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História The Vírus - Imagine Park Jimin - Se acalmou?


Escrita por: ZIE-

Notas do Autor


Desta vez não me atrasei, óia só a evolução.

Capítulo 7 - Se acalmou?


Fanfic / Fanfiction The Vírus - Imagine Park Jimin - Se acalmou?

CAPÍTULO 7

Se acalmou?

No dia seguinte nós já estávamos nos arrumando para mais uma longa jornada. Jeongguk e S/n conversavam sobre coisas que eu não sabia do que se tratava, deve ser sobre algum jogo, presumo. Eu não sou muito fã dessas coisas, então as vezes não tinha assunto para conversar com S/n, mas fico feliz que Jeongguk estava aqui e que esteja a deixando mais a vontade.

Olhei pros lados e bati na pequena mesa de ferro que tinha ali, chamando a atenção dos dois. Balanço a cabeça, apontando para a porta, para que eles a atravessem logo e parem de lengalenga. Começo a andar, segurando firme a mochila em minhas costas e respirando fundo.

Sobre ontem, eu não sei bem o que pensar. Dormimos juntos, apenas isso. Mas o calor do corpo dela era tão aconchegante, tão gostoso. Andando assim sem dar as mãos para ela me deixa um pouco agoniado. Jimin, pare com isso, está parecendo uma criança querendo atenção.

Olho para trás, vendo os dois no maior papo. Gargalhadas saiam da boca de ambos, anunciando a diversão dos mesmos. Não posso negar que isso está me deixando um pouco incomodado, mas eu ainda não sei bem o porquê.

— Riem mais baixo, vão atrair os zumbis. — avisei sério, vendo os dois cessarem os risos e ficarem calados.

Continuo a andar na frente. Olho prós lados e suspiro baixo. Depois de alguns segundos analisando o lugar, notei uma placa um pouco enferrujada coberta por alguns galhos secos. Me aproximo da placa e tiro os galhos dali, as letras estavam se apagando, mas ainda dava para ler.

— Ferrovia... Gente, a ferrovia é para lá. Podemos ver se algum trem funciona. — apontei para o caminho é ambos assentem. — Vamos.

Volto a andar, enquanto olho prós lados. Sinto alguém pegar minha mão e eu olho pro lado, vendo S/n entrelaçando nossas mãos.

— Você me trás segurança... — ela sussurra e eu sorri, afagando seus cabelos com a outra mão.

— Oh, eu também quero. — Jeongguk foi pro outro lado e pegou minha mão. Dou risada, não acreditando nessas crianças.

— Agora tenho que ficar dando a mão pra vocês, crianças? — os olhei de soslaio e os mesmos sorriem.

— Lógico. Você é o mais ninja entre nós, mata qualquer um fácil, fácil. Então é melhor ficar ao seu lado. — Jeongguk respondeu enquanto olhava prós lados.

— Você é bom com as armas, não precisa do ninja aqui.

— Pra eu desperdiçar balas enquanto tem um ninja que mata com uma faca? Nunca.

Reviro os olhos, rindo fracamente e olho pra frente, vendo que a ferrovia estava logo ali. Soltei a mão de ambos apenas para ir para frente, averiguar se há zumbis pelos cantos. Os dois se aproximam com um pouco de medo.

— Está limpo. Vem, vamos ver qual dos trens funciona. — corri até um pequeno painel onde havia pequenas lâmpadas vermelhas, as que estavam apagadas indicavam os trens que não pegavam, que era a maioria e os que estavam acessos era os trens que funcionavam.

— Aqui. — S/n aponta para o trem sete. Concordei e nós começamos a andar até achar esse trem. Quando achamos, eu ajudei eles a entrar.

— Certo, tem um mapa aqui. — apontei para a parede do vagão. — Busan e duas horas daqui. Consegue conduzir o trem? — olhei para Jeongguk que assentiu.

— Consigo, eu vou lá. Cuidado. Qualquer coisa chama pelo rádio. — eu assinto e ele corre.

Eu fecho a porta do trem e me sento no banco que estava num canto. S/n se senta em frente á mim é o Trem começa a se mover aos poucos.

— Jogando Resident Evil fazia parecer fácil. — Ela começa a falar, balançando as pernas para lá e para cá.

— Certeza que você jogava a versão hackeada. — falei rindo e ela ri também.

— Será que vamos conseguir chegar em Busan? Sem nada nos atrapalhar? — perguntou se levantando e ficando ao meu lado, quase sentando no meu colo. Ela olhou para a paisagem que passava pela janela do vagão e eu a olho.

