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História The two sides of the game - Cap. 17


Escrita por: Yummiii

Notas do Autor


Meus amores, eu de novo estou aqui pra agradecer aos mais de 30 favoritos, é muito bom saber que tem gente gostando da fic.
Boa leitura.

Capítulo 17 - Cap. 17


Fanfic / Fanfiction The two sides of the game - Cap. 17

Uma coisa era fato neste momento, eu estava me sentindo como uma adolescente de novo, fazendo as coisas escondidas dos outros, e quer saber, eu até que estou achando isso excitante.

O taxista parou em frente ao restaurante, eu paguei pela corrida mas ainda fiquei alguns instantes dentro carro pensando se eu não estava sendo inconsequente demais vindo até aqui, mentindo para todos, mas com um grande suspiro, eu tomei uma dose de coragem mental e sai do carro e andei até a recepção onde uma linda loira estava a mexer em alguns papéis.

 

Angel: Com licença, eu tenho alguém me aguardando aí dentro, ele se chama Ar…

Armin: Estava me esperando? - eu me virei pra trás vendo o Armin, ele estava divino de smoking. Ver ele daquele jeito formal foi um soco no estômago, como ele conseguiu ficar ainda mais lindo? Só de olhar pra ele, eu já senti minha calcinha ficar molhada. Meu Deus Angel! Controle-se.

Angel: Não, na verdade eu acabei de chegar.

Armin: Então vamos entrar.

 

Ele se virou para recepcionista, para dar seu nome, depois de ter confirmado a sua reserva ela nos levou até nossa mesa, e de vez enquanto sorria mais do que o necessário para o Armin, ignorando a minha presença.

A nossa mesa era ótima ficava do lado de uma enorme janela, que nos dava uma bela paisagem da cidade de Londres toda iluminada, as outras mesas estavam um pouco distante da nossa, eu acho que por causa da privacidade dos clientes do restaurante porque apesar de ter outras pessoas no lugar, o restaurante parecia estar em um total silêncio, só o som ambiente era possível ser escutado. Armin puxou a cadeira para que eu me sentasse, e depois se sentou ao meu lado. A mesma recepcionista trouxe dois tablets, onde era o menu do restaurante e se retirou.

 

Armin: Você está linda. - ele olhava para o tablet.

Angel: Obrigada. Você também se esforçou hoje. - ele olhou para mim rindo do meu comentário.

Armin: Vou considerar isso como um elogio.

Angel: Armin. Vamos direto ao assunto. Porque você me trouxe aqui?

Armin: Vamos jantar primeiro.

Angel: Não. Eu estou curiosa demais pra poder esperar isso tudo. - ele me olhou com um ar divertido.

Armin: Ok. - ele se virou pra mim. - Eu sou péssimo com rodeios então vou ser direto. Eu quero trepar com você.

 

Aquilo me acertou como um baque muito forte. Como ele podia me dizer isso daquele jeito pra mim? “Trepar”, como se ele fosse um animal precisando satisfazer uma das suas necessidades fisiológicas. Eu me endireitei na cadeira me sentindo desconfortável.

 

Angel: “Trepar”? O que você pensa que eu  sou? Armin, você está ficando louco? Não é só porque eu transei com você no banheiro da sua maldita boate, que eu sou uma vadia. - eu peguei minha bolsa e comecei a me levantar mas fui obrigada a me sentar de novo quando ele me pegou pelo pulso e puxou de novo para cadeira.

Armin: Como eu disse, eu não sou bom com essas coisas. Espera eu vou refazer a frase. - ele ficou sério e pareceu pensar. - Eu quero fazer sexo casual com você. Só sexo sem compromisso, me entende? - eu o olhei, ele parecia nervoso com a situação.

Angel: Entendo, mas eu não quero nada disso. Eu estou muito bem do jeito que estou, e você é irmão do meu melhor amigo, isso não tá certo.

Armin: Vai me dizer que não gostou de todas as vezes em que transamos? Qual é Angel? Eu sei que foi tão bom pra você quanto foi pra mim.

Angel: Sim. Eu não posso negar mas passou Armin, foi só atração momentânea.

Armin: Momentânea? Vai me dizer que quando me viu na frente do restaurante não ficou pensando coisas pervertidas comigo? - eu fiquei vermelha. Tinha ficado tão na cara o que eu senti naquele momento? - E quando eu te toco assim. - ele colocou a mão debaixo da mesa apertando minha coxa pela abertura do meu vestido me fazendo arrepiar no mesmo instante. - Você não sente nada? Tem certeza?

 

Eu comecei a suar frio, aquela situação estava me deixando excitada. Como isso é possível meu Deus, eu nunca me senti assim, ele tem um controle sobre mim que eu não consigo explicar. Com a mão ainda na minha coxa ele desceu a mão ainda mais para o meio das minhas pernas.

 

Armin: Nossa com você já está toda molhada. - ele me olhava vitorioso. - Você ainda vai negar pra você mesma com essa historinha de atração momentânea?

