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História The Virus - T05EP01: Embaixo da terra


Escrita por: Bookflix2

Notas do Autor


Bem, voltando antes do ano acabar para colocar o primeiro capítulo desde novo arco.

Capítulo 81 - T05EP01: Embaixo da terra


(17 de Maio de 2019, 7:34 da manhã)

Steven: Chloé!!! Você não pode dormir. Eu quero que você olhe para mim. Chloé!!!

Ele gritava de desespero e ao mesmo tempo de dor. Ele tinha a dor de estar preso embaixo de escombros e de ver a sua amada fechando os olhos. Ficando por completo desacordada.

Enquanto ele gritava de desespero, Holly aparecia. Steven também estava meio zonzo e só conseguia ouvir Holly.

Holly: Clary, pede uma maca limpa para a Kim. A Chloé tá aqui e está com a cabeça sangrando. Rápido.

Steven não tinha mais fôlego para gritar e também acaba desmaiando de tanta exaustão. Será que a Holly salvaria Chloé? Steven não tinha mais conciência, mas onde quer que sua mente estava, essa era a sua maior preocupação.

(Dia 17 de Junho de 2019)

Aquele dia era chuvoso. As gotas de chuva batiam em todos os presentes atrás do hospital. Eles estavam chorando e ainda em luto. Steven pega uma carta e coloca em frente a uma lápide improvisada de madeira. Ele estava chorando e Lily apertava seu ombro. Ele estava de muletas e disse em som baixo para ninguém ouvir. Apenas como um sussurro abafado pelas gotas de água que batiam no chão.

Steven: Não vai ficar assim... Ela não será deixada em vão... Peight vai pagar pelo que fez com ela.

Steven virava e tinha o conforto do abraço de Lily, seguida das mãos suadas de Amélia que bagunçava os cabelos dele. Eles iam entrando dentro do hospital, enquanto a chuva continuava.

Nesta mesma manhã, a EMDD amanhecia com a sua melhor época. Ela agora não era tão alta. Parecia uma cidade. Tinha restaurante, água a vontade e tudo mais. Alguns dos soldados voltaram ao normal depois que houve uma falha no sistema. Hayley aparecia e começava a checar o progresso de todas pessoas.

Hayley: Não acha que pode melhorar ali? Que tal se esforcar um pouco mais?

Peight: Hayley? Podemos conversar?

Peight aparecia totalmente diferente de um mês atrás. Ela usava saltos altos. Seu cabelo havia crescido e estava enorme. Ela estava usando um terno azul e estava totalmente respeitável. Ela se aproximou de Hayley e elas indagaram uma conversa.

Hayley: O que foi senhora? Algo não está de acordo?

Peight: Não precisa ser tão formal... Eu vim te elogiar. As pessoas aqui dizem que você faz um ótimo trabalho. Me lembra quando eu não era a dona disso. A dona do mundo.

Hayley: Muito obrigado senhora!

Peight: Isso não foi um elogio. Eu era fraca. Errei inúmeras vezes. Mas agora eu estou perfeita. Ninguém e nada me afeta. 

Hayley: Exatamente senhora. Mas tenho que te falar, a última ilha da Oceania foi explodida. Apenas a América Do Norte está no mapa. Assim, a senhora conseguirá ver todos os humanos sobreviventes de perto.

Peight: Não cometerei o mesmo erro das Diamonds. Elas estavam fazendo todo este circo por vingança. Quer saber o porquê que eu faço esse circo?

Hayley assentiu com a cabeça, mas as vezes não gostava desse olhar de Peight. Ela certamente ainda é uma Psicopata. Ela se aproximou de Hayley e deu um toque na ponta de seu nariz e disse:

Peight: Diversão. Aliás, os meus "amigos" do hospital já deram sinal de vida? Como eu vou continuar meu jogo mental se eles não dão sinal de vida a um mês?

Hayley: Senhora, me desculpe falar assim tão grossa... Mas já passou pela sua cabeça que todos eles podem... Ter morrido?

Peight: Não. Eles não se entregariam assim tão fácil. Ei aprendi na minha vida que as pessoas são como vidro. Quando as quebram não há conserto. Eu fui quebrada. Me quebraram. Agora, eu os trinco pouco a pouco, da menor das rachaduras até a maior fenda. Para que sintam dor. Mas se eles quebram de uma vez só... Que graça tem?

Hayley ainda tinha medo de Peight. Ela não era tão... Obssecada pela aquela gente. Ela sempre quis fazer eles sofrer, mas agora, ela só fala em seu jogo. E que mesmo que ele esteja prestes a ser encerrado... Ela não quer acabar.