— Vamos, não se preocupe okay? — pego sua mão, fazendo um carinho singelo ali com o dedão. — Vou fazer de tudo para você ficar protegida.

Abraço ela pelos ombros e ela se vira, abraçando-me de volta. Passo as mãos por seus cabelos e a aperto no abraço, tentando transmitir segurança.

— Adoro seu abraço... — falou contra meu peito e eu sorrio ao ouvir isso.

— Também gosto do seu. — confessei.

S/n levantou a cabeça para me olhar. Eu a olho também e percebo que estávamos muito perto. Meus olhos recaem para seus lábios. Agora eles me parecem tão convidativos, merda...

Passei minha mão por suas costas e chego em sua nuca, onde eu seguro levemente e puxo para mim, vendo-a fechar os olhos.

Olho para o lado ao escutar um barulho. Volto para a realidade e me levanto do banco, indo até a porta. Olho para trás, vendo S/n com cara de paisagem e toda vermelha no banco. Sorri de canto mas logo meu sorriso cessa ao ver três zumbis no outro vagão.

— Merda. Corre para o outro vagão! — falei e ela corre, como eu pedi.

Vejo cada vez mais zumbis aparecem no vagão. Eu iria lá tentar mata-los mas são muitos. Fecho a porta do vagão com um pano em volta da maçaneta e eu começo a correr. Olho para trás, vendo eles gritarem e empurrar a porta do vagão que iria se abrir a qualquer momento.

— Vai. — pego a mão de S/n, correndo através dos vagões. Escuto um barulho alto e presumo que eles tenham conseguido abrir aquela maldita porta.

Vou fechando as portas dos vagões enquanto passo pelas mesmas e eu vejo que o vagão acabou. Passo as mãos pelos cabelos quando escuto eles atravessando as portas aos poucos. Olho pro banheiro e empurro S/n para lá.

Abri a porta e entro junto com a mesma. Coloco qualquer coisa que eu vi pela frente para trancar a porta e eu olho pro lado, vendo S/n apavorada.

— Eles vão nos pegar! Olha esse cubículo que estamos! Vamos morrer. — falou quase chorando.

— shiiii! — pego o rádio. — Jeongguk, estamos encurralados dentro de um banheiro, nos ajude! Há vários zumbis aqui.

— Vou ver o que posso fazer. — ele me responde e eu suspiro.

Olho para S/n e eu já via lágrimas descerem sobre seu rosto em pânico. Eu a puxo para mim e a abraço.

— Calma princesa, estou aqui. Ninguém vai nos pegar. — a aperto contra mim.

Os zumbis chegam até aqui e começam a empurrar a porta do banheiro. Eu peço para ela ficar em silêncio. Deixo meu corpo contra a porta e aos poucos, eles param de tentar entrar aqui.

— Eu... vi minha madrinha... — A olhei toda trêmula, com a respiração descompassada. Ela deve ter visto sua madrinha enquanto corremos pelos vagões. Céus.

— Calma....

— Ela estava toda cheia de sangue... Jimin, estou com medo. — ela começa a chorar e eu me afasto da porta e a olho.

S/n que me perdoe.

A puxo para mim, grudando nossos lábios em um beijo quente. Ponho meus dedos em seu cabelo, sugando e mordendo seu lábio. Ela parou de chorar e abraçou meu pescoço, retribuindo o beijo. Abraço seu corpo enquanto a beijo, e a encosto na porta, enquanto eu aprofundo o beijo ainda mais.

Passo minha mão por sua lateral, dando pequenos apertos e eu mordo seu lábio antes de me separar do beijo. Ela me olha vermelha e muda de vergonha, pelo meu ato.

— Se acalmou? — Perguntei e ela assentiu. — Desculpa, essa foi a única maneira que eu encontrei de fazer você se acalmar. — Justifiquei, ficando um tanto quanto vermelho também.

— T-t-tudo bem. — Sorriu para mim envergonhada e eu apertei os lábios, enquanto a olhava.

A porta foi aberta por Jeongguk que nos olhou por alguns minutos, antes de perguntar:

— 'Tá tudo bem? — Nos olhou. Acho que percebeu nossos rostos vermelhos e levantou a sobrancelha. — O que ‘cês ‘tavam fazendo ai, hein? Estavam se pegando?

— Cala boca, pirralho. — Empurro ele e saio do banheiro, começando a andar.

— Eu em, homem estressado. Eu que mandei os zumbis pra casa do caralho e é assim que me agradece.



Notas Finais


Rolou um beijinho, RS
Até amanhã.


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