História The Wayne family - (não) há uma linha (?)

Garfield começou a suar vendo ali o grupo de vigilantes, coisas passavam em sua cabeça imaginando as várias coisas que poderiam lhe acontecer. Divertia-lhe o fato de que provavelmente seus interrogadores não eram tão criativos quanto ele foi naquele momento.

- vamos começar com...

- Eu faço as perguntas rob- Capuz... – Bruce quase bobeou liberando o nome do garoto. Restava lhe acostumar com o novo alter-ego do garoto.

- cê que sabe, faça as honras. – ele deu de ombros e foi se juntar com Red Robin e Batgirl.

- Muito bem Vagalume. – Batman o segurou pelas golas e o levantou com brutalidade. – temos muito que conversar.

- Não vai arrancar uma palavra da minha boca morcegão.  – ele tenta parecer firme, mas claramente estava nervoso, um soco do vigilante realmente tem o seu “efeito recordar”.

- Então talvez eu tire uns dentes. – ele disse desferindo um soco no nariz de Garfield, um estalo ecoou pelo local.

- Deve ter machucado... – disse Batgirl. – machucado do tipo nem uma cirurgia plástica resolve... aliás – Ela puxou Red Robin de canto. – Quem é o cara da máscara vermelha, um vilão do capitão américa?

- errr... Longa história... Depois te conto tudo.

- Os pombinhos podem ficar quietos. – Jason disse sem tirar os olhos de Bruce sobre o criminoso. Ele pôs a mão sobre a arma na cintura e ficou um tanto inquieto. – Ei... Tá esfriando...?

Batman olhou de relance para eles.

- só eu estou com a sensação de que estamos inclinando? – Perguntou Tim.

E realmente o prédio estava inclinando. Do lado de fora do prédio estava Mr. Freeze, o homem de pele azul, segurando uma arma que se assemelhava a uma metralhadora, tirando o fato de que não atira projéteis, e sim rajadas de gelo.

Ele congelava a base do prédio que acabava por não sustentar o próprio peso e começava a tombar.

- ei... – Jason disse. – aquela não é a voz do Arnold Schwarzenegger?

- Corram!  - gritou Batman.

Vagalume aproveitou a chance e chutou a mão do morcego, rapidamente pegando se lança chamas e atirou contra batman que se protegeu com a capa.

O vagalume saiu voando pela janela antes que o prédio viesse a tombar.

Batgirl segurou na cintura de Red Robin e com seu ganho saltaram para fora se prendendo no prédio ao lado.

Jason foi pelo outro lado correndo pelo prédio como se fosse uma rampa. Vagalume foi atrás dele voando e disparando suas chamas. Jason se jogou e rolou para ir mais rápido.

Quando o prédio colidiu com o chão uma forte nuvem de poeira se levantou rapidamente cobrindo todo o quarteirão.

- Ja- digo, Capuz vermelho e Batman ainda estão lá embaixo. – Disse Tim um tanto nervoso

- É, mas não dá pra achar eles agora.

- Talvez dê, olha lá? – o garoto apontou para uma forte luz de fogo que se apagou tão rápido quanto surgiu. – tem uma máscara respiratória com você, certo?

- Sinto que se não estivesse ia tomar um sermão agora...

- Vamos lá.  – ele riu de canto.

Vagalume voava perto de Jason, tanta para tentar acerta-lo quanto para não perdê-lo de vista em meio a poeira.

Jason se jogou para trás esquivando, apesar de todo o barulho ao seu redor, o som do equipamento de Vagalume era claramente reconhecível para o rapaz.

- Que cara irritante... – Jason se abaixou no exato momento em que um jato de fogo passava por cima de si. Com a pistola em mãos ele se atirou para segurar o vagalume.

- E-ei, o que diabos tá fazendo!? Seu lixo! Me larga!

- Como quiser, docinho... – Jason riu e o largou chutando suas costas.

Vagalume estava enfurecido e mirou seu lança-chamas no garoto, mas o jato não saia.

- Ms o que diabos? – de repente sentiu algo molhado descendo por suas pernas.

- CAPUZ, NÃO! – Batman se atirou em cima de capuz vermelho, não a tempo de impedir o rapaz de disparar Vagalume acaba coberto de chamas e cai no chão se debatendo.

Batman vai para cima dele para tentar ajudá-lo, mas chega muito tarde, Garfield já havia parado de se mover e o corpo estava apenas queimando.

O morcego se virou para olhar Jason.

- O que você fez? – sua voz estava cheia de angústia.

- Eu? - Jason guardou a arma. – Eu me salvei, ele ia me matar você viu.

- NÓS NÃO CRUZAMOS ESSA LINHA!

- Que linha!? A linha que define se eu morro ou mato o vagabundo? Se liga porra!

Bruce pôs a mão sobre a cabeça, quase tirando a máscara, mas se conteve a tempo. – Isso foi um erro, você não vai mudar.

- ao que parece quem não vai mudar aqui é o senhor. Eu nem sei por que aceitei te ajudar.

- É você quem precisa de ajuda.

- Bruce... Vai se fuder cara, na boa.

- Pessoal, calma ai – Tim chegou na intenção de parar a briga, não que tivesse ido para algo físico, mas ele sentia que seria em breve.

- vou vazar, falou. – Jason virou as costas e se foi.

- espera ai Jason!

- Batman. – Tim o impediu – estão tão alterados que estão falando seus nomes altos. Deixa ele ir, vocês dois precisam de um tempo um do outro.

- Tempo? Acho que eles precisam de milênios para se acalmarem. – Brincou Stephanie, e tim lhe fez um sinal de silêncio.

Cerca de trinta minutos depois, Jason ainda rodava pela rua com sua moto, estava precisando esquecer os problemas, e pilotar a moto fazia como se cada acontecimento ruim se fosse a cada KM percorrido. Ele parou a moto ao lado do beco onde sua residência se encontrava.

De repente no escuro duas mãos escamosas o agarraram e atiraram no chão, um barulho de radio veio em meio a sombras.

- Jason todd? – disse a voz  - meu nome é Amanda Waller, e gostaria de requisitar seus serviços