História The walking dead - Não somos dois estranhos... - Twd - Daryl - Eles eram realmente babacas...

 - Ellen Scott - maio de 2010 - estrada para Atlanta.

 Eu já me encontrava dentro do carro, em um congestionamento que estava parado há um tempo, havia saído de casa a umas duas horas e meia.

       Dentro do porta-malas havia colocado minhas roupas, comida, minhas higienes, meu kit de primeiros socorros e água.

      Tentei sintonizar alguma rádio para saber das notícias mais urgentes, mas Todos falavam as mesmas coisas: advertências e precauções e que a epidemia estava se espalhando mais rápido do que todos esperavam.

      Estava literalmente tudo parado, então decidi descer do carro para saber o que estava acontecendo e também para esticar um pouco as minhas pernas.

    Fui para a frente do carro, tentando olhar um pouco mais à frente, mas só oque eu enxergava era Multidões, Até porque eu tinha apenas 1,61 séria difícil enxergar alguma coisa.

    Voltei para o carro abri a porta do passageiro me inclinei um pouco para pegar uma barra de cereal que tava no porta-luvas.

      Sabe aquela sensação de quando você está tomando banho, dai fecha os olhos e sente que tem alguma coisa observando você? Bom foi exatamente isso que senti .

     Olhei rapidamente para trás, e havia dois caras em uma caminhonete desbotada e bem velha me observando. 

      O cara que estava no banco do passageiro parecia o mais velho, ele era levemente grisalho e Calvo, ele dava um sorriso um pouco sacana em minha direção, dizendo algo para o mais novo.

       Que tinha cabelos castanhos claros e parecia desconfortável com o que o babaca o falava.

     Rapidamente desviei o olhar, estava claramente incomodada.

      Logo em seguida dei uma mordida grande na barra de cereal que ainda estava em minhas mãos. 

      Ignorei os dois caras, e senti um vento frio gelar minha espinha, decidi ir para o porta-malas pegar uma jaqueta , Até porque eu estava apenas com minha calça mais velha do guarda-roupa, minha bota e uma regata preta.

     Pouco antes de conseguir chegar na traseira do carro algo me chamou atenção ao longe .

     Helicópteros do exército sobrevoavam Atlanta ao Horizonte.

Logo após, várias explosões aconteceram e uma nuvem preta de fumaça se espalhava. 

       Eles haviam bombardeado Atlanta, ela não era mais uma opção.

***

     As pessoas começaram a sair dos seus carros em certo alvoroço, algumas pessoas choravam angustiadas, enquanto outras apenas xingavam bem zangadas.

E eu, nem se quer sabia oque estava sentindo. 

     Sem intenção nenhuma acabei olhando fixamente para os caras da caminhonete, eles não pareciam surpresos e nem um pouco preocupados. 

     Repentinamente sinto o olhar do cara mais novo sobre mim, mesmo um pouco longe consegui observar seus olhos azuis doentios sobre os meus, aquele cara era realmente intimidador.

***

    Logo após toda aquela confusão me sentei no banco do motorista do meu compact, Passando minhas duas mãos levemente no meu rosto, eu estava realmente perdida no momento.

    —  Merda! pra onde eu vou agora?  — falei em um sussurro pra mim mesma.

     Logo, então abaixei a cabeça apoiando os cotovelos nos joelhos para ter um apoio.

Minha cabeça não parava a nenhum momento, pra onde eu iria?

Eu estava tentando ser forte, mais aquilo era ainda mais difícil no fim do mundo.

     Em seguida Sinto uma pequena mão quentinha parar sobre os meus cabelos, levanto o rosto e dou de cara com uma garotinha, ela tinha por volta dos seus 9 ou 10 anos de idade, cabelos loiros e algumas sardas em seu rosto.

     — Oi — ela disse em um tom amigável —porque você está chorando?