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História The Zombie Age - Selfish Interests


Escrita por: ICherry

Notas do Autor


Continuando a treta, boa leitura amores <3

Capítulo 27 - Selfish Interests


Quando Arin abiu os olhos, sentiu uma dor forte na sua cabeça. Olhou a sua volta, notando que estava no que parecia ser uma casa velha no meio do mato. Percebeu que estava amarrado quando tentou se mover, amarrado a Lucy, com cordas entrelaçando as mãos e a barriga de ambos, que estavam de costas um pro outro.

- Lucy? – Cochichou.

- Estamos fodidos cara.  – Disse ela, também em voz baixa.

- Não acredito que caímos numa maldita armadilha. – Resmungou ele.

- Nem eu. Precisamos sair daqui, os caras são da pesada, eu cheguei a vê-los.

- Onde eles estão?

- Não sei, acho que saíram.

- E quantos são?

- Uns quatro.

- Eles devem querer alguma coisa conosco, apenas não sei ainda o que é... – Arin estava pensativo.

- Coisa boa não deve ser. Será que são canibais? – Lucy estremeceu coma a própria ideia.

- Como os zumbis? Realmente já ouvi várias histórias de pessoas que comiam carne humana, no tempo que existia pizza e hambúrguer, imagine nos dias atuais. – Arin revirou os olhos, estava irritado.

- Shhh... – Fez ela, assim que ouviu o barulho de uma porta abrindo.

Arin ficou estático, ouviu os passos de pessoas se aproximando, até um cara se abaixar ao seu lado.

- Olha só, resolveu acordar, não acredito que uma pancadinha na cabeça te apagou. – Debochou ele, rindo.

Arin ignorou, apenas permaneceu em silêncio.

- O que vocês querem? – Perguntou Lucy, aparentemente destemida.

- A mansão onde vocês e seus amiguinhos estão. – Explicou um outro homem.

- Por quê? – Contestou Arin.

- Porque vocês são uns malditos sortudos por terem encontrado aquele lugar. Aquela casa é segura demais, grande, e seria ideal pra eu e meu grupo.

- Estamos perto de LA, o que mais deve ter é mansão há alguns quilômetros daqui! – Disse ela, certamente achando aqueles caras uns babacas.

O homem que estava baixado perto de Arin, se levantou e caminhou até Lucy.

- Mas nós queremos aquela maldita mansão! – Gritou. Lucy engoliu em seco.

- E como pretendem consegui-la? – Arin estava achando aqueles caras uns babacas porque nem sabiam com quem estavam se metendo.

- Simples. Os amiguinhos de vocês já devem estar a caminho daqui pra busca-los. – O grandão piscou e se afastou.

Arin esvaziou o ar dos pulmões com força. Estava com um péssimo pressentimento.

 

 

 

 

- Não podemos simplesmente ir direto pra armadilha, Matt. – Contestou Ivy. – Eles podem estar nos esperando apenas pra nos matar.

- Mas precisamos tentar! – Ele estava notavelmente preocupado. Ao pensar em Arin nas mãos de pessoas más, já sentia o ódio tomar conta do seu corpo. Por alguma razão, se sentia como responsável por ele.

- Concordo com a Ivy, precisamos ter pelo menos um plano B. – Sugeriu Brian.

- E os a comida, os produtos de higiene? Quem vai pegar? Estamos precisando... – Começou Michelle, mas foi interrompida.

- Quem se importa com a comida? Nossos amigos estão em perigo! – Falou Zacky, irritado.

- Michelle, pensaremos nisso amanhã, quando Arin e Lucy estiverem a salvo conosco. – Concluiu Shadows.

- Isso, se estivermos vivos até lá. – Falou ela em tom de deboche.

- Se não calar essa boca, é provável que você não sobreviva mesmo. – Rosnou Cristina.

- Vai se ferrar! – Rebateu Michelle.

- Chega! – Gritou Ivy. – Podemos, por favor, nos concentrar em salvar os nossos amigos?

- Acho que temos sim que ir até onde o mapa nos indica, mas vamos fazer um caminho diferente do que nos foi indicado no mapa, assim evitamos armadilhas pelo caminho. E quando chegarmos, alguém fica escondido do lado de fora, só por precaução. – Disse Johnny.

- Excelente Jojo. – Disse Matt. – É assim que vai ser.

- Cristina e Brian, peguem as armas e a munição no andar de cima. – Pediu Ivy, vendo imediatamente eles fazendo o que foi pedido. – Melina e Michelle, vocês vão ficar aqui, por razões obvias. – Ivy pigarreou.

- Elas vão ficar sozinhas? – Perguntou Zacky.

- Posso ficar com elas, se acharem melhor. – Disse Johnny.

- Ótimo. – Concordou Matt.

 

 

Cristina e Brian já estavam na biblioteca, pegando as armas mais pesadas que eram usadas apenas em ocasiões como essa, e as munições. Estava tudo escondido num chão falso.

- Cris, eu... Quero que saiba que sinto sua falta, das conversas, das risadas e da proximidade que tínhamos. – Falou ele, enquanto organizava as munições em uma mochila.

- Tudo bem, já conversamos sobre isso. – Disse ela, sem encará-lo, também continuando o que fazia.

- Até quando vamos ficar assim?

- Brian, eu não tenho culpa se a sua esposa resolveu ressurgir dos mortos. – Ela finalmente o encarou. – Mas eu não posso fazer nada, entende? O certo, é que eu me afaste mesmo.

- Não! Não é o que eu quero. – Disse ele, sinceramente.

