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História The Unknown Girl - The Inevitable


Escrita por: KatyQueen_

Notas do Autor


Boa Leitura!! ~<3

Capítulo 7 - The Inevitable


Fanfic / Fanfiction The Unknown Girl - The Inevitable


Toque
“É encostar. É pele na pele. É quando nossas moléculas se aproximam o máximo que podem, e a nossa existência se esbarra. Eu tenho inveja da chuva que toca o seu corpo quando o céu chora, e do sol que faz cafuné no seu cabelo todas as manhãs. O ser humano inventou o touch, e se esqueceu de tocar quem ama.
​*O de certas pessoas pode causar arrepios.
Toque é o meu coração dizendo através da minha pele na sua “ei, eu estou aqui’.

​- João Doederlein


Amy Evelyn Moon’s POV
Diabolik Lovers
​10:23 P.M

 

Acordei assustada com um barulho do caralho. As luzes já estavam acesas, a maioria dos alunos acordavam, e o professor passou a encarar furioso um por um. Até ele parar o olhar em mim. 

Por que em mim?!

— Senhorita Amy! Vá agora para a sala da diretoria! – ele mexia a régua de um jeito amedrontador. Agora que percebi, ainda estava deitada sobre o ombro de Shu, com sua cabeça apoiada sobre a minha. Confesso que fiquei feliz pelo ato, e estava muito aconchegante, mas se eu não quisesse levar uma detenção como brinde, vou ter que afastá-lo.

— Por quê?! O que eu fiz?

— Além de você ter dormido na aula, você estava namorando com o Sr. Sakamaki. – ele gritava enquanto abria a porta me indicando a sair.

Meu coração estava acelerado por ele ter citado a palavra "namorando" e acho que minhas bochechas estão queimando por isso. Droga. Sempre me ferrei desde que me meti nessa dimensão.

Suspirei brava, saindo de perto do Shu que dormia tranquilamente e caminhei até a porta. Não gostei nem um pouco da concentração de olhares, mas o principal fato que me deixou extremamente irritada foi que ele descontou em mim o que todos estavam fazendo igualmente. E eu não estava “namorando” com Shu!

Ele fechou a porta quando saí da sala. 

Respirei fundo caminhando para a sala da diretora. Odiei esse professor de Física. 


(...)

 

— S-Suspensa?! – levantei-me bruscamente da mesa da diretora, muito inconformada. 

— Sim, senhorita Amy. Quando um aluno é expulso de sala, ele diretamente recebe suspensão. –  a diretora completou a minha ficha, sem ao menos perguntar o motivo da minha expulsão. 

— M-Mas... – comecei a ficar desesperada.

O que Reiji faria comigo ao saber que fui suspensa? É hoje que eu morro. 

— Sem "mas", senhorita. Você deve pensar sobre os seus atos nesses dias. Aqui, são apenas 3 dias de suspensão, só depois retorne para o colégio. – a velha coroca me entregou um papel e me empurrou para fora de sua sala. — Irei avisar o seu responsável... Senhor Reiji Sakamaki está no seu nome. – assim que ela falou o nome, fiquei mais pálida que os seus cabelos brancos.

Engoli em seco. 

— Fique no corredor. Irei chamá-lo em minha sala.

Andei lentamente com passos trêmulos pelo corredor. Passou-se alguns minutos desde que comecei a caminhar, e acho que estava perto demais do portão. 

Eu não poderia nem avisar Mei ou a Mary sobre a suspensão? Elas são minhas amigas, se não informá-las sobre isso, elas podem ficar chateadas ou bravas... Minhas mãos suavam frio. Provavelmente esse seria um novo artigo esplêndido do jornal, "a garota que foi expulsa da sala" ou tanto faz, não importa agora nenhum jornal ou nenhuma Lucy, apenas quero pensar nas minhas amigas e na... Punição.

Novamente, engoli em seco pensando em várias fanfics nas quais Reiji tortura as noivas com vários instrumentos (chicotes, algemas, etc.) e estou torcendo (implorando) para que não seja assim.

