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História The Twins Sisters - I Do Not Believe... It Was Positive!


Escrita por: MSCanadian

Notas do Autor


Mais um capítulo pra vocês!
Espero que gostem!
Beijos de luz!

Capítulo 6 - I Do Not Believe... It Was Positive!


Justin POV

Eu tentei ir atrás dela, mas tinha a droga da conta pra pagar e me pararam antes que eu conseguisse sair dali. Peguei meu inseparável travel money e paguei a droga da conta. Saí daquele restaurante e fui atras da Juliet. O que eu fiz de errado essa vez? Só fui sincero e ela precisa aceitar isso. Cheguei no apartamento, toquei a campainha várias vezes, mas não obtive resposta. Mas que merda! Saí de lá e fui pro hotel mais perto. Peguei a melhor suíte, entrei no quarto e dei um jeito de falar com o Ryan para ver como as coisas estavam indo sem mim. Eu não vou poder ficar por aqui por muito tempo, então tenho que ser rápido em convencer a Juliet para ir embora comigo.
Deram uma, duas, três, quatro horas da manhã e eu não conseguia pregar o olho. Fui ao banheiro umas três vezes pra lavar o rosto, mas de nada adianta. Resolvi ir logo tomar um banho e sair dali, tenho que ver a Juliet. Saí da cama, entrei no banheiro, me despi e logo estava embaixo do chuveiro. Fiz questão de por na água fria, porque eu tô precisando muito relaxar depois de uma noite sem dormir. Saí do box um tempo depois, me sequei, enrolei a toalha na cintura e saí do banheiro. Pedi algo pra comer na recepção e quando estava começando a me vestir, meu celular tocou, corri até a cama e meu coração deu um pulo ao ver o nome da Juliet na tela. Atendi na mesma hora.

- Oi Baby! Me desculpa! Não queria magoar você. Vamos ao menos conversar!
- Eu estou com sua mochila, quero te entregar. Onde te encontro? - eu bufei.
- Eu tô no Golden Tulip. Sabe onde é? 
- Chego em 15 minutos.

E depois disso ela desligou na minha cara. Me apressei em me vestir e logo o serviço de quarto chegou. Comi tudo nas pressas e saí do quarto. Fui até a recepção e fechei minha conta. Paguei o que precisava, pus os óculos, dei uma olhada no meu cabelo pelo espelho e saí do hotel dando de cara com a Juliet.

- Aqui está sua mochila. - ela jogou em mim - boa viagem de volta.
- Espera! - eu consegui chegar perto dela e segurar seu braço - vamos conversar!
- Não temos nada pra conversar. Eu quero que você vá embora e ponto.
- Para de ser infantil, Juliet. Eu gosto da sua companhia. Eu gosto de ter você na minha cam...

Ela não me deixou terminar de falar e logo um lado do meu rosto estava ardendo com o tapa que ela havia me dado. Voltei a olhar pra ela com a mão no rosto. Quem ela pensa que é? Como ela ousa encostar a mão em mim? Olhei pra ela incrédulo e pude ver ela limpar uma lágrima que insistia em descer. Em outros momentos, eu teria descido o cacete nela, ali na rua mesmo. Mas aquele momento era diferente, eu deixei minha raiva de lado por um momento e a puxei para um abraço. Óbvio que ela relutou à principio, mas depois estava soluçando em meus braços enquanto eu passava a mão seus cabelos.

- Eu não quero você só na cama, Justin - ela fungou - eu quero você na minha vida.
- Eu estou aqui. Estou na sua vida.
- Mas eu não quero desse jeito. - ela se afastou de mim secando as lágrimas - eu quero andar de mãos dadas, quero flores, romance... Quero que me ame.
- Isso é a mesma coisa que pedir pra eu virar padre. Não vai rolar.

Eu achei que tava resolvendo, mas muito pelo contrário, ela fechou as mãos em punho e começou a me bater ali mesmo, na rua. Algumas pessoas olhavam e comentavam, mas eu nem ligava muito, ela tava com raiva e eu ia deixar ela descontar a raiva contanto que não bata na minha ca...

- Filha da puta - eu disse quando ela socou minha cara.
- Oh meu Deus! Desculpa! - Ela veio pra cima de mim
- Sai! Não chega perto! Vai ser pior pra você! - eu disse e ela se afastou. Toquei no canto da minha boca me certificando que não tinha machucado e voltei a olhar pra ela - Tá mais calma agora?
- Não! Mas mesmo assim, desculpa! Não queria bater no seu  rosto.
- Tudo bem! - suspirei.
- Por favor, vá embora! Não piore mais as coisas, ok?
- Eu não vou deixar você aqui sozinha!
- Eu vou ficar bem! Eu estou bem aqui! Pode ir!
- Volta comigo.
- Boa viagem, Justin.

