História Effects Of Destiny - Capítulo 28 - Escuro.

N/A's Pov.

O dia da execução tinha chegado, faltava duas horas para eles entrarem. A pedido de Chanyeol, eles iriam ficar na mesma sala, isso aliviava Baekhyun. Por mais que ele vivesse desafiando a morte, ele temia ela e, encarar ela sozinha, era apavorante. 

Nenhum deles tinham dormido na noite anterior, Chanyeol ficou acordado pensando em tudo e como seria e Baekhyun ficou acordado por medo de acontecer alguma coisa nesse meio tempo que dormia. Ele realmente parecia uma criança assustada, qualquer coisa fazia ele chorar. 

Dois padres foram visitá-los, para conversarem com eles e os convencerem que aquele era o momento de entregarem sua alma a uma força divina. Por mais que Baekhyun tenha feito muitas coisas ruins, ele era crente ao catolicismo e aceitou tudo que o seu padre disse, ao contrário de Chanyeol que, por mais que tenha crescido com ensinamentos do cristianismo, não acreditava que a fé divina iria salvá-lo, iria mais é condená-lo. Mas por consideração, aceitou tudo que seu padre disse.

No fundo, ele ainda tinha um fio de esperança. 

Pouco tempo depois que o padre saiu do cela de Chanyeol, seus pais entraram, sua mãe não segurou as lágrimas e chorou no ombro do filho, enquanto seu pai mantinha uma expressão séria. 

- Onde erramos, Chanyeol? Por que fez essas coisas? — Pergunta sua mãe aos prantos. 

- Omma...não tente entender minhas escolhas, mesmo explicando, não iriam entender. — Ele diz calmamente enquanto limpa as lágrimas de sua mãe. 

- Você ainda tem tempo de sair disso, por favor, meu filho. — Sua mãe soluça e ele a abraça fortemente. Por mais que sua mãe fosse um tanto quanto narcisista, protegia e ama ele com todas as forças, deixá-la assim era doloroso, mas não podia mais viver a vida falsa que tinha. 

- Eu te amo, Omma... — Ele sussurra e beija a testa daquela que teu deu a vida. 

- Eu também te amo, Chany. — Ela da um meio sorriso e entrelaça sua mão ao do filho. Olham para o mais velho dos Park e o mesmo respirou fundo assentindo, e abraça o filho. 

- Eu não imaginava que seria ser assim, mas acho que é melhor. — Diz o mais velho e Chanyeol sorri. Seu pai o entende de certa forma. — Eu te amo, filho...saiba que ainda temos muito orgulho do homem que você se tornou e sentimos muito pelos erros que cometemos e por tudo isso. — Sua voz estava embargada.

A pequena família continuou conversando por algum tempo, o Park mais novo desabafou tudo que sempre guardou para si, se sentindo leve e fazendo seus pais olharem para o filho de outra forma, não de um forma ruim e sim de surpresa e orgulho por ele ter sido tão forte.

Logo depois, Jongdae e Minseok entraram para conversar, ambos não questionaram muitas coisas, apenas agradeceram por Chanyeol ter feito parte da vida deles e ter unido o casal. 

O Park desejou que fossem felizes, que nunca deixariam um ao outro de maneira alguma, sempre se ajudando e se amando.

Era o que Chanyeol queria fazer com Baekhyun. 

Mas querer não é poder, ou era? 

Do outro lado, Baekhyun e sua mãe estavam frente a frente, tudo estava em silêncio, mas ele dizia muito. 

- Não imaginava te encontrar assim... — Byun Soohyun disse encarando seus dedos. 

- Eu também não queria que fosse assim, Omma...eu sou uma decepção. — Baekhyun disse e começa a chorar, sua mãe levanta de onde está e senta ao lado do filho, passando seus braços ao redor dele.

- Não, não...você não é, você foi o melhor presente que eu podia ter ganhado, não importa o que tenha feito, você ainda está aqui e eu te amo tanto, meu Baek. — Sua mãe o abraça fortemente e chora junto a ele, aquele era um momento único para os dois e não queriam perder tempo falando de problemas, só queriam sentir o amor de mãe e filho. 

- Eu também te amo, Omma...eu sinto muito. — O Byun abraça ainda mais forte sua mãe e fecha os olhos, desejando que aquilo fosse apenas um pesadelo ruim. 

(...)

Era hora deles irem, devidamente arrumados com suas roupas brancas, cabelos arrumado e algemas.

Seguiram pelo corredor comprido, mal iluminado e frio, até parecia cena de filme de terror. De fato, aquilo era um terror. 

No meio do percurso, se encontraram e sorriram um para o outro. Se não iriam viver juntos, pelo menos iriam morrer juntos. 

Chegaram na sala de execução e foram postos nas cadeiras, uma do lado da outra. 

Na frente deles, havia um vidro preto que os refletia e já imaginavam que atrás daquele vidro, estaria o Juiz, Diretor do Presídio e seus pais. Era angustiante saber que pessoas iriam ver sua morte.

Chanyeol e Baekhyun se olharam e sorriram um para o outro. Estavam com medo, mas estavam juntos e era isso que importava para eles no momento. 

- Eu te amo. - Disseram um para o outro e esperaram que os choques violentos atigisse seus corpos. 

Os choques atigiram seus corpos em cheio, mas era como se eles não sentissem os tremores involuntários, não sentisse o corpo queimar, eles não sentiam nada.

Ele sentiam paz, alivio e conforto.

Seus sentidos começaram a perder força, mas não desviaran os olhares. 

Tudo escureceu.