 

Eu não sabia o que dizer na verdade eu nem sabia como reagir, ele sabia ler cada gesto do meu corpo, não tinha como mentir, eu me sentia perdidamente atraída por ele.

 

Angel: E-eu v-vou no banheiro. - Minha voz vacilou, e no instante que eu me levantei minhas pernas começaram a vacilar também mas eu me mantive firme e sai em direção ao banheiro sem olhar pra trás. No banheiro eu me olhei no espelho, e vi no meu rosto uma expressão que eu conhecia bem, era a expressão que eu fazia quando ia gozar, eu estava muito excitada e isso estava estampado na minha cara pra quem quisesse ver. Eu tinha que me acalmar. Uma mulher saiu de um dos banheiros e foi até uma das pias onde ficava os espelhos para lavar as mãos, e eu abaixei o rosto, eu não queria que ela me visse assim. Quando ela saiu eu me certifiquei se estava sozinha e fiquei ali, me encarando no reflexo do banheiro pensando em qualquer coisa broxante. Demorou alguns minutos mas eu finalmente me sentia melhor, então voltei para mesa. De longe eu vi o Armin sentado na mesa, que agora estava com alguns pratos, e ele estava jogando no console. Eu me sentei ao seu lado sem diferentes nada apenas olhando para o prato. Ele guardou o jogo dentro do smoking e também encarou a mesa.

 

Armin: Você demorou. Estava se tocando pensando em mim? - eu o olhei e ele estava rindo, eu em resposta pisei com o salto em seu pé, o fazendo me olhar mas ainda rindo.

Angel: Vamos jantar? - eu disse indiferente.

Armin: Claro, vou mandar que tragam o vinho. - ele fez um gesto para o garçom que veio até nós. - Traga um Delas Frères  hermitage domaine 2010 por favor.

 

Escutar ele falar assim fez com que o calor voltasse em dobro me fazendo apertar uma perna contra outra. As vezes eu esquecia que o Alexy a Rosa e os meninos vieram da França. Ouvir o Armin falando no sua língua nativa foi a coisa mais sexy que eu já ouvi em toda minha vida, e parece que ele tinha percebido porque ele deu aquele sorriso convencido que eu já estava começando a conhecer bem.

Enquanto estávamos jantando um silêncio constrangedor tomou o ambiente, eu não tinha o que dizer na verdade eu até tinha bastante coisa mas eu não sabia como dizer sem ser constrangedor, e Armin parecia só estar respeitando o meu silêncio, me dando um tempo para poder pensar. Quando eu acabei de comer o Armin, já havia comido o seu jantar, na verdade ele engoliu a comida. O jantar nesse restaurante vinha em uma quantidade minúscula assim como todo restaurante sofisticado demais e eu mesmo depois de comer, continuava com fome e não era à única, Armin estava com uma cara enquanto me observava a comer,  parecia que ia pular em cima do meu prato.

 

Angel: Você parece que não gostou da comida. - Ele se virou pra mim.

Armin: Não é isso. Só que eu costumo a comer uma quantia bem mais generosa do que isso.

Angel: Não seja por isso. - eu limpei a boca com o guardanapo. - Vamos comer em outro lugar.

Armin: Sério? - eu queria tirar uma foto de quando ele faz essa carinha de surpreso.

Angel: Claro. Eu ainda estou com muita fome.

Armin: Então não vamos perder tempo. - ele levantou e foi pagar a conta. O restaurante estava cheio e se ele fosse esperar por algum garçom isto poderia nos custar um bom tempo. - Prontinho. Podemos ir. - ele me ofereceu uma das mãos para que eu pudesse me levantar mas eu apenas me levantei e caminhei até a saída com ele vindo logo atrás de mim.

Nós estávamos esperando o carro do Armin na porta do restaurante quando o manobrista o trouxe e lhe entregou a chave, no era o mesmo carro em que ele me levou até o seu apartamento a alguns dias atrás, e dessa vez ele mesmo iria dirigir. Antes de entrar ele abriu a porta para mim e entrou logo em seguida. Enquanto ele dirigia ficamos em silêncio por alguns minutos, mas só até aquilo começar a me encomendar.

 

Angel: Onde está o carro e o motorista da primeira noite na boate?

Armin: Aquele carro e nem o motorista são meus. - ele me respondia prestando atenção no trânsito. - Eles são do pai do Nathaniel. Na quela noite, eu estava na casa de férias dos pais dele com junto com o Ken, o Lysandre e o próprio Nath, e eu tinha bebido um pouco, mas quando o Castiel me disse que vocês tinham saído, eu os peguei emprestado com o Nathaniel.


Saber daquilo tinha me deixado um pouco feliz, ele estava se divertindo com os seus amigos e os largou para me buscar, de certa forma isso é gratificante. Eu o deixei dirigindo sem mais perguntas, eu não sabia para onde ele estava me levando mas eu resolvi confiar, e apenas fiquei olhando a cidade passar pela janela.


Notas Finais


Até amanhã.
Bjos


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