No hospital, Steven está com as suas muletas e está indo até o segundo andar. Ainda um pouco molhado, mas havia protegido seu gesso. Ele estava meio abatido pela perda. Até olheiras ele tinha. Ele estava no segundo andar. Ele nunca tinha parado para reparar nas pessoas.

Mas ele fez isso. Era tudo tão... Diferente. Eles estavam bem! Como se a um mês atrás nada tivesse acontecido. Como se ela não tivesse morrido. Ele estáva chateado por não darem tanta importância para ela. Ele foi para o seu quarto. 

Chloé: Amor? Já voltou? Está ansioso que irá tirar esse gesso?

Steven: Estou. E essa cabeça aí? Ainda está doendo? Ainda posso ouvir o pânico daquele dia.

Chloé: Passamos por coisas horríveis. Mas a gente está aqui... Juntos! E afinal, já pensou no que eu tinha dito para você? Sei que aqui não tem um padre, mas podemos nos casar igual Morgan e Clary fizeram.

Steven: Eu vou ir retirar o gesso. A noite a gente conversa sobre isso. Nunca pensei que conseguiria casar virgem.

Chloé: Você consegue tudo que quiser.

Ela se levanta e da um beijo na bochecha dele. Ele fica vermelho e se despede dela. Assim que vai para o corredor vem as memórias de outros dias. Ele lembrava. Chloé era carregada por Holly. Kim puxava ele debaixo dos escombros. Ele via o caos que aquele lugar tinha virado. Ele conseguia acordar e via Amélia sentada com a orelha sangrando. 

Ele pensava na Chloé. Era tudo tão confuso. Kim levava ele para uma maca, onde lhe dava soro. Ele via a correria que aquilo havia virado, mas não podia fazer nada para ajudar.

Logo veio a memória de Hina carregando Tyler no colo. Ele estava bem. Caroline chegava atrás com o nariz quebrado e com o coro cabeludo cheio de vidro. Hina estava com a bochecha cortada. O vermelho do sangue manchando a pele branca dela, mostrava o quão ela estava despreocupada. Holly colocava eles nas macas. Ela gritava com Clary para que a mesma encontrasse mais macas. 

Lily: Amor? Está acordada? Eu trouxe uma caixinha de suco que encontrei caída na despensa.

Peridot estava sem seus óculos. Ele havia quebrado. Ela estava com a perna para cima. O pedaço de metal que havia atravessado ela, fez um enorme estrago. Uma parte do osso foi arrancada, e só depois de duas semanas, colocaram uma parte de metal.

Peridot: Você é uma ótima namorada. O que eu seria sem você?

Lily: Uma garotinha que não enxerga nem os próprios pés.

Peridot: Meu grau não é tão alto assim. Quando o Steven melhorar eu peço para ele ir buscar óculos novos para mim.

Lily: Por que eu não posso fazer isso para você?

Peridot: Por que eu não quero a minha namorada correndo mais riscos ainda. Você já tomou um tiro nessa barriga sarada. Quero ela bem para mim.

Lily vai até ela para ganhar seu beijo. Carinhoso, macio e amoroso. Envolvendo sentimentos de verdade. Lily para o beijo, deixando Peridot querendo mais.

Lily: Eu queria que você soubesse que casa momento da sua cirurgia foi agoniante para mim. O fato de que você pode morrer para mim me apavora. Eu te amo e não quero te perder.

Peridot: Mesmo a cirurgia sendo enorme e eles tendo rasgado a minha perna inteira, eu também tenho medo de perder você. Eu já perdi uma vez. 

Elas voltavam a se beijar. Mas o barulho de toques na porta faziam ela parar. Assim, Amélia entrava. Delicada e tímida. Com um cabelo curto e raspado ao lado.

Amélia: Sei que não sou a pessoa que vocês mais querem ver mas... Eu acho que a gente tem que conversar.

Lily: Se quiser eu posso deixar as duas a sós!

Amélia: Não Lily. Eu quero falar com as duas. Eu preciso vir me desculpar por tudo. Por não ter aceitado o término. Por tratar você mal. Por não ter te socorrido na hora.

Peridot: Isso não foi culpa sua. Estava em choque. Eu sei que não foi por querer.

Amélia: Não! Eu julguei tanto a Lily pelo que ela fez com você e eu acabei fazendo o mesmo. Eu era tóxica para você. Me desculpa... Eu espero que as duas, principalmente a Lily, me perdoe.

Lily puxa a Amélia para um abraço. Elas três se abraçam e Lily termina dizendo.

Lily: Mas você precisa seguir a sua vida. Não quero ser grossa mas, segue um rumo. Se apegue a outra pessoa.

Amélia: Meio que eu já tenho essa pessoa em mente. Basta ele me perdoar também. Pois bem, agora que nós nos resolvemos, não vou mais atrapalhar. Até o almoço.

