaga caminhando até a cozinha. – -Vou fazer pipoca.- – Dinah entoa uma risada.

-– Que drama. -– Pega a pilha de jogos alinhados um em cima do outro que estão no chão e põe no seu colo para escolher algo melhor.

–-Está escrevendo como eu falei antes? –- Ele pergunta olhando para ela ao encostar-se à parede perto da cozinha.

-– Sim, estou. Mas não quero falar sobre isso.- – Vira a capa do jogo para ler a descrição.- – Quero relaxar essa noite.

-– Quer fazer sexo para relaxar?- – A voz sacana de Allan soa e ela só desvia o olhar das letras para seu amigo que faz movimentos circulares ao redor de seus próprios mamilos e lambendo seus lábios. Dinah tenta permanecer séria, mas falha. Solta uma gargalhada e tenta achar algo ao seu alcance para acertá-lo. Joga a almofada que bate aos pés dele. Ele ri um pouco e joga a almofada de volta pra ela. -– Ainda evitando o Zac?- – Ouve o som do microondas avisar o fim do preparo de sua pipoca.

– -Sim, mas vou falar com ele sobre isso no domingo pela tarde. -– Fala em um tom mais alto para seu amigo escutar.

-– Te dou apoio para não enganar a ele.- – Aparece na visão da loira com uma grande tigela de pipoca. -– Ele é sincero com você. Reciprocidade é ótimo nesse caso. –- Estende a pipoca para ela que pega um pouco e põe algumas na boca. Ela acena com a cabeça para ele. Talvez agradecendo, talvez concordando com o que ele acabara de dizer. Alguns segundos de silêncio se passaram enquanto ele retirava o jogo para esperar a loira escolher um novo. – -Gosto de ver você progredir. – -Sorri gentil e olha para ela. A loira para de olhar o jogo em sua mão e o encara sem graça pondo mais pipoca na boca. -– Sério... Esse lance de fazer coisas por impulso, não se acovarda no que quer, se divertir mais, aprender a jogar Xbox, comprar carro novo...- – Eles sorriem um para o outro. -– Isso é legal. Estou orgulhoso de você. Espero que não seja uma fase.- – Levanta a mão de punho cerrado e a loira repete o gesto batendo sua mão contra a dele. -– Olha aí, até está sabendo cumprimentar as pessoas de modo menos brega.- – A mesma mão que concordou com ele agora o soca no braço. – -Ai! Vai com calma aí.- – Diz passando a mão no local.

-– Hum... Esqueci de te contar.- – Acena com a mão. –- Sabe qual o carro que a Ashlee escolheu? -– Ele olha para ela mastigando sua pipoca- – Um Beetle Cabriolet prateado.- – Allan a olha surpreso.- – Você acredita nisso?- – Ele nega com a cabeça.

– -Você fez uma surpresa dizendo que compraria um carro novo, qualquer um que ela escolhesse... E ela escolhe um carro popular desse?!- – Passa mão nos cabelos.- – Ao menos ela tem caráter e não te explorou.- – Concluiu seu ponto.

-– Sim, é verdade. Eu a admiro demais por ser assim o tempo inteiro. Ela estava precisando de um carro novo há tempos! Recusou várias vezes antes de aceitar meu presente. Mas desde o dia em que ela teve alta no hospital que eu decidi dar um carro novo pra ela. Só esperei que nós duas tivéssemos mais intimidade para que não desse algum tipo de falsa impressão. Então ela disse que achava que aquele era um carro fofo e que um desse tipo ela conseguia manter.- – Fala olhando para nada.

-– Ela tem razão. Eu não havia pensado nessa questão. -– Sacudiu o dedo em direção à Dinah. –- Não são todas as pessoas que conseguem manter um carro importado como um Maserati Ghibli.- – Dá de ombros.

-– Mas você não o achou lindo aquele italiano?- – Juntou as mãos perto de seu rosto. -– Branquinho com o interior muito mais branquinho...- – Seus olhos brilhavam. – -Eu e apaixonei logo de cara quando vi. E olha que eu fui decidida a comprar um Audi.- – Pontuou. Pensou um pouco. -– Acha que exagerei? -– Perguntou temerosa. –- Eu não quis parecer exibida. Não foi minha intenção.- – Fez uma cara tão fofa que o Allan não resistiu e apertou a bochecha dela. -– Dor. Dor. Dor. Me larga! -– Se afastou do amigo acariciando seu rosto enquanto ele fazia menção em mordê-la.

-– Sabe o que eu acho incrível em você? -– Suspirou. -– Que você é muito simples. -– Ri de lado. -– Você tem um bom emprego, uma boa casa, um bom carro, uma boa quantia em dinheiro no banco para gastar consigo mesma, pois é solteira e sem filhos... Mas mesmo assim não é uma babaca que vive por aí gritando para o mundo que é rica. E ainda por cima gosta de ajudar as pessoas.- – Observa seu rosto corar.

-– Pára com isso... Isso é algo normal de se fazer. –- disse.

-– Dinah... Eu comentei com você sobre uma coletânea do Queen que eu vi numa loja do shopping e você me deu de presente no dia seguinte! –- Ele fala com as mãos na cabeça. –- E eu te juro que pensei que você nem estivesse prestando atenção no que eu estava te falando. -– Fechou os olhos balançando a cabeça de um lado para o outro. –- Eu não tenho dúvidas disso e espero que você também não tenha. -– Apontou o dedo para ela. –- Você é uma mulher que merece ser muito feliz. -– Fez uma pausa. - Muito feliz. -– Beijou a testa dela.

-– Obrigada. -– Sorriu sem graça. –- Você também. -– Levantou o jogo.- – Esse daqui parece ser de estratégia muito mais legal d que aquele de matar zumbis.- – Balançou. Ele olhou e pegou o DVD.

-– Sabe... Eu acho que a garota ruiva linda que eu encontrei hoje na fila do Starbucks era aquela que trabalha para você. -– Jogou pipoca na boca.

-– Karen Becker.- – Ela disse fazendo o mesmo.

-– Exatamente. -– Ele riu pelo nariz enquanto levava sua cerveja até a boca. Ela franziu o cenho.

-– Nem pense nisso!- – Alertou.

– -Houve uma troca de olhares interessante. -– Sinalizou.

-– Ela só te reconheceu porque te viu aquele dia que saímos para almoçar.- – Deu de ombros.

-– Aquele não foi um olhar de “Olá, amigo da Dinah Jane.”- – Sorriu sacana e ela levantou a sobrancelha. –- Ah, qual é? Você é muito possessiva. Tem que aprender a me dividir com alguém. -– Brincou indo colocar o DVD para começarem o jogo. Uma sonora gargalhada da loira ecoou pela sala de sua casa.

Seu celular anunciou uma nova mensagem e ela foi conferir. Normani. Aquela que surge do mesmo modo que desaparece. Tão inesperada... Suspirou.

“Estou em Chicago.”

Os olhos castanhos brilharam.


Notas Finais


ain meu senhor amado pai
faltam 4


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