Quando me virei para começar um novo percurso, avistei Reiji saindo da sala da velha com uma expressão nada agradável. 

Compreendo. – ouvi ele falar. — Vou levá-la para casa neste instante. – a diretora assentiu satisfeita. Acho que por ele ser um dos alunos mais responsáveis do colégio, é o seu favorito. 

Ela entrou e fechou a porta, enquanto ele andava sério até mim. Minhas mãos ainda suavam frio, esperando ele dizer que eu merecia uma punição. Mas para a minha surpresa, ele não disse nada. Apenas passou pela minha frente, andando até o portão onde a limusine já esperava. Eu o segui sem entender nada.

— Você não vai dizer nada? – perguntei mais inconformada. — Nem querer explicações de como fui expulsa da sala? – entrei em sua frente. 

— Já foi o suficiente por hoje. Vou lhe poupar de sua punição.

Fiquei calma com a notícia de que não serei torturada, mas... Por que Reiji me poupou? Não é típico dele. 

— Por quê? –  franzi a sobrancelha. 

— A não ser que você esteja supondo que queira receber uma punição, não insista. 

— Reiji, por que você está sendo legal comigo? – perguntei me aproximando da porta da limusine. 

— Não confunda os fatos. Apenas quero retribuir o que você me disse, já que foi indelicadeza da minha parte. – diz cada palavra indiferentemente.

Quer dizer que consegui comovê-lo? Nem que foi o mínimo um pouco? 

Entrei na limusine com um pouco de dúvida ainda, fechando a porta do carro logo em seguida. Comecei a observá-lo passar lentamente pela janela, conforme o carro me levava de volta para a Mansão. 


* * *
 

É solitário sem eles para completar esse espaço. Parece e me sinto... Sozinha.

Entrava na mansão, olhando a casa ao redor. Esta parece muito maior comigo sozinha. Principalmente agora que não tenho nada para fazer a minha única opção é ir para o meu quarto, ainda entediada. Por últimas opções decidi tomar um banho longo e relaxante, pois me livrarei desse stress que passei o dia inteiro.

Vou ter que arrumar algo para fazer durante esses dias... 

Comecei a me despir enquanto enchia a banheira. .

...Se eu não morrer de tédio antes. 

Praticamente mergulhei na água morna, retirando toda a tensão dos meus músculos. Meus olhos começaram a pesar, à medida que pegava no sono.

Levantei da banheira, lavando o rosto. Como poderia dormir em uma hora dessas? Enrolei-me na toalha e vesti um conjunto de pijama. Olhei o relógio e era quase meia-noite, então eles já haviam chego do colégio. Respirei fundo. Peguei o meu celular, quase descarregado da fronha do travesseiro e fiquei preocupada. Não há tomada na Mansão, como posso carregá-lo? Iniciei antes que me arrependesse de não conseguir terminar: 


Laito Sakamaki.


Idade: 17 anos.
Aniversário: 20 de março.
Signo: Peixes.
Altura: 1,74 m.
Peso: 61 Kg.
Laito é extremamente pervertido e, por isso, é muitas vezes suspenso da escola. Ele pode ser considerado um Do-Masoquista (extremamente masoquista) e um Do-Sádico (extremamente sádico). Está sempre alegre e gosta de brincar, e às vezes, é semelhante ao Ayato para provocar Yui. Tende a mudar muito a sua personalidade quando algo vai contra a sua vontade e não gosta quando Yui desobedece suas ordens e muitas vezes ele a castiga por causa disso. Laito também é bom em interpretar motivos pessoais.
Laito é o terceiro dos irmãos Sakamaki e o mais novo dos trigêmeos. Quando mais jovem, foi abusado sexualmente por sua mãe, Cordélia. Devido a isso, ele a viu mais como uma amante em vez de uma mãe. Quando Karlheinz descobriu sobre o relacionamento incomum entre eles, trancou-o no porão. Mais tarde, Cordélia foi vê-lo e disse que estava tendo relações sexuais com outra pessoa, e que todo esse tempo, só usou-o para o sexo. Porém, desde que Laito a viu como uma amante, não podia olhar para as coisas que ela fazia com outros homens sem ser traindo. O trauma e a situação acabou com Laito tornando pervertido e não ter uma compreensão clara do amor.