Ela saiu meio sem jeito. Amélia não gostava de falar sobre seus sentimentos. Ela era aberta, mas após seu término com a Peridot, ela se fechou bastante.

Holly está no seu novo escritório. Ela chama Hina e Paola para uma conversa.

Holly: Como vão os avanços? Não estamos nas melhores condições, mas já há alguma ideia?

Paola: Temos sempre as hipóteses, mas nunca a solução. Mas com a ajuda de Terry e Hina, teremos como voltar no meu laboratório. Lá tem algumas coisas, além do escritório escondido de Peight.

Hina: Sei que agora que tenho a cura, preciso tomar cuidado. Eu sou a única agora. Então alguém terá que ir no meu lugar.

Holly: Falando nisso, precisamos ter mais uma conversa com o Morgan. Eu vi ele com os olhos vermelhos. Ele ainda sofre com o que aconteceu aquele dia.


(Dia 17 do mês anterior)

Morgan: Acho que se eu fizer pressão teremos mais tempo.

Linda já estava com sangue na boca. Olhos vermelhos e boca seca. Pálida como papel. Acho que a pessoa sempre sabe quando será a sua morte. Como será o seu último suspiro.

Linda: Vai... Ajuda eles... Eu não... Eu sou a última...

Morgan: Você não vai morrer. Eu vou dar um jeito. Linda? Mantenha os olhos abertos... Linda!

Ela já estava morta. Seus olhos foram fechados pelas mãos trêmulas de Morgan, que já estava chorando.

Paola: Ele viu ela morrer. Ele não pode fazer nada. Por isso se sente culpado. Esse sentimento é horrível.

Holly: Ele precisa de ajuda. Mas não quer buscar ela. Eu... Acho que eu vou falar com ele daqui a pouco. 

Terry entra na sala.

Terry: Os trajes de vocês estão prontos. Podemos ir na hora que quiserem. Eu vou ficar no meu carro esperando vocês acabarem.

Paola: Mas eu e a Hina vamos ter que ficar. Quem pode ir no nosso lugar?

Nessa hora Steven chegou na sala. Ele obviamente queria aquela missão.

Steven: Eu e Chloé podemos ir! A gente não vai fazer nada mesmo... Desculpa a interrupção, mas é que a Holly vai tirar o gesso.

Holly: Sente aqui. Mas você acha seguro Paola? Eles tem 17 e 16 anos. Não são novos demais?

Paola: Eles já fizeram coisas piores. Eu vou mandar uma lista do que eu preciso. Assim, você e a Chloé podem ficar espertos.

Holly terminou de tirar o gesso.

Steven: Muito obrigado pela chance. Amanhã às 6:00 estaremos prontos!

Paola: Precisa ser mais cedo. 4:00 quero vocês de pé. As 5:30 no portão.

Steven saiu da sala mais alegre. Ele estava tão abatido, mas agora estava feliz. Até ele havia ignorado a morte dela. Não ignorado... Mas talvez, seguido em frente.

Terry: Bem Holly, eu vim dizer que com mais uma duas semanas, eu e os caras vamos terminar a limpeza no terceiro andar. Ele vai poder ser usado... Bem, algumas partes.

Paola: E os meus planos da prisão está indo bem. Estou fazendo isso para compensar a traição que fiz.

Holly: Todos nós temos a própria cruz para carregar. 

Terry saiu da sala. Foi direto para o quarto A. Flores estava lá. Praticando com a sua prótese. Ela havia perdido a perna no desmoronamento. Do joelho para baixo, tudo foi esmagado.

Terry: Está indo bem!

Flores: O que está fazendo aí? Ainda insiste em mim? Depois de todas as burradas que eu disse.

Terry: Eu tive um mês para te perdoar. Acho que você fez aquilo só para se proteger de seus próprios sentimentos.

Ele se aproxima e a abraça. Eles não falam mais nada. Para os dois, ações servem bem mais que palavras. Holly saiu da sala e foi falar com Morgan.

Morgan: Holly? Eu já estava indo para meu quarto. Tive um dia pesado. O que foi?

Holly: Eu quero saber se você está bem! Ainda se sente culpado sobre a morte... Dela.

Morgan: A culpa foi minha... Se eu tivesse atirado naquela louca... Ela estaria viva ainda. Eu sou o único culpado.

Holly: A Peight é a única culpada. Ela é quem fez isso. Ela é quem matou todas essas pessoas. Acabou com o mundo. Então para de se culpar.

Ele se levanta e de costas para a doutora diz:

Morgan: Você não entende... Nem tudo é culpa dela. 

Ele saí, deixando Holly mais exausta do que já estava. Mas muita coisa ainda aconteceria. E tudo começaria quando Steven e Chloé acordavam as três da manhã.


Continua...



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