Ela parou um táxi e foi embora. Passei a mão no cabelo totalmente irritado, mas que porra Juliet, quanta imaturidade. Eu não posso mais ficar aqui, Ryan disse que as coisas estão pesando por LA e eu preciso voltar. Peguei minha mochila no chão, fui andando até o meio fio e peguei um táxi pro aeroporto. Isso não vai ficar assim, Juliet.

[...]

DOIS MESES DEPOIS

Juliet POV

Ouvi o barulho da porta sendo aberta, pulei do sofá totalmente animada e ela estava ali, bem na minha frente, com cabelos mais longos que o normal, a mesma aliança chamativa no dedo, o sorriso perfeito de sempre, enfim, a minha irmã estava de volta e eu não hesitei em correr até os braços dela e abraçá-la forte. Eu estava com tanta saudade!

- Ei! Deixem os abraços pra depois. Me ajudem aqui, tem muitas malas pra subir. - tava bom demais pra ser verdade.
- Oi Ryan! - eu disse sorrindo
- Oi Juliet! Te apresento as malas da sua irmã, agora me ajuda aqui!

Ajudei ele com as malas e logo depois estávamos na mesa tendo um delicioso café da manhã. Ryan estava contando dos meninos e por graças não citou o nome do Justin. O casamento está marcado para daqui à três meses. Eles querem casar no outono, na queda das flores e folhas. Eles se olham e dá pra ver o amor no olhar, não vou dizer que tenho uma pontada de inveja, porque eu tenho sim, gostaria que Justin fosse só um pouco como Ryan é com Julie. Espantei meus pensamentos e logo terminamos o café da manhã. Eles subiram para descansar um pouco e eu fui lavar os pratos, até que meu estômago embrulhou, isso já está virando rotina, com certeza é infecção alimentar e hoje mesmo eu vou ao médico tomar algo pra parar os enjoos e vômitos.
Subi correndo pro meu quarto, entrei no banheiro e só foi o tempo de ame ajoelhar no chão, levantar a tampa do vaso pra meu estômago embrulhar mais ainda e eu pôr todo meu delicioso café da manhã pra fora. Eu sentei ao lado do vaso assim que terminei, mas logo meu estômago embrulhou novamente e quando dei por mim, já estava vomitando novamente.

- Juliet, você mudou o lugar das toa... Oh meu Deus - disse Julie ao ver o estado em que eu estava e logo correu até mim segurando meus cabelos. - O que está acontecendo? Você está bem?
- Estou! - foi a única coisa que eu consegui dizer antes de tossir e sentar novamente ao lado do vaso. - as toalhas estão na segund...
- Shiu! Fica bem quieta aí! Só balança a cabeça. Está se sentindo melhor? - afirmei com a cabeça. - Você tem que ir num médico. Isso está acontecendo com frequência?
- Eu vou hoje à tarde, não precisa se preocupar! - me levantei de vez e senti tudo rodar a minha volta, me apoiei na pia e a cara de preocupação da Julie só aumentou.
- Nada de hoje à tarde! Você vai agora! Ryan está dormindo, mas vamos no carro que alugamos antes de vir pra cá. - Julie, eu to bem...
- Não me conteste! Vamos logo! Escove os dentes e vá pra sala. Estarei esperando você!

Ela disse isso e saiu do quarto. Revirei os olhos, mas fiz o que ela mandou. Escovei os dentes, prendi o cabelo num rabo de cavalo, peguei minha carteira com dinheiro e documentos e fui pra sala vendo a Julie em pé na porta. Assim que ela me viu, saiu do apartamento e eu a acompanhei. Entramos no elevador, fomos até a garagem, ela destravou o carro entrando no lado do motorista e eu no do carona, deu partida no carro e saiu do prédio indo na direção do hospital.

- Não precisava disso. Você tem que descansar!
- Não vou conseguir descansar sem antes saber o que você tem.

Bufei e olhei pra janela. O que o Ryan está fazendo com a minha irmã? Ela nem parece mais a garotinha inocente de antes, agora tá mandona. Chegamos ao hospital, ela estacionou numa vaga e desceu do carro, comigo a acompanhando e logo nos estávamos na sala de espera. Meu nome foi chamado e eu fui pra uma sala dizer o que estava sentindo para eles poderem avaliar o grau de urgência pro meu atendimento. Recebi a pulseirinha amarela e logo estávamos de volta a sala de espera.

- Juliet Baker? - disse uma enfermeira na recepção.
- Eu vou la! - disse minha irmã.

Julie foi até a recepção, falou com a enfermeira, veio até mim e foi me guiando até um dos quartos que tinham ali. Deitei na maca e fiquei esperando o médico vir me avaliar. Assim que ele entrou, eu quase caí da cama. Que homem lindo é esse? 