Cristina o encarou por um tempo. Era um cara bom, ela tinha certeza disso. E sabia também que ele sofria tanto quanto ela com essa distância entre os dois. Mas querendo ou não, sabia que Michelle era quem ele amara por tantos anos, e ela estava de volta. Era um problema sem solução.

- Sinto muito, Brian. – Cristina pegou as armas e ficou de pé.

- Podemos conversar com mais calma depois? Por favor, diga que sim. – Falou ele ficando de pé, e se aproximando dela.

- Podemos sim. – Falou ela.

Repentinamente, ele a beijou. Num primeiro momento, ela resistiu. Depois, acabou cedendo. Cristina sabia o quanto queria aquele beijo. Então retribuiu. Depois se afastaram, e se encararam. Um sorriso discreto surgiu no rosto de ambos. Pegaram o que haviam ido buscar e voltaram pra sala.

Enquanto todos se armavam e recarregavam suas respectivas armas, Shadows chamou Ivy num canto mais reservado da sala.

- Amor, eu estou preocupado. – Disse ele, num tom de voz doce.

- Vai dar tudo certo. – Garantiu Ivy, passando carinhosamente a mão no rosto dele.

- Nunca tivemos que lidar como nada assim antes, estamos indo de encontro ao desconhecido. Tenho tanto medo de te perder.

- Também temo que algo te aconteça amor, mas precisamos ser fortes. – Ivy se aproximou e o beijou, como sempre teve que ficar um pouco na ponta do pé, mas valeu a pena. O beijo pareceu fortalecer e recarregar a bateria de ambos.

- Eu te amo. – Disseram ao mesmo tempo. Soltaram uma risada, e foram se juntar aos outros novamente.

 

 

 

 

 

E fizeram como o planejado. Após longos vinte minutos de caminhada numa mata fechada, onde tiveram que encarar alguns zumbis, chegaram até o local indicado no mapa. Era uma casa pequena e muito velha, nem parecia uma casa, principalmente por estar no meio do nada. Chegaram por trás, aparentemente não haviam sido notados ali ainda. Brian ficou do lado de fora, escondido atrás de algumas moitas de plantas, com a arma em punho, atendo a tudo.

Matt, Ivy, Cristina e Zacky entraram na casa, com cuidado, todos é claro, também com arma em punho.

Logo, viram Lucy e Arin no chão amarrados. Se sentiram mais aliviados, pois temiam que eles nem estivesse mais vivos.

- Finalmente, o quarteto fantástico chegou. – Ironizou um homem vindo até eles. Outros três vieram junto, todos armados.

- O que quer conosco? – Perguntou Matt.

- Eu queria só a mansão onde estão vivendo, mas agora quero todas essas armas também. – Ele soltou uma risada debochada.

- Não vamos entregar nada a vocês. – Disse Ivy.

No mesmo instante, um dos homens mirou a arma em direção a Arin.

- Não poderiam procurar outro lugar? – Continuou Matt.

- E ter o trabalho de limpar, tirar todos os zumbis e reforçar todas as portas e janelas? Claro que não, a de vocês já está pronta.

- Chega a ser patético, que tudo isso seja apenas pra pegar nossa mansão. – Disse Ivy.

- Vamos ao que interessa. Vocês tiram todos da casa, liberam ela pra gente, e devolvemos seus amiguinhos aqui. – O homem estava mesmo decidido.

- Não! – Disse Arin. – Matt, se sairmos daquele lugar vamos todos morrer. Tem mais zumbi lá fora do que areia no chão. Não iriamos sobreviver...

 

 

Brian percebeu, finalmente, que não havia ninguém ali fora, o perigo estava mesmo lá dentro. Então, seguindo seu pressentimento, caminhou em direção á pequena casa. Até encontrar uma janela, com cuidado pra não ser notado, olhou pra dentro. E viu toda a cena, estava acontecendo uma negociação, quatro homens armados, Lucy e Zacky no chão, presos. Por sorte, conseguia escutar a conversa que acontecia lá dentro. Se abaixou, e escutou com atenção.

 

 

 

Várias coisas passavam pela cabeça do Matt. Não só a segurança e o conforto que tinham naquela mansão, mas a quantidade de livros importantes que Melina estava usando pra estudar e buscar informações necessárias sobre como tudo isso começara e se isso tudo poderia ter um fim. E sabia também de como lá fora estava perigoso, a quantidade de monstros, de pessoas más, parecia se multiplicar a cada dia que passava. Mas ao mesmo tempo, precisava salvar Arin e Lucy, e sabia que não havia boas possibilidades de sair dali, com a mansão e os dois vivos.

- Vamos lá, estamos perdendo tempo. – Continuou o homem, coçando a barba grande e feia em seguida. – É simples, ou sedem a mansão e somem da nossa vista, ou matamos os dois aqui. – E deu uma olhada em direção à Lucy e Arin.

- Existe outro motivo pra estarem tão interessados naquela mansão. – Falou Cristina repentinamente, surpreendendo a todos.

Zacky, Ivy e Matt a encararam tensos.

- Do que está falando? – Cochichou Ivy, curiosa e apreensiva.

Surgiu uma expressão sombria no rosto do homem, pareceu ficar irritado com o que ela disse.

Cristina entendeu que isso tudo não era por causa da mansão, e sim do que havia lá dentro, algo valioso demais, e ela sabia exatamente o que era.


Notas Finais


Acham que algo precisa melhorar? Que tal me darem algumas sugestões pra a fic se tornar ainda mais legal?
Beijinhos ;*


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