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História The two sides of the mirror... - Passado...


Escrita por: Yngridsesshy

Notas do Autor


Como prometido kah, aqui está o cap 😜😆
Espero que goste My Dove favorite 🐦👑😍
Desejo a todos uma boa leitura!

💙💙💙

Capítulo 7 - Passado...


Rin abriu os olhos e piscou algumas vezes para se acostumar com a luz. Que estranhamente incomodava seus olhos, já que era costume seu, deixar todas as cortinas da casa fechadas.

Olhou em volta e viu que estava na sala de estar, e não em seu aconchegante quarto. Se sentou e sentiu um Edredom sobre suas pernas e parte da barriga. O analisou e viu que era de um dos quartos de hóspedes que havia em seu apartamento.

Flashes dos últimos acontecidos vieram a sua mente. E a última coisa que lembrara ter visto foram, as duas orbes douradas de sesshoumaru. Colocou uma das mãos sobre a testa e suspirou.

Sentiu um delicioso cheiro vindo da cozinha. Decidiu levantar e ver que raios estava acontecendo ali.

Levantou devagar e foi, a passos silenciosos, na direção da cozinha.

Ao entrar se deparou com sesshoumaru ao pé do fogão preparando o que parecia ser, panquecas e bolo.

Ele pareceu não perceber sua presença ali.

Ele tinha mesmo ficado ao seu lado até aquele momento?

Ao perceber a presença da menor lhe sorriu simples.

- bom dia - disse ele lhe olhando. E rápido voltou sua atenção para o panqueca que parecia passar brevemente do ponto.

- o que faz aqui? - perguntou o olhando séria.

Ele sorriu anasalado.

- agradecer não mata, sabia? - disse sorrindo enquanto balançava a cabeça em negação. - você acabou desmaiando lá na faculdade e eu não tive outra opção a não ser te trazer pra cá - disse a olhando.

Rin suspirou.

- e por que dormiu aqui? - perguntou cruzando os braços e lhe fitando séria.

Ele provavelmente dormiu ali, já que quando acordou também viu o outro lado do sofá com um Edredom em cima.

- queria que eu te deixasse aqui sozinha? Claro que não! Vai que você tem outra crise de ansiedade?!. Não poderia te deixar aqui sozinha - disse a olhando sugestivo.

Rin ficou um pouco surpresa. Como ela sabia de suas crises de ansiedade? Claro, ele a viu passar mal, mais aquilo poderia ser de qualquer outra coisa.

- como sabe disse? - perguntou ela.

- a enfermeira que disse - falou dando de ombros. - há proposito, desculpa por não ter colocado você para dormir no seu quarto. É que eu achei que você não iria gostar se eu entrasse no seu quarto. Então eu peguei um Edredom de um dos quartos de hóspedes e coloquei você no sofá. - falou calmamente enquanto mexia a massa do bolo de chocolate.

Nisso ele tinha acertado. Se ela estivesse acordado em seu quarto e ficasse sabendo que fora ele quem a pôs ali, haaah mais com certeza iria ter barraco. Hooo se ia.

- tomei a liberdade de fazer o café da manhã. Não se preocupe que minha mãe que ensinou muito bem como usar cada utensílio de cozinha - disse rindo de leve.

Ele pretende mesmo tomar café da manhã ali, com ela? Quanto mais ele consegue ser atrevido?

- você não vai tomar café da manhã aqui - disse séria.

Ele sorriu alto.

- mais é claro que vou! Oras, onde mais eu iria? - perguntou ainda rindo.

Mais será possível! Ele sorri por tudo?

E lá vai outro suspiro se cansaço. E pensar que vai ter de suporta-lo durante mais nove anos inteiros, na faculdade. E por falar em faculdade, que horas eram?

Procurou pelo seu celular e nada, também não estava com seu relógio de pulso. Droga.

- não se preocupe. Eu liguei para a faculdade hoje cedo e disse que você não estava se sentindo bem. E que eu fiquei responsável por cuidar de você. Eles disseram que não tem problema já que você e eu nunca faltamos - disse de maneira calma e sem olha-la.

De certo modo se sentiu aliviada por ele ter feito isso. Só não iria falar me voz alta, isso nunca.

- agora se senta pra tomar café da manhã - disse ele.

Ela suspirou e fez o que o maior falava. Espera... Desde e quando o obedecia? Há dane-se! Estava como fome.

Ele colocou três panquecas em um patro raso e colocou um pouco de Nutella em cima das mesmas. Logo após lhe entregou, foi até a geladeira e pegou o suco que tinha feito. Colocou em um copo e entregou a ela.

Rin nada disse, apenas começou a comer.

- de nada - disse sarcástico.

Ela nada disse. Sesshoumaru já estava se acostumando com esse jeito dela.

- você já se sente melhor? - perguntou enquanto se servia.

Ela o olhou rapidamente.

- sim - disse por fim.

- o que causou essa ansiedade em você? - perguntou simples.

- não é da sua conta - disse ríspida.

Ela não queria relembrar seu passado. Já basta a mensagem que Kohako lhe enviou.

- aunt! Essa doeu - disse fingindo falsa cara de dor - só se cuida. Ansiedade não é uma coisa para se brincar - disse mais sério.

Ela o olhou e tão logo voltou sua atenção para a comida novamente.

- isso faz parte de um passado que eu quero esquecer - disse e se surpreendeu consigo mesma por ter se aberto, mesmo que pouco, com ele.

- as vezes é bom falar o que está preso dentro do nosso coração. O nosso coração é como uma máquina; se você não fizer revisões, trocas de peças ou óleo, uma hora ou outra ela vai pifar. Por que não fala o que está preso a sete chaves ai dentro - falou apontando para o coração dela.

Rin suspirou. Só que dessa vez não era de cansada, estava mais para ponderando sobre o que fazer ou o que falar a seguir.

Era mesmo uma boa ideia? Podia mesmo confiar nele?

- não quero falar sobre isso - disse com pesar.

Por mais que ele estivesse curioso para saber o que raios havia acontecido com ela, decidiu não pressionar. Afinal, já era um grande avanço ela não ter lhe respondido rispidamente de novo.

- tudo bem. Quando quiser conversar e só me chamar - disse simples.

Ele se levantou e foi lavar a louça suja. Rin apenas o observava.

- e meu carro está na garagem? - perguntou calma ainda o olhando.

- há é mesmo! Ainda bem que você me lembrou. Ele está lá no estacionamento da faculdade. Não teve como eu o trazer então eu decidir deixar lá e hoje, quando você já se sentisse melhor, a gente fosse lá para busca-lo. - disse sem olha-la.

- tudo bem - disse por fim.

Ele tinha mesmo pensado em tudo.

- sua mochila eu coloquei em frente a porta, do que eu julguei ser seu quarto. - disse a olhando rapidamente.

- eu vou tomar um banho - disse e saiu da cozinha, rumo as escadas.

Ao chegar no segundo andar viu sua mochila em frente a porta do seu quarto, como ele havia dito. A pegou e entrou no mesmo. Por hora só queria um banho bem gelado.

Entrou no banheiro e logo ligou na água gelada, sentindo seus pelos se arrepiarem com o repentino contato com a água fria.

O que estava acontecendo consigo? Em outros tempos ela NUNCA permitiria que, ele, sesshoumaru estivesse ali, logo ao lado, na sua cozinha.

O que ele tinha que a deixava tão desarmada a esse ponto? Como ele conseguiu fazer com que ela, quase, veja bem, quase, se abrisse e contasse todo o seu passado para ele?

Eram tantas perguntas...

Ele já sabia de mais. Sabia de suas crises de ansiedade, sabia que tinha um passado complicado, sabia seu endereço, tinha seu telefone e já tinha entrado em sua casa.

É... Sesshoumaru já era mais íntimo do que ela gostaria.

Terminou seu banho e escovou os dentes. Saiu do banheiro vestida no roupão roxo que tinha por ali. Foi na direção do seu closet e optou por uma roupa mais confortável. Vestiu um short de pano mole que ia até o meio de suas coxas e uma blusa de manga comprida, já que o tempo ameaçava chover, mais tarde.

Saiu do quarto e se deparou com sesshoumaru saindo do quarto de hóspedes.

Ela a olhou e sorriu.

- estava só guardando o Edredom que havia pegado. - disse simples.

Rin o olhou melhor. Ele não era feio, não, longe disso. Os cabelos platinados em um corte longo, os olhos dourados que mais pareciam ouro. O porte físico definido, nada de exagero, mais tudo em seu devido lugar.

Saiu andando e deixou ele para trás. Droga! Estava pensado de mais nesse ser.

- que horas você vai querer ir buscar seu carro? - perguntou ao correr um pouco para alcança-la.

- sei lá - disse dando de ombros e começando a descer as escadas que davam para a sala de estar. Já que tinham duas, uma dava na sala de jantar e a outra, como dito antes, dava na sala de estar.

Foi na direção das cortinas e quando ia as fechar, ele a impediu.

- não fecha. Deixa sua casa tão bonita com elas abertas - disse ao segurar o braço dela.

Rin sentiu uma leve corrente elétrica passear pela seu corpo quando sesshoumaru a tocou. Tratou de sair do toque dele.

- minha casa, minhas regras - disse fria.

- não perguntei de quem era a casa. Só disse que não é para fechar essas cortinas - disse com um sorriso sapeca.

Como ele ousa?

Rin o olhou com raiva e decidiu deixar isso pra lá. Ele não iria desistir e ela não estava com cabeça pra isso.

Só sabia que isso só estava começando...

×××

Já tinha ido pegar seu carro e agora estava em casa novamente. Assitia algo aleatório na TV.

Logo seus pensamentos foram parar direto no platinado.

 O que será que ele havia feito consigo? Será que podia confiar nele?

Só sabia que ele entrou, e que não sairia tao fácil assim...



Contiua...


Notas Finais


Bjs meus amores e até a próxima.


PS: estou apaixonada nesse sesshy 😍💙
Bjs do seu et


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