- Bom dia senhoria Baker! - ele disse sorrindo simpático para mim - Me chamo Lucas e serei seu médico, ok?
- Hum rum! - eu disse praticamente babando.
- Conte-me. O que há de errado com a senhorita?
- Enjoos, vômitos, tonturas, cólicas, sinto meus seios inchados, dores de cabeça frequentes e as vezes umas dores na lombar.
- Hum... - ele disse e franziu o cenho. - A senhorita tem namorado? - que tipo de pergunta é essa? Ele está ali pra me examinar, não pra me paquerar.. Se bem que se ele quiser meu número, eu dou sem nem pensar duas vezes.
- Não! Por que?
- Por nada! Vou passar uma bateria de exames para a senhorita e eu volto assim que tiver os resultados, ok? - afirmei com a cabeça e ele saiu me deixando sozinha com minha irmã.
- Impressão minha ou o doutor gostoso deu encima de você? - disse Julie rindo.
- Adoraria que tivesse! - eu ri de volta.

Fiz a bateria de exames. O que mais me assustou foi o de sangue.. Me tiraram cinco tubos de sangue. Pra que tudo isso? Querem me deixar anêmica? Enfim, passei a manhã toda fazendo exames, até que finalmente o doutor gosto... digo, o doutor Lucas voltou para o quarto em que eu estava.

- Ok senhorita Baker. Tenho o resultado dos seus exames. Não sei se o que eu vou dizer é algo que a senhorita esperava, mas parabéns, você está grávida de dois meses

Minha cara foi ao chão. Como assim grávida? De quem eu poderia estar grá... Ah não, não, não... Não pode ser. Eu estou esperando um filho do Justin? Onde caralhos eu fui me meter? Como eu vou dizer isso à ele? Com certeza ele vai pedir aborto. Mas o bebê não tem culpa de nossa irresponsabilidade. Olhei para Julie e ela tinha a mesma expressão que a minha. Espanto.

- Se quiser, eu sou obstetra e posso cuidar da sua gestação. - ele me entregou o cartão. - Aguardo sua ligação, senhorita Baker. Precisamos começar o pré-natal o quanto antes. - ele disse e saiu.

[...]

- O que ela tem? - perguntou Ryan pela milésima vez e eu só sabia chorar.
- Deixa ela pôr pra fora o que está sentindo, Ry! - disse Julie alisando minhas costas, enquanto eu só sabia soluçar.

Um filho do Justin? Isso não pode ser possível. Eu pedi para Julie não contar nada ao Ryan, ele com certeza iria sair correndo pra falar com o Justin e eu não quero isso. Ele ia pedir que eu tirasse e eu não quero isso de Jeito nenhum. Eu vou ter essa criança, como eu não sei, mas vou ter.

Justin POV

Eu estava com um olho no trabalho e outro no celular. Fiz Ryan me prometer que iria me dar notícias de Juliet o tempo todo. Toda vez que o celular tocava informando mensagem, eu parava o que estivesse fazendo e ia ler a mensagem..

Ryan Dude: Ela não para de chorar e eu não sei o motivo.

Justin: Descobre! Dá teus pulos.

Ryan Dude: Eu tô tentando, mas nem a Julie quer me dizer.

Justin: Eu vou ter que ir aí pra descobrir?

Ryan Dude: Não fala isso nem de brincadeira. Fica ai! Eu falo assim que tiver novidades!

Bloqueei a tela do celular e voltei minha atenção pro trabalho, em  vão. Eu quero saber o que está fazendo ela chorar, mas o Ryan não descobre de jeito nenhum e isso me deixa mais que puto.

- Aí, cuzão! Tá me ouvindo? - despertei dos meus pensamentos com a voz de Chaz
- Tô! Continua!
- Você não tá focado, Justin - disse Alfredo
- Não larga a droga desse celular - disse Chris visivelmente impaciente.
- Estão dispensados. Eu realmente tô sem cabeça. Chaz, liga pra Marie, diga que eu a quero me esperando em 15 minutos para termos uma conversa.
- Sei bem que conversa é essa! - Chaz disse e riu.
- Cale a boca e faça o que eu disse - falei saindo do escritório batendo a porta.
- Eita que a Biba hoje tá alterada - consegui ouvir Alfredo dizer isso.
- EU OUVI ISSO SEU ARROMBADO - eu gritei enquanto subia as escadas e pude ouvir eles gargalhando.

Eu preciso relaxar e tirar a Juliet um pouco da cabeça. Mesmo ela estando puta comigo, eu me importo com ela, ainda a considero uma grande amiga e não aguento mais essa infantilidade dela. Preciso dela de volta. Aqui comigo!


Notas Finais


Dr. Lucas: Drew Van Acker

I Hope You Enjoyed!
See You Soon!
Kisses!


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