 

Cliquei em "enviar" na página para postar antes da bateria acabar completamente. Larguei o meu celular em cima da mesa e peguei um livro que deixara para ler: "A menina que roubava livros". Aparenta ser interessante, pois demonstra uma visão da segunda guerra mundial, então comecei a folheá-lo calmamente até querer dormir.


*  * *
 

Eu já havia lido sessenta e quatro páginas e o sono não vinha novamente. Como assim?! Fechei o livro, colocando um marca-página no lugar em que parei e o guardei em cima da cabeceira para me acomodar na cama e ver se o sono não chega. Alguns minutos passavam e me revirava na cama buscando o sono. Como fui ficar com insônia no momento de dormir se já estava com sono há momentos atrás? Agarrei os lençóis com força.

Senti um peso do outro lado da cama.

— Lembra que iríamos continuar a nossa brincadeira, Bitch-chan?

Encostei-me na cabeceira da cama recuando um pouco, pois ele começou a engatinhar para perto de mim com um sorriso malicioso. Fudeu. Só poderia ser ele mesmo.

— Lembro, mas tem que ser agora? – arrumei qualquer desculpa que veio na minha mente. Levantei até o lençol que me cobria, como se fosse me proteger dele. Tentei me encolher ao máximo, no meu canto.

— Não há hora para diversão, Bitch-chan. – ele retirou o chapéu, deixando-o de lado. — Nfu~ e esse lençol não vai te proteger. – Laito puxou com força o cobertor para baixo, fazendo-me ficar descoberta.

A cada segundo que chegava mais perto de mim, sentia meu coração pulsar por desespero. Ele pode ser atraente – com e sem chapéu –, seu jeito consegue arrancar vários suspiros das meninas em qualquer momento e realmente não me importo dele estar me fazendo companhia... Bom, pelo menos até ele não querer me morder

Acho que estou ficando com trauma de mordidas.

Peguei um travesseiro e taquei nele. Nem fodendo vou ser mordida de novo. Laito o empurra com a mão depois de ser atingido no rosto, e ri com a minha ação. Antes que o deixasse dizer alguma coisa e se aproximar ainda mais, peguei meu outro – e último – travesseiro da cama e o fiz novamente, por mais que ele tenha se defendido, o atrasei de se aproximar. Procurei pela escrivaninha algum objeto ou QUALQUER coisa que eu possa jogar nele. Joguei meu livro de leitura. Meus fones de ouvido. Só não joguei A escrivaninha porque é muito pesada pra mim.

Quando ele agarra meu tornozelo por um tris em que deixei de chutá-lo, ele estava irritado e sorrindo mais do que antes. Sinto vontade de gritar por ajuda.

— Você não vai fugir de mim agora... – Laito agarrou uma de minhas coxas fortemente, lambendo a sua lateral sem menos me deixar respirar ou me preparar antes.

— Laito, não... – ele nem me deixou completar a frase, perfurando-me com as suas presas.

Caralho.

E eu achando que eu iria dormir em paz hoje.

Peguei o meu travesseiro rapidamente do meio da cama e afundei a minha cabeça nele, tentando abafar a minha voz. Por mais que meus olhos estavam fechados, eu conseguia sentir seu olhar espantado enquanto bebia. Assim como também senti o meu sangue ser drenado e que estava muito doloroso. Após um tempo tentando lidar com isso, minha única proteção foi começar a me remexer na cama.

Quem sabe ele não vai embora?

— Bitch-chan, se continuar a se mexer, irá doer mais... – ele apertou mais a minha perna que segurava, voltando a beber o meu sangue. Por parte, ele tinha razão, e por isso senti um ódio tremendo por permanecer parada por mais alguns instantes até ele parar.  — Adorei a nossa "brincadeira", Bitch-chan. Nós devíamos fazer mais vezes ~Nfu. – ele riu, colocando o seu chapéu novamente, caminhando para a porta.

O que eu posso fazer? Me sinto usada. Eles só importam mesmo com o meu sangue? E eu, como pessoa, aqui presente?

Laito. – o chamo.

Hum? – ele se virou para me encarar.

Pensei melhor no que iria falar, e por mais que queria confrontá-lo, perguntar sobre tudo, como ele conseguiu aguentar a "traição" ou se ele liga mesmo para o amor, tive que me conter, permitindo um sentimento estranho invadir o meu corpo.

— Não é nada... –  eu me ajeitei novamente na cama, arrumando o travesseiro e o cobertor agora manchado com algumas gotas de sangue que escorriam sobre a lateral de minha perna. 

Teria que dormir do outro lado agora por conta da minha perna dolorida.

Ele ri mais. — Se precisar de mais, será muito bem-vinda no meu quarto. – então só quando ouvi a voz se distanciar aos poucos, é quando consegui me acalmar.

Ah, vai esperando, lindinho. Eu ainda não quero virar brinquedo sexual, okay? Okay.

Mas lá estava eu de novo, revirando e revirando na cama, sem com um pingo de sono. A mordida ainda ardia, e a minha cabeça estava mal acomodada no travesseiro, causando um desconforto enorme no pescoço. 

Para a minha surpresa, senti novamente um peso do outro lado da cama. Ah não, de novo, não!

— Laito, eu nã... – virei-me para olhar para o garoto que estava deitado, e...

Não era Laito.

Uma faísca se ascendeu no meu coração.

— O que você está fazendo aqui, Shu? – perguntei engatinhando para perto dele.

Por que Shu sempre vem nos momentos certos? Mas ele normalmente vem me ignorando, o que me deixa irritada e confusa.

Deitei novamente, encarando-o. Bom, recebendo nenhuma resposta do loiro, fechei meus olhos tentando buscar algum sinal de sonolência. 

Uma de suas mãos me puxara fortemente pela cintura, num choque de conforto, juntando nossos corpos. Fiquei surpresa com o ato, mas acabei me acomodando sobre o seu peito. Como se quase fosse automático, minha pele ficou arrepiada.

Engoli a saliva procriada na minha boca, com medo de que essa fosse mais uma “brincadeira” vampírica ou sei lá, e ele daqui a pouco querer meu sangue. Mas depois de muito tempo em que fiquei esperando, ele sequer se moveu e senti o meus batimentos cardíacos desacelerarem aos poucos. Minha respiração também permaneceu mais lenta.

De certa forma, Shu me transmite muita calma e conforto.

E acho que poderia permanecer assim por todo tempo o possível, em seus braços.

Mas o que eu posso fazer se ele também gosta da Yui, assim como todos os vampiros dessa Mansão? Quer dizer, eu acho que gosta. Espero que não, com todas as minhas forças, mas acho que sim. Me sinto mal ao imaginar na expectativa dele abrindo braços para outras garotas... Por isso, acho que como esse é um momento único que acho que nunca mais vou passar na vida, tenho que aproveitá-lo. Apertei forte o tecido de sua blusa. Eu sei que é egoísta pensar dessa maneira: em tê-lo apenas para mim.

Mas é inevitável.

Shu é um dos meus personagens favoritos. 

Com esses pensamentos, adormeci encostada em seu peito, com a respiração falha por nossa aproximação e o medo e a dor se dissipando... 

 

CONTINUA...

 


 


Notas Finais


*The Inevitable: O inevitável

O que vocês acham?? Tão esperando alguma coisa, hehe? Amanhã tem mais um capítulo! ~<3


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