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História The Wild - Beautiful error


Escrita por: maddox- e distritos

Notas do Autor


Oe gente, Maddox aqui! Um pouco de vergonha de aparecer, mas tudo bem, consigo superar. Nossa que saudades de vocês, de the wild, de tudo daqui!!!!!!! sz Então, eu devo pedir realmente desculpas pela demora, mas ficamos longos meses postando sem parar, cumprindo o prazo de postagem, e pelo lado bom, ter tirado esse um mês sem postagem fez bem pra gente. Enfim, vamos tentar pegar o ritmo de volta, ok? THE WILD ESTA DE VOLTA!!!
Boa leitura! xoxo

Capítulo 14 - Beautiful error


Fanfic / Fanfiction The Wild - Beautiful error

Justin

Minha respiração é ecoada pelo ambiente do chalé rustico da minha fazenda, fazendo meu coração ter algumas batidas mais fortes de outras, quando eu acordei na impressão que estivesse caindo muito rápido. Engulo em seco, sentido a falta de humidade na minha garganta, querendo água por necessidade pelo animal selvagem que eu havia me tornado ontem à noite.

Eu estou completamente nu...

Estamos completamente nus.

Melody estava deitada sobre o meu peito, com o restante de seu corpo encolhido entre o sofá e o meu corpo. Seus cabelos castanhos escuros caiam por meu ombro como cascatas de pequenos cachos e fios ondulados. Delicio-me com os pequenos toques das pontas de seus dedos em meu peitoral e sua pele suave junto a minha, o calor e as cócegas dos pequenos suspiros que saiam de seu nariz.

Estico o meu pescoço para o lado da janela, olhando o sol brilhando lá fora. E vendo que pela primeira vez, em muito tempo, eu havia acordado tarde. Respirei fundo sentindo aquele cheiro familiar de sexo, consequentemente, fez minha mente ter flashes dispersos, sons,  suor e sensação: os gemidos de Melody, o tom de sua voz quando dizia o meu nome. A forma como sua boca cobria a minha, sua língua em estado de urgência.

Minha pele ainda sente o atrito de suas mãos e sua boca por todo o meu corpo. Eu sabia que o sexo podia ser maravilhoso assim, só não imaginava que pudesse ser assim como eu me lembrava. Eu havia me esquecido de tudo quando estava com Melody, coisas que me fez pensar agora sobre o que fizemos foi certo. Estávamos tão conectados de certa forma que não me lembrei dos meus limites.

Sacudo minha cabeça como se estivesse tonto, e começo a me mover. Primeiro, retiro suas mãos de mim lentamente, e é inevitável sua unha não escorregar por meu abdômen. Estremeço e solto um grunhido, apoiando minha cabeça de volta no sofá. Não sei necessariamente quantos minutos passam, mas tenho a convicção de não quero me levantar. Se pudesse, passaria o dia todo aqui e saberia que teria o conforto e paz que venho desejando há muito tempo.

Só que o querer é totalmente diferente do precisar.

Eu preciso levantar. Preciso sair daqui.

Sinto meus pulmões doer, somente para diminuir meu ritmo respiratório, ao ponto para que ela não possa escutar. Minhas pálpebras caem e eu, com todo esforço, aperto a mão que segura sua cintura. Minha mente divaga e eu lembro do olhar de Melody. Aqueles verdes como uma vegetação, transcendendo as margens do infinito, em que eu, inegavelmente, mergulho. Parece que tudo dentro de mim explode quando ela sorri, e sem deixar estilhaços, noto que quando estou próximo a ela, todos meus problemas somem. Até aqueles que deixaram-me com cicatrizes.

Respiro fundo e relembro os motivos para ficar longe dela. Tomo cuidado com sua cabeça e a deixo confortável no sofá. Vou até minhas roupas e começo a vesti-las, mas escuto um barulho de passos. Subo a calça e olho por cima do ombro, vendo Melody espreguiçando-se próximo a mim. E então, ela me encara.

Não dizemos nada.

Sinto-me um pouco culpado, porque jurei ter dito cuidado para não acorda-la, ao menos que ela já estivesse. Abaixo meu queixo e ponho as botas.

Nunca me incomodei com o silêncio. Na verdade, ele sempre foi meu refúgio para tudo, só que nesse momento, ele está sendo o que me impede de fazer qualquer ato.

— Temos que voltar para o casarão, antes que percebam a nossa ausência.

Não sei o que Melody está fazendo, e por isso ela não diz nada. Consigo escutar sua respiração pesada. Infelizmente, não faço o mesmo. Meu corpo nunca esteve leve como antes. É por esses e outros motivos, que caras como eu, não podem ficar como garotas iguais a ela. Só que, normalmente, elas sempre são a morte para qualquer homem.

— Melody...  — digo seu nome com mais lentidão possível e vejo-a de costas para mim, subindo sua calcinha por aquelas coxas que passei horas beijando. Suas mãos parecem algodão quando deslizam por seu corpo, e sinto algo dentro de mim, só de recordar que eu toquei todos os lugares e que saboreei. — Noite passada... ela foi um erro.

Melody ri. Porque está rindo? Não é aquela risada que se infiltra nos meus poros, e sim, aquela que os fecha. É sarcástica, fria, exatamente como tudo isso aqui. Para toda beleza, sempre tem um pingo de tristeza.

— Você disse a mesma coisa quando me beijou. — ela já vestiu sua calça e quando fica de frente para mim, está encaixando seu sutiã. Mas não desvia seu olhar do meu. — E sabe, é engraçado. Uma hora você diz que sente atração por mim e então, em outro instante, diz que é um erro como todas as outras vezes. — ela abaixa sua cabeça para verificar o fecho do sutiã e ajusta a alça em seus ombros. Ela não pode perceber, mas o seu cheiro está em todo lugar. — Estou começando a achar que você gosta de cometer tantos erros.

Engulo em seco. Quero argumentar, mas sei que não tenho chance. Deixo que Melody vença, assim como vem fazendo comigo ao me invadir. Ela me deixa sem reação, sem palavras e sem o que pensar. Gostaria tanto de poder lhe contar toda a verdade. Gostaria tanto que pudesse beija-la e que pudéssemos começar a agir como... pessoas normais. Gostaria de tê-la em cima de mim todas as noites.

Eu gostaria de poder me apaixonar por ela um dia.

Mas eu não posso.

— Eu peço perdão. — isso chama sua atenção, pois assim que termina de vestir sua blusa, noto sua boca entreabrir e ela se remexer.  — Mas eu não posso, Melody. Eu não menti em relação a tudo que disse para você, mas eu não quero me envolver com ninguém, sendo que não posso oferecer o que ela vai me dar um dia.

O meu coração.

O meu amor.

Eu perdi tudo isso em algum caminho, que não tem volta.

Ela acasala seus braços um nos outros e morde seu lábio. Fecho meu punho com uma vontade de ir até lá e sugar exatamente o lugar que mordeu, mas desperto ao som de sua voz.

— Apenas... prometa que isso não vai se repetir. Que você não vai me dar...

A frase fica no ar e suas bochechas ganham uma cor avermelhada. Queria poder dizer que ela fica linda quando está envergonhada.

— Esperanças. — completo e pigarreio. Ela assente, pondo a mecha do seu cabelo, atrás da orelha. Não posso magoa-la e muito menos mexer com seus sentimentos. Ela é boa demais para mim e só necessito entender isso. — Eu vou tentar.

Garanto, pois não consigo prometer. Não estou tão confiante em mim, desde o momento em que ela colocou seus pés em minhas terras.

Melody aprece aceitar bem minha proposta e eu sorrio de canto, um pouco aliviado. Ela deixa seus braços caírem de volta ao seu corpo e move a boca.

— Vou lhe esperar lá fora.

Ela indica com o dedo para a porta e olha para meu peitoral. Franzo o cenho, encarando meu corpo. Vejo que ainda estou sem camisa. Rindo um tanto, aceno e ela segue seu caminho, deixando-me ali, ainda com todas as lembranças vivas.

Baixo a cabeça e passo os meus olhos pelo chão do chalé, tentando achar a minha blusa quando os passos de Melody ecoam pelo local. Acho-a perto do pé do sofá e visto-a, sentido por breves segundo o seu cheiro predominado no pano. Arrumo minha calça e ajeito a fivela no cinto.

Caminho até o lado de fora, vendo Melody de costa para mim, com os braços cruzado observando Boyd que ficou ali a noite toda. Entorto a boca e fechando a porta com a chave, coloco-a de volta no mesmo lugar que estava. Desço os degraus de madeira, fazendo um leve carinho em Boyd, que relincha com o contato. Ajeito a cela nas costas do cavalo e arrumo a barrigueira.  Assim que subo no animal, olho para Melody que já estava com os olhos fixados em mim, como sempre. Nunca irei entender nossas trocas de olhares. Cada um deles valiam mais do que palavras.

Estico a mão em direção a Melody, seus olhos verdes caíram para ela. As pontas de seus dedos passam pela palma de minha mão, fazendo que um choque intenso percorresse pelo meu braço e terminasse até o final de minha espinha. Puxo-a para cima e sento-a na garupa de Boyd rapidamente e logo não demorei em sentir seus braços envolta de minha cintura.

Toco Boyd em um trote rápido, depois da chuva poderia ter deixado aparecer um sol, mas ela deixou para trás uma destruição horrível. Boyd andava pela estrada quando eu via todo aquele caos, árvores jogadas no chão, algumas cercas quebradas e já vendo que os meus problemas ainda piorarem.

Paro o cavalo em frente ao chalé que Melody estava junto com os cientistas. Ajudo-a descer, segurando sua mão mais uma vez e tomo cuidado quando ela finca seus pés no chão. Sinto sua mão passar levemente por minha coxa quando observava o chão em baixo de seus pés. Desejo que nesse exato momento ela me olhe, me veja, me observe com aqueles grandes olhos verdes. Mas o que ela faz, talvez, seja a melhor decisão. Melody murmura um “obrigada” baixo, antes de ir andando em passos largos até o chalé e fechar a porta com delicadeza.

Não era isso mesmo que você queria, Justin?

Seguro firme as rédeas quando olho pela última vez para a porta de chalé. Toco Boyd o mais rápido que poderia, querendo chegar o mais depressa possível na fazenda, querendo esquecer as ultimas horas, querendo esquecer o que havia acontecido na noite passada. Eu precisava ficar o mais longe possível.

Quando paro em frente ao celeiro, escuto a respiração de Boyd rápida e alta por causa do esforço. Terei que dar uma recompensa a ele mais tarde por ter ficado todo aquele tempo debaixo de um simples teto de madeira e na chuva, além de ter perdido o café da manhã. Tiro a sela com rapidez, escutando algumas vozes próximas do estábulo. Ponho Boyd dentro de sua baia e logo jogo um balde gigante de uma das melhores rações que eu tinha no estoque.

— Em que porra de lugar você se meteu? — Will quase grita, andando em passos largos em minha direção, acompanhado de Theo.

Olho-o por alguns segundos, pensando se deveria dizer a ele no que realmente me meti, no que eu fiz. Mas acabei decidindo omitir um pouco da verdade para não escutar. Já passei por muita coisa em menos de vinte e quatro horas.

— Assim que eu achei Melody no campo, tivemos que ficar em um dos chalés vazios. Não havia como voltarmos naquela chuva. — respondo, mantendo a voz controlada e no mesmo tom que sempre usei.

— Tá, mas voltar só às noves horas? — Theo perguntou, levantando as sobrancelhas.

Esfrego as mãos em minha calça. Por que merdas eu estava nervoso com isso?

— Melody demorou muito para acordar. Depois do que aconteceu, achei melhor dar mais algumas horas para ela dormir. — respondo, soando ainda um tanto nervoso.

Os dois pareciam acreditar. Theo concordou com a cabeça, pegando um dos fenos hidratados e pendurando na baia de Boyd, que não parava de comer a ração depois de ter o dado. E assim que viu o feno, não pensou duas vezes em parar de comer a ração e ir comer.

Theo informou-me sobre as destruições que tivemos depois da tempestade. Tais como as cercas velhas tiveram sido quebradas, alguns furos nas baias de alguns cavalos e telhas que foram arrancadas dos telhados do estábulo. Apenas concordo com a cabeça, sem dizer algo, mas os dois ficaram me olhando, levantando as sobrancelhas, exigindo que eu dissesse algo para eles fazerem.

Chacoalho a cabeça, arrumando o chapéu ainda um pouco úmido depois da tempestade.

— Ah sim, eu hm... — fechei os olhos por alguns segundos, tentando formular alguma coisa, mas eu apenas via milhões de pontos de baixo de minhas pálpebras. — Preciso que você pegue algum cavalo, vá andar e conte quantas cercas foram destruídas. — aponto para o Theo, pegando um dos cabrestos pendurados de uma das baias ao meu lado. — De você eu preciso que olhei os telhados de todos os lugares, até do casarão. Dona Pattie não vai gostar nenhum pouco se ver alguma goteira, então vê isso para mim.

Peço a eles que concordam com as informações. Theo segue para um dos cavalos que ele já estava acostumado a andar e Will fica ainda meu lado. Olho para ele, mas logo sigo em direção para a porta na intensão de chegar em casa e tomar o banho mais gelado que eu conseguiria. Mas sinto Will me acompanhar por trás, seguindo os meus passos. Quando estávamos alguns metros longe do estábulo, sua mão agarra meu ombro e puxa-me para olhá-lo.

— Vai me dizer de verdade sobre o que rolou naquele chalé? — perguntou, cruzando os braços, tentando segurar o sorriso sacana.

— Não rolou nada, William! — quase grito, revirando os olhos com desgosto por estarmos tendo esse inicio de conversa.

— Como não rolou nada? — ele segura o riso e aponta para o meu rosto — A ponta de se nariz está rosa, assim como a parte de cima de suas bochechas. Que merda, Justin! Você está envergonhado?!

Toco o meu rosto, sentindo algumas áreas quentes mais do que o normal.

— Cacete! Não sou obrigado a ter esse tipo de assunto, justamente com você! — dou as costas a ele que ria alto.

— Qual lé! Eu só estou feliz por você! Por finalmente ter deixado tudo de lado e ter encarado o que estava te incomodando. — ele sorriu e riu em uma risada com bufadas, segurou os meus ombros e continuou — Ter pensado em realmente o que era melhor para você. Justin, isso é um grande passo de depois de tantos anos em sua concha. Eu realmente estou orgulhoso.

Mudo o meu peso do meu corpo para a outra perna. Sinto algo estranho e fecho minhas mãos em punhos.

— Está orgulhoso de mim por seguido em frente? Você tem certeza acha que isso é fácil? — pergunto um tanto sarcástico e com desdém em cada palavra. Will não passou a creditar que estava usando aquele tipo de tom, ainda mais com ele que eu o considero o meu melhor amigo. — Esquecer um passado que mudou a minha vida completamente? Will, você está louco? Isso não é fácil! É tão complicado que é até difícil de explicar! — aponto para sua cara — Então, não me venha com esse papo de fácil. Aquilo que aconteceu entre mim e Melody foi um erro que eu cometi.

Will franziu o cenho, fazendo uma careta confusa e brava. Entrou em minha frente outra vez, batendo em meu peito com força para que eu ficasse no lugar.

— Louco é você nesse historia! — gritou ele — Você passa tanto tempo pensando no passado que se esqueceu das coisas boas que estão na sua cara. Qual foi a última vez que você riu? Qual foi a porra da última fez que você realmente sorriu para alguém? Depois daquela noite você nunca foi o mesmo! Que porra está acontecendo? Aquilo é passado, Justin! Quando você irá entender isso? — ele franziu a testa, dando-me um olhar de piedade. — Nós não fomos feitos para ficar se lamentando, isso só o destrói cada vez mais. — passou suas mãos em seus cabelos, cansado de falar aquelas palavras. Talvez elas sejam difíceis de falar, mas era ainda mais difícil de escutar. — Que droga! Eu sinto falta de como você era. Todos nós temos demônios na vida, Justin. Você não é o único que tem. Mas você deve parar de se culpar.


Notas Finais


EAI GENTE! O que vocês acharam? Sou a única que não aguenta mais esses tapas e beijos deles? PQ EU NÃO AGUENTO!! Mas é muito bom fazer isso kasdhsa sorry! Will para presidente, kero!!! kkkk
Gente, queríamos agradecer de todo nosso coração sobre os comentários lindos e maravilhosos de vocês, leitores que acompanham e que estão favoritando a fic. Isso é muito foda da parte de vocês demonstrar esse carinho gigante que vocês tem pela gente, e a gente pode retribuir com vocês em mais capítulos! Muito obrigada mesmo!!

Gente, eu, Maddox, comando também um blog de designs, e esse mês The Wild está na cara do blog. Fizemos uma playlist incrível da fic, que alias estou escutando agora, e espero que vocês escutem e gostem sz: http://runaway-designs.blogspot.com.br/

Quem quiser entrar no grupo do wpp, so comentar ou mandar mensagem para mim ou para Ciara, oka? <3

Nossas outras fics, se quiserem ler (principalmente enquanto não atualizamos The Wild u.u)
Efeito Colateral (BOM DMS!): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-efeito-colateral-3978303
Resume (NOVINHA): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-resume-4996728

Vejam o trailer (HD) babys: https://www.youtube.com/watch?v=zme-gas2_iI&feature=youtu.be

É isso gente! Voltaremos dia 15/02! Amamos muuuuuito vocês, e boas festas do carnaval!!! Beijem muito kkkk
